864 resultados para fat-free mass index
Resumo:
Purpose. To evaluate whether menstrual irregularity in morbidly obese women is indicative of metabolic dysfunction.Patients and Methods. Fifty-seven women with morbid obesity were evaluated. They were divided into two groups: one comprising women without menstrual dysfunctions or hirsutism (Group 1), and another obese women showing menstrual dysfunction with or without hirsutism (Group 2). The following were evaluated: age, colour, childbirth, marital status, profession, socio-economic level, education, age at menarche, body weight, height, body mass index, presence of hirsutism (Ferriman Gallwey Index), abdominal circumference, hip circumference, waist-to-hip ratio, menstrual cycle, blood pressure, presence of acanthosis nigricans, insulin resistance (IR), fasting glycaemia, total cholesterol, HDL-C, LDL-C, triglycerides, thyroid-stimulating hormone, free T4, luteinising hormone (LH), follicle-stimulating hormone, prolactin, total testosterone, dehydroepiandrosterone sulfate, insulin and the Homeostasis Model Assessment (HOMA test).Results. Clinical and epidemiological aspects did not present statistical differences. Clinical and laboratory parameters did not show statistically significant alterations; however, HOMA test values for Group 2 were significantly higher than those for Group 1.Conclusions. The presence of IR in class III obese women can cause menstrual dysfunctions such as amenorrhoea or oligomenorrhoea even in the absence of hyperandrogenism, suggesting that IR plays an important role in the ovarian mechanisms involved in the menstrual cycle control.
Resumo:
Background: Metabolic Syndrome (MS) is defined as the association of numerous factors that increase cardiovascular risk and diet is one of the main factors related to increase the MS in the population. This study aimed to evaluate the association of diet on the presence of MS in an adult population sample.Methodology: 305 adults were clinically screened to participate in a lifestyle modification program. Anthropometric assessments included waist circumference (WC), body fat and calculated BMI (kg/m(2)) and muscle-mass index (MMI kg/m(2)). Dietary intake was estimated by 24 h dietary recall. Fasting blood was used for biochemical analysis. MS was diagnosed using NCEP-ATPIII (2001) criteria with adaptation for glucose (>= 100 mg/dL). Logistic regression (Odds ratio) was performed in order to determine the odds ratio for developing MS according to dietary intake.Results: An adequate intake of fruits, OR = 0.52 (CI:0.28-0.98), and an intake of more than 8 different items in the diet (variety), OR = 0.31 (CI: 0.12-0.79) showed to be a protective factor against a diagnosis of MS. Saturated fat intake greater than 10% of total caloric value represented a risk for MS diagnosis, OR = 2.0 (1.04-3.84).Conclusion: Regarding the dietary aspect, a risk factor for MS was higher intake of saturated fat, and protective factors were high diet variety and adequate fruit intake.
Resumo:
OBJETIVO: Investigar as alterações dos marcadores inflamatórios em obesos com glicemia de jejum alterada. MÉTODOS: Foram avaliados 125 indivíduos adultos tendo sido pesquisados: Índice de Massa Corporal, circunferência da cintura, glicemia de jejum, proteína C reativa ultra-sensível, ácido úrico e homocisteína. Os grupos apresentando glicemia de jejum normal (grupo 1) e glicemia de jejum alterada (grupo 2) foram comparados entre si e em associação aos subgrupos de obesos, sobrepesos e eutróficos. RESULTADOS: O grupo 2 apresentou maiores valores de circunferência da cintura (p<0,05), principalmente quando associados ao excesso de peso. Adicionalmente, o grupo 2 mostrou valores de proteína C reativa e ácido úrico superiores, sendo os dos obesos maiores que os com sobrepeso e os eutróficos, enquanto a homocisteína foi semelhante entre obesos, com sobrepeso e eutróficos. O Índice de Massa Corporal correlacionou-se positivamente com ambos ácido úrico (r=0,39, p<0,01) e proteína C reativa (r=0,37; p<0,01). A circunferência da cintura apresentou correlação apenas com o ácido úrico (r=0,53, p<0,01). Porém, a correlação entre Índice de Massa Corporal e proteína C reativa foi significante no grupo 2 (r=0,66, p<0,01), mas não no grupo 1 (r=0,25, p>0,05). O mesmo resultado foi encontrado em relação à circunferência da cintura e à proteína C reativa, que se correlacionaram significantemente somente na presença de glicemia de jejum alterada (r=0,40, p<0,05). Na regressão logística, a circunferência da cintura foi a variável explicativa (11%, p<0,01) da alteração da glicemia de jejum. CONCLUSÃO: Os estados pró-oxidativo e pró-inflamatório estiveram significantemente associados à glicemia de jejum alterada na presença de adiposidade corporal.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar qual indicador antropométrico apresenta maior relação com as anormalidades metabólicas em participantes de um programa de Mudança de Estilo de Vida. Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratória, transversal e analítica, na qual foram avaliados 273 adultos e idosos (idade superior a 40 anos) quanto ao Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência cintura (CC), % gordura corporal (GT) e % massa muscular (%MM). Foi colhida amostra de sangue em jejum para dosagem de colesterol total e frações, triacilglicerol e glicose. Foram realizadas análises estatísticas para diferenciação entre os grupos e determinação de associações. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Ao avaliar as anormalidades metabólicas como variável dependente e IMC, CC, GT, %MM como variáveis independentes, observamos que a CC foi o indicador antropométrico que mostrou melhor associação com todas as anormalidades metabólicas (p<0,0001), seguida da %MM. Conclui-se que as anormalidades metabólicas comumente associadas à obesidade apresentam como principal marcador de risco antropométrico a CC e não o IMC. Dado um mesmo valor de CC, sobrepesos e obesos apresentaram riscos à saúde comparáveis aos indivíduos eutróficos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
FUNDAMENTO: A atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona tem relação direta com sobrepeso e sedentarismo, e essas variáveis se associam à hipertensão arterial (HA). O exercício aeróbio propicia melhor controle da pressão arterial (PA) por agir nos mecanismos da regulação pressórica, dentre eles, a atividade de renina plasmática (ARP). OBJETIVO: Avaliar a influência do exercício aeróbio sobre ARP em portadores de HA com sobrepeso. MÉTODOS: Foram avaliados níveis pressóricos, bioquímicos e antropométricos pré e pós-treinamento de 16 semanas, três vezes por semana, a 60%-80% da frequência cardíaca máxima. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão ou mediana e intervalo interquartílico, e analisados pelo teste t, Mann-Withney e ANOVA (p < 0,05). RESULTADOS: Vinte indivíduos apresentaram média de idade de 57 ± 7,0 anos e índice de massa corpórea de 30 ± 3,5 kg/m². O treinamento aeróbio promoveu a redução da porcentagem de gordura corporal (35 ± 7,8 para 30 ± 5,6 %), da frequência cardíaca (FC) (80 ± 10,4 para 77 ± 8,5 bpm) e da pressão de pulso (PP) (50 ± 11,8 para 46 ± 10,0 mmHg) na amostra geral (p < 0,05), sem redução da ARP, que variou de 0,8 (0,45-2,0) a 1,45 (0,8-2,15) ηg/ml/h (p = 0,055). No grupo com redução da circunferência abdominal (CA) (n = 8) houve redução da PA sistólica e PP (p < 0,05). No grupo sem redução da CA, nenhuma das variáveis pressóricas apresentou alteração. A ARP não se associou com nenhuma variável estudada. O efeito do treinamento aeróbio associou-se à redução da PP na casuística total e à redução da PA sistólica no subgrupo com redução da CA. CONCLUSÃO: O treinamento aeróbio não reduziu a ARP em hipertensos com sobrepeso.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Background: This study analyzed the phase-angle (PA) values of hospitalized HVI-infected patients by comparing them with those reported for a healthy population and investigated their relation with nutritional parameters.Methods: This is a cross-sectional study including 101 hospitalized patients diagnosed with HIV infection and evaluated by bioimpedance, anthropometry and biochemical tests. The phase angle values, weight loss percentage (%WL), body mass index (BMI), arm muscle circumference (AMC), tricipital skinfold (TSF), body fat percentage (%BF) and albumin were considered. In order to compare with values for the healthy population, the PA z-score of the patients under study was calculated. Spearman's correlation and the multiple linear regression model were used to identify nutritional parameters associated with the PA z-score.Results: The patients showed a mean PA z-score of -2.6 +/- 1.5, and only 6.6% of them with a positive value. The PA z-score values correlated with %WL (r = -0.51; p < 0.0001), albumin (r = 0.49; p < 0.0001), BMI (r = 0.58; p < 0.0001), AMC (r = 0.41; p < 0.0001), TSF (r = 0.47; p < 0.001) and %BF (r = 0.48, p < 0.0001). In multiple analysis %WL (p = 0.008), albumin (p = 0.01), AMC (p < 0.0001) and %BF (p = 0.0003) remained associated with the score.Conclusions: Low PA z-score values were observed, suggesting a worse clinical prognosis for the patients. The inclusion of the PA z-score as a nutritional indicator during care provision to HIV-infected patients is recommended. (Nutr Hosp. 2012;27:771-774) DOI:10.3305/nh.2012.27.3.5684
Resumo:
Este trabalho objetivou caracterizar a obesidade em pacientes infartados. Os dados foram obtidos junto a 43 pacientes de um hospital universitário. Constatou-se que 69,7% dos sujeitos possuíam Índice de Massa Corporal (IMC) maior que o desejado (26,9±0,5); 79% dos indivíduos possuíam alteração no percentual de gordura corporal (20,0±1,0); 72,5% dos sujeitos apresentavam razão cintura quadril acima do desejado (0,97±0,03); a circunferência da cintura (CC) esteve alterada em 64% dos sujeitos (97,3±1,8). Como a CC correlacionou-se significativamente com o IMC e percentagem de gordura corporal, nesse grupo estudado, sugere-se a determinação do IMC e da CC para avaliação da obesidade em nível ambulatorial.
Resumo:
OBJECTIVE: To assess biochemical, anthropometric, and dietary variables considered risk factors for coronary artery disease. METHODS: Using anthropometrics, dietary allowance, and blood biochemistry, we assessed 84 patients [54 males (mean age of 55± 8 years) and 30 females (mean age of 57±7 years)], who had severe ( > or =70% coronary artery obstruction) and nonsevere forms of coronary artery disease determined by cardiac catheterization. The severe form of the disease prevailed in 70% of the males and 64% of the females, and a high frequency of familial antecedents (92% ' 88%) and history of acute myocardial infarction (80% ' 70%) were observed. Smoking predominated among males (65%) and diabetes mellitus among females (43%). RESULTS: Males and females had body mass index and body fat above the normal values. Females with nonsevere lesions had HDL > 35 mg/dL, and this constituted a discriminating intergroup indicator. Regardless of the severity of the disease, hyperglycemia and hypertriglyceridemia were found among females, and cholesterolemia > 200 mg/dL in both sexes, but only males had LDL fraction > 160 mg/dL and homocysteine > 11.7 mmol/L. The male dietary allowance was inadequate in nutrients for homocysteine metabolism and in nutrients with an antioxidant action, such as the vitamins B6, C, and folate. Individuals of both sexes had a higher lipid and cholesterol intake and an inadequate consumption of fiber. The diet was classified as high-protein, high-fat, and low-carbohydrate. CONCLUSION: The alterations found had no association with the severity of lesions, indicating the need for more effective nutritional intervention.
Resumo:
A monitoração dos níveis de prática de atividade física em segmentos da população jovem tem se tornado importante tema de interesse entre especialistas da área. O Objetivo do estudo foi verificar o nível de atividade física de escolares, baseando-se em duas recomendações vigentes, e analisar a existência de associações entre a quantidade de passos/dia e diferentes indicadores de adiposidade corporal. A casuística foi composta por 162 indivíduos de dez a 18 anos (65 do sexo masculino e 97 do sexo feminino). Foram calculados o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura por impedância bioelétrica. O nível de atividade física habitual foi mensurado por meio de pedômetro (New Lifestyles modelo NL-2000) e analisado de acordo com duas recomendações internacionais: Duncan et al. (masculino: 16.000 passos/dia e feminino: 13.000 passos/dia) e Tudor-Locke et al. (masculino: 15.000 passos/dia e feminino: 12.000 passos/dia). O teste t de Student e a ANOVA One-Away (Post Hoc - LSD) compararam os grupos formados. O nível de significância adotado foi de 5% (p£0,05). Dos resultados, apenas 18,5% da amostra cumpriu as recomendações propostas por Duncan e 25,9% cumpriram os pontos de corte propostos por Tudor-Locke et al.. Os adolescentes que não cumpriram as recomendações propostas por Duncan et al., apresentaram valores percentuais de gordura corporal maiores quando comparados aos jovens que cumpriram (p<0,05). Pode-se concluir que uma elevada taxa de jovens não cumpriu as duas recomendações analisadas, bem como, apenas um indicador de adiposidade associou-se com o cumprimento de umas das recomendações.
Resumo:
A relação entre atividade física e consumo de medicamentos não é clara. Assim, o objetivo do estudo foi investigar a relação entre nível de atividade física e uso de medicamentosem diabéticos tipo 2 atendidos pelo Sistema Único de Saúde. A amostra foi composta por 121 diabéticos do tipo 2 de ambos os sexos atendidos pelos sistema público de saúde. Gordura corporal (antropometria e bioimpedância elétrica), atividade física (Questionário de Baecke) e uso de medicamentos (15 dias prévios a avaliação) foram avaliados. Houve relação entre uso de medicamentos e sexo (r = 0.18; p = 0.045), índice de massa corporal (r = 0.22; p = 0.012), circunferência de cintura (r = 0.19; p = 0.029), percentual de gordura (r = 0.21; p = 0.016), idade (r = 0.23; p = 0.009) e atividade física (r = -0.22; p = 0.012). A regressão linear incluiu no modelo apenas idade (β = 0.718; p = 0.057), IMC BMI (β = 0.057; p = 0.022) e atividade física (β = -0.176; p = 0.044) no modelo multivariado. Conclui-se que a prática de atividade física diminui uso de medicamentos independente da idade e obesidade.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a prevalência do hipotiroidismo subclínico e suas repercussões sobre o perfil lipídico e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: trata-se de estudo transversal com recuperação de dados de prontuários de pacientes acompanhadas em ambulatório de climatério. Critérios de inclusão: mulheres na pós-menopausa com dosagem do hormônio estimulador da tiróide (TSH) e de tiroxina livre (T4-L). Critérios de exclusão: hipertiroidismo e carcinoma de tiróide. Considerou-se hipotiroidismo subclínico valores de TSH superiores a 5,0 mUI/mL e T4-L normal. Foram selecionadas 320 pacientes (idade 55,2±6,4 anos) divididas em 3 grupos: função tiroideana normal (n=208), hipotiroidismo subclínico (n=53) e hipotiroidismo clínico sob tratamento (n=59). Foram analisados dados clínicos, uso de terapia hormonal, índice de massa corpórea (IMC=kg/m²), perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos) e DMO da coluna lombar e fêmur. Na análise estatística, as diferenças entre as médias dos grupos foram comparadas utilizando-se a análise de variância (ANOVA). Para múltipla comparação, assumindo que a variância era diferente entre os grupos, utilizou-se o método de Tukey. RESULTADOS: o hipotiroidismo subclínico foi diagnosticado em 16,1% dos casos. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas, IMC e perfil lipídico e uso de terapêutica hormonal. Nas pacientes com hipotiroidismo subclínico ou clínico encontrou-se menor freqüência de osteopenia na coluna lombar e fêmur quando comparadas às eutiroidianas (p<0,001). Houve correlação negativa entre os valores de TSH e DMO da coluna lombar e fêmur (p<0,001). Não se constatou correlação entre os valores de TSH e idade, tempo de menopausa, IMC e perfil lipídico. O total de usuárias de terapia hormonal foi de 65,1%, duração média de 3,43±2,42 anos, não diferindo entre os grupos. CONCLUSÃO: o hipotiroidismo subclínico com prevalência de 16,1% na pós-menopausa associou-se à baixa DMO, mas sem repercussões sobre o perfil lipídico.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a concordância e eficiência de três valores críticos para índice de massa corporal (IMC) na indicação da obesidade abdominal e do excesso de gordura corporal em adolescentes. MÉTODOS: Análise transversal, em que participaram do estudo 807 jovens, de ambos os sexos (entre 11 e 17 anos), e foram aferidos valores de massa corporal, estatura, circunferência de cintura e gordura corporal relativa. A curva ROC analisou a eficiência dos pontos de corte para índice de massa corporal. RESULTADOS: Os três valores críticos analisados apresentaram moderada concordância na indicação da obesidade abdominal (0,54 a 0,66) e elevados valores de sensibilidade (77,4% a 92,8%) e especificidade (75,6% a 91,6%) para a indicação do estado nutricional. A proposta nacional foi mais sensível na indicação de concomitante excesso de gordura corporal e obesidade abdominal (97,8%). CONCLUSÃO: Todos os valores críticos analisados apresentaram desempenho similar na indicação do estado nutricional e da obesidade abdominal, no entanto a proposta nacional foi mais sensível na indicação de indivíduos obesos com elevado risco cardiovascular.