945 resultados para Zr


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A ilha de Santiago é a maior do arquipélago de Cabo Verde, apresenta uma área de 991 km2, com um comprimento e largura máximos de 54,9 km e 29 km, respectivamente, e 1392 m de maior altitude. As condições climáticas e a erosão são alguns dos problemas naturais do arquipélago de Cabo Verde. Além disso, a intervenção humana no ambiente superficial revela-se muitas vezes inadequada e com forte impacto. A construção em solos com aptidão agrícola ou florestal, as actividades industriais, a deposição de materiais sólidos ou líquidos de forma inadequada, as práticas agrícolas incorrectas e intensivas, o uso abusivo de pesticidas e fertilizantes, a rega com água contaminada, a sobreexploração de aquíferos que levam muitas vezes à salinização, etc. têm enorme impacto em termos de contaminação de solos, águas superficiais e subterrâneas nas áreas envolventes. Por conseguinte, o conhecimento da variabilidade geoquímica natural é fundamental para a resolução de questões de índole económica, ambiental e de ordenamento do território, médica, e jurídica. A necessidade de construir uma base de dados de geoquímica georeferenciada que caracterize o ambiente superficial da ilha de Santiago foi a principal motivação para a realização deste estudo. Realizou-se um levantamento geoquímico de 337 amostras de sedimentos de corrente e 249 amostras de solos na ilha de Santiago, tendo sido seguidas as recomendações do Projecto Internacional IGCP 259 não só na fase de amostragem, mas também nas fases seguintes de preparação, análise, tratamento dos dados e elaboração de mapas. Determinaram-se os teores, na fracção < 2 mm, para 36 elementos – 9 elementos maiores (Al, Ca, Fe, K, Mg, Mn, Na, P, Ti) e 27 elementos vestigiais (Ag, As, Au, B, Ba, Bi, Cd, Co, Cr, Cu, Ga, Hg, La, Mo, Ni, Pb, S, Sb, Sc, Se, Sr, Th, Tl, U, V, W, Zn). Efectuou-se ainda a análise textural e estudou-se a composição mineralógica de cerca de 25% das amostras. Analisaram-se, também, 103 amostras de rochas, colhidas nas várias formações da ilha de Santiago, tendo sido determinados os teores de K2O, Na2O, Fe2O3(T), MnO, Sc, Cr, Co, Zn, Ga, As, Br, Rb, Zr, Sb, Cs, Ba, Hf, Ta, W, Th e U e REE, a fim de se fazer uma comparação com os teores destes elementos encontrados nos solos e sedimentos de corrente, averiguando se a sua variação é ou não essencialmente condicionada pela geoquímica da rocha-mãe. Os padrões geoquímicos obtidos através dos mapas de distribuição espacial foram correlacionados com a natureza da rocha mãe, o tipo de solo, e ainda com algumas fontes de contaminação. A interpretação dos resultados foi realizada não só pela observação dos mapas geoquímicos, mas também após análise estatística dos conjuntos de dados obtidos, e apoiada em informação diversa disponível. A utilização da Análise de Componentes Principais permitiu distinguir associações entre elementos químicos, quer de origem geogénica quer antropogénica. Foram ainda elaborados mapas de distribuição espacial de vários índices multielementares de importância ambiental, como o Índice de Acidificação Al/(Ca+Mg+K), Índice de Combi, Índice de Avaliação de Risco Ambiental e Índices de Enriquecimento/Contaminação para vários grupos de elementos considerados como “primary pollutant metals”.

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Nesta tese, ferroeléctricos relaxor (I dont know uf the order is correct) de base Pb das familias (Pb,La)(Zr,Ti)O3 (PLZT), Pb(Mg1/3,Nb2/3)O3-PbTiO3 (PMN-PT), Pb(Zn1/3,Nb2/3)O3-PbTiO3 (PZN-PT) foram investigados e analisados. As propriedades ferroeléctricas e dieléctricas das amostras foram estudadas por métodos convencionais de macro e localmente por microscopia de força piezoeléctrica (PFM). Nos cerâmicos PLZT 9.75/65/35 o contraste da PFM à escala nanometrica _ foi investigado em função do tamanho e orientação dos grãos. Apurou-se que a intensidade do sinal piezoeléctrico das nanoestruturas diminui com o aumento da temperatura e desaparece a 490 K (La mol. 8%) e 420 K (9,5%). Os ciclos de histerese locais foram obtidos em função da temperatura. A evolução dos parâmetros macroscópicos e locais com a temperatura de superfície sugere um forte efeito de superfície nas transições de fase ferroeléctricas do material investigado. A rugosidade da parede de domínio é determinada por PFM para a estrutura de domínio natural existente neste ferroeléctrico policristalino. Além disso, os domínios ferroeléctricos artificiais foram criados pela aplicação de pulsos eléctricos à ponta do condutor PFM e o tamanho de domínio in-plane foi medido em função da duração do pulso. Todas estas experiências levaram à conclusão de que a parede de domínio em relaxors do tipo PZT é quase uma interface unidimensional. O mecanismo de contraste na superfície de relaxors do tipo PLZT é medido por PFMAs estruturas de domínio versus evolução da profundidade foram estudadas em cristais PZN-4,5%PT, com diferentes orientações através da PFM. Padrões de domínio irregulares com tamanhos típicos de 20-100 nm foram observados nas superfícies com orientação <001> das amostras unpoled?. Pelo contrário, os cortes de cristal <111> exibem domínios regulares de tamanho mícron normal, com os limites do domínio orientados ao longo dos planos cristalográficos permitidos. A existência de nanodomínios em cristais com orientação <001> está provisoriamente (wrong Word) atribuída à natureza relaxor de PZN-PT, onde pequenos grupos polares podem formar-se em coindições de zero-field-cooling (ZFC). Estes nanodomínios são considerados como os núcleos do estado de polarização oposta e podem ser responsáveis pelo menor campo coercitivo para este corte de cristal em particular. No entanto, a histerese local piezoelétrica realizada pelo PFM à escala nanométrica indica uma mudança de comportamento de PZN-PT semelhante para ambas as orientações cristalográficas investigadas. A evolução das estruturas de domínio com polimento abaixo da superfície do cristal foi investigada. O domínio de ramificações e os efeitos de polarização de triagem após o polimento e as medições de temperatura têm sido estudados pela PFM e pela análise SEM. Além disso, verificou-se que a intensidade do sinal piezoeléctrico a partir das estruturas de nanodomínio diminui com o aumento da temperatura, acabando por desaparecer aos 430 K (orientaçáo <111>) e 470 K (orientação <100>). Esta diferença de temperatura nas transições de fase local em cristais de diferentes orientações é explicada pelo forte efeito de superfície na transição da fase ferroelétrica em relaxors.A comutação da polarização em relaxor ergódico e nas fases ferroeléctricas do sistema PMN-PT foram realizadas pela combinação de três métodos, Microscopia de Força Piezoeléctrica, medição de um único ponto de relaxamento eletromecânico e por ultimo mapeamento de espectroscopia de tensão. A dependência do comportamento do relaxamento na amplitude e tempo da tensão de pulso foi encontrada para seguir um comportamento logarítmico universal com uma inclinação quase constante. Este comportamento é indicativo da progressiva população dos estados de relaxamento lento, ao contrário de uma relaxação linear na presença de uma ampla distribuição do tempo de relaxamento. O papel do comportamento de relaxamento, da não-linearidade ferroeléctrica e da heterogeneidade espacial do campo na ponta da sonda de AFM sobre o comportamento do ciclo de histerese é analisada em detalhe. Os ciclos de histerese para ergódica PMN- 10%PT são mostrados como cineticamente limitados, enquanto que no PMN, com maior teor de PT, são observados verdadeiros ciclos de histerese ferroeléctrica com viés de baixa nucleação.

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Os materiais microporosos e mesoporosos são potenciais catalisadores heterogéneos. Os zeólitos e outros materiais microporosos do tipo zeolítico tradicionais, têm átomos tetracoordenados no esqueleto. Nos últimos anos, um vasto número de titanossilicatos contendo Ti(IV) hexacoordenado e Si(IV) tetracoordenado, com estruturas tridimensionais, têm sido alvo de grande interesse. Um dos objectivos desta tese foi preparar silicatos microporosos, contendo átomos metálicos com número de coordenação superior a quatro, e possuindo quer novas estruturas quer propriedades físicas e químicas interessantes. Neste contexto, foi preparado um novo ítriossilicato de sódio, AV-1, análogo do raro mineral montregianite, Na4K2Y2Si16O38·10H2O. Este material é o primeiro sólido microporoso que contem quantidades estequiométricas de sódio (e ítrio) no esqueleto. Foi, também, sintetizado um silicato de cério, AV-5, análogo estrutural do mineral montregianite com potencial aplicação em optoelectrónica. Nesta tese é, ainda, descrita a síntese e caracterização estrutural de um silicato de cálcio hidratado, AV-2, análogo do raro mineral rhodesite (K2Ca4Na2Si16O38.12H2O). Na continuação do trabalho desenvolvido em Aveiro na síntese de novos titanossilicatos surgiu o interesse de preparar novos zirconossilicatos microporosos por síntese hidrotérmica. Foram preparados dois novos materiais análogos dos minerais petarasite Na5Zr2Si3O18(Cl,OH)·2H2O (AV-3) e kostylevite, K2Si3O9·H2O (AV-8). Foram, também, obtidos análogos sintéticos dos minerais parakeldyshite e wadeite, por calcinação a alta temperatura de AV-3 e de umbite sintética. A heterogeneização de complexos organometálicos na superfície de materiais mesoporosos do tipo M41S permite associar a grande actividade catalítica e a presença de sítios activos localizados típicos dos complexos organometálicos, com a robustez e fácil separação, características dos materiais mesoporosos siliciosos. Nesta dissertação relata-se a derivatização dos materiais MCM-41 e MCM-48 através da reacção de [SiMe2{(h5-C5H4)2}]Fe e [SiMe2{(h5-C5H4)2}]TiCl2 com os grupos silanol das superfícies mesoporosas. Os materiais MCMs derivatizados com ansa-titanoceno foram testados na epoxidação de cicloocteno a 323 K na presença de hidrogenoperóxido de t-butilo. Estudou-se a heterogeneização dos sais de complexos com ligação metal-metal [Mo2(MeCN)10][BF4]4, [Mo2(m-O2CMe)2(MeCN)6][BF4]2 e [Mo2(m- O2CMe)2(dppa)2(MeCN)2][BF4]2 via imobilização nos canais do MCM-41. A imobilização dos catalisadores homogéneos na superfície do MCM-41 envolve a saída dos ligandos nitrilo lábeis, preferencialmente em posição axial, através da reacção com os grupos Si-OH da sílica. Verificou-se que a ligação Mo-Mo se mantém intacta nos produtos finais. É provável que estes materiais sejam eficientes catalisadores heterogéneos em reacções de polimerização. As técnicas de caracterização utilizadas nesta tese foram a difracção de raios-X de pós, a microscopia electrónica de varrimento, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear do estado sólido (núcleos 13C, 23Na e 29Si), as espectroscopias de Raman e infravermelho com transformadas de Fourier, as análises termogravimétricas e as análises de adsorção de água e azoto.

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O objectivo desta tese é a utilização de materiais híbridos orgânicos-inorgânicos, designados por di-ureiasis modificados pela adição de tetra-propóxido de zircónio (Zr(i-OPr)4) estabilizado com ácido metacrílico (CH2=C(CH3)COOH), obtidos pela via sol-gel, para aplicações em dispositivos ópticos integrados de baixo custo. A estrutura local dos di-ureiasis com diferentes concentrações de propóxido de zircónio (20 a 80 % mol) foi estudada por difracção de raios-X, espalhamento de raios X a baixos ângulos, microscopia de força atómica, ressonância magnética nuclear dos núcleos dos átomos de 29Si e 13C, espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier, espectroscopia de Raman por transformada de Fourier e termogravimetria. A influência dos parâmetros de síntese, concentração de tetra propóxido de zircónio e rácio tetra propóxido de zircónio: ácido metacrilico na estrutura e propriedades das amostras em monólito e filmes finos (depositados pela técnica de deposição por rotação do substrato) foram avaliadas, permitindo obter amostras transparentes, fotopolimerizáveis e estáveis termicamente até aos 100 ºC. Foram determinadas as propriedades dos guias planares em substratos de vidro borosilicato e silício oxidado (1

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No âmbito do Mestrado em Química, com especialização em Química Orgânica e Produtos Naturais, será apresentado nesta dissertação o trabalho desenvolvido sobre a síntese e caracterização de fosfatos e fosfonatos metálicos tetravalentes, assim como a avaliação da sua capacidade catalítica em reações de esterificação. Iniciou-se este trabalho pela síntese de vários fosfatos e fosfonatos metálicos tetravalentes, que apresentam a fórmula geral MIV(HXO4)2.nH2O e MIV(RXO3)2.nH2O, respetivamente, onde MIV = Zr, X = P, W, Mo e R = grupo orgânico. Os compostos sintetizados foram caracterizados por espetroscopia de infravermelho, difração de raios-X de pós e por análise elementar e termogravimétrica. Os fosfatos e fosfonatos metálicos tetravalentes foram avaliados como catalisadores em reações de esterificação de Fischer entre os ácidos acético, ou benzóico, e diferentes álcoois. Após esta avaliação foram efetuados estudos de otimização das condições reacionais para a síntese de cada éster. Em cada um dos casos foi utilizado o catalisador com o qual se obtiveram os melhores rendimentos nos estudos iniciais, ou seja com o molibdato-fenilfosfonato de zircónio(IV), ZrMoPhP. Todas as reações foram monitorizadas por cromatografia gasosa ou por cromatografia líquida de alta pressão. Todos os ésteres foram identificados por comparação com os padrões correspondentes.

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Tese de doutoramento, Medicina Dentária (Periodontologia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina Dentária, 2016

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Proceedings of the 13th International UFZ-Deltares Conference on Sustainable Use and Management of Soil, Sediment and Water Resources - 9–12 June 2015 • Copenhagen, Denmark

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The Mont Collon mafic complex is one of the best preserved examples of the Early Permian magmatism in the Central Alps, related to the intra-continental collapse of the Variscan belt. It mostly consists (> 95 vol.%) of ol+hy-nonnative plagioclase-wehrlites, olivine- and cpx-gabbros with cumulitic structures, crosscut by acid dikes. Pegmatitic gabbros, troctolites and anorthosites outcrop locally. A well-preserved cumulative, sequence is exposed in the Dents de Bertol area (center of intrusion). PT-calculations indicate that this layered magma chamber emplaced at mid-crustal levels at about 0.5 GPa and 1100 degrees C. The Mont Collon cumulitic rocks record little magmatic differentiation, as illustrated by the restricted range of clinopyroxene mg-number (Mg#(cpx)=83-89). Whole-rock incompatible trace-element contents (e.g. Nb, Zr, Ba) vary largely and without correlation with major-element composition. These features are characteristic of an in-situ crystallization process with variable amounts of interstitial liquid L trapped between the cumulus mineral phases. LA-ICPMS measurements show that trace-element distribution in the latter is homogeneous, pointing to subsolidus re-equilibration between crystals and interstitial melts. A quantitative modeling based on Langmuir's in-situ crystallization equation successfully duplicated the REE concentrations in cumulitic minerals of all rock facies of the intrusion. The calculated amounts of interstitial liquid L vary between 0 and 35% for degrees of differentiation F of 0 to 20%, relative to the least evolved facies of the intrusion. L values are well correlated with the modal proportions of interstitial amphibole and whole-rock incompatible trace-element concentrations (e.g. Zr, Nb) of the tested samples. However, the in-situ crystallization model reaches its limitations with rock containing high modal content of REE-bearing minerals (i.e. zircon), such as pegmatitic gabbros. Dikes of anorthositic composition, locally crosscutting the layered lithologies, evidence that the Mont Collon rocks evolved in open system with mixing of intercumulus liquids of different origins and possibly contrasting compositions. The proposed model is not able to resolve these complex open systems, but migrating liquids could be partly responsible for the observed dispersion of points in some correlation diagrams. Absence of significant differentiation with recurrent lithologies in the cumulitic pile of Dents de Bertol points to an efficiently convective magma chamber, with possible periodic replenishment, (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.

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A geogenic origin has been proposed in the aetiology of non-filarial elephantiasis of the feet and legs, recently renamed podoconiosis. Soil collected in an area of the Ethiopian Rift Valley, the borough of Ocholo, known for its high prevalence of podoconiosis (5.06%), has been submitted to mineral analysis. High values of sulphur (S), cerium (Ce), lanthanum (La) and neodymium (Nd), typical for basaltic bedrocks, were found. Of special interest were the values for zirconium (Zr) and beryllium (Be), 618 +/- 87 ppm and 4.6 +/- 0.5 ppm respectively, twice as high as those recorded for soils sampled in neighbouring areas where the prevalence of podoconiosis is low. To be noted also, a high content in vanadium, above 250 ppm, in half of the soil samples collected in this region. Year-long exposure of unprotected feet to Zr and Be, known for their ability to induce granuloma formation in the lymphoid tissue of man, and present in a clay rich in colloidal silica particle, highly abrasive to skin, is doubtlessly a factor involved in the development of lymph node sclerosis leading to elephantiasis.

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The Pater metavolcanic suite (PVS) was extruded as part O'f the basal Pater Formation of the Huronian Supergroup ca. 2.4 Ga. They Ars classified as wi thin-plate tholeiites associated with an immature ri-fting episode, and are inter layered with associated vol cani clastic and metasedimentary units. Post-solidif ication alteration caused redistribution o-f the alkalies, Sr, Rb, Ba, Cu, and SiO^. Ce, Y, Zr, CFezOs (as total Fe), Al^Os, TiOa, and, PaOa are considered to have remained essentially immobile in least altered samples. Petrogenetic modelling indicates the PVS was derived from the partial melting of two geochemical ly similar sources in the sub-continental lithosphere. Fractionation was characterized by an oli vine-plagioclase assemblage and a sub-volcanic plagioclase-clinopyroxene assemblage. A comparative study indicates that enrichment of the postulated Huronian source cannot be reconciled by Archean contamination. Enrichment is thought to have been caused by hydrous veined metasomatic heterogeneities in the sub-continental lithosphere, generated by an Archean subduct ion event before 2.68 Ga.

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Three repetitive sequences of northward youngIng, east striking, linear, volcano-sedimentary units are found in the late Archaean BeardmoreGeraldton greenstone belt, situated within the Wabigoon subprovince of the Superior Province of northwestern Ontario. The volcanic components are characterised by basaltic flows that are pillowed at the top and underlain by variably deformed massive flows which may In part be intrusive. Petrographic examination of the volcanic units indicates regional metamorphism up to greenschist facies (T=3250 C - 4500 C, P=2kbars) overprinted by a lower amphibolite facies thermal event (T=5750 C, P=2kbars) confined to the south-eastern portion of the belt. Chemical element results suggest olivine, plagioclase and pyroxene are the main fractionating mineral phases. Mobility studies on the varIOUS chemical elements indicate that K, Ca, Na and Sr are relatively mobile, while P, Zr, Ti, Fet (total iron = Fe203) and Mg are relatively immobile. Discriminant diagrams employing immobile element suggests that the majority of the samples are of oceanic affinity with a minor proportion displaying an island arc affinity. Such a transitional tectonic setting IS also refle.cted in REE data where two groups of volcanic samples are recognised. Oceanic tholeiites are LREE depleted with [La/Sm] N = 0.65 and a relatively flat HREE profile with [Sm/Yb] N = 1.2. Island arc type basalts (calc-alkaline) are LREE enriched, with a [La/Sm] N = 1.6, and a relatively higher fractionated HREE profile with [Sm/Yb] N = 1.9. Petrogenetic modelling performed on oceanIC tholeiites suggests derivation from a depleted spinel lherzolite source which undergoes 20% partial melting. Island arc type basalts can be derived by 10% partial melting of a hypothetical amphibolitised oceanic tholeiite source. The majority of the volcanic rocks in the Beardmore-Geraldton Belt are interpreted to represent fragments of oceanic crust trapped at a consuming plate margin. Subsequent post accretionary intrusion of gabbroic rocks (sensu lato) with calc-alkaline affinity is considered to result in the apparent hybrid tectonic setting recognized for the BGB.

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Core samples of postglacial sediments and sediment surface samples from Shepherd Lake on the Bruce Peninsula, Harts Lake on the Canadian Shield, and two cores from Georgian Bay (core P-l in the western deep part and core P-7 in the eastern shallow part) have been analyzed for pH, grain size distribution, water content, bulk density, loss on ignition at 4500C and 11000 C, major oxides (Si02 ,A1203,!FeO,MgO,CaO, Na20,K20,Ti02 ,MnO and P205) and trace elements (Ba,Zr,Sr,y,S, Zn,Cu,Ni,Ce and Rb). The sediment in Georgian Bay are generally fine grained (fine silt to very fine silty clay) and the grain size decreases from the Canadian Shield (core p-7) towards the Bruce Peninsula (core P-l) along the assumed direction of sediment transport. This trend coincides with a decrease in sorting coefficient and an increase in roundness. Other physical characteristics, such as water content, bulk density and loss on ignition are positively correlated with the composition of sediments and their compaction, as well as with the energy of the depositional environment. Analyses of sediment surface samples from Shepherd Lake and Harts Lake indicate the influence of bedrock and surficial deposits in the watershed on pH condition that is also influenced by the organic matter content and probably I ! I man's activities. Organic matter content increases significantly in the surface sediment in these small lakes as a result of either natural eutrophication or anthropogenic organic loading. The extremely high organic matter content in Shepherd Lake sediment indicates rapid natural eutrophication in this closed basin and high biological productivity during postglacial time, probably due to high nutrient levels and shallow depth. The chemical composition of the Canadian Shield bedrock is positively correlated with the chemical characteristics of predominantly inorganic lake sediments that were derived from the Shield rocks by glacial abrasion and by postglacial weathering and erosion of both bedrock and surficial deposits. High correlation coefficients were found between organic matter in lake sediments and major oxides (Si02,AI203,.~FeO, MgO,CaO,K20 and MnO) , as well as some trace elements (Ba,Y, S,Zn,Cu,Ni and Rb). The chemical composition of sediments in Harts Lake and core P-7 in Georgian Bay on the Canadian Shield differs from the chemistry of sediments in Shepherd Lake and core P-l in Georgian Bay on the Bruce Peninsula. The difference between cores P-l and P-7 is indicated by values of Si02 , AI203 ,:LFeo,Mgo,CaO,Ba,Zr,Sr,y and S, and also by the organic matter content. This study indicates that the processes of sediment transport, depositional environment, weathering of the rocks and surficial deposits in the watershed, as well as chemical composition of source rocks all affect the chemical characteristics of lake sediments. The stratigraphic changes and variations in lake sediment chemistry with regard to major oxides, trace elements, and organic matter content are probably related to the history of glacial and postglacial lake stages of the Georgian Bay Region and, therefore, the geochemical data can make a useful contribution to a better understanding of the Late-Quaternary history of the Great Lakes.

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Regional structural analysis of the Timmins area indicates four major periods of tectonic deformation. The DI deformation is characterized by a series of isoclinal FI folds which are outlined in the study area by bedding, pillow tops and variolitic flows. The D2 deformation developed the Porcupine Syncline and refolded the Fl folds about a NE. axis. A pervasive S2 foliation developed during low grade (greenschist) regional metamorphism associated with the D2 deformation. The S2 foliation developed south of the Destor-Porcupine Break. The third phase of tectonic D3 deformation is recognized by the development of a S3 sub-horizontal crenulation cleavage which developed on the plane of the S2 foliation. No meso scopic folds are associated with this deformation. The 8 3 crenulation cleavage is observed south of the Destor-Porcupine Break. The D4 tectonic deformation is recorded as a subvertical S4 crenulation cleavage which developed on the plane of the S2 foliation and also offsets the S3 crenulation cleavage. Macroscopic F4 folds have refolded the F2 axial plane. No metamorphic recrystallization is associated with this deformation. The S4 crenulation cleavage is observed south of the Destor-Porcupine Break. Petrographic evidence indicates that the Timmins area has been subjected to pervasive regional low grade (greenschist) metamorphism which has recrystallized the original mineralogy. South of the study are~ the Donut Lake ultramafic lavas have been subjected to contact medium grade (amphibolite facies) metamorphism associated with the intrusion of the Peterlong Lake Complex. The Archean volcanic rocks of the Timmins area have been subdivided into komatiitic, tholeiitic and calcalkaline suites based on Zr, Ti0 2 and Ni. The three elements were used because of their r e lative immobility during subsequent metamorphic events. Geochemical observations in the Timmins area indicates that the composition of the Goose Lake and Donut Lake Formations are a series of peridotitic, pyroxenitic and basaltic komatiites. The Lower Schumacher Formation is a sequence of basaltic komatiites while the upper part of the Lower Schumacher Formation is an intercalated sequence of basaltic komatiites and low Ti0 2 tholeiites. The variolitic flows are felsic tholeiites in composition and geochemical evidenc e sugg ests that they developed as a n immiscible splitting of a tholeiitic magma. The Upper Schumacher Formation is a sequence of tholeiitic rocks dis p laying a mild iron enrichment. The Krist and Boomerang Formations are the felsic calc-alkaline rocks of the study area which are characteristically pyroclastic. The Redstone Fo rmation is dominantly a calc-alkali ne sequence of volcani c rocks whose minor mafic end me mbers exposed in 1t.he study hav e basaltic komatiitic compositions. Geochemical evidence sugges ts that the Keewatin-type se dimentary rocks have a composition similar to a quartz diorite or a granodiorite. Fi e l d obs ervations and petrographic evidence suggests that they were derived fr om a distal source and now repr esent i n part a turbidite sequence. The Timiskaming-type sedimentary rocks approach the c omp osi t ion of the felsic calc-alkaline rocks of the study area . The basal conglomerate in the study are a sugge s ts that th e uni t was derived fr om a proximal source. Petrographic and ge ochemical evidence suggests that the peridotitic and pyroxenitic komatiites originated as a 35-55% partial melt within the mantle, in excess of 100 Km. depth. The melt ros e as a diapir with the subsequent effusion of the ultramafic lavas, The basaltic komatiites and tholeiitic rocks originated in the mantle from lesser degrees of partial melting and fractionated in low pressure chambers. Geochemical evidence suggests a "genetic link" between the basaltic komatiites and tholeiites, The calc-alkaline rocks developed as a result of the increa.se In PO in the magma chamber. The felsic calcalkaline rocks are a late stage effusion possibly the last major volcanic eruptions in the area.

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In the Elliot lake region of northern Ontario, Yolcanlc lava piles represent the lowermost units of the Huronian SUpergroup. These rocks general1y trend east-west and belong to the Elliot lake Group. They are s1tuated on the north and south limbs or the QuIrke lake Syncline. The volcanIc rocks of this study contain a secondary minerai assemblage consisting of actinolite, biotite, chlorIte, eptdote/cllnozoislte tttanomagnettte and calcite characteristic of greenschist metamorphism. Compilation of data suggests that metamorphism of the volcanic rocks proceeded between 325- and 425-C and between 2.4 and 4.7 kb. Geochemtcally these lavas represent tholeiitic and calc-alkaline assemblages. The tholeiites are character1sttcally enriched tn Fe and Tt and consist mainly of basalts, basaltic andesites and andesites. These rocks are believed to have formed by the partIal melting of a peridottte source at low P-T. In contrast, the calc-alkaline rocks are depleted in Fe and TI, but show a signIficant enrichment In 51 and Zr; andesIte Is the major rock type for thIs assemblage. I·t Is postUlated that the calc-alkalIne sU1te of rocks was the result of eIther the partIal meltIng of abasaltic·magma at shallow depth, or the melttng of s1al1c crustal materIal due to the added we1ght of tholeiitIc material on an unstable crust and to downwarplng processes Inttlated by convection cells.

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The steeply dipping, isoclinally folded early Precambrian (Archean) Berry Creek Metavolcanic Complex comprises primary to resedimented pyroclastic, epiclastic and autoclastic deposits. Tephra erupted from central volcanic edifices was dumped by mass flow mechanisms into peripheral volcanosedimentary depressions. Sedimentation has been essentially contemporaneous with eruption and transport of tephra. The monolithic to heterolithic tuffaceous horizons are interpreted as subaerial to subaqueous pumice and ash flows, secondary debris flows, lahars, slump deposits and turbidites. Monolithic debris flows, derived from crumble breccia and dcme talus, formed during downslope collapse and subsequent gravity flowage. Heterolithic tuff, lahars and lava flow morphologies suggest at least temporary emergence of the edifice. Local collapse may have accompanied pyroclastic volcanism. The tephra, produced by hydromagmatic to magmatic eruptions, were rapidly transported, by primary and secondary mechanisms, to a shallow littoral to deep water subaqueous fan developed upon the subjacent mafic metavolcanic platform. Deposition resulted from traction, traction carpet, and suspension sedimentation from laminar to turbulent flows. Facies mapping revealed proximal (channel to overbank) to distal facies epiclastics (greywackes, argillite) intercalated with proximal vent to medial fan facies crystal rich ash flows, debris flows, bedded tuff and shallow water to deep water lava flows. Framework and matrix support debris flows exhibit a variety of subaqueous sedimentary structures, e.g., coarse tail grading, double grading, inverse to normal grading, graded stratified pebbly horizons, erosional channels. Pelitic to psammitic AE turbidites also contain primary stru~tures, e.g., flames, load casts, dewatering pipes. Despite low to intermediate pressure greenschist to amphibolite grade metamorphism and variably penetrative deformation, relicts of pumice fragments and shards were recognized as recrystallized quartzofeldspathic pseudomorphs. The mafic to felsic metavolcanics and metasediments contain blasts of hornblende, actinolite, garnet, pistacitic epidote, staurolite, albitic plagioclase, and rarely andalusite and cordierite. The mafic metavolcanics (Adams River Bay, Black River, Kenu Lake, Lobstick Bay, Snake Bay) display _holeiitic trends with komatiitic affinities. Chemical variations are consistent with high level fractionation of olivine, plagioclase, amphibole, and later magnetite from a parental komatiite. The intermediate to felsic (64-74% Si02) metavolcanics generally exhibit calc-alkaline trends. The compositional discontinuity, defined by major and trace element diversity, can be explained by a mechanism involving two different magma sources. Application of fractionation series models are inconsistent with the observed data. The tholeiitic basalts and basaltic andesites are probably derived by low pressure fractionation of a depleted (high degree of partial melting) mantle source. The depleted (low Y, Zr) calc-alkaline metavolcanics may be produced by partial melting of a geochemically evolved source, e.g., tonalitetrondhjemite, garnet amphibolite or hydrous basalt.