998 resultados para indução da brotação
Resumo:
O sucesso de técnicas biotecnológicas no melhoramento in vitro de citros está condicionado à existência prévia de uma metodologia eficiente de regeneração de plantas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um sistema para regeneração de plantas in vitro, via organogênese de tangerina Cleópatra (Citrus reshni Hort. Ex Tan.). Experimentos avaliando concentrações de BAP (benzilaminopurina) e condições de cultivo, posição e polaridade do segmento de epicótilo, no meio de cultura, foram desenvolvidos para maximizar a regeneração. Para a indução das brotações, segmentos de epicótilo (1,0 cm de comprimento) foram cultivados em meio de cultura MT (Murashige & Tucker, 1969). Após 45 dias, foram avaliados: percentual de explantes responsivos e nº. de gemas/ explante responsivo. Para enraizamento, foram utilizados os meios MT e MT/2, com ou sem ANA (ácido naftalenoacético) na concentração 1,0 mg L-1. Após 60 dias, avaliou-se o percentual de brotos que emitiram raízes. A máxima proliferação de gemas foi obtida em condições de escuro, por 30 dias, utilizando-se da concentração 2,0 mg L-1 de BAP. Não houve efeito significativo da posição do explante na resposta organogenética. Os segmentos apicais e mediais mostraram-se mais eficientes que os basais. A concentração de 1,0 mg L-1 de BAP com o cultivo em condições de escuro, por 30 dias, na fase de indução de brotações combinada com ausência de auxina no meio MT/2, na fase de indução de raízes, assegurou melhor índice de enraizamento dos brotos regenerados.
Resumo:
As pereiras européias e asiáticas, cultivadas sob condições de inverno ameno, como na região Sul do Brasil, apresentam problemas de adaptação. Durante o inverno, as oscilações térmicas e o baixo acúmulo de frio têm sido referidos por alguns autores como causas do abortamento de gemas florais. O objetivo deste trabalho foi determinar o balanço de carboidratos em tecidos de gemas florais de duas cultivares de pereiras: Kieffer (P. communis x P. pyrifolia) e Housui (P. pyrifolia). Os tecidos de gemas florais e da base de gemas foram coletados mensalmente, de fevereiro a setembro de 2002, de plantas de pomar da Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, coordenadas 32°51' S e 52°21'O, localizado a 230 metros de altitude. O material vegetal foi analisado separadamente quanto às concentrações de açúcares solúveis (por cromatografia gasosa) e porcentagens de amido (por espectrofotometria). Em ambas as cultivares, observou-se que a base da gema é um importante local de reserva. Ocorreram significativos aumentos de açúcares solúveis nas gemas das duas cultivares na fase que antecede a brotação. Em setembro, os açúcares solúveis totais na matéria seca (MS), nas gemas florais da cv. Housui (38,33 mg g-1), foram menores do que os observados nos tecidos da cv. Kieffer (50,39 mg g-1), cultivar melhor adaptada às condições climáticas. O açúcar-álcool sorbitol, seguido da sacarose, foi o açúcar solúvel mais abundante nos tecidos das duas cultivares.
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A capacidade rizogênica, a brotação e o vigor de estacas caulinares de aceroleira foram avaliados em condições de casa de vegetação na Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza-CE, no período de novembro de 2000 a janeiro de 2001, objetivando determinar a parte do ramo e o tamanho mais apropriado para estaquia. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, no esquema fatorial 3x3, correspondendo a três posições no ramo (apical, mediano e basal) e três comprimentos de estacas (10; 15 e 20 cm), com três repetições de 10 estacas por parcela. As estacas, colhidas de plantas com 2,5 anos de idade, foram plantadas em tubetes de 288cm³ contendo uma mistura de casca de arroz carbonizada e vermicomposto, na proporção volumétrica de 2:3, e cultivadas por um período de 60 dias sob condições de nebulização intermitente. Avaliaram-se a percentagem de estacas enraizadas, o peso da matéria seca do sistema radicular e parte aérea, o número de folhas, de gemas sem brotação e as ramificações emitidas por estaca. Os resultados indicaram que estacas caulinares com 10 centímetros de comprimento e colhidas da porção mediana dos ramos são mais apropriadas para a produção de mudas de aceroleira por estaquia, sob condições de casa de vegetação com nebulização intermitente.
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O objetivo deste experimento foi avaliar diferentes métodos para o forçamento de borbulhas de laranja 'Valência' enxertada em citrumelo 'Swingle': vergamento e decapitação, associados à aplicação de cianamida hidrogenada. Utilizando-se do delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2, avaliaram-se o curvamento ou a decapitação da haste do porta-enxerto, e a aplicação ou não do regulador de crescimento à base de cianamida hidrogenada 1% (C.H.). Avaliou-se o índice de brotação das borbulhas aos 50 e 80 dias, bem como o comprimento, diâmetro da haste e número de folhas aos 80; 110 e 140 dias após a aplicação dos tratamentos. A C.H. não influenciou significativamente na brotação de borbulhas. A decapitação elevou a brotação em 26% em relação ao vergamento. Por outro lado, o vergamento da haste do porta-enxerto proporcionou maior vigor às plantas, considerando-se comprimento, diâmetro e número de folhas das hastes. Na avaliação final, as plantas submetidas ao vergamento apresentavam altura de haste 75% maior do que as submetidas ao forçamento por decapitação.
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A presente pesquisa teve por objetivo estudar o desenvolvimento inicial no campo de pessegueiros 'Aurora-1' enxertados nos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) e 'Okinawa' [Prunus persica (L.) Batsch] propagados por estacas herbáceas. O experimento foi conduzido em propriedade rural no município de Taiaçu-SP, em Argissolo Vermelho-Amarelo sob espaçamento de 1,5m x 6,0m, com uso de irrigação por microaspersores subcopa. Foi adotado o delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos (porta-enxertos) e cinco repetições, sendo que cada parcela foi constituída de três plantas. Após 23 meses da implantação, foi possível concluir que: a) os porta-enxertos Clones 05; 10 e 15 de umezeiro e 'Okinawa' não influenciaram de maneira diferenciada no vigor de pessegueiros 'Aurora-1'; b) o Clone 05 de umezeiro antecipou o pleno florescimento do 'Aurora-1', em relação às plantas enxertadas sobre 'Okinawa'; c) os porta-enxertos estudados não influenciaram no número de frutos por planta e na brotação do 'Aurora-1'; d) não foram observados sintomas de incompatibilidade entre os Clones 05; 10 e 15 de umezeiro e 'Okinawa' propagados por estacas herbáceas com a cv. Aurora-1 de pessegueiro.
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A avaliação do comportamento de novas cultivares de videiras destinadas à elaboração de vinhos é importante no sentido de se melhorar a qualidade dos vinhos produzidos no sul de Minas Gerais. Neste sentido, avaliaram-se alguns híbridos de videiras tradicionais e de novas obtenções, nas condições de cultivo de Caldas, Minas Gerais. Foram avaliadas oito cultivares, enxertadas sobre o porta-enxerto RR 101-14, conduzidas em espaldeira. As avaliações foram efetuadas no período de 1999 a 2002 e constituíram-se de anotações dos estádios fenológicos de brotação, floração e maturação, da produção e qualidade dos frutos, além da incidência de antracnose e míldio. O ciclo entre brotação e colheita oscilou entre 147 e 169 dias, destacando 'Seyve Villard 5276' como o ciclo de menor duração e 'Seibel 10173' como o ciclo mais longo. As colheitas mais precoces foram 'G 159 OC 32258', 'G 159 OC 32458' e 'Seyve Villard 5276', enquanto as mais tardias foram as variedades 'Moscato Embrapa' e 'Baco blanc'. As maiores produções foram registradas para 'Couderc 13' (10,31 kg.pl-1), 'Baco blanc' (9,02 kg.pl-1), 'Moscato Embrapa' (7,66 kg.pl-1) e 'Villenave' (5,66 kg.pl-1) e as menores para 'G 159 OC 32258' (2,97 kg.pl-1) e 'Seibel 10173' (3,20 kg.pl-1). Os índices médios de sólidos solúveis totais oscilaram entre 14,63 e 19,23 ºBrix, respectivamente, para as cultivares 'Couderc 13' e 'G 159 OC 32258', e os valores de acidez total variaram de 91,7 meq.L-1 a 153,2 meq.L-1, respectivamente, para as cultivares 'Baco blanc' e 'Seibel 10173'.
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A alternância de produção é um problema na cultura da tangerina 'Montenegrina' (Citrus deliciosa Ten.). Objetivou-se testar o uso do ácido giberélico e épocas de aplicação na inibição floral e conseqüente diminuição da alternância. O experimento foi executado no período de abril de 2004 a agosto de 2005, no município de Eldorado do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, em pomar de 20 anos com plantas enxertadas sobre Poncirus trifoliata Raf. Noventa e seis plantas uniformes, em alternância de produção e com poucos frutos foram selecionadas e arranjadas em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e duas plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial com quatro concentrações de AG3 (0; 20; 40 e 60 mg/L) e três épocas de aplicação (30 de abril, 20 de maio e 10 de junho), nos anos de 2004 e 2005. Nenhum tratamento inibiu a floração, nem afetou o número e a massa dos frutos colhidos. Observações histológicas de cortes longitudinais de gemas, feitas quinzenalmente, evidenciaram que a diferenciação de gemas de flor, perceptível pela emissão das primeiras sépalas, só ocorre na primeira quinzena do mês de agosto, indicando que a indução da diferenciação floral deve verificar-se em julho, bem depois das aplicações de AG3 feitas nesta pesquisa.
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Foram realizados dois experimentos com plantas de tangerineira 'Ponkan'e da limeira ácida 'Tahiti' enxertadas sobre o limoeiro 'Cravo', e cultivadas em vasos de cinco litros. O estresse hídrico foi aplicado em plantas conduzidas em câmara de crescimento, sob temperatura controlada (25º C dia/ 20º C noite) e fotoperíodo de 16 horas de luz, com fluxo de fótons fotossintético (FFF) de aproximadamente 170 µmol m-2 s-1. E em plantas conduzidas em casa de vegetação, com temperaturas médias variando de 9,9º C (mínima) a 29,0º C (máxima) e FFF de 427 a 803 µmol m-2 s-1. O estresse hídrico não induziu o florescimento da tangerineira 'Ponkan' e da limeira ácida 'Tahiti' nas condições da câmara de crescimento. No entanto, favoreceu o aumento do florescimento na tangerineira 'Poncã' e na limeira ácida 'Tahiti', nas condições da casa de vegetação. O potencial hídrico foliar reduziu com o estresse hídrico imposto às plantas de tangerineira 'Ponkan' e a limeira ácida 'Tahiti', entretanto foi variável para as cultivares. Os maiores valores foram observados para a limeira 'Tahiti'.
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No Rio Grande do Sul, o teor de N na folha inteira ou pecíolo e a expectativa de produção têm sido usados tanto para a tomada de decisão quanto no estabelecimento da dose de N a ser aplicada na cultura da videira. Entretanto, se carece de conhecimentos sobre a utilização, a distribuição e a acumulação na planta do N aplicado. O presente trabalho objetivou estimar o destino do N em videiras produtivas quando aplicado na época do inchamento das gemas. O experimento foi conduzido na safra 2002-2003 em um vinhedo de viníferas, cvs. Chardonnay e Riesling Renano, na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves - RS, sobre um Neossolo Litólico. As videiras receberam a aplicação de 15,91g N planta-1 no inchamento das gemas, correspondendo a 40 kg N ha-1, enriquecido com 4% de átomos 15N em excesso. Foram coletadas gemas brotadas e folhas na parte central do ramo emitido no ano, em oito épocas na cv. Chardonnay e sete épocas na cv. Riesling Renano. Na última coleta das folhas, as videiras foram cortadas e separadas em cachos, folhas, ramos do ano, ramos dos anos anteriores e caule. Foram secadas, determinada a produção de matéria seca e os teores de N total e 15N. Os resultados mostraram que a maior porcentagem de N nas folhas das videiras, cvs. Chardonnay e Riesling Renano, na brotação até a colheita da uva, é derivada de formas diferentes de N aplicado no inchamento das gemas. Na colheita da uva, a maior quantidade do N acumulado nas partes anuais e perenes das videiras é derivada do N do solo, sendo muito pequenas as quantidades de N aplicado no inchamento das gemas armazenado nas partes perenes.
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Este trabalho teve por objetivo testar a técnica de mergulhia aérea (alporquia) na produção de mudas de jabuticabeira utilizando diferentes concentrações de ácido indolbutírico - AIB (0; 4.000 e 6.000 mg.L-1), em quatro épocas e dois locais: agosto, outubro, dezembro e maio de 2004-2005, em Vitorino-PR (Sítio 1); e agosto, setembro, outubro e novembro de 2004, em Chopinzinho - PR (Sítio 2). Foi avaliado o percentual de enraizamento, através da observação de raízes visíveis externamente ao substrato, aos 180 dias após a realização da alporquia. Com base nestes resultados, é possível afirmar que: a alporquia é um método eficiente para a propagação assexuada da jabuticabeira; a concentração de 4.000 mg.L-1 de AIB foi eficiente na indução de enraizamento em todas as épocas estudadas, exceto quando se realiza a alporquia no mês de dezembro, que dispensa o uso de AIB.
Resumo:
O cultivo da goiabeira na região de Lavras-MG, vem tendo grande importância, porém não há uma oferta freqüente durante o ano, concentrando muitas vezes a produção em um único período. A prática de podas escalonadas é fundamental para auxiliar o produtor a colher frutos em praticamente todos os meses do ano. Visando a esse escalonamento, objetivou-se a caracterização fenológica da goiabeira 'Pedro Sato', em quatro épocas de poda (setembro, e dezembro de 2003, março e junho de 2004). Foram utilizadas dez plantas, com quatro anos de idade, para cada época de poda. O delineamento foi de blocos casualizados, onde em cada planta foram marcados doze ramos, avaliando-se semanalmente os dados sobre os estádios fenológicos. Com as mensurações, foi possível estabelecer a indicação das diferentes fenofases da cultura, sendo a duração entre a poda e o início da brotação de 30,8 a 39,2 dias; poda ao florescimento de 68,6 a 133 dias; da abertura da flor (floração plena) à maturação do fruto de 118,3 a 148,4 dias; e o ciclo poda à colheita foi em média de 214,2, 211,4, 247,8 e 237,3 dias para as podas realizadas em setembro, dezembro, março e junho.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo estudar os efeitos do extrato de alho (Bioalho®) na quebra de dormência de gemas de macieiras 'Fuji Kiku', em comparação ao uso convencional de cianamida hidrogenada (H2CN2), na região de Guarapuava-PR. Logo após a poda de inverno, em setembro de 2005, os seguintes tratamentos foram pulverizados nas plantas durante o estádio fenológico de gema dormente: 1) Testemunha (sem tratamento); 2) EA (extrato de alho) 1%; 3) EA 5%; 4) EA 10%; 5) OM (óleo mineral) 2%; 6) EA 1% + OM 2%; 7) EA 5% + OM 2%; 8) EA 10% + OM 2%; 9) H2CN2 0,4% + OM 4%. Os tratamentos com extrato de alho e óleo mineral apresentaram efeitos similares ao tratamento convencional com cianamida hidrogenada e óleo mineral, atingindo mais de 90% de brotação das gemas aos 50 DAT, enquanto o tratamento com óleo mineral isoladamente a 2% e a testemunha atingiram apenas 62,5 e 42,7%, respectivamente. Os tratamentos com EA 5% ou 10%, com ou sem óleo mineral, foram os que apresentaram menores valores para as variáveis número de frutos, produção por planta e produtividade por área, não por ineficiência na quebra de dormência, mas, possivelmente, pela antecipação da floração que coincidiu com período bastante chuvoso no início da primavera.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar as concentrações de amido e açúcares solúveis em tecidos de gemas e base de gemas de plantas de pessegueiro (Prunus persica (L.) Batsch) cultivar Jubileu, com e sem sintomas da Morte-Precoce-do-Pessegueiro, durante o período de repouso. Os ramos foram coletados em quatro épocas durante a dormência (11-06, 11-07, 29-07 e 05-08), no inverno de 2003. Foram conduzidos dois experimentos separadamente, um para cada pomar. A elevada concentração de amido nos tecidos das plantas sem sintomas de morte-precoce na fase da saída de dormência propiciou um adequado suprimento energético para que a brotação e a floração destas plantas ocorressem de maneira uniforme e regular. Por outro lado, a antecipação na quebra de dormência das plantas com sintomas da morte-precoce, provocada pelo desencadeamento da síndrome, intensificou a degradação do amido e do sorbitol em ambos os tecidos na saída de dormência, possivelmente, para o fornecimento de glicose e frutose.
Resumo:
A pesquisa brasileira não havia desenvolvido, até o presente momento, um porta-enxerto clonal para a cultura do pessegueiro com características agronômicas desejáveis, especialmente com relação à resistência a nematóides-de-galha, facilidade de propagação por estacas herbáceas e indução à melhoria da qualidade dos frutos da cultivar-copa. O presente trabalho tem por objetivo apresentar a cultivar Rigitano de umezeiro, selecionada e aprovada para constituir um novo porta-enxerto para a cultura do pessegueiro. Identificada inicialmente como 'Clone 10', a cultivar Rigitano é resultante de um amplo projeto de pesquisa, realizado a partir de 1998 em colaboração com material procedente do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal (SP). Os trabalhos de seleção e multiplicação para validação técnico-científica final iniciaram-se com experimentos de propagação por estacas herbáceas, cujos resultados indicaram viabilidade do método nas quatro estações do ano, nas condições climáticas de Jaboticabal (SP). A enxertia com o pessegueiro 'Aurora-1', borbulhia em escudo ou escudo modificado, demonstrou ser viável em porta-enxertos de maior diâmetro (± 10 mm). Em condições de campo, 'Rigitano' revelou-se o menos vigoroso dos clones de umezeiro testados. Além disso, 'Rigitano' é resistente a Meloidogyne javanica e M. incognita, entretanto é suscetível a Mesocriconema xenoplax. Os resultados de campo, como porta-enxerto da cv. Aurora-1 de pessegueiro, revelam boa produtividade e frutos com boas qualidades pomológicas e tecnológicas. Os resultados de pesquisa obtidos revelam amplas possibilidades de sucesso da cv. Rigitano em sua validação como novo porta-enxerto de pessegueiro, bem como seu uso visando à redução do espaçamento de plantio e à produção de frutos de melhor qualidade.
Resumo:
A pitaya vermelha é uma cactácea cujos frutos são de interesse comercial crescente por produtores e consumidores. No entanto, ainda há diversos aspectos sobre seu cultivo que precisam ser elucidados, proporcionando rentabilidade ao produtor. Diante disso, realizou-se o presente trabalho, que teve como objetivo obter informações quanto à propagação vegetativa desta fruteira, utilizando-se de diferentes fontes de material em função do tempo de cura. O experimento foi realizado no Ripado de Fruticultura, pertencente ao Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Câmpus de Jaboticabal-SP, utilizando estacas de plantas de pitaya de diferentes origens (planta adulta, estacas de brotações de plantas adultas recém-enraizadas e planta em início de desenvolvimento, originária de semente), submetidas a 3 períodos de cura: 0; 7 e 14 dias. As avaliações foram quanto a: enraizamento; volume de raiz; comprimento da maior raiz (cm); massas fresca e seca das raízes (gramas); número e tamanho das brotações nas estacas (cm). Foram realizadas 5 repetições, com 10 estacas cada, totalizando 150 estacas de cada material. Nas condições em que o experimento foi realizado, pode-se concluir que a estaquia deve ser realizada tão logo feita a segmentação dos cladódios e que as estacas obtidas de brotações de plantas recém-enraizadas apresentam melhores resultados.