997 resultados para filosofia moderna
Resumo:
O objecto do estudo é a consideração do modo, em grande parte convergente, como, na reflexão filosófico-jurídica de L. Cabral de Moncada, António José Brandão e Delfim Santos, em Portugal, e de L. Recaséns Siches, L. Legaz y Lacambra e F. Elias de Tejada, em Espanha, se logrou fazer regressar a Filosofia do Direito à sua mais legítima dimensão filosófica e ultrapassar uma visão meramente sociologista ou positivista da realidade jurídica. Nessa consideração, são analisadas, sucessivamente, as formas por que estes vários pensadores entenderam o conceito de Filosofia do Direito, o problema ontológico do direito, o seu fundamento axiológico e as formas próprias da racionalidade jurídica, assinalando aquilo em que coincidem e aquilo em que divergem.
Resumo:
A educação inclusiva é um desafio, que tem de se tornar uma realidade nas escolas. É essencial, por isso, que as escolas fomentem ambientes onde todos tenham o direito à educação, onde as diferenças sejam tidas em conta, onde todos os alunos sejam respeitados e onde cada aluno seja visto como um ser individual, com necessidades próprias e distintas. Para isso, é absolutamente necessário que as práticas dos docentes em sala de aula se modifiquem. Têm de ser introduzidas práticas de diferenciação pedagógica, estratégias e atividades que deixem de atender ao aluno médio e que passem a ter em conta as necessidades individuais de cada aluno. O presente trabalho é uma investigação de índoles quantitativa e qualitativa que se propõe relacionar os valores e as práticas dos docentes com o Modelo Pedagógico de Trabalho a eles subjacente. Compararam-se as atitudes, valores e práticas de dois grupos de docentes – Docentes do Modelo Pedagógico da Escola Moderna (MEM) e Docentes de outros modelos pedagógicos, concluindo-se que os docentes pertencentes ao Modelo Pedagógico do MEM têm valores/atitudes e práticas mais inclusivas do que os docentes de outros modelos e que sentem menos dificuldades aquando a implementação de uma sala de aula inclusiva, identificando-se mais com a Filosofia de Escola Inclusiva do que os outros docentes.
Resumo:
O romance Os Demônios trata dos excessos da secularização em ética e pedagogia e indica que o esquecimento da categoria de santidade inviabiliza o discernimento em meio ao relativismo moral. A negatividade devastadora de seus personagens não são expressões de um mal abstrato e metafísico, ao contrário, são expressões vívidas e concretas ao longo do romance da perfeita liberdade da vontade humana. Na plenitude de tal liberdade a personalidade humana é dissolvida, a solidão se instala, a ligação entre os homens é cortada e a sociedade destruída.Trata-se de um brilhante insight do estado de perplexidade, declínio e inadequação da alma mutilada e espiritualmente impotente. Deslocado o centro da gravidade para a liberdade da vontade humana, emancipado das potências de Deus, os homens passam a voar pelo espaço. Uma síndrome cada vez mais crônica do homem moderno: descolado de sua tradição e constrangido aos referenciais humanos degenera e realiza o Nada. A consistência da Filosofia da Religião em Dostoiévski, que considera o mistério como constitutivo da condição humana, nos revela uma poderosa crítica religiosa aos desdobramentos do ateísmo moderno, assim como, uma valiosa contribuição no diálogo entre educação, religião e moral.
Resumo:
Em sintonia com o espírito do sapere aude kantiano (ouse ou atreva-se a saber), mas tendo em Nietzsche e Heidegger a ausência de um centro absoluto ou o lieu vide que o iluminismo foi incapaz de domesticar, reconhecer e incarnar, este breve texto procura explicar o regresso do religioso, o seu significado e algumas das suas mais imediatas implicações políticas, sócio-económicas e teológicas, depois que este começou a ser debatido há cerca de duas décadas em Capri (Itália), e com uma constante referência ao pensamento de Michel Foucault, Jacques Derrida, e a alguns dos seus mais importante intérpretes, nestas áreas, como John D. Caputo, Jeremy Carrette e outros. Sem poder negar ou afirmar a possibilidade de Deus, o artigo sugere uma nova forma de conceber e de corporizar uma relação pós-moderna entre o humano e o divino, livre de qualquer dualismo, e manifesta numa constante afirmação e subversão de nós mesmos, pela prática do diálogo livre e aberto com o tout autre em cada rosto.
Resumo:
A amplitude do culto e da iconografia de Francisco Xavier foi praticamente única na época Moderna, como vemos no número de igrejas, confrarias e altares dedicados a ele, além da quantidade e variedade das suas representações artísticas. Na origem deste culto e da respectiva iconografia encontram-se o poder régio português e depois ibérico e ainda o interesse do nobre japonês Ôtomo Yoshihige. Por sua vez, o interesse da Companhia de Jesus na divulgação deste culto e da sua iconografia exprimiu-se a partir da década de 1570 através da literatura e da arte, e ainda através do fomento da devoção do seu corpo e das relíquias corpóreas e de contacto. Na estratégia de constituição do culto de Francisco Xavier, são de referir o papel que lhe foi atribuído enquanto missionário mais emblemático da Época Moderna (Francisco Xavier, “o Apóstolo do Oriente”), as suas supostas capacidades taumatúrgicas e que deram origem a epítetos, como Francisco Xavier, “o Milagre dos Milagres” ou Francisco Xavier, “o Príncipe do Mar”), e ainda o facto desta figura encarnar algumas das virtudes de santidade mais importantes para o Catolicismo pós tridentino, tais como a pureza e o espírito de mortificação.
Resumo:
Este artigo analisa o renascimento do martírio no contexto da confessionalização da Cristandande europeia e das missões ultramarinas nos sécs. XVI e XVII na Europa. Imagens, poemas e canções relativas à morte no Ultramar tornaram-se um importante instrumento de publicidade nas lutas confessionais na Europa. O seu impacto no Ultramar consistiu um importante testemunho do seu objectivo de representar a verdadeira Igreja Apostólica para a Igreja Católica.
Resumo:
Este ensaio analisa o modo como as vias através das quais a razão humana, definida como um instrumento para eliminar os obstáculos da existência, na deriva da civilização resultaram frequentemente em “eliminações racionais” dos potenciais inimigos e de pessoas comuns.O autor realça esses processos desumanos com base em vários exemplos da história moderna. Começa com a Revolução Francesa até chegar ao século XX coma experiência devastadora dos totalitarismos, acabando por lembrar os massacres do Ruanda.
Resumo:
Várias questões se põem na interseção entre a Filosofia e as Ciências Sociais e Humanas para a definição do Lugar do Outro no pensamento jurídico-político e no sentido de definir o que se entende por «natureza humana». Uma perspetiva antropológica se impõe no contexto do próprio pensamento político.
Resumo:
En este texto el lector podrá encontrar, en primer lugar, una introducción dedicada a explotar las relaciones entre la literatura y el mal en la modernidad, incluyendo una reflexión sobre el problema en la narrativa ecuatoriana surgida en los años veinte y treinta del siglo pasado. En estos años, aparecen en el país distintas propuestas éticas y estéticas que dan cuenta de las nuevas formas de concebir el mundo, y consecuentemente el mal, en tiempos de transformaciones política y social. En la narrativa pueden considerarse dos líneas más visibles que son las abarcadas por este estudio: la de una especie de realismo psicológico, del que se ha escogido a Pablo Palacio como autor representativo; y la narrativa social, representado aquí por los autores de la generación de los treinta. Sobre una selección de textos de estos autores, se sugieren posibilidades de lectura bajo la óptica de la problemática del mal, de esa atracción hacia la violación del orden que forma parte de lo humano. De diferentes formas, estos escritores expresarán las facetas de esta tendencia maldita, introduciendo con audacia lenguajes, motivos y personajes hasta ese momento marginados o maquillados por el arte y el pensamiento ecuatoriano.
Resumo:
La tesis que el lector tiene en sus manos tuvo como propósito un acercamiento a las representaciones del mal en la narrativa moderna, poniendo el acento en el caso ecuatoriano. La cuestión del mal acompaña al nacimiento de la literatura moderna y está signada por las relaciones específicas que arte y realidad adquieren en los nuevos tiempos. Los dilemas y contradicciones de la modernidad —instinto y razón, mito e historia, naturaleza y cultura, verbo y experiencia, etc.— están implicados necesariamente en la reflexión. El primer tiempo de este trabajo supone un acercamiento a algunos de los tópicos fundamentales para la comprensión de las figuraciones del mal en la literatura moderna. Hay, igualmente, una aproximación a algunas especificidades de la cuestión en las letras latinoamericanas. En el segundo tiempo el lector podrá encontrar un análisis del tema en la narrativa ecuatoriana escrita alrededor de los 30, tomando como casos representativos de ésta la obra de la llamada generación de los 30, muy en especial la del Grupo de Guayaquil, y la de Pablo Palacio, este último como representante sobresaliente de la narrativa de inspiración vanguardista en Ecuador. Estos autores, como se verá, representan tendencias que expresan modos divergentes de concebir el mal pero convergentes en el tiempo. El diálogo entre corrientes será inevitable para contraponer e incluso aproximar sus poéticas e ideologías —aunque sea, en este último sentido, como introductores de la 'semilla del mal' en las letras del Ecuador .
Resumo:
Este trabajo consta de cuatro capítulos. El primero, “Crisis política, diversificación económica y cambio social”, ofrece una visión de conjunto del período objeto de nuestro estudio. El repaso de las condiciones sociales, económicas y políticas que le caracterizaron permite entender los desplazamientos de los fines de la educación primaria y el marco de las condiciones dentro de las cuales se configuraron los sujetos: maestros y niños escolarizados. El segundo, “Deconstrucción y construcción de identidades: los maestros entre 1925 – 1948”, se arma sobre la base de una serie de preguntas tendientes a dilucidar en última instancia si el sujeto maestro fue capaz de gestionar respuestas a los “regímenes de verdad” establecidos y adoptar posiciones discursivas anti-hegemónicas, en un momento de irrupción de las ideas socialistas que convocaron acciones políticas contestatarias. El tercero, “Niños e imaginarios: los nuevos saberes subjetivizantes”, se introduce en la manera cómo los niños fueron objeto de estudio e intervención. En medio de la enorme influencia que sobre los intelectuales ejercieron las modernas ciencias humanas y los saberes que se desarrollaron sobre el niño, este capítulo analiza sobre todo los dispositivos que se pusieron en marcha para intervenir sobre la mente y el cuerpo de los niños con fines de regeneración racial. El cuarto, “La ‘Escuela Nueva’ y las otras miradas en torno a lo escolar”, refiere a las nuevas pedagogías desde finales del siglo XIX y principios del XX y a la manera cómo éstas operaron sobre los niños rurales y urbanos institucionalizados. En este capítulo se debate en torno a la formación del individuo y a los fines económicos, sociales, morales y políticos vinculados con lo educativo. Cierra el capítulo una mirada sobre la centralización y tecnificación del Ministerio de Educación, que bajo la influencia de la Escuela Nueva armó una organización administrativa escolar fuertemente inspirada en sus planteamientos pedagógicos.
Resumo:
En este artículo se analiza cómo los autores que prevalecen en la defensa de los modelos de gerencia modernos son el producto de la nostalgia por la Ilustración. Presentaremos algunos de los modelos más frecuentes de gerencia moderna y los contrastaremos con el pensamiento de Horkheimer y Adorno quienes aseguran que persiste el debate entre el mito (que quería ser derrotado) y la Ilustración que ha creado sus propios mitos.
Resumo:
En la presente tesis se intenta conocer ¿Cómo se manifiesta la cosmovisión andina en los textos, Kukayus pedagógicos y los oficiales del Ministerio de Educación? Se analizan las áreas de: Matemáticas y Ciencias Naturales de 6° y 7° año de E.G. B. ; las 8 unidades de los Kukayus; y los 6 módulos, de los oficiales del Ministerio de Educación por área. Se identifican los elementos de la cosmovisión andina y su importancia en la educación intercultural. Las vivencias son diversas, en tanto la filosofía y el saber andino están presentes, el conocimiento de los avances tecnológicos actuales a partir de los saberes ancestrales, son necesarios en un país intercultural y plurinacional. En el sentir andino los elementos son seres vivientes siendo parte armónica del hábitat, mientras que en la visión occidental estos mismos elementos son recursos para generar dinero y hay que explotar a lo máximo, cuestiones fundamentales que los textos kukayus los describen aunque no de acuerdo a las localidades. Peor aún en los textos oficiales no trata casi nada de la cosmovisión andina, desconociendo las diversidades existentes en el Ecuador. Las mismas que se contrastan con el estudio previo realizado. De lo cual se ha concluido que la educación debe tomar en cuenta el sistema de pensamiento y transmisión de conocimientos ancestrales, expresadas a través de la lengua correspondiente, ofreciendo respuestas apropiadas a las necesidades del educando y las expectativas sociales, tomando en cuenta el contexto socio cultural.