O PERFIL DOS USUÁRIOS DA COMUNICAÇÃO MEDIADA POR COMPUTADOR UMA ABORDAGEM PSICOLÓGICA

A Comunicação Mediada por Computador (CMC) é entendida como o relacionamento interpessoal via Internet. Este modo de comunicação atinge usuários que visam interagir e conhecer pessoas sem o limite da distância. Atualmente está sendo objeto de estudos interdisciplinares que se interessam pelas influências da CMC no comportamento de seus usuários. Trata-se de um estudo caracterizado como exploratório baseado em dados coletados através de uma pesquisa bibliográfica. Seu objetivo é refletir sobre os efeitos gerados pela difusão da CMC sobre o perfil de seus usuários, além de apresentar as contribuições da Psicologia frente aos questionamentos provindos da utilização da CMC e discutir as ambivalências (ganhos e perdas) de seu uso no comportamento de seus usuários. Percebe-se que os internautas estão transformando a forma de interação social em um ambiente desprovido de limites espaço-temporais. Portanto, este trabalho estuda as novas formas de interação, e busca compreender esse novo homem, pois, se a tecnologia traz mudanças, o indivíduo muda junto com ela. Portanto, ao acompanhar todas essas transformações que têm influenciado o homem e suas novas formas de relacionamento, estão motivando o surgimento de novas formas de contribuição da Psicologia ao estudo da CMC.

O PERFIL DOS USUÁRIOS DA COMUNICAÇÃO MEDIADA POR COMPUTADOR UMA ABORDAGEM PSICOLÓGICA

A Comunicação Mediada por Computador (CMC) é entendida como o relacionamento interpessoal via Internet. Este modo de comunicação atinge usuários que visam interagir e conhecer pessoas sem o limite da distância. Atualmente está sendo objeto de estudos interdisciplinares que se interessam pelas influências da CMC no comportamento de seus usuários. Trata-se de um estudo caracterizado como exploratório baseado em dados coletados através de uma pesquisa bibliográfica. Seu objetivo é refletir sobre os efeitos gerados pela difusão da CMC sobre o perfil de seus usuários, além de apresentar as contribuições da Psicologia frente aos questionamentos provindos da utilização da CMC e discutir as ambivalências (ganhos e perdas) de seu uso no comportamento de seus usuários. Percebe-se que os internautas estão transformando a forma de interação social em um ambiente desprovido de limites espaço-temporais. Portanto, este trabalho estuda as novas formas de interação, e busca compreender esse novo homem, pois, se a tecnologia traz mudanças, o indivíduo muda junto com ela. Portanto, ao acompanhar todas essas transformações que têm influenciado o homem e suas novas formas de relacionamento, estão motivando o surgimento de novas formas de contribuição da Psicologia ao estudo da CMC.

COMUNICAÇÃO & ASTRONOMIA: UMA UNIÃO VIRTUAL Estudos para uma teoria de comunicação organizacional on-line a partir do caso Rede de Astronomia Observacional REA/Brasil

A tese Comunicação & Astronomia, uma união virtual aborda o universo da comunicação virtual, das organizações virtuais, da ciência virtual. Um universo novo e emocionante onde a relação assíncrona espaço-temporal é o fator comum a todos os atores sociais envolvidos. O universo do virtual, das ferramentas de comunicação relacionadas às novas tecnologias, do ciberespaço, da existência concreta de uma organização imaterial. Estes elementos abrem novos horizontes para o conhecimento e compreensão dos processos de comunicação humana e organizacional na era da revolução informacional, proporcionando a oportunidade de estabelecer uma teoria de comunicação organizacional on line. A pesquisa bibliográfica apoiou-se em três bases teóricas de referência: a comunicação mediada por computador, comunicação virtual e comunicação organizacional, estas bases tiveram ainda o suporte de um estudo de caso que constituiu o corpus da pesquisa. Pudemos então compreender como ocorre a comunicação em uma organização virtual, seus processos, ferramentas e pontos cruciais que podem ser resumidos no fator motivacional necessário ao estímulo à interação virtual cooperativa, necessidade de construção e manutenção de imagem institucional forte que delimite a organização no ciberespaço e definição clara dos códigos de conduta da organização virtual.(AU)

COMUNICAÇÃO & ASTRONOMIA: UMA UNIÃO VIRTUAL Estudos para uma teoria de comunicação organizacional on-line a partir do caso Rede de Astronomia Observacional REA/Brasil

A tese Comunicação & Astronomia, uma união virtual aborda o universo da comunicação virtual, das organizações virtuais, da ciência virtual. Um universo novo e emocionante onde a relação assíncrona espaço-temporal é o fator comum a todos os atores sociais envolvidos. O universo do virtual, das ferramentas de comunicação relacionadas às novas tecnologias, do ciberespaço, da existência concreta de uma organização imaterial. Estes elementos abrem novos horizontes para o conhecimento e compreensão dos processos de comunicação humana e organizacional na era da revolução informacional, proporcionando a oportunidade de estabelecer uma teoria de comunicação organizacional on line. A pesquisa bibliográfica apoiou-se em três bases teóricas de referência: a comunicação mediada por computador, comunicação virtual e comunicação organizacional, estas bases tiveram ainda o suporte de um estudo de caso que constituiu o corpus da pesquisa. Pudemos então compreender como ocorre a comunicação em uma organização virtual, seus processos, ferramentas e pontos cruciais que podem ser resumidos no fator motivacional necessário ao estímulo à interação virtual cooperativa, necessidade de construção e manutenção de imagem institucional forte que delimite a organização no ciberespaço e definição clara dos códigos de conduta da organização virtual.(AU)

Regulation of number and size of digits by posterior Hox genes: A dose-dependent mechanism with potential evolutionary implications

The proper development of digits, in tetrapods, requires the activity of several genes of the HoxA and HoxD homeobox gene complexes. By using a variety of loss-of-function alleles involving the five Hox genes that have been described to affect digit patterning, we report here that the group 11, 12, and 13 genes control both the size and number of murine digits in a dose-dependent fashion, rather than through a Hox code involving differential qualitative functions. A similar dose–response is observed in the morphogenesis of the penian bone, the baculum, which further suggests that digits and external genitalia share this genetic control mechanism. A progressive reduction in the dose of Hox gene products led first to ectrodactyly, then to olygodactyly and adactyly. Interestingly, this transition between the pentadactyl to the adactyl formula went through a step of polydactyly. We propose that in the distal appendage of polydactylous short-digited ancestral tetrapods, such as Acanthostega, the HoxA complex was predominantly active. Subsequent recruitment of the HoxD complex contributed to both reductions in digit number and increase in digit length. Thus, transition through a polydactylous limb before reaching and stabilizing the pentadactyl pattern may have relied, at least in part, on asynchronous and independent changes in the regulation of HoxA and HoxD gene complexes.

Molecular dynamics of a grid-mounted molecular dipolar rotor in a rotating electric field

Classical molecular dynamics is applied to the rotation of a dipolar molecular rotor mounted on a square grid and driven by rotating electric field E(ν) at T ≃ 150 K. The rotor is a complex of Re with two substituted o-phenanthrolines, one positively and one negatively charged, attached to an axial position of Rh\documentclass[12pt]{minimal} \usepackage{amsmath} \usepackage{wasysym} \usepackage{amsfonts} \usepackage{amssymb} \usepackage{amsbsy} \usepackage{mathrsfs} \setlength{\oddsidemargin}{-69pt} \begin{document} \begin{equation*}{\mathrm{_{2}^{4+}}}\end{equation*}\end{document} in a [2]staffanedicarboxylate grid through 2-(3-cyanobicyclo[1.1.1]pent-1-yl)malonic dialdehyde. Four regimes are characterized by a, the average lag per turn: (i) synchronous (a < 1/e) at E(ν) = |E(ν)| > Ec(ν) [Ec(ν) is the critical field strength], (ii) asynchronous (1/e < a < 1) at Ec(ν) > E(ν) > Ebo(ν) > kT/μ, [Ebo(ν) is the break-off field strength], (iii) random driven (a ≃ 1) at Ebo(ν) > E(ν) > kT/μ, and (iv) random thermal (a ≃ 1) at kT/μ > E(ν). A fifth regime, (v) strongly hindered, W > kT, Eμ, (W is the rotational barrier), has not been examined. We find Ebo(ν)/kVcm−1 ≃ (kT/μ)/kVcm−1 + 0.13(ν/GHz)1.9 and Ec(ν)/kVcm−1 ≃ (2.3kT/μ)/kVcm−1 + 0.87(ν/GHz)1.6. For ν > 40 GHz, the rotor behaves as a macroscopic body with a friction constant proportional to frequency, η/eVps ≃ 1.14 ν/THz, and for ν < 20 GHz, it exhibits a uniquely molecular behavior.

Epicuticular Wax Accumulation and Fatty Acid Elongation Activities Are Induced during Leaf Development of Leeks1

Epicuticular wax production was evaluated along the length of expanding leek (Allium porrum L.) leaves to gain insight into the regulation of wax production. Leaf segments from the bottom to the top were analyzed for (a) wax composition and load; (b) microsomal fatty acid elongase, plastidial fatty acid synthase, and acyl-acyl carrier protein (ACP) thioesterase activities; and (c) tissue and cellular morphological changes. The level of total wax, which was low at the bottom, increased 23-fold along the length of the leaf, whereas accumulation of the hentriacontan-16-one increased more than 1000-fold. The onset of wax accumulation was not linked to cell elongation but, rather, occurred several centimeters above the leaf base. Peak microsomal fatty acid elongation activity preceded the onset of wax accumulation, and the maximum fatty acid synthase activity was coincident with the onset. The C16:0- and C18:0-ACP-hydrolyzing activities changed relatively little along the leaf, whereas C18:1-ACP-hydrolyzing activity increased slightly prior to the peak elongase activity. Electron micrographic analyses revealed that wax crystal formation was asynchronous among cells in the initial stages of wax deposition, and morphological changes in the cuticle and cell wall preceded the appearance of wax crystals. These studies demonstrated that wax production and microsomal fatty acid elongation activities were induced within a defined and identifiable region of the expanding leek leaf and provide the foundation for future molecular studies.

Induction and Regulation of Expression of a Low-CO2-Induced Mitochondrial Carbonic Anhydrase in Chlamydomonas reinhardtii

The time course of and the influence of light intensity and light quality on the induction of a mitochondrial carbonic anhydrase (CA) in the unicellular green alga Chlamydomonas reinhardtii was characterized using western and northern blots. This CA was expressed only under low-CO2 conditions (ambient air). In asynchronously grown cells, the mRNA was detected 15 min after transfer from air containing 5% CO2 to ambient air, and the 21-kD polypeptide was detected on western blots after 1 h. When transferred back to air containing 5% CO2, the mRNA disappeared within 1 h and the polypeptide was degraded within 3 d. Photosynthesis was required for the induction in asynchronous cultures. The induction increased with light up to 500 μmol m−2 s−1, where saturation occurred. In cells grown synchronously, however, expression of the mitochondrial CA was also detected in darkness. Under such conditions the expression followed a circadian rhythm, with mRNA appearing in the dark 30 min before the light was turned on. Algae left in darkness continued this rhythm for several days.

Identification of a Saccharomyces cerevisiae Gene that Is Required for G1 Arrest in Response to the Lipid Oxidation Product Linoleic Acid Hydroperoxide*

Reactive oxygen species cause damage to all of the major cellular constituents, including peroxidation of lipids. Previous studies have revealed that oxidative stress, including exposure to oxidation products, affects the progression of cells through the cell division cycle. This study examined the effect of linoleic acid hydroperoxide, a lipid peroxidation product, on the yeast cell cycle. Treatment with this peroxide led to accumulation of unbudded cells in asynchronous populations, together with a budding and replication delay in synchronous ones. This observed modulation of G1 progression could be distinguished from the lethal effects of the treatment and may have been due to a checkpoint mechanism, analogous to that known to be involved in effecting cell cycle arrest in response to DNA damage. By examining several mutants sensitive to linoleic acid hydroperoxide, the YNL099c open reading frame was found to be required for the arrest. This gene (designated OCA1) encodes a putative protein tyrosine phosphatase of previously unknown function. Cells lacking OCA1 did not accumulate in G1 on treatment with linoleic acid hydroperoxide, nor did they show a budding, replication, or Start delay in synchronous cultures. Although not essential for adaptation or immediate cellular survival, OCA1 was required for growth in the presence of linoleic acid hydroperoxide, thus indicating that it may function in linking growth, stress responses, and the cell cycle. Identification of OCA1 establishes cell cycle arrest as an actively regulated response to oxidative stress and will enable further elucidation of oxidative stress-responsive signaling pathways in yeast.

Cooperative interactions in the induction of long-term potentiation and depression of synaptic excitation between hippocampal CA3-CA1 cell pairs in vitro.

The requirement for cooperative interactions between multiple synaptic inputs in the induction of long-term potentiation (LTP) and long-term depression (LTD) has been tested at Schaffer collateral synapses with paired recordings from monosynaptically coupled CA3-CA1 cell pairs in rat hippocampal slice cultures. Tetanization of single presynaptic neurons at 50 Hz (repeated 5-7 times for 300-500 ms each) induced only a transient potentiation (< 3 min) of excitatory postsynaptic potentials (EPSPs). Persistent potentiation (> 15 min) was induced only when single presynaptic action potentials were synchronously paired with directly induced postsynaptic depolarizing pulses (repeated 50-100 times). Tetanus-induced potentiation of extracellularly evoked EPSPs lasting > 4 min could only be obtained if the EPSP was > 4 mV. Because unitary EPSP amplitudes average approximately 1 mV, we conclude that high-frequency discharge must occur synchronously] in 4-5 CA3 cells for LTP to be induced in a common postsynaptic CA1 cell. Asynchronous pairing of presynaptic action potentials with postsynaptic depolarizing current pulses (preceding each EPSP by 800 ms) depressed both naive and previously potentiated unitary EPSPs. Likewise, homosynaptic LTD of unitary EPSPs was induced when the presynaptic cell was tetanized at 3 Hz for 3 min, regardless of their amplitude (0.3-3.2 mV). Homosynaptic LTD of extracellularly evoked Schaffer collateral EPSPs < 4 mV could be induced if no inhibitory postsynaptic potential was apparent, but was prevented by eliciting a large inhibitory postsynaptic potential or by injection of hyperpolarizing current in the postsynaptic cell. We conclude that cooperative interactions among multiple excitatory inputs are not required for induction of homosynaptic LTD of unitary EPSPs.

Cell cycle-dependent modulation of telomerase activity in tumor cells.

Telomerase is a ribonucleoprotein complex that is thought to add telomeric repeats onto the ends of chromosomes during the replicative phase of the cell cycle. We tested this hypothesis by arresting human tumor cell lines at different stages of the cell cycle. Induction of quiescence by serum deprivation did not affect telomerase activity. Cells arrested at the G1/S phase of the cell cycle showed similar levels of telomerase to asynchronous cultures; progression through the S phase was associated with increased telomerase activity. The highest level of telomerase activity was detected in S-phase cells. In contrast, cells arrested at G2/M phase of the cell cycle were almost devoid of telomerase activity. Diverse cell cycle blockers, including transforming growth factor beta1 and cytotoxic agents, also caused inhibition of telomerase activity. These results establish a direct link between telomerase activity and progression through the cell cycle.

Temporal events in cyclopean vision.

The majority of neurons in the primary visual cortex of primates can be activated by stimulation of either eye; moreover, the monocular receptive fields of such neurons are located in about the same region of visual space. These well-known facts imply that binocular convergence in visual cortex can explain our cyclopean view of the world. To test the adequacy of this assumption, we examined how human subjects integrate binocular events in time. Light flashes presented synchronously to both eyes were compared to flashes presented alternately (asynchronously) to one eye and then the other. Subjects perceived very-low-frequency (2 Hz) asynchronous trains as equivalent to synchronous trains flashed at twice the frequency (the prediction based on binocular convergence). However, at higher frequencies of presentation (4-32 Hz), subjects perceived asynchronous and synchronous trains to be increasingly similar. Indeed, at the flicker-fusion frequency (approximately 50 Hz), the apparent difference between the two conditions was only 2%. We suggest that the explanation of these anomalous findings is that we parse visual input into sequential episodes.

Adenovirus-mediated urokinase gene transfer induces liver regeneration and allows for efficient retrovirus transduction of hepatocytes in vivo.

Retrovirus-mediated gene transfer into hepatocytes in vivo results in long-term gene expression. Limitations include the need to remove two-thirds of the liver and the relatively low frequency of gene transfer. To increase gene transfer without surgical hepatectomy, mouse hepatocytes were transduced in vivo with a recombinant adenovirus that transiently expressed urokinase, resulting in high rates of asynchronous liver regeneration. During the regenerative phase, in vivo retroviral-mediated gene transfer in hepatocytes resulted in 5- to 10-fold greater transduction efficiencies than that obtained by conventional partial hepatectomy. In 3-4 weeks, the architecture and microscopic structure of the recipient livers were normal. The two-viral system of achieving permanent transgene expression from hepatocytes in vivo offers an alternative approach to current ex vivo and in vivo gene-transfer models.

Síntese e caracterização de nanomateriais superparamagnéticos do tipo core-shell para aplicação em catálise e biomedicina

As diversas aplicações tecnológicas de nanopartículas magnéticas (NPM) vêm intensificando o interesse por materiais com propriedades magnéticas diferenciadas, como magnetização de saturação (MS) intensificada e comportamento superparamagnético. Embora MNP metálicas de Fe, Co e bimetálicas de FeCo e FePt possuam altos valores de MS, sua baixa estabilidade química dificulta aplicações em escala nanométrica. Neste trabalho foram sintetizadas NPM de Fe, Co, FeCo e FePt com alta estabilidade química e rigoroso controle morfológico. NPM de óxido metálicos (Fe e Co) também foram obtidas. Dois métodos de síntese foram empregados. Usando método baseado em sistemas nanoheterogêneos (sistemas micelares ou de microemulsão inversa), foram sintetizadas NPM de Fe3O4 e Co metálico. Foram empregados surfactantes cátion-substituídos: dodecil sulfato de ferro(III) (FeDS) e dodecil sulfato de cobalto(II) (CoDS). Para a síntese das NPM, foram estudados e determinados a concentração micelar crítica do FeDS em 1-octanol (cmc = 0,90 mmol L-1) e o diagrama de fases pseudoternário para o sistema n-heptano/CoDS/n-butanol/H2O. NPM esferoidais de magnetita com3,4 nm de diâmetro e comportamento quase-paramagnético foram obtidas usando sistemas micelares de FeDS em 1-octanol. Já as NPM de Co obtidas via microemulsão inversa, apesar da larga distribuição de tamanho e baixa MS, são quimicamente estáveis e superparamagnéticas. O segundo método é baseado na decomposição térmica de complexos metálicos, pelo qual foram preparadas NPM esféricas de FePt e de óxidos metálicos (Fe3O4, FeXO1-X, (Co,Fe)XO1-X e CoFe2O4) com morfologia controlada e estabilidade química. O método não mostrou a mesma efetividade na síntese de NPM de FeAg e FeCo: a liga FeAg não foi obtida enquanto que NPM de FeCo com estabilidade química foram obtidas sem controle morfológico. NPM de Fe e FeCo foram preparadas a partir da redução térmica de NPM de Fe3O4 e CoFe2O4, as quais foram previamente recobertas com sílica. A sílica previne a sinterização inter-partículas, além de proporcionar caráter hidrofílico e biocompatibilidade ao material. As amostras reduzidas apresentaram aumento dos valores de MS (entre 21,3 e 163,9%), o qual é diretamente proporcional às dimensões das NPM. O recobrimento com sílica foi realizado via hidrólise de tetraetilortosilicato (TEOS) em sistema de microemulsão inversa. A espessura da camada de sílica foi controlada variando-se o tempo de reação e as concentrações de TEOS e de NPM, sendo então proposto um mecanismo do processo de recobrimento. Algumas amostras receberam um recobrimento adicional de TiO2 na fase anatase, para o qual foi empregado etilenoglicol como solvente e ligante para formação de glicolato de Ti como precursor. A espessura da camada de TiO2 (2-12 nm) é controlada variando as quantidades relativas entre NPM e o precursor de Ti. Ensaios de hipertermia magnética foram realizados para as amostras recobertas com sílica. Ensaios de hipertermia magnéticas mostram grande aumento da taxa de aquecimento das amostras após a redução térmica, mesmo para dispersões diluídas de NPM (0,6 a 4,5 mg mL-1). Taxas de aquecimento entre 0,3 e 3,0oC min-1 e SAR entre 37,2 e 96,3 W g-1. foram obtidos. A atividade fotocatalítica das amostras recobertas foram próximas à da fase anatase pura, com a vantagem de possuir um núcleo magnético que permite a recuperação do catalisador pela simples aplicação de campos magnéticos externos. Os resultados preliminares dos ensaios de hipertermia magnética e fotocatálise indicam um forte potencial dos materiais aqui relatados para aplicações em biomedicina e em fotocatálise.

Projeto e desenvolvimento de uma arquitetura de baixo consumo de potência para microprocessadores.

O trabalho trata do projeto e do desenvolvimento de um processador de baixo consumo de potência, de forma simplificada, explorando técnicas de microarquitetura, para atingir menor consumo de potência. É apresentada uma sequência lógica de desenvolvimento, a partir de conceitos e estruturas básicas, até chegar a estruturas mais complexas e, por fim, mostrar a microarquitetura completa do processador. Esse novo modelo de processador é comparado com estudos prévios de três processadores, sendo o primeiro modelo síncrono, o segundo assíncrono e o terceiro uma versão melhorada do primeiro modelo, que inclui minimizações de registradores e circuitos. Uma nova metodologia de criação de padring de microcontroladores, baseada em reuso de informações de projetos anteriores, é apresentada. Essa nova metodologia foi criada para a rápida prototipagem e para diminuir possíveis erros na geração do código do padring. Comparações de resultados de consumo de potência e área são apresentadas para o processador desenvolvido e resultados obtidos com a nova metodologia de geração de padring também são apresentados. Para o processador, um modelo, no qual se utilizam múltiplos barramentos para minimizar o número de ciclos de máquina por instrução, é apresentado. Também foram ressaltadas estruturas que podem ser otimizadas e circuitos que podem ser reaproveitados para diminuir a quantidade de circuito necessário na implementação. Por fim, a nova implementação é comparada com os três modelos anteriores; os ganhos obtidos de desempenho com a implementação dessas estruturas foram de 18% que, convertidos em consumo de potência, representam economia de 13% em relação ao melhor caso dos processadores comparados. A tecnologia utilizada no desenvolvimento dos processadores foi CMOS 250nm da TSMC.