1000 resultados para antropologia symboliczna
Resumo:
Em que consiste o trabalho do engenheiro ? O que acontece em um escritório de projetos? Que pode trazer um olhar sociológico tanto sobre o trabalho técnico como sobre os objetos aí considerados? Para responder a essas questões, os autores realizam preciosos estudos de caso que permitem compreender melhor a atividade dos engenheiros e os processos de concepção de novos produtos. Para o estudante de engenharia, esses estudos de caso representam uma oportunidade de descobrir no ambiente industrial a real complexidade das tarefas dos engenheiros e de conhecer os mecanismos sociotécnicos em operação. Engenheiros no cotidiano interessa tanto aos engenheiros (estudantes, professores, pesquisadores e profissionais) quanto aos estudantes de pesquisadores em ciências sociais (sociologia da ciência e da tecnologia, antropologia da sociedade industrial, sociologia do trabalho, ergonomia e psicologia do trabalho). O livro oferece uma série de descrições detalhadas das práticas observadas, às quais os leitores podem se referir em função dos objetos, das situações e dos temas; em cursos, pode ser utilizado para animar uma reflexão sobre os instrumentos dos engenheiros.
Resumo:
A ocupação e a dispersão territorial dos primeiros colonizadores da América do Sul, sobretudo do Brasil, são ainda pouco conhecidas e exigem esforço interdisciplinar contínuo, envolvendo a antropologia, arqueologia e pedologia. Sob abrigos naturais de rochas calcárias, populações pré-colombianas viveram por milhares de anos, aportando e removendo matérias de naturezas e procedências distintas, desenvolvendo solos antropogênicos muito peculiares, sobre os quais ainda não se têm estudos pedológicos. Para melhor conhecer os solos, procedeu-se à caracterização física, química e mineralógica de solos de dois abrigos calcários, Lapas do Boquete e do Malhador, situados no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, norte de Minas Gerais, tido como uma das mais importantes regiões arqueológicas do país. As amostras foram submetidas à caracterização física, química e mineralógica, ao ataque total, à determinação do carbono orgânico total, além de fracionamento das formas inorgânicas de fósforo. As características químicas dos solos estudados estão condizentes com a natureza calcária da rocha local, apresentando valores de pH elevados (> 7,7). O complexo de troca catiônica é praticamente todo preenchido pelas bases trocáveis, principalmente Ca e Mg, alcançando valores de V de 100 %. Os teores de P-extraível (Mehlich-1) encontrados foram elevados, de 131 a 749 mg dm-3. Nos solos analisados, predominou a fração areia, sendo todas as camadas enquadradas na classe textural franco. É marcante a presença de óxidos com atração magnética em todas as frações, especialmente na fração areia, associada principalmente a camadas carbonizadas. Os solos apresentaram predomínio, em sua matriz, de minerais silicatados do tipo 1:1 (caulinita), associados a minerais do tipo 2:1, basicamente illita. De acordo com os resultados encontrados, os solos estudados apresentaram gênese policíclica, marcada por pronunciada alternância climática associada a distintos períodos de ocupação antrópica, que resultaram na formação de camadas aparentemente sem relação pedogenética entre si.
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Quase tudo do pouco que sabemos sobre o conhecimento produzido nos chega pelos meios de informação e comunicação. Estes, por sua vez, também constroem imagens do mundo. Imagens para deleitar, entreter, vender, sugerindo o que devemos vestir, comer, aparentar, pensar. Em nossa sociedade contemporânea discute-se a necessidade de uma alfabetização visual, que se expressa em várias designações, como leitura de imagens e compreensão crítica da cultura visual. Freqüentes mudanças de expressões e conceitos dificultam o entendimento dessas propostas para o currículo escolar, assim como a própria definição do professor ou professora que será responsável por esse conhecimento e seu referencial teórico. Este artigo apresenta os conceitos que fundamentam as propostas da leitura de imagens e cultura visual, sinalizando suas proximidades e distâncias. Contrasta alguns referenciais teóricos da antropologia, arte, educação, história, sociologia, e sugere linhas de trabalho em ambientes de aprendizagem para que se possa refletir a permanente formação docente.
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Apesar do forte desenvolvimento e da alta produtividade nos últimos anos, a Sociologia da Infância parece estar sem rumo atualmente. Este artigo explora o problema, indicando possíveis causas e apontando algumas soluções. Argumenta-se que a construção de uma Sociologia da Infância implicou uma dupla tarefa: criar um espaço para a infância no discurso sociológico e enfrentar a crescente complexidade e ambiguidade da infância como um fenômeno contemporâneo e instável. Sustenta-se que, embora se tenha criado um espaço para a infância, isto se deu, em grande medida, nos termos de sociologia moderna, que se mostrava cada vez mais incapaz de lidar adequadamente com o mundo instável da modernidade tardia. Um aspecto importante desse problema revela-se pela reprodução, na Sociologia da Infância, das oposições dicotomizadas que caracterizaram a sociologia moderna. Três dessas oposições (ação e estrutura, natureza e cultura, ser e devir) são exploradas. Sugere-se que para libertar a Sociologia da Infância do controle desse pensamento moderno é preciso desenvolver uma estratégia para incluir o terceiro excluído. Entre outras coisas, isso pode exigir maior atenção à interdisciplinaridade, ao hibridismo do mundo social, às suas redes e mediações, à mobilidade e à relação entre gerações.
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Relato sobre uma escola pública rural do interior do Estado do Rio de Janeiro, na qual estudantes têm tido o melhor desempenho regional no Exame Nacional de Ensino Médio. O estudo de caso teve como objetivo entender que sentidos tem a instituição para a comunidade, o que poderia explicar o bom desempenho. Foram usadas técnicas etnográficas (observação participante, análise documental e entrevistas biográficas) e aplicados questionários, e a análise dos dados teve como referência autores da Sociologia e Antropologia, como Dubar, Dubet, Canário, Tardif, Geertz e DaMatta. A diretora gere a escola pública como se fosse privada e supera fronteiras de uma organização burocrática. Os professores têm autonomia para realizar o trabalho, parecem possuir elevada autoestima e veem a escola de pelo menos três modos: a "escola-família", o espaço de ensino-aprendizagem e o "quintal de casa".
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Existen muchas desigualdades entre las diversas poblaciones que viven en España. Se han medido muchas que distinguen a españoles y extranjeros. Las mujeres constituyen un colectivo específico. La gran diferenciaentre un colectivo local, que ha nacido en un lugar y los que vienen de fuera se refiere, en primer lugar, a la estructura de edades. Mientras que en los primeros están todospresentes, en el segundo grupo, normalmente, se desplazan las personas en edad activa, que también corresponde a la edad fecunda de las mujeres. Esto establece una diferenciafundamental entre unos y otros.Entre los migrantes, ya pueden ser internos o externos, las familias jóvenes abundan y la tercera edad resulta normalmente ausente. Los jóvenes son los que tienen los niños, los que usan las escuelas y los que menos usan elservicio de salud o menos gastas provocan, de acuerdo con su franja de edad. Si después de pasada la edad activa retornan o se quedan, eso establecerá la gran diferencia.Pero, en el caso de España, sólo se puede hacer este enunciado para el futuro de los extranjeros y para el pasado de los desplazamientos internos. Se ha visto que muchos vuelven al pueblo, pero queda en el mismo Estado. Con los que vinieron de fuera, no se sabe lo que va a suceder.
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Los problemas de población pueden ser considerados desde un punto de vista sociológico, como conflicto social entre grupos insolidarios que defienden su propio interés.Frente al dilema ético de los límites de la investigación y de su aplicación al ser humano y desde el punto de vista social; el futuro se puede plantear en términos de egoísmo o de solidaridad, de derechos o de disminución de recursos, de enfrentamiento o de consenso.
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La sombra de las grandes diferencias de fecundidad se cierne otra vez sobre las poblaciones europeas. Siempre se ha temido al de fuera. La aportación al crecimiento natural de las poblaciones foráneas ha constituido un leit-motif en Demografía en el siglo pasado. El miedo no se basa en el tamaño de la familia; o sea la cantidad de hijos que tienen las mujeres venidas de fuera, sino en las consecuencias a largo plazo. La cuestión que provoca temores se centra en la proporción en que las generaciones futuras estarán formadas por personas cuyos padres serán de fuera.
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Existe reciente interés por parte de las autoridades de muchos países que cuentan con poblaciones indígenas en conocer su número con mayor precisión. Los diferentes estados argumentan que resultará efectivo para la definición de las políticas públicas que atañe a estas personas. Ello no impide reconocer que este interés iguala a estas sub-poblaciones con el resto. Se puede decir que constituye una forma de reconocimiento y/o aceptación de la que carecían anteriormente. Las nuevas normas legales, como por ejemplo en Argentina, reconocen estatus específicos y derechos a estas comunidades. Ello conlleva un respeto y una forma de tratamiento y/o de acercamiento, específico y participativo...
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Las adolescentes extranjeras son madres, más frecuentemente que las españolas. Eso implica una futura desigualdad en la continuación de los estudios, en el acceso a una mejor calificación y por ende, empleo y futuros ingresos. Las razones que se apuntan son normalmente, culturales: el sexo fuera del matrimonio está mejor aceptado en ciertas culturas extra-europeas -aunque no en otras- y por ende, sus consecuencias, también.El objetivo de este trabajo es poner en evidencia el riesgo de embarazo y de ser madres a tan temprana edad, del colectivo de adolescentes extranjeras -sin distinción de origen- en el contexto de una sociedad europea, la española.Se trata de construir y analizar indicadores de fecundidad y de IVE (Interrupción voluntaria del embarazo), compararlos con las adolescentes locales o el conjunto de adolescentes que viven en España, con el fin de delimitar un problema de salud cuyas opciones de salida implican un marco de valores. Lo reciente de las migraciones extranjeras y de las reunificaciones familiares hace pensar que las adolescenteshan sido socializadas en la sociedad de origen y viven ahora, en otro contexto y en otras circunstancias. Por lo pronto,la diferencia de niveles y las tendencias, se apartan de lo observado para el conjunto de España.
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En aquest article explorarem alguns aspectes étics que ens semblen rellevants de considerar quan estem implicats en una recerca etnogrófica. Com se sap, una investigació d'aquest tipus té la finalitat de descriure, comprendre i interpretar la vida d'una persona, d'un col-lectiu, d'una institució, etc.; és a dir, s'interessa pel que les persones fan, diuen, pensen, creuen ... El que s'intenta comprendre és com interactuen, com es comporten, quines creences i quins valors orienten les seves accions i els seus punts de vista. I tracta de fer-ho des de "dins" considerant les perspectives de totes les persones implicades. Tot aixó requereix a qui investiga ser en els escenaris on les persones actuen, observar els seus comportaments i descriure el que passa, el que es diu, com es diu, les expressions, els signes, els gestos, etc. Alhora, també exigeix conéixer els significats i les interpretacions que donen de la seva actuació. Per tant, qui investiga haura de realitzar entrevistes amb les persones implicades per comprendre els seus punts de vista. I també requerira analitzar la documentació que produeixin les persones a qui es vol comprendre en relació amb el que es vol investigar.
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Les decisions que comentaré entorn de la construcció d'un informe etnografic estan basades en l'experiencia d'un procés de recerca en la realització d'un estudi de cas. La finalitat d'aquest estudi de cas únic era pretendre comprendre una vida professional docent per tal de descriure, analitzar i interpretar la complexitat del que és i envolta la vida d'una mestra, considerant tant els aspectes biografics -personals i professionals- com els aspectes de la seva practica i, alhora, relacionar ambdós en un context cultural més ampli (escola, sistema educatiu, valors socials, etc.).
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A partir do século XVII iniciou-se na Amazônia toda uma movimentação de viajantes/naturalistas atraídos pela biossociodiversidade dessa região dominada por uma floresta tropical. Henry Bates (1825-1892), estudioso de história natural, foi um deles, tendo, porém, se deslocado para o Norte do Brasil entre os anos de 1848 e 1859. Nesse contexto, o presente paper tem como objetivo analisar o processo de transferência das informações produzidas por esse viajante naturalista após 11 anos de trabalho de campo. A partir do material bibliográfico reunido para esse fim, verificou-se que tal processo foi bem-sucedido, como evidencia a ampla circulação das obras publicadas por Bates. Transcorridos 156 anos dessa expedição, a produção científica de Bates continua a participar do circuito acadêmico de produção de conhecimento sobre a Amazônia na contemporaneidade, qual seja no campo da biologia, da zoologia, da sociologia, da história ou da antropologia.
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El dominio de los hombres sobre las mujeres es un fenómeno histórico que caracteriza las formaciones sociales estatales de Grecia y Roma, del Próximo Oriente antiguo y del Egipto faraónico, y son los distintos tipos de violencia —física, sexual y simbólica— sus herramientas principales de construcción y de permanencia.Este libro reúne las ponencias presentadas en el simposio internacional Violencia deliberada. Sus autoras y autores analizan las violencias sexistas que, desde la antigüedad, como si se tratara de un hecho ineluctable, impregnan las vidas de muchas mujeres, como Neera, la extranjera; Pacula Annia, la sacerdotista, y Agripina, la madre de Nerón, o Aurelia Atiena, la ninfa Io y la virgen asceta Principia. Ellas y otras muchas, cuyos nombres desconocemos, son las verdaderas protagonistas de este libro. Del valor y la determinación de las mujeres nombradas y evocadas en estas páginas, y de tantas otras con las que compartimos hoy nuestras vidas, surgen la luz y el aliento para (re)accionar frente a las violencias patriarcales.