1000 resultados para profissionais de saúde
Resumo:
A Estratégia Saúde da Família é um Programa que teve início em meados de 1993, sendo regulamentado de fato em 1994, pelo Ministério da Saúde de forma que pudesse modificar a forma tradicional de prestação de assistência médica às comunidades mais carentes, visando estimular a implantação de um novo modelo de Atenção Primária que resolvesse em grande parte os problemas de saúde dessa população. O programa é realizado por profissionais da saúde, dentre os quais o enfermeiro, que foi construindo suas práticas entrelaçadas aos modelos de atenção à saúde, aos modos de organização dos serviços e ao processo de trabalho em saúde, vinculada aos contextos históricos e sociais. Em sua relação com o paciente hipertenso, a Estratégia Saúde da Família com a contribuição da enfermagem vem construindo e modificando seu trabalho, ampliando e diversificando suas atividades, de acordo com as transformações ocorridas pelos modelos de atenção à saúde das pessoas. Para compreender melhor sobre esta temática, este estudo descritivo, de revisão de literatura objetivou apreender sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) que atua, nos dias atuais, no Programa Estratégia Saúde da Família, em postos de saúde e sua contribuição quanto ao uso de propostas de intervenção e recuperação da saúde do hipertenso. Os referenciais teóricos foram retirados de autores como Gil (1994), Goleman (1995), Lima (1994), Silva (1989), Paixão (1979), além de pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando como descritores estratégia saúde da família, enfermagem, perfil profissional, hipertenso. Nesta fundamentação, emergiram temas como: Enfermagem: do empirismo à ciência moderna, o Programa Estratégia Saúde da Família, a importância do(a) enfermeiro(a) no contexto do Programa e sua participação na prevenção da saúde e responsabilidade na vida do hipertenso. Com base neste estudo, a discussão indica que o ofício do(a) enfermeiro(a) é hoje, não apenas cuidador, pelo cuidado direto e a gerência deste cuidado, mas apresenta destaque no predomínio de um profissional ético, afetivo e que deve estar constantemente se atualizando, seja pelo uso amplo de tecnologias disponíveis, que potencializam as relações singulares de cuidar, ou pelo saber generalista, necessário para exercer esse trabalho. Espera-se que este trabalho seja uma contribuição aos profissionais da enfermagem, pela subjetividade de seu ofício como um saber e um fazer em relações, com responsabilidade e compromisso, e pelas formas de dominação e resistência às relações desiguais que toda e qualquer profissão recebe.
Resumo:
Trabalhando há mais de cinco anos junto ao Programa Saúde da Família, pude observar um grande número de adolescentes grávidas. No dia-a-dia de trabalho, percebi a adolescência como uma fase bastante conturbada, conturbação esta que pode ter como causas as descobertas próprias dessa idade, as idéias opostas às dos pais e mesmo as cobranças da sociedade moderna. Este trabalho vem buscar a identificação das causas e conseqüências da gravidez em idade precoce e enfatizar a evasão escolar como uma de suas conseqüências. Foi feita uma revisão de literatura do tipo narrativa, selecionando os artigos e textos relacionados à problemática da gravidez na adolescência, bem como as estratégias e políticas governamentais relacionadas a essa temática. Numa fase de transformação a adolescente precisa de apoio, orientação e segurança. Isso pode e deve ser proporcionado pela família, pela escola e pelos profissionais de saúde que atuam nos PSFs, numa parceria para diminuição do número de gravidez na adolescência, diminuindo tam bém este problema de saúde pública.
Resumo:
O câncer de colo do útero representa uma neoplasia maligna que ocorre com muita freqüência no Brasil, constituindo um problema de saúde pública. Vários são os fatores de risco que levam ao câncer de colo uterino e embora exista um considerável número de casos esse tipo de neoplasia pode ser prevenido principalmente quando diagnosticado precocemente. A principal forma de prevenção se dá por meio do exame citopatológico do colo do útero. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho está baseado no enfrentamento da realidade da população feminina do território de abrangência da Unidade de Atenção Primária à Saúde - Saúde é Vida, ajudando a minimizar o índice do câncer cérvico-uterino e auxiliando a equipe de saúde multiprofissional no acompanhamento adequado, na cobertura da população feminina em relação à prevenção e no desenvolvimento e implementação de ações voltadas para prevenção do câncer cérvico-uterino. Para este estudo foi realizado pesquisa bibliográfica, método descritivo exploratório e levantamento de dados sobre a situação do controle do câncer cérvico-uterino do território em questão. Como uma das conclusões deste trabalho, destacamos que para as estratégias de controle do câncer se integrem e produzam resultados, é vital também que os profissionais de saúde e gestores conheçam bem o seu papel e atuem com responsabilidade e sensibilidade em cada etapa das ações.
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Este estudo, realizado por pesquisa bibliográfica narrativa, utilizando basicamente documentos de órgãos governamentais, livros e artigos em português, disponíveis na Internet, teve como objetivo compilar estudos científicos sobre os benefícios da amamentação para a criança, a mãe e o binômio mãe/filho. Essa revisão mostra que o aleitamento materno deve ser enfaticamente recomendado como fonte exclusiva de alimento nos seis primeiros meses de vida da criança, pois apresenta vantagens de várias ordens: nutritiva, imunológica, psicológica e econômica. O leite materno é um fluido extremamente complexo que contém não apenas nutrientes em quantidades ajustadas às necessidades nutricionais e à capacidade digestiva e metabólica da criança, mas também fatores protetores e substâncias bioativas que garantem sua saúde, e seu crescimento e desenvolvimento adequado. O leite materno reduz de modo significativo os índices de mortalidade infantil e previne uma série de doenças, tanto para a criança quanto para a mãe. As vantagens da amamentação para a criança estão já bem estabelecidas e documentadas; em relação às mães a literatura é mais escassa, mas mostra que os benefícios vão desde a satisfação da mãe com o ato de amamentar até a prevenção de câncer de mama e de ovário, de hemorragias pós-parto e de osteoporose, além de sua atuação como contraceptivo. Para o binômio mãe/filho é fundamental especialmente no estabelecimento do vínculo mãe e filho. Ressalte-se a necessidade de que os profissionais de saúde estejam capacitados para atuarem junto às mães na tarefa de apoiar e incentivar a amamentação.
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Pré-Natal é o período anterior ao nascimento da criança, em que um conjunto de ações é aplicado à saúde individual e coletiva das mulheres grávidas. A Estratégia Saúde da Família (ESF) propicia assistência pré-natal de qualidade, e o vínculo estabelecido entre os profissionais com as gestantes é imprescindível para a adesão das mesmas ao Programa de Assistência Pré-Natal. Este estudo é importante para demonstrar a relevância da assistência à mulher no pré-natal pela ESF, contribuindo para diminuir a morbidade e mortalidade relacionada à gravidez. Teve como objetivo compreender a produção científica sobre a importância do atendimento pré-natal nas unidades de ESF e através disso subsidiar tanto a manutenção de ações já realizadas quanto a mudanças nos serviços que estejam deficientes, visando à adequação da assistência pré-natal e garantia de acesso aos serviços de saúde na área de abrangência da equipe ESF 20 - Bairro Belo Horizonte em Pouso Alegre. Para isso foi realizado uma revisão bibliográfica utilizando a Revisão Narrativa. Inúmeros são os estudos que tratam da avaliação da assistência pré-natal. E eles evidenciam uma boa adequação de assistência pré-natal oferecida pela ESF. Encontrou-se um desempenho superior do atendimento pré-natal da ESF comparado ao modelo tradicional, em alguns procedimentos, mas também foi identificado que existem outros que estão aquém do esperado, mostrando que as práticas dos profissionais de saúde na atenção ao pré-natal devem continuar sendo aperfeiçoadas. Este trabalho permite destacar as especificidades do modelo de assistência preconizado pela ESF, no qual o cuidado é, usualmente, prestado pelos mesmos profissionais a cada oportunidade de contato do usuário com o serviço de saúde. Esta característica, dentre outras, proporciona, no caso das gestantes, a segurança desejada e necessária no transcorrer da gravidez.
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O diabetes é considerado um fator de risco importante nas complicações que ocorrem em extremidades dos membros inferiores. Os objetivos deste estudo foram descrever o processo de avaliação dos pés dos portadores de diabetes, atendidos na Atenção Básica, segundo análise de protocolos; reconhecer os fatores de risco que podem ser modificados, estimulando o auto cuidado, paralelamente a um adequado controle metabólico que, consequentemente, reduzirá o risco de ulcerações e amputações; e elaborar um roteiro sistematizado de avaliação clinica para a organização do cuidado referente ao pé diabético em Conselheiro Lafaiete, MG. A metodologia utilizada constou de revisão narrativa de textos científicos disponíveis na rede virtual e bibliotecas universitárias, a partir dos seguintes termos: atenção básica; atenção integral e diabetes; epidemiologia da diabetes; trabalho em equipe no controle da diabetes; consulta de enfermagem no controle do diabetes; cuidados com pés diabéticos na atenção básica e Saúde da Família. Os resultados permitiram reconhecer as principais intervenções de baixa complexidade que podem contribuir para a prevenção de úlceras, minimizando a influência dos riscos e, consequentemente, o número de amputações. Ressalta-se a importância do atendimento de Equipe de Saúde da Família às pessoas com diabetes, pois o sinergismo de suas ações é fundamental para favorecer a adaptação à condição crônica de saúde e, assim, conseguir com que pratiquem o autocuidado. As reflexões realizadas neste estudo contribuíram para a elaboração de um roteiro de avaliação da pessoa com diabetes, com ênfase no exame e cuidado com os pés, que se pretende implantar na equipe, após consenso de todos os envolvidos. Sugere-se repensar sobre as necessidades de formular um programa de qualificação dos profissionais de saúde ligados à atenção básica, para que se tenha um atendimento de qualidade e maior eficiência no atendimento prestado ao paciente diabético.
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A saúde constitui um dos direitos fundamentais do ser humano e, por isso, não pode ser definida simplesmente como "ausência de doenças". Pontua-se então a necessidade de ver a saúde como uma forma de lazer e de vê-la em sua plenitude considerando as condições sócio-econômicas, históricas, ambientais e culturais. Este estudo teve como objetivos relatar experiências de atividades de lazer realizadas com os usuários da equipe de saúde e buscar na literatura nacional a importância das atividades de lazer como um determinante de qualidade de vida e saúde. A metodologia trabalhada foi de relato de experiências dos eventos realizados na comunidade e de revisão bibliográfica sobre atividades lúdicas e a sua repercussão na saúde para fundamentar os achados identificados nos eventos quanto aos benefícios para a saúde dos usuários participantes dos mesmos. Conclui-se que essas atividades foram benéficas tanto para os participantes quanto para a socialização e auto-estima dos usuários. Houve maior demanda para a Unidade Básica de Saúde (UBS) por usuários que eram ausentes e também uma busca mais seletiva daqueles que já eram frequentadores da UBS. A criação de espaços sociais e educativos para os usuários desta equipe foi um indicativo levantado por todos os profissionais de saúde e pela comunidade.
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Este estudo objetiva compreender e analisar, através de uma revisão qualitativa, o cuidado prestado em saúde aos portadores de transtorno mental na atenção básica em saúde. Os profissionais de saúde assim como as famílias têm reproduzido em algumas situações a lógica do internamento psiquiátrico, que é reforçada pela insuficiência e ineficácia do sistema público de atenção em saúde mental em alguns municípios. O Programa de Saúde da Família, neste caso, não tem sido capaz de mudar a lógica da atenção centrada no modelo biomédico e, sua forma de cuidar em saúde não combina com os princípios da Reforma Sanitária e Psiquiátrica. Sua penetração nas redes sociais é tímida e a dinâmica das ações é passiva e individual.
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Este estudo apresenta a análise da organização e da assistência do serviço de saúde à criança no município de Mutum-MG junto às ações da "Primeira Semana Saúde Integral". Teve como objetivo refletir a importância da realização da Ação "Primeira Semana Saúde Integral" com vistas a estimular a implantação de estratégias para se ofertar a todas as crianças, na primeira semana de vida, a realização desta ação. Os dados encontrados neste estudo demonstraram que os serviços de saúde do município têm ainda um longo caminho a percorrer para a efetivação da garantia do cuidado integral à criança na primeira semana de vida. Os dados apontaram que das 37 crianças do estudo apenas 4 compareceram no PSF de sua área de abrangência na primeira semana de vida. Em contrapartida 34 delas compareceram no serviço da policlínica municipal, serviço de referência para a realização do teste do pezinho, nesta primeira semana de vida, porém nenhuma delas foi atendida na integralidade para as ações da "Primeira Semana Saúde Integral". Nesse sentido, o estudo apontou para a necessidade de gestores e profissionais de saúde criarem estratégias para se ofertar a todas as crianças do município, na primeira semana de vida, a realização das ações preconizadas na "Primeira Semana Saúde Integral", com adoção, dessa forma, de comportamentos promotores de saúde, resolutivos e de acordo com os princípios do SUS.
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O presente estudo apresenta uma revisão da literatura sobre o tema violência no trabalho da equipe da Estratégia da Saúde da Família. A caracterização da violência nesse contexto, ao identificar e compreender os elementos da produção desse fenômeno pode contribuir para seu enfrentamento. O método escolhido foi o de revisão narrativa que permite reunir e sintetizar resultados de pesquisas, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o conhecimento do tema investigado. Os principais aspectos com relação à violência no trabalho dos profissionais de saúde da equipe encontrados na literatura foram: os tipos de violência, a prevalência da violência no ambiente de trabalho, os fatores associados ao risco, as conseqüências para os trabalhadores e prevenção destes eventos. Numa ampla e complexa dinâmica, profissionais da saúde podem ao mesmo tempo ter de lidar com as vítimas da violência, ser alvo de violências, ou até mesmo, podem ser autores de violências institucionais contra a população que atendem. Assim, estes trabalhadores estão expostos a variadas formas de violência, trazendo graves conseqüências à saúde, necessitando assim que outros estudos sejam desenvolvidos em relação à temática, principalmente, em nosso País.
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O câncer de colo de útero (CCU) é um dos mais comuns entre as mulheres no mundo. No Brasil, estima-se que seja a terceira neoplasia maligna encontrada entre mulheres. Esses tumores podem ser do tipo epidermóide, o mais comum, e também do tipo adenocarcinoma, bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico. O CCU, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. Este trabalho teve como objetivo analisar a situação do câncer do colo do útero nas mulheres de 25 a 59 anos de idade a partir de estudos publicados na literatura nacional e justifica-se devido à baixa cobertura de mulheres de 25 a 59 anos para realizarem o exame. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre o tema. Utilizaram-se os descritores Papanicolau, Citopatologia, Citopatológico, Colpocitologia, Exame Preventivo e Esfregaço Vaginal, nas bases da BVS, LILACS e SCIELO. Os resultados nos mostraram que o câncer de colo do útero é um problema grave e precisa de ações do serviço público para fazer a intervenção na morbimortalidade de mulheres. Foram também destacados a importância da capacitação dos profissionais de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde para realizarem a busca ativa das mulheres na faixa de 25 a 59 anos, para a coleta do material do exame de papanicolau, do acolhimento dessas mulheres e orientá-las quanto a realização do procedimento para detectar e prevenir doenças, sobretudo o câncer de colo uterino e doenças sexualmente transmissíveis. As ações educativas para a atenção a saúde da mulher foram amplamente mencionadas pelos autores pesquisados. Conclui-se que é necessário fazer uma reorganização do serviço de saúde, em especial, definindo ações especificas para a atenção a saúde da mulher nas UBS. É com apresentação de uma proposta que terminamos o estudo.
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O presente trabalho teve como objetivo geral realizar síntese da produção científica acerca do tema prevenção do câncer do colo uterino com ênfase nas ações educativas e na assistência de enfermagem. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE, SCIELO). Ampliou-se esta revisão, buscando referências bibliográficas, consideradas pertinentes ao tema proposto, nos bancos de dados do Ministério da saúde e Instituto Nacional do Câncer. Foi realizada também uma busca manual de material bibliográfico em textos, livros e cartilhas que tratam do tema em estudo. O período utilizado foi de 2000 à 2010. Os resultados mostraram que as mulheres, muitas vezes, desconheciam os fatores de risco envolvidos no câncer de colo uterino, bem como ignoravam conhecimentos relacionados à educação em saúde. De acordo com a revisão literária os serviços de saúde devem orientar sobre a importância da realização periódica do exame preventivo, com o intuito de reduzir a morbimortalidade na população de risco. A educação em saúde através do enfermeiro capacitado é fundamental para a prevenção do câncer cérvico-uterino. A revisão apontou também para alguns motivos que levaram as mulheres a não realizar o exame papanicolau, entre eles estão: desconhecimento do câncer de colo uterino, da técnica e da importância do exame preventivo, medo na realização do exame, medo de se deparar com resultado positivo para o câncer, sentimento de vergonha e constrangimento. São necessários investimentos em ações educativas que tragam uma prática humanizada por parte dos profissionais de saúde que resultem em impacto sobre o entendimento e compreensão das mulheres quanto à necessidade da prevenção.
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As plantas medicinais fizeram e continuam fazendo parte da vida de uma boa parcela da população. São recursos antigos e atuais, muitas delas já possuem comprovação de sua eficácia. As pessoas utilizam por tradição e até mesmo por falta de recursos para cuidar da saúde o que tem atendido de alguma forma as demandas de saúde/doença de diversas famílias. Ao reconhecer a importância das plantas medicinais como recurso terapêutico, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem aconselhado o desenvolvimento de ações que visem à inclusão das plantas medicinais na Atenção Primária à Saúde. Infelizmente muitas pessoas utilizam desse recurso terapêutico de forma inadequada acreditando que por ser natural não poderá provocar alterações prejudiciais ao organismo. O presente trabalho visou a realização de uma revisão de literatura a fim de se adquirir informações sobre as principais plantas utilizadas pela população adscrita na área da abrangência da Estratégia Saúde da Família (ESF) Monsenhor Gerardo Magela além da aquisição de conhecimentos para poder orientar seu uso evitando assim reações adversas ocasionada pelo uso indevido. Foi observada a partir da pesquisa realizada que várias tradições, conhecimentos e práticas não são contemplados pelos profissionais de saúde atuantes na Atenção Primária a Saúde (APS) por diversos motivos.
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A gravidez na adolescência é considerada por muitos gestores e profissionais de saúde como um problema de saúde pública e um acontecimento de precocidade no ciclo de vida. Anteriormente, a taxa de fecundidade na faixa etária de 15 a 19 anos apresentava crescimento em relação às demais faixas etárias. No entanto, estudos recentes apontam que o aumento da incidência da gravidez na adolescência, se deve ao início precoce da vida sexual associado à ausência do uso de métodos contraceptivos, além da dificuldade de acesso a programas de planejamento familiar. Diante da dificuldade de se captar e acompanhar precocemente as gestantes adolescentes do município de Augusto de Lima - MG, este trabalho teve como objetivo elaborar um instrumento para orientar os profissionais de saúde do município para que assim juntos possamos buscar estratégias para captação das gestantes no primeiro trimestre de gestação e melhoria dos atendimentos dessas usuárias. Para a elaboração da proposta foi realizada uma revisão bibliográfica em periódicos nacionais cadastrados na Biblioteca Virtual da Saúde, com acesso ao texto integral em português e levantado a partir de descritores definidos com a finalidade de identificar a produção já existente sobre o tema. Utilizou se ainda parâmetros e ações preconizadas para a assistência ao pré-natal, parto e puerpério contidas nas linhas guias da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e nos Manuais do Ministério da Saúde e adaptadas as condições locais do município de Augusto de Lima - MG.
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Por vários anos, a saúde bucal voltada para a prevenção e o tratamento das doenças bucais em adultos e principalmente para o idoso praticamente não existiu. Tal fato contribuiu para o crescimento do número de idosos desdentados e que necessitam de diferentes cuidados na saúde bucal. Com o crescente aumento da população idosa no Brasil, é necessário que as políticas públicas se qualifiquem, de acordo com os princípios definidos pelo SUS, para o atendimento a esta população cada vez mais idosa. Este trabalho teve como objetivo formular propostas a partir da revisão de literatura, de ações voltadas para atenção à saúde bucal de idosos no setor público de saúde. A revisão de literatura foi realizada na BIREME, na base de dados MEDLINE, por artigos publicados no período de 2000 a 2011 na língua portuguesa. Foram selecionados 9 artigos para leitura e análise. Os resultados mostram que o Programa Saúde da Família foi criado com intuito de atender a família em todas as idades, sendo importante instrumento para qualificação da assistência ao idoso. A interação dos profissionais de saúde levando orientações aos familiares e cuidadores de idosos contribuem muito para melhoria de saúde bucal deste público. É necessário que os municípios se organizem e tenham condições de proporcionar atendimento reabilitador para essa camada populacional.