999 resultados para fibrose hepática


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OBJETIVO: Descrever os achados de tomografia computadorizada de alta resolução de pacientes com esclerose sistêmica pulmonar, independentemente dos sintomas respiratórios. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revisados 73 exames de tomografia computadorizada de alta resolução de 44 pacientes com diagnóstico de esclerodermia estabelecido através de critérios clínicos e laboratoriais. Os exames foram revisados por dois radiologistas, que estabeleceram os achados por consenso. RESULTADOS: Em 91,8% (n = 67) dos exames observaram-se alterações. Os principais achados foram lesões de padrão reticular (90,4%), opacidades em vidro-fosco (63%), bronquiectasias e bronquiolectasias de tração (56,2%), dilatação esofagiana (46,6%), faveolamento (28,8%) e sinais de hipertensão pulmonar (15,6%). Na maioria dos casos as lesões eram bilaterais (89%) e simétricas (58,5%). Quanto à localização, houve predomínio de lesões basais (91,2%) e periféricas (92,2%). CONCLUSÃO: A esclerose sistêmica progressiva acarreta fibrose pulmonar na maioria dos pacientes, caracterizada principalmente por lesão reticular basal e periférica.

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OBJETIVO: Relatar os diferentes aspectos tomográficos das lesões hepáticas hipodensas na infância, orientando às diferentes possibilidades diagnósticas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados estudos tomográficos de lesões hipodensas hepáticas previamente diagnosticadas à ultra-sonografia em 50 pacientes pediátricos (0-16 anos). As imagens foram obtidas antes e após a administração de contraste venoso. Os aspectos de imagem foram analisados e correlacionados posteriormente com o diagnóstico anatomopatológico. RESULTADOS: Dos 50 casos estudados, 47 foram confirmados, 30 destes por estudo anatomopatológico. A maioria das lesões era benigna, sendo o hemangioma o mais freqüente (20% dos casos). Tais lesões apresentaram captação homogênea do meio de contraste, principalmente na fase tardia, diferenciando assim das malignas. As lesões malignas mais freqüentes foram as metástases (18%). CONCLUSÃO: O presente estudo constatou que o exame tomográfico, antes e após a administração do contraste venoso, dinâmico e/ou helicoidal, foi de grande valia para a complementação da hipótese diagnóstica nas lesões hipodensas hepáticas na infância, devendo ser rotina após diagnóstico ultra-sonográfico.

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O objetivo deste trabalho foi descrever e ilustrar aspectos incomuns do hepatocarcinoma na tomografia computadorizada e ressonância magnética. A partir da análise retrospectiva de 100 casos de pacientes com hepatocarcinoma diagnosticado por análise combinada de exames de imagem, dosagem de alfa-feto-proteína, biópsia percutânea ou ressecção cirúrgica, selecionamos aqueles com apresentação atípica em um ou mais métodos de imagem ou aqueles com evolução não usual, ilustrando os seus principais aspectos de imagem. Entre os casos apresentados, escolhemos pacientes com hepatocarcinomas císticos, hemorrágicos, rotos e causando hemoperitônio, calcificados, com regressão espontânea, exofíticos, hipovasculares, gigantes e com disseminação não usual. O hepatocarcinoma é o tumor maligno mais comum do fígado e freqüentemente tem apresentação típica e associada à cirrose hepática. Porém, em alguns casos, apresentações atípicas podem retardar o seu diagnóstico.

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A trombose da veia porta pode estar associada a várias alterações, como a presença de tumores (por exemplo: hepatocarcinoma, doença metastática hepática e carcinoma do pâncreas), pancreatite, hepatite, septicemia, trauma, esplenectomia, derivações porto-cava, estados de hipercoagulabilidade (por exemplo: gravidez), em neonatos (por exemplo: onfalite e cateterização da veia umbilical) e desidratação aguda. Os autores discutem, neste artigo, os aspectos ultra-sonográficos da trombose de veia porta e alguns aspectos de relevância clínica.

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OBJETIVO: Rever e avaliar os padrões de alterações encontrados em exames de imagem de pacientes com comprometimento pulmonar da esclerose sistêmica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram retrospectivamente estudados os exames de radiografia simples e tomografia computadorizada de alta resolução de 23 pacientes com esclerose sistêmica. RESULTADOS: Na radiografia simples, o padrão reticular em bases pulmonares foi predominante, tendo sido verificado em 18 pacientes (78,2%). A tomografia computadorizada de alta resolução evidenciou lesão pulmonar em todos os pacientes estudados, encontrando-se faveolamento em nove pacientes (39,1%), opacidades em vidro fosco associadas a opacidades reticulares em oito (34,7%), predomínio de opacidades reticulares em cinco (21,7%) e vidro fosco em um paciente (4,3%). CONCLUSÃO: O padrão de anormalidades tomográficas possui boa correlação com os achados histopatológicos, diferenciando padrões predominantemente inflamatórios de fibróticos, com os padrões inflamatórios estando associados a uma resposta superior ao tratamento. Dessa maneira, observou-se alteração sugestiva de fibrose na maior parte dos casos (faveolamento e opacidades reticulares somando 60,8%), porém com boa parte apresentando padrões sugestivos de processo inflamatório.

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OBJETIVO: Determinar a freqüência de visualização dos segmentos da circulação hepatomesentérica pela angiografia por ressonância magnética (angio-RM) com contraste e comparar o valor do método, utilizando-se duas diferentes dosagens de gadolínio (doses simples e dupla). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo de 36 pacientes esquistossomóticos submetidos a angio-RM. Os exames foram realizados em equipamento de RM de 1,5 T, usando-se bobina de corpo e bomba injetora para a administração endovenosa do contraste. Foram utilizadas, de maneira randomizada, dose dupla do contraste paramagnético (0,2 mmol/kg de Gd-DTPA) em 21 pacientes e dose simples (0,1 mmol/kg) em outros 15 pacientes. Os exames foram interpretados por dois observadores em consenso, que classificaram o grau de visualização de 25 segmentos vasculares estabelecidos para análise, sem conhecimento da dose de gadolínio utilizada. RESULTADOS: Os segmentos vasculares proximais e de maior calibre foram as estruturas com melhor grau de visualização na maioria da amostra em estudo. O tronco celíaco, a artéria hepática comum, a artéria esplênica, a croça e terço médio da artéria mesentérica superior, a veia porta, a veia esplênica e a veia mesentérica superior apresentaram grau 2 de visualização em mais de 70% da amostra. Quanto à comparação das diferentes dosagens, não houve diferença significante (p < 0,05) no grau de visualização das diversas estruturas analisadas entre os grupos dose simples e dose dupla, com uma exceção isolada: na avaliação da artéria hepática direita (p = 0,008), o grupo dose simples apresentou maior freqüência de visualização grau 2, com valor significante. CONCLUSÃO: O grau de visualização dos segmentos vasculares hepatomesentéricos pela angio-RM com contraste é elevado, sendo maior nos segmentos proximais e de maior calibre. A comparação entre os grupos que utilizaram dose simples e dupla de contraste demonstrou resultados semelhantes.

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OBJETIVO: Estudar os índices de impedância - índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP) - da artéria esplênica em pacientes com hepatopatia crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados, prospectivamente, 42 pacientes com cirrose hepática e 21 pacientes com hepatite crônica. RESULTADOS: Foi observado que, nos pacientes com cirrose, ambos os índices estiveram elevados (IR = 0,63 ± 0,08 e IP = 1,02 ± 0,22) em comparação com os pacientes com hepatite crônica (IR = 0,58 ± 0,06 e IP = 0,89 ± 0,15) e os indivíduos do grupo controle (IR = 0,57 ± 0,04 e IP = 0,87 ± 0,11). Os cirróticos com evidência de circulação colateral à ultra-sonografia apresentaram, no entanto, menores índices de resistência (IR = 0,60 ± 0,08) em comparação com os cirróticos sem circulação colateral (IR = 0,65 ± 0,07), possivelmente devido ao shunt portossistêmico provocado pelos vasos colaterais. Não houve diferença significativa dos índices entre pacientes com e sem varizes esofagianas. CONCLUSÃO: O trabalho demonstrou que os índices de impedância da artéria esplênica podem ser úteis na avaliação de pacientes com hepatopatia crônica e hipertensão portal, contribuindo com dados adicionais à ultra-sonografia com eco-Doppler colorido.

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Sarcoma de Kaposi é uma neoplasia associada a condições de imunossupressão que acomete os vasos linfáticos e sanguíneos. É a neoplasia intra-hepática mais comum na síndrome da imunodeficiência adquirida. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética revelam múltiplos pequenos nódulos, proeminência e realce dos planos periportais, devido à presença de tecido neoplásico. Os autores descrevem um caso de paciente masculino, de 47 anos de idade, com síndrome da imunodeficiência adquirida e sarcoma de Kaposi disseminado.

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Os agentes de contraste à base de gadolínio são muito mais seguros que o contraste iodado, no entanto, existem complicações que devem ser reconhecidas, para orientação e tratamento adequados. A incidência total de reações adversas aos meios de contraste em ressonância magnética varia entre 2% e 4%. Casos de reações adversas agudas maiores ao gadolínio, como laringoespasmo e choque anafilático, são raros. As complicações crônicas com o uso do gadolínio também existem e, recentemente, foi descrita associação entre seu uso e uma doença dermatológica rara que ocorre em pacientes com insuficiência renal. A fibrose nefrogênica sistêmica foi tema de anúncio público oficial pela agência americana de regulação de drogas, a Food and Drug Administration. Esta doença progressiva caracteriza-se pelo espessamento e endurecimento da pele e fibrose, que podem acometer outras partes do corpo. Os pacientes que desenvolveram esta complicação apresentavam insuficiência renal crônica, estavam em acidose metabólica e foram submetidos a angiografia por ressonância magnética, provavelmente com injeção de grande volume de contraste paramagnético. Esta revisão tem o objetivo de apresentar uma descrição sucinta dos tipos de meios de contraste à base de gadolínio, possíveis complicações e medidas para prevenção e tratamento destas.

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A mastopatia diabética acomete mulheres na pré-menopausa com diabetes mellitus tipo 1 de longa data. Seu diagnóstico é feito associando achados clínicos (espessamento ou nódulo mamário endurecidos, uni ou bilateral), radiológicos (aumento da densidade mamária), ultra-sonográficos (acentuada sombra acústica posterior) e histopatológicos (fibrose e infiltrado linfocítico perivascular e periductal). Pode simular carcinoma. Neste artigo relata-se um caso de paciente com mastopatia diabética.

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OBJETIVO: Determinar o valor agregado da fase sem meio de contraste da tomografia computadorizada do abdome em pacientes sem diagnóstico determinado ou em estadiamento tumoral. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo e transversal em 100 pacientes consecutivos submetidos a tomografia computadorizada abdominal sem e com meio de contraste intravenoso. Dois examinadores avaliaram todos os exames, procurando estabelecer, através da fase com meio de contraste intravenoso (primeira análise) e posteriormente através da fase sem contraste (segunda análise), o diagnóstico principal e os secundários em função da indicação clínica do exame. Mediu-se a freqüência de mudança diagnóstica decorrente da análise combinada das fases pré- e pós-contraste intravenoso. Casos que tiveram mudança diagnóstica foram avaliados por especialistas clínicos para determinar se implicaria mudanças de conduta. RESULTADOS: Diagnósticos principal e secundário foram modificados em 1 e 18 casos, respectivamente (p = 1,000; p = 0,143). Os diagnósticos modificados foram: esteatose, definição de nódulo em adrenal, nefrolitíase, classificação de cistos renais e calcificação hepática. Nos casos em que a fase sem contraste modificou o diagnóstico, os especialistas mudaram sua conduta em 14/19 (73%) dos pacientes (p = 0,038). CONCLUSÃO: A fase sem contraste não modificou significativamente o diagnóstico principal ou secundário. Porém, as mudanças nos diagnósticos secundários influenciaram na conduta adotada pelos especialistas.

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Os aneurismas no sistema esplenoportomesentérico são uma entidade clínica rara e de etiologia desconhecida, tendo como fatores contribuintes hipertensão portal, doença hepática crônica e trauma, entre outros. Os autores apresentam os achados de imagem de um caso de aneurisma na junção esplenomesentérica ao nível da emergência da veia porta, em uma paciente de 62 anos de idade sem fatores predisponentes.

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A oftalmopatia tireoidea é doença orbitária autoimune intimamente associada com o hipertireoidismo, porém podendo existir separadamente. Pode preceder, coincidir ou suceder o início da disfunção tireoidea, raramente ocorrendo em eutireoideos ou hipotireoideos. Os músculos extraoculares são os principais alvos acometidos e tornam-se aumentados de volume, determinando oftalmoplegia e proptose. Outros sinais importantes incluem retração palpebral, hiperemia conjuntival e edema periorbitário. Perda visual pode ocorrer se há compressão do nervo óptico no ápice orbitário. A oftalmopatia tireoidea é caracterizada por inflamação, congestão, hipertrofia e fibrose da gordura e músculos orbitários. A atividade da doença é dividida em fase aguda ou inflamatória, seguida pela fase inativa associada com alterações fibróticas e infiltração gordurosa. O diagnóstico é clínico, e quando este é difícil ou se suspeita de neuropatia óptica os métodos de imagem são indicados. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética podem confirmar o diagnóstico e avaliar a área crítica do ápice orbitário. A ressonância magnética é superior, em virtude da resolução tecidual e da sua capacidade de avaliar a atividade da doença (mediante sequências com TR longo) e detectar alterações inflamatórias, auxiliando o planejamento terapêutico no momento certo, melhorando o prognóstico.

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Neste trabalho é relatado o caso de uma mulher de 51 anos de idade, com dor torácica, dispneia e engurgitamento de vasos do tórax superior, sem evidências clínicas de doença granulomatosa. O estudo por imagem do tórax revelou massa mediastinal com calcificações, abordada por mediastinoscopia com biópsia. A análise histopatológica mostrou padrão inflamatório crônico sem etiologia definida, compatível com mediastinite fibrosante.

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La misión principal de la circulación venosa es el drenaje hacia el corazón del CO2 y demás catabolitos originados por el metabolismo celular para su posterior depuración pulmonar, hepática o renal.