996 resultados para rastreio epidemiológico


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Mundialmente, estima-se que 40 milhões de pessoas estejam infectadas com VIH, 5 milhões das quais cronicamente infectadas com VHC. A co-infecção com VIH aumenta a taxa de persistência do VHC, acelera a velocidade de progressão da doença hepática e reduz significativamente a resposta à terapia do VHC. O VHC possui extensa diversidade genética, sendo classificado em seis genótipos e cerca de 90 subtipos com padrões epidemiológicos e resposta à terapia distintos. Tendo isto presente e devido a serem limitados os dados relativos aos genótipos e subtipos do VHC circulantes em Portugal e ainda ao facto de os utilizadores de drogas injectáveis (UDIs) serem um grupo de risco importante para a co-infecção por VIH e VHC, realizámos um estudo retrospectivo para determinar a prevalência da infecção por VHC e a distribuição de subtipos deste vírus num grupo de UDIs infectados com VIH. Amostras de plasma de 66 indivíduos (1998-2001) foram testadas para anticorpos anti-VHC (ensaio imunoenzimático) e RNA do VHC (amplificação da 5’UTR por RT-PCR). Para identificar os subtipos de VHC e detectar recombinantes, as amostras com RNA viral detectável foram sujeitas a amplificação, sequenciação e análise filogenética de sequências nucleotídicas parciais para C/E1 e NS5B. Encontrámos que 86,4% dos indivíduos possuíam anticorpos anti-VHC, 93,0% dos quais com infecção activa. Todas as amostras, exceptuando duas, com RNA viral detectável originaram amplicões para C/E1 e NS5B. A análise filogenética permitiu incluir as estirpes de VHC nos subtipos 1a (43,8%), 1b (3,6%), 2a (1,8%), 3a (21,1%), 4a (8,8%) e 4d (15,8%), revelando um padrão epidemiológico semelhante ao dos UDIs de outros países do Sul da Europa. Apenas uma amostra apresentou discordância entre os subtipos das duas regiões (4d para C/E1 e 4a para NS5B) sugerindo um potencial recombinante intragenótipo. No total, os subtipos 1a, 4a e 4d do VHC são responsáveis por 68,4% das infecções nos UDIs infectados com VIH analisados. Considerando que apenas 20-30% dos doentes positivos para VIH e co-infectados com os genótipos 1 e 4 respondem à terapia do VHC e que ocorre transmissão do VHC dos UDIs para a população em geral, são prioritários estudos alargados de vigilância epidemiológica e implementação de estratégias de prevenção para controlar ambos os vírus neste grupo de risco.

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Estima-se que Timor Leste atinge níveis de mortalidade infantil muito elevados, cerca de 60 por 1000 nados vivos. Entre as mais comuns causas de morte destas crianças, aponta-se a malnutrição. Mais de uma em cada dez crianças timorenses sofrem de malnutrição, das quais uma em cada duas padece de malnutrição crónica (Unicef, 2007). Inadequadas práticas de cuidados de saúde materno-infantil são apontadas como causa subjacente do estado nutricional destas crianças, dada a provável existência de limitações no desempenho dos profissionais de saúde, em particular na sua intervenção face à malnutrição infantil. Competência, motivação, crenças e valores, feedback e atitude no trabalho, são apontados como alguns dos factores individuais que determinam o desempenho do enfermeiro. Através de uma abordagem qualitativa, utilizando como metodologia o estudo exploratório descritivo etnográfico, procurou-se explorar a influência de factores individuais no desempenho do enfermeiro face à malnutrição infantil, no Distrito de Lautem, em Timor Leste. Através da técnica de observação directa dos enfermeiros durante a prevenção, rastreio e tratamento da malnutrição infantil, reconheceram-se as suas práticas. Recorrendo posteriormente a entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo das mesmas, identificaram-se as suas atitudes face à malnutrição infantil e factores determinantes presentes. Foi possível constatar nos resultados a presença de crenças e valores determinantes nas práticas dos enfermeiros, na abordagem à criança durante os rastreios de malnutrição. A atitude no trabalho é marcada principalmente pela falta de empatia para com os pais das crianças e revelação de práticas imprudentes, associadas à falta de competências. A necessidade de formação profissional foi assumida pelos próprios enfermeiros, ao contrário do insucesso das suas intervenções, que não foi assumido, o que poderá vir a ser uma barreira ao processo de mudança necessário à reversão da situação. A ausência de feedback positivo declarada, associada à falta de supervisão adequada, foram também identificados como factores presentes. Por outro lado, os enfermeiros demonstram-se coesos, privilegiando o trabalho de equipa e funcionando em uniformidade. A capacidade para lidar com o stress e espírito de missão, foram também apontados como mais-valias.

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No Brasil, a distribuição etária do tétano é pouco estudada. Neste trabalho foi analisada a evolução histórica do coeficiente de mortalidade por tétano no Brasil, entre 1980 e 1991, e estabelecida a distribuição dos casos pela faixa etária, tendo por base o Sistema de Informações de Mortalidade. Os coeficientes de mortalidade por faixa etária foram calculados conforme os dados fornecidos pela FUNASA-CENEPI, DATASUS e IBGE. Utilizou-se o teste qui-quadrado para comparar os coeficientes de mortalidade para as diversas faixas etárias, por ano e região do país. Houve declínio dos coeficientes de mortalidade em todas as faixas etárias, exceto nos idosos. Nas regiões Norte e Sul houve aumento do coeficiente de mortalidade nos idosos. No Brasil, o tétano vem apresentando comportamento epidemiológico semelhante ao observado nos países desenvolvidos, onde os idosos representam o principal grupo de risco para adoecer e morrer da doença.

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RESUMO - O cancro do colo útero representa um importante problema de saúde pública em Portugal: é o terceiro cancro mais frequente nas mulheres entre os 15 e os 44 anos, originando a morte de 346 mulheres anualmente. Contudo, esta patologia é altamente evitável, nomeadamente, através da imunização contra a infeção HPV, que é a causa necessária para o desenvolvimento do cancro. A elevada prevalência da infeção em mulheres mais velhas sugere que a vacinação poderá ser uma estratégia custo-efetiva mesmo numa faixa etária superior. Para que seja racionalmente ponderada a comparticipação da vacina nestas mulheres é necessária a realização de um estudo fármaco-económico que comprove o custo-efetividade desta intervenção, já que o seu financiamento atual prevê apenas as mulheres não abrangidas pelo Programa Nacional de Vacinação, dos 18 aos 25 anos. Os objetivos do trabalho são realizar uma revisão da literatura sobre estudos de avaliação económica relativos à prevenção do CCU e avaliar a relação de custo-efetividade de vacinar mulheres contra o HPV entre os 26 e os 55 anos em comparação com a prática clínica corrente, em Portugal. É utilizado o Modelo Global Cervarix® e realiza-se uma análise de custo-utilidade e de custo-efetividade. Os resultados demonstraram que a vacinação em mulheres dos 26 aos 45 anos poderá ser uma opção custo-efetiva, permitindo um aumento de anos de vida, uma diminuição dos casos e mortes por CCU e um incremento de QALYs. O RCEI variou entre 7.914€/QALY e 29.049€/QALY com a vacinação aos 26 e aos 45 anos, respetivamente, para a alternativa de vacinação mais rastreio versus a situação atual de rastreio organizado e oportunístico, em Portugal.

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RESUMO - A infeção por Vírus do Papiloma Humano (HPV) constitui uma das infeções de transmissão sexual mais comuns em mulheres adolescentes e jovens sexualmente ativas, sendo responsável por 99,7% dos casos de cancro do colo do útero (CCU). O desenvolvimento de duas vacinas de segurança e eficácia comprovadas e a introdução da vacinação contra os HPV 6, 11, 16 e 18 nos programas de imunização de diversos países constituiu um marco muito importante para a investigação no âmbito do conhecimento das populações nesta temática. O presente trabalho de projeto teve como objetivo geral avaliar o conhecimento dos adolescentes/jovens entre os 15 e os 19 anos acerca da infeção genital por HPV. Foi efetuado um estudo piloto cuja amostra foi constituída por 20 jovens, género feminino, que acorreram à Consulta de Obstetrícia e Ginecologia do Adolescente dos Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, acompanhadas dos respetivos encarregados de educação. Foi-lhes solicitado o consentimento informado e entregue um questionário de caráter anónimo e confidencial com questões para avaliação do conhecimento geral acerca da infeção por HPV, formas de transmissão, manifestações clínicas, prevenção, relação entre HPV e CCU e necessidades de informação. Este estudo piloto poder-se-á revelar útil na aferição de resultados quando aplicado em larga escala, para posterior avaliação comparativa do conhecimento no âmbito do HPV. Pode igualmente ser útil no desenvolvimento de mensagens apropriadas que acompanham os programas de rastreio nesta coorte, no futuro, com vista ao aumento da literacianos jovens.

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RESUMO - O presente estudo pretende contribuir a nível de saúde pública para o planeamento de estratégias orientadas para a prevenção, rastreio e tratamento do VIH/Sida em trabalhadores sexuais em contexto de interior. Esta é uma população de difícil acesso, particularmente vulnerável à infeção por VIH, e associada a fatores de risco que incluem a pobreza, discriminação e desigualdade de género, estigma e exclusão social, condicionando o seu acesso a serviços de saúde. Analisaram-se 272 questionários aplicados no âmbito do estudo PREVIH na área da Grande Lisboa no período entre Agosto de 2011 e Setembro de 2012 a pessoas que fazem trabalho sexual em contexto de interior. Foi realizada uma abordagem analítica permitindo a descrição do fenómeno e a análise da relação entre variáveis sociodemográficas e variáveis sobre o acesso a saúde para informação, prevenção e teste na área do VIH/Sida. Verificou-se que nesta amostra maioritariamente feminina existe elevada presença dos outros dois géneros e os indivíduos são maioritariamente migrantes. O trabalho sexual é uma forma exclusiva de trabalho, sendo exercido a tempo inteiro e em apartamentos. Foram detetados condicionamentos no acesso a serviços de saúde nas populações minoritárias e mais suscetíveis a discriminação, tanto na questão do género como da nacionalidade. Estes resultados apontam para a necessidade de planear intervenções nesta área que permitam uma abordagem participativa e de proximidade com as populações mais vulneráveis e também a necessidade de dar continuidade à investigação nesta área no sentido de reforçar políticas de saúde pública aplicadas a trabalhadores sexuais.

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As alterações climáticas produzidas no norte do Perú devidas ao Fenômeno El Niño (ENSO), ocasionaram variações no volume das safras, redistribuição do curso dos rios e provavelmente aumento da população de roedores. Em fevereiro de 1999, em uma comunidade indígena em Jacocha, Huancabamba, na serra de Piura, Perú, surgiu um surto de peste com cinco casos humanos, um dos quais faleceu. O diagnóstico foi confirmado pela sorologia (hemaglutinação passiva). A presença de anticorpos em cães de localidades próximas de Jacocha confirmaram a circulação da Yersinia pestis na área. O surto foi debelado pela rápida atuação das autoridades sanitárias locais. O episódio após silêncio epidemiológico por mais de quatro anos, mostrou a necessidade de reforçar o sistema de vigilância epidemiológica de peste nesta área.

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Analisa-se a trajetória da doença de Chagas em Lassance (município da descoberta de Carlos Chagas) entre 1.908 a 2.001, através de registros históricos e pesquisas atuais. O município foi importante foco da tripanossomíase entre Chagas e os anos 1.980, mercê de infestação significativa das casas por Panstrongylus megistus e, mais tarde, Triatoma infestans, espécies que foram eficazmente controladas, nos últimos 20 anos. Importante no passado, a infecção chagásica é hoje residual, com uma prevalência geral de 5,03% e afetando basicamente os grupos etários elevados, não se encontrando soropositivos abaixo dos 20 anos de idade. O perfil clínico-epidemiológico dos chagásicos detectados é o habitual de áreas com transmissão interrompida, com a maioria dos casos em formas cardíacas benignas ou na forma crônica indeterminada, havendo ainda indicativos de formas digestivas, sendo a mortalidade ainda significativa, em grupos etários elevados. O município apresenta-se infestado por T. sordida, em baixas densidades e grande dispersão, não infectado por T. cruzi e restrito ao peridomicílio. Conclui-se que Lassance está hoje livre da transmissão da doença, devendo manter-se sob vigilância epidemiológica frente aos triatomíneos nativos no município e garantir-se a atenção médica às pessoas infectadas no passado.

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Casos de leishmaniose tegumentar no norte do estado do Paraná têm sido assinalados desde os anos 50, mas no final dos anos 80, houve um surto epidêmico. Para conhecer o perfil epidemiológico da leishmaniose cutânea na região Norte do Paraná foi feito um levantamento de casos, entre 1993 e 1998. Foram notificados 316 casos da doença em 35 municípios paranaenses. Dezesseis casos eram importados de outros estados e do Paraguai. Os indivíduos do sexo masculino (61,2%), na faixa etária de 15 a 49 anos (70,8%) representaram a maioria dos casos de leishmaniose tegumentar. Sessenta e sete porcento dos pacientes apresentaram lesões únicas, 31% lesões múltiplas e 2% lesões de mucosas. Num total de 367 lesões analisadas 47,7% estavam localizadas nos membros inferiores, 26,7% nos membros superiores e 16% na face. Trinta e duas cepas de Leishmania isoladas foram identificadas, com base em 13 isoenzimas, como pertencentes à espécie Leishmania (Viannia) braziliensis.

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Apesar do Município de São Paulo apresentar a raiva sob controle epidemiológico ( último caso de raiva em humanos foi registrado em 1981) e de 95,4% de sua população residir na área urbana, se registram casos de acidentes humanos envolvendo animais silvestres e dentre estes, os macacos estão envolvidos no maior número de casos. No período de 1996 a 1999 foram atendidas 69.967 pessoas vítimas de acidentes com animais, das quais 267 acidentes com macacos. Neste trabalho se estuda a incidência mensal e anual da ocorrência destes acidentes, bem como os tratamentos antirábicos realizados.

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Um estudo epidemiológico mediu a prevalência de pessoas que referiram acidentes por escorpião em uma amostra populacional do Areal, bairro Nordeste de Amaralina, Salvador, Bahia. Examinou-se uma amostra aleatória sistemática de 1367 indivíduos, correspondendo a 44,4% da população da área. Oitenta e dois indivíduos referiram haver sido picados por escorpião desde que residiam no Areal, resultando numa prevalência de 6% (IC 95% 4,7 - 7,3). A prevalência de pessoas picadas por escorpião aumentou nos grupos com maior tempo de residência no domicílio e com maior idade atual. Chamou atenção que 92,7% dos acidentes aconteceram dentro do domicílio. A incidência estimada para o período mais recente (janeiro a julho de 2000) foi de 1,15 casos/1.000 habitantes por mês. Este coeficiente compara-se ao mais elevado já referido na literatura especializada para uma área epidêmica para acidentes escorpiônicos.

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Foi realizado no município de Sena Madureira, Acre, um inquérito soroepidemiológico para avaliar o contato de indivíduos com o Echinococcus sp. Escolheu-se duas populações distintas, uma residente na área urbana e a outra na área rural do município, distribuída em comunidades ribeirinhas da região. Foram avaliados no total 1.064 indivíduos, dos quais 851 pertencentes à área urbana e 213 à área rural. O estudo foi dividido em duas partes: inquérito sorológico, no qual foram coletadas e enviadas amostras de sangue ao Laboratório de Sorologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, onde foram realizados os testes imunológicos pela técnica de contraimunoeletroforese; inquérito epidemiológico para avaliação individual, além de as condições de moradia e hábitos dos indivíduos. A prevalência sorológica na área rural foi 6%, enquanto na urbana fomos 3,5%. A prevalência geral foi 4%. Quando analisada a possibilidade da existência de outros hospedeiros intermediários no ciclo do Echinococcus vogeli, foram encontrados resultados que sugerem ser o porco doméstico o mais provável.

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Este estudo objetiva conhecer o perfil epidemiológico da malária no Estado de Santa Catarina, analisando dados disponibilizados pela Fundação Nacional de Saúde, relativos ao período de 1996/2001. Das 4.707 lâminas examinadas, 5,5% evidenciaram-se positivas. As infecções por Plasmodium vivax foram 69%, por Plasmodium falciparum 25,6%, infecções mistas por ambos foram 5% e, somente 0,4% por Plasmodium malariae. Foi observado 67,4% casos importados e 32,6% casos autóctones. Nos últimos anos houve um aumento de casos importados. A maioria destes veio da região Amazônica brasileira e o restante de países africanos. Identificou-se os municípios de Joinville, Blumenau, São Francisco do Sul e Florianópolis com maior número de autoctonia no biênio 1996/97. Medidas de controle e vigilância fazem-se necessárias, no sentido de prevenir a reintrodução do plasmódio, favorecendo a autoctonia. Será útil o mapeamento das áreas de risco, já que é contínua a expectativa de sua reemergência em áreas hoje consideradas sob controle.

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Descreve-se o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral entre índios no estado de Roraima, Brasil, baseado na ocorrência de casos humanos observados e nos inquéritos caninos e entomológicos realizados no período de 1989 a 1993. Foram registrados 82 casos humanos de leishmaniose visceral em seis dos oito municípios então existentes no estado; houve predomínio de 69,5% para o sexo masculino entre os casos observados. A maioria (52,4%) dos casos foi entre crianças de zero a dez anos de idade. Registrou-se o índice de 10,3% de infecção canina natural, entre 3.773 cães examinados em 74 localidades pesquisadas. A Lutzomyia longipalpis foi encontrada nas áreas de maior prevalência da doença, em 31 localidades diferentes. Os casos humanos, caninos e vetores estão concentrados em regiões onde predominam serras e lavrados, áreas características de ocorrência da leishmaniose visceral americana. A introdução e intensificação das atividades garimpeiras na região podem ter contribuído para a introdução da doença.

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A incidência de AIDS foi retratada por um estudo ecológico dos municípios brasileiros, considerando as notificações entre 1991 e 2000. Observou-se aumento da incidência em mulheres e em indivíduos com baixa escolaridade. O Estado de São Paulo, com 46% das notificações registradas no País, apresentou perfil epidemiológico distinto, quando a capital foi comparada com as cidades do interior; o Estado de Pernambuco apresentou um perfil epidemiológico semelhante àquele do início da epidemia no Brasil; o Estado Santa Catarina mostrou o predomínio de casos usuários de drogas injetáveis. O aumento de notificações pela via de transmissão ignorada indica que o viés de classificação foi crescente no sistema de vigilância epidemiológica.