999 resultados para doença renal crônica terminal
Resumo:
Introducción: El paciente con enfermedad renal crónica (ERC) tiene necesidades concretas de cuidado que conllevan al profesional de enfermería nefrológica a generar una atención integral e individualizada con el fin de detectar y disminuir riesgos a través de la consulta predialítica y educar a los profesionales del área de la salud acerca de su labor en dicha actividad. Objetivo: Identificar y evaluar la efectividad de la consulta predialítica realizada por el profesional de enfermería en pacientes diagnosticados con enfermedad renal crónica, a través de la revisión sistemática de la literatura. Metodología: Búsqueda electrónica en base de datos PUBMED, Meta buscadores como google académico, Epistemonikos, Scielo, Bireme, y CUIDEN. Se consideraron 47 artículos de los cuales 22 son cuantitativos y 25 cualitativos, en pacientes adultos de 18 a 80 años, entre los años 2005-2015. Resultado: La consulta predialítica permitirá realizar intervenciones de diagnóstico temprano, educación y evaluación durante las primeras etapas de la ERC, reduciendo la morbi-mortalidad, retrasando la progresión de la enfermedad, por lo cual es necesario rediseñar los programas de gestión en enfermedades crónicas, enfatizando la colaboración de una red sanitaria liderada por el profesional de enfermería especialista que gestione los recursos existentes para el manejo de esta patología. Conclusión: La consulta predialitica ofrece beneficios tangibles al enfermo renal en las áreas de prevención de la ERC, adherencia a las recomendaciones del profesional de salud y la elección de la terapia.
Resumo:
La Falla Renal Aguda (FRA) es un síndrome multifactorial de etiología variada e incidencia que difiere según países y poblaciones de estudio. A nivel mundial no existe un consenso en cuanto a una definición universal. Últimamente se ha reconocido la importancia que tiene la reducción leve a moderada de la función renal en la morbimortalidad especialmente en los pacientes críticos. En 2004, la Acute Dialysis Quality Initiative, realizó un consenso para definir la falla renal aguda, a través del criterio de RIFLE (Riesgo, Injuria, Falla, Pérdida y Estado final de la falla), el cual utilizó los criterios de los adultos y lo extrapoló hacia los pacientes pediátricos. Objetivo: diagnosticar falla renal aguda de acuerdo con los criterios RIFLE en los pacientes de 1 a 5 años hospitalizados en la Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos del Hospital Bloom en el año 2013, identificación de la prevalencia y de las principales causas etiológicas en las cuales se presenta. Muestra: pacientes de 1 a 5 años hospitalizados en la Unidad de Cuidados Intensivos del Hospital Nacional de Niños Benjamín Bloom, los cuales no fueron sometidos a procedimientos quirúrgicos o presentaron insuficiencia renal crónica. Método: se realizó un estudio retrospectivo, descriptivo, desarrollado en la unidad de cuidados intensivos de dicho hospital, haciendo el diagnóstico de falla renal aguda mediante la aplicación los criterios RIFLE para demostrar la utilidad de ésta metodología en el diagnóstico temprano de FRA. Se analizaron los datos epidemiológicos, clínicos y analíticos de todos los pacientes con falla renal aguda. Consideraciones éticas: el presente estudio se evaluó y aprobó por el comité de ética del HNNBB considerándolo adecuado y de bajo riesgo para los pacientes. Resultados: hubo 27 episodios de FRA en 43 pacientes con edad de 1 a 5 años lo cual corresponde al 62.7% de los casos estudiados, el 52% sexo femenino. La patología primaria más frecuente fueron las patologías de origen infeccioso, más común en las neumonías; la media de edad de presentación son los 26 meses. Mediante la aplicación de los criterios RIFLE se permitió diagnosticar de forma más temprana la FRA.
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La enfermedad renal crónica ha aumentado a nivel mundial y nacional, mientras que el número de donantes viene en descenso, y los pacientes en lista de espera aumentan. Los donantes cadavéricos son una opción para estos pacientes, y han sido utilizados en últimos años para aumentar los órganos disponibles. La evaluación de la calidad de estos es importante para optimizar su uso. Estudio analítico tipo cohorte retrospectiva, cálculo de KDPI en donantes cadavéricos, seguimiento función renal creatinina sérica 1 mes, 3 meses, 6 meses y un año. Correlación supervivencia del injerto, función renal, KDPI y EPTS. Análisis de supervivencia y regresión logística con variables del donante, receptor y acto quirúrgico.
Resumo:
Com o intuito de intervir de forma eficaz na melhoria da qualidade de vida da população idosa, é fundamental revisar o conceito de saúde para identificar os principais agravos à saúde do idoso, tais como: as doenças cardiovasculares, respiratórias e da próstata, insuficiência renal crônica, doença de Alzheimer, Parkinson, entre outras. Dentro da prática assistencial para a área de medicina, o foco central é a Atenção à Saúde do Idoso, assunto abordado no material complementar "Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais", do Ministério da Saúde. E em particular à mulher idosa é apresentado outro material que orienta os profissionais de saúde sobre as possíveis repercussões clínicas das transformações hormonais que acompanham o climatério ou menopausa
Resumo:
As doenças cardiovasculares representam no Brasil a maior causa de morte (BRASIL, 2006). Nesse contexto, faze-se necessária a utilização de medidas de controle dos agravos e prevenção de riscos dessa população, uma vez que o Diabettes Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) também estão entre as primeiras causas de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representam, ainda, mais da metade do diagnóstico primário em pessoas com insuficiência renal crônica submetidas à diálise (BRASIL, 2013). Para tanto, considerou-se importante a implementação de ações que visassem o aumento do número de pessoas acompanhadas nas Unidades de Saúde acometidas por essas patologias, bem como a melhoria na qualidade do acompanhamento dessas pessoas, consequentemente a melhoria da atenção a esses usuários. Foram elaboradas ações de Monitoramento e Avaliação, Organização e Gestão do Serviço, Engajamento Público e Qualificação da Prática Clínica e realizou-se uma intervenção durante 12 semanas. Nossos resultados foram positivos, finalizamos o terceiro mês da intervenção com um total de 220 hipertensos (70,5%) e 42 diabéticos (89,4%) cadastrados e melhoramos a qualidade do atendimento, dos registros, e das orientações de promoção da saúde. As ações já foram incorporadas a rotina do serviço, e a equipe esta preparada para dar continuidade a essa ação programática, mesmo com a saída da médica da equipe.
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A elevação da pressão arterial é um fator de risco independente para a enfermidade cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Dentre eles destacam-se o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento e os efeitos colaterais dos medicamentos. Com base na complexidade do atendimento e acompanhamento clínico desses pacientes, atualmente, é preconizada a abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. Essa abordagem tem como premissa a integralização do cuidado e almeja a conscientização e a tomada de atitude por parte do paciente hipertenso no controle de sua doença. É incentivada a aderência às medidas comportamentais e também à adesão ao tratamento anti-hipertensivo farmacológico. O fato de a hipertensão arterial ser um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares e a segunda maior causa de morte no nosso país, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi realizar uma revisão da literatura para subsidiar a elaboração de uma proposta de atendimento à pacientes hipertensos. Dentre as estratégias a serem adotadas, destacam-se apresentações na sala de espera, folhetos explicativos, campanhas municipais, confecção de cartelas e distribuição do cartão de medicamentos, com a flexibilidade de direcionar a abordagem no sentido do contexto clínico e social de cada paciente. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartimentalizado entre os diferentes profissionais de saúde, mas que somam esforços e almejam a integralidade da assistência centrada no paciente dentro do seu contexto cultural, social e econômico.
Resumo:
Considerada como um dos principais fatores de risco modificáveis, a Hipertensão Arterial Sistêmica atinge prevalências alarmantes em muitos países, representando um dos mais importantes problemas de saúde pública. Apresenta alta prevalência e baixas taxas de controle. É também o principal fator de risco para complicações mais comuns como: Acidente Vascular Cerebral, Doenças Cardiovasculares e Insuficiência Renal Crônica. A morbidade e mortalidade das doenças do aparelho circulatório geram impactos socioeconômicos, elevando a ocupação de leitos hospitalares e os custos médicos. Por ser na maior parte do seu curso crônica e assintomática, seu diagnóstico e tratamento é frequentemente negligenciado. Somada à baixa taxa de adesão ao tratamento medicamentoso exige maiores esforços para ampliar as ações de prevenção e controle da doença. As mudanças de estilo de vida também são fundamentais na prevenção e no processo terapêutico. A alimentação inadequada, o controle de peso, o sedentarismo, o tabagismo e o uso excessivo de álcool são fatores de risco capazes de aumentar os níveis pressóricos desencadeando assim, as complicações da Hipertensão Arterial Sistêmica. Diante desses fatores de risco, complicações decorrentes do aumento da pressão arterial, a grande demanda de pacientes hipertensos na Unidade Básica de Saúde, óbitos por doenças cardiovasculares, internações e baixa adesão ao tratamento, justificam a escolha do tema desse trabalho que tem a intenção de apresentar uma proposta de intervenção para a equipe de saúde da família "Hermes Veríssimo" com ações resolutivas e pertinentes para a redução ou controle da doença e outras patologias relacionadas.
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A Hipertensão arterial sistêmica é fator de risco para doença coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca e doença renal terminal. Esses agravos são importantes causas de morbidade e mortalidade, com elevado custo social. No atendimento dos pacientes hipertensos, percebemos que muitos pacientes não tem seus níveis pressóricos controlados porque não aderem ao tratamento. Alguns não compreendem a forma de usar a medicaçãoe outros não entendem a importância dessa enfermidade. No Brasil, os profissionais atuantes na rede básica de saúde têm envidados esforços no sentido da prevenção e controle da Hipertensão arterial sistêmica. No entanto deparam com a pouca adesão ao tratamento como é o caso dos usuários de saúde no município de Juvenília - Minas Gerais.O presente estudo centra-se na Hipertensão Arterial Sistêmica e tem como público-alvo os usuários hipertensos assistidos pela Estratégia de Saúde da Família "Saúde e Esperança" da cidade de Juvenília, Minas Gerais. Neste trabalho, será apresentado o Plano de Ações proposto para intervir no problema identificado por meio do Diagnóstico Situacional e que foi priorizado: "Dificuldade de adesão ao tratamento anti-hipertensivo".
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O município de Carbonita localizado no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, fica a 421 km de Belo Horizonte e possui uma população de 8631 pessoas. Na área de abrangência da equipe há elevado número de usuários sem classificação e estratificação de risco para a hipertensão, o que certamente vem comprometendo a qualidade da assistência a essa patologia. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doenças cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial , dentre eles a necessidade da abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. O objetivo desse trabalho é elaborar um Plano de Intervenção direcionado aos profissionais da equipe de saúde da família para o bom acompanhamento de hipertensos da área de abrangência da Equipe Alfa. A metodologia utilizada será o Método do Planejamento Estratégico Situacional - PES e uma revisão narrativa da literatura com busca de material em documentos do Portal da Saúde do Ministério da Saúde, periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Linha Guia da Secretaria de Estado da Saúde, dados online Lilacs e SciELO com os seguintes descritores: Hipertensão arterial, programa de saúde da família, sistema de informação em saúde. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do acompanhamento e tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartilhado entre os diferentes profissionais da saúde, mas que somam esforços e almejam a integridade da assistência centrada no paciente, levando em consideração seu contexto social, cultural e econômico.
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O diabetes mellitus representa hoje uma epidemia mundial. No Brasil, o Ministério de Saúde 2010 estima que existam 12,5 milhões de diabéticos, muito deles sem diagnósticos. A doença pode começar a afetar o organismo dez anos antes de o paciente desconfiar dos sintomas. O envelhecimento da população, a urbanização crescente, o sedentarismo, a alimentação pouco saudável e a obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento de prevalência do diabetes. A doença gera grande impacto econômico para os sistemas de saúde e a sociedade, devido ao tratamento e ás complicações desencadeadas pelo diabetes, como a doença cardiovascular, diálise por insuficiência renal crônica e cirurgias para amputações de membros inferiores. Tudo pode ser evitado ou minorado com diagnósticos precoces, tratamento oportuno e adequado, e educação para o autocuidado. Com nosso trabalho temos como objetivo geral, propor um plano de intervenção para garantir melhor assistência e seguimento aos pacientes portadores de diabetes mellitus e melhorar a qualidade de vida deste grupo de usuários, na unidade de saúde Jardim Montanhês em Belo Horizonte - MG. Durante o estudo de intervenção se poderá confirmar que a adoção de um estilo de vida saudável, associado à prática regular de atividades físicas e a ingestão de dieta adequada, ainda são as recomendações mais eficazes para a redução dos riscos das complicações da doença, além de contribuir para melhorar a qualidade de vida do portador de diabetes. O grande desafio dos profissionais de saúde e dos programas assistenciais existentes ainda é a adesão ao tratamento e a motivação de indivíduos diabéticos.
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Considerada como um dos principais fatores de risco modificáveis, a Hipertensão Arterial Sistêmica atinge prevalências alarmantes em muitos países, representando um dos mais importantes problemas de saúde pública. Apresenta alta prevalência e baixas taxas de controle. É também o principal fator de risco para complicações mais comuns, como: Acidente Vascular Cerebral, Doenças Cardiovasculares e Insuficiência Renal Crônica. A morbidade e mortalidade das doenças do aparelho circulatório geram impactos socioeconômicos, elevando a ocupação de leitos hospitalares e os custos médicos. Por ser na maior parte do seu curso crônica e assintomática, seu diagnóstico e tratamento são frequentemente negligenciados. Somada à baixa taxa de adesão ao tratamento medicamentoso, exige maiores esforços para ampliar as ações de prevenção e controle da doença. Este trabalho tem como objetivo propor um Plano de Intervenção com ações educativas para controle da hipertensão arterial dos pacientes residentes no território da Unidade Básica de Saúde "Cônego Luís Cirilo da Silva" do município Olivença. Foi realizada uma revisão bibliográfica para subsidiar a elaboração do referido projeto. Espera-se que com o projeto de intervenção haja uma melhora no controle da pressão arterial dos pacientes residentes no território da nossa unidade.
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A Hipertensão arterial sistêmica é fator de risco para doença coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca e doença renal terminal. Esses agravos são importantes causas de morbidade e mortalidade, com elevado custo social. No atendimento dos pacientes hipertensos, percebemos que muitos não têm seus níveis pressóricos controlados e tem baixa adesão ao tratamento; outros não compreendem a forma de usar a medicação e não valorizam a importância dessa enfermidade. No Brasil, os profissionais atuantes na rede básica de saúde têm envidados esforços no sentido da prevenção e controle da Hipertensão arterial sistêmica. No entanto deparam com a pouca adesão ao tratamento, como é o caso dos usuários de saúde no município de Januária - Minas Gerais. O presente estudo centra-se na Hipertensão Arterial Sistêmica e tem por objetivo melhorar a adesão ao tratamento dos usuários hipertensos assistidos pela Estratégia de Saúde da Família do Bairro Boa Vista da cidade de Januária, Minas Gerais. A metodologia constou do diagnóstico situacional, quando foi priorizado intervir no problema: "Dificuldade de adesão ao tratamento anti-hipertensivo". Em seguida foi realizada revisão bibliográfica e elaborado Plano de Ação para intervir nos cinco nós críticos identificados: Nível de informação (não compreendem a importância dessa enfermidade); Hábitos e estilo de vida da população (tabagismo, sedentarismo, alimentação rica em sal); Pressão social (desemprego); processo de trabalho da equipe de saúde (pouca informação ao usuário; falta de grupo operativo); estrutura dos serviços de saúde (falta equipe multidisciplinar, indisponibilidade de exames pelo SUS). Com a implantação das ações previstas, a serem desenvolvidas pela equipe local de saúde, espera-se como resultados ampliar a adesão dos hipertensos e melhorar a qualidade do tratamento oferecido.
Resumo:
A elevação da pressão arterial é um fator de risco independente para a enfermidade cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Dentre eles destacam-se o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento e os efeitos colaterais dos medicamentos. Com base na complexidade do atendimento e acompanhamento clínico desses pacientes, atualmente, é preconizada a abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. Observa-se um significativo número de pacientes hipertensos descompensados na ESF Centro, no município de São Tiago, MG. Dessa maneira, o objetivo desse trabalho é elaborar um plano de intervenção visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes hipertensos assistidos pela ESF Centro, município de São Tiago, MG, combatendo fatores de risco modificáveis. Foi feita uma revisão de literatura, para subsidiar a elaboração de uma proposta de atendimento à pacientes hipertensos. Dentre as estratégias a serem adotadas, destacam-se apresentações na sala de espera, folhetos explicativos, campanhas municipais, confecção de cartelas e distribuição do cartão de medicamentos, com a flexibilidade de direcionar a abordagem no sentido do contexto clínico e social de cada paciente. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartimentalizado entre os diferentes profissionais de saúde, mas que somam esforços e almejam a integralidade da assistência centrada no paciente dentro do seu contexto cultural, social e econômico.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é hoje uma epidemia dentro das doenças crônicas, atingindo populações no mundo inteiro com uma frequência muito alta. A hipertensão arterial sistêmica e suas complicações reduzem a qualidade de vida dos afetados, pois as pessoas que possuem essa doença, com pouco ou nenhum controle, tem risco maior de cardiopatia isquêmica, retinopatia hipertensiva, acidentes vasculares encefálicos (AVC), de insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, aneurismas e, da até pouco conhecida, insuficiência arterial crônica. Na Estratégia de Saúde da Família Ermida II foram diagnosticados altos índices de hipertensos descontrolados evoluindo para as complicações já citadas. Tornou-se necessário construir um plano de ação que permita prolongar a qualidade de vida desta população além de ensiná-la a prevenir a doença ou, pelo menos, controlá-la. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS e SciELO e o plano de ação proposto e desenvolvido priorizou ações de informação para população geral e hipertensa sobre fatores de risco modificáveis como o sedentarismo, a obesidade, o mau hábito de fumar, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas, consumo indevido de medicação e automedicação, controle de outras doenças envolvidas como a Diabetes Mellitus e ainda, ações de individualização dos protocolos de atuação e encaminhamento oportuno dos casos refratários. A integração de atividade no plano comunitário, a educação em saúde, em conjunto com a equipe mostrou melhora nos índices de controle e adesão terapêutica dos pacientes afetados e gerando conhecimentos úteis na população.
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A Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus constituem os principais fatores de risco para as doenças do aparelho circulatório. Entre as complicações mais frequentes decorrentes desses agravos encontram-se o Infarto Agudo do Miocárdio, o Acidente Vascular Encefálico, a Insuficiência Renal Crônica, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as mortes perinatais. No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis representam cerca de metade de todos os óbitos ocorridos e as doenças cardiovasculares e o Diabetes Mellitus tem destacada posição nesses coeficientes de morbimortalidade. Isso ocorre em decorrência da baixa adesão destes usuários ao tratamento e às orientações pra melhora da qualidade de vida. Definimos como objetivo da nossa intervenção a Melhoria na atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus da Unidade Saúde da Família José Araújo no município de Ananindeua/ Pará. Tendo como objetivos específicos: Ampliar a cobertura aos hipertensos e/ou diabéticos; Melhorar a adesão do hipertenso e/ou diabético ao programa; Melhorar a qualidade do atendimento ao paciente hipertenso e/ou diabético realizado na unidade de saúde; Melhorar o registro das informações; Mapear hipertensos e diabéticos de risco para doença cardiovascular e Promover a saúde. A partir da análise situacional de todas as áreas de atuação da unidade, identificamos o foco da intervenção, realizamos o projeto com ações nos quatro eixos pedagógicos, monitoramento e avaliação; organização e gestão do serviço; engajamento público; qualificação da prática clínica e iniciamos a intervenção que teve duração de quatro meses. Através da coleta de dados em ficha espelho e planilha para monitoramento da assistência aos hipertensos e diabéticos, pudemos reconhecer e avaliar a qualidade do atendimento prestado a fim de buscar melhorias quanto à busca ativa dos faltosos e melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Obtivemos resultados importantes para nossa região. Realizamos o monitoramento de mais de 90% dos hipertensos e 100% dos diabéticos cadastrados, assim como 100% na busca ativa dos faltosos às consultas na unidade. Graças à disposição de uma equipe comprometida e o apoio de alguns setores tais como: Supervisão Técnica de Saúde, gerente e funcionários da unidade José Araújo, realizamos um trabalho importante que superou nossas expectativas e nos deu forças para superar cada obstáculo, servindo como base para as próximas intervenções já iniciadas este ano.