724 resultados para Testede triagem
Resumo:
Sabe-se que o Câncer do colo do útero possui o segundo maior índice de mortalidade no Brasil. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, este fato se deve a falta de informação por parte das mulheres, assim como pela falta de uma política que permita o recrutamento dessas mulheres, a realização do exame e o tratamento através de técnicas adequadas. Devido a estes fatores, mais 50% dos casos de câncer do colo do útero são diagnosticados em seus estágios mais avançados, exigindo tratamento muitas vezes mutilantes. O Governo vem buscando diminuir este problema. Prova disso é o programa Viva Mulher, que objetiva a padronização de procedimentos e de condutas que garantam a qualidade dos processos técnicos e operacionais para o controle do câncer. Foi realizado um levantamento dos principais problemas que acometem a população da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Recanto Verde/Timóteo-MG através de pesquisas/entrevistas com informantes chaves, sendo os mais citados: drogas, carência de área de lazer, saneamento básico, baixa adesão ao exame preventivo do Câncer de Colo do Útero, gravidez na adolescência, infraestrutura da unidade de saúde, atendimento na recepção e pavimentação. Priorizaram-se os problemas, sendo necessária a triagem daqueles com maior urgência. O resultado proveniente da seleção constituiu o plano de ação. Partindo desta premissa, este estudo, busca propor uma estratégia de intervenção, a fim de aumentar a adesão das mulheres da área de abrangência da ESF ao exame de Papanicolau, orientar sobre a importância da realização do mesmo e assim, evitar e/ou minimizar possíveis agravos provenientes da não realização do exame. Os principais nós críticos identificados na realização da prevenção ao câncer de útero, que se concretiza pela realização do exame de Papanicolau foram: nível de informação da população e questões sócio-culturais, falta de monitoramento das mulheres para a coleta do exame preventivo, baixa oferta de coletas do Papanicolau, oferta de consultas médicas para as mulheres, falta de informação da equipe em relação a importância do exame Papanicolau e as consequências da não adesão.
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A doença falciforme, uma das doenças hereditárias mais comuns no Brasil, é uma questão de saúde pública relevante. No país, a doença é predominante entre negros e pardos e raramente entre brancos. É caracterizada pela predominância da hemoglobina (Hs) S nas hemácias: anemia falciforme (Hb SS). A gravidade clínica é variável, mas um número significativo de pacientes tem as formas crônica e grave da doença, a qual leva a disfunções orgânicas múltiplas. O diagnóstico precoce pela triagem neonatal (teste do pezinho) e o tratamento adequado oferecido pelos hemocentros são fundamentais para reduzir as complicações. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção com o intuito capacitar uma equipe multidisciplinar e de promover uma assistência integral aos portadores de Doença Falciforme. Para elaboração do plano, fez-se pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde e nos manuais do Ministério da Saúde, com os descritores: Doença Falciforme; Estratégia de Saúde da Família; Atenção Primária. A proposta deste trabalho foi, portanto a de construir um plano de ação específico na Estratégia de Saúde da Família do Município de Ibirité, Minas Gerais a fim de capacitar os profissionais da atenção básica para que possam prestar uma assistência interdisciplinar e resolutiva voltada para o paciente com doença falciforme.
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Durante o primeiro trimestre de 2014, foram registrados 17 nascimentos na área adscrita da equipe 02 do Centro de Saúde Cabana. Destes, apenas três atendimentos do 5° dia foram registrados em prontuário. Essa falha resulta na perda de conteúdo e dados importantes no acompanhamento e vigilância das famílias. Por tal motivo fez-se necessária à criação de um instrumento de fácil e rápido preenchimento para que os dados e evolução durante o atendimento não se percam. Tal instrumento, o "Formulário para Visita Domiciliar do RN e Puérpera", busca orientar o profissional de saúde na execução das Ações do 5° quanto aos passos a serem seguidos, além do registro do atendimento. Para tanto, foi necessário buscar fundamentação teórica em artigos identificados nas bases de dados do SciELO e da LILACS bem como em livros e documentos do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde de Minas Gerais e Belo Horizonte. De posse do material, passou-se à confecção do instrumento proposto. Este instrumento é um formulário objetivo, com espaço para identificação completa do paciente. Nele consta cada passo a ser feito, com espaço para marcar um x quando se cumprir um item, espaço para escrever dados e avaliações complementares, sendo um documento a anexar no prontuário, como uma evolução do atendimento prestado. Com o uso do mesmo foi possível o registro da captação de todos RN até 15° dia de nascimento nascidos na área de abrangência da equipe 02 do C.S Cabana, identificação precoce de agravos como sinais de icterícia no recém-nascido e instabilidade emocional materna. Possibilitou também a verificação das ações do 5° dia e o incentivo ao aleitamento materno exclusivo.
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A classificação de risco é um importante instrumento na organização da demanda programática e espontânea. Ela permite um atendimento mais humanizado, evitando a triagem por ordem de chegada. Como a classificação de risco analisa o grau de morbidade em que se encontra o paciente, ela proporciona uma atendimento mais rápido aos que mais precisam.O objetivo desse trabalho foi propor uma classificação de risco para a demanda espontânea que procura atendimento na Policlínica de Jeceaba (MG) e estender a classificação de risco que já é realizada entre os escolares aos demais grupos vulneráveis da população. O presente trabalho foi realizado através uma revisão narrativa sobre classificação de risco e organização da demanda odontológica programática e espontânea. Foram utilizados os unitermos: "Classificação de risco", "cárie", "doença periodontal", "odontologia" e "SUS" para uma busca na literatura. Para revisão de literatura foram avaliadas publicaçõesdisponíveis noportal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), na biblioteca virtual ScientificElectronic Library Online (SciELO), e na biblioteca virtual da plataforma do programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON). Após a revisão de literatura, foi idealizado um protocolo para atendimento e organização da demanda espontânea. Espera-se que esse protocolo possa ser incorporado ao cotidiano das unidades de saúde de Jeceaba, contribuindo para a consolidação propostas pelo Sistema Único de Saúde.
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Trata-se de um projeto de intervenção a ser aplicado na Terceira Equipe de Saúde da Família de Belo Oriente - MG, onde o "Acolhimento com Classificação de Risco" não é aplicado de forma efetiva. No contexto atual da ESF, representa um significativo dispositivo para a humanização da atenção à saúde, pressupõe a garantia de acesso a todas as pessoas visando organizar a porta de entrada. Com isto, as pessoas são acolhidas, assegurando a boa qualidade no atendimento e máxima resolução dos problemas, garante-se o fluxo do usuário e referência para outros serviços quando necessário, tendo como sujeitos da ação os profissionais de saúde da unidade. Este Projeto terá por objetivo elaborar e apresentar um projeto de intervenção baseado em Ações Educativas que permitam orientar a população sobre o Acolhimento com Classificação de Risco e a sua importância. O estudo se deu através de uma revisão bibliográfica narrativa, e os dados foram coletados de livros, base de dados do Google Acadêmico e de artigos e trabalhos científicos encontrados através de materiais publicados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através dos descritores: Acolhimento, Educação em Saúde, Estratégia Saúde da Família, Humanização da Assistência e Triagem, além de dados secundários levantados pela equipe de saúde do Esperança. A seguir, foi elaborada uma proposta de intervenção para a implantação do "Acolhimento com Classificação de Risco". Conclui-se que o Acolhimento é um importante instrumento para reorganização do serviço, já que vai ao encontro dos Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), e que a viabilização do mesmo contribuirá para a qualidade da assistência prestada aos usuários da área de abrangência.
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A prevenção e detecção precoce do câncer de colo uterino são extrema importância, a partir do momento em que dados estatísticos demonstram que este tipo de câncer é muito prevalente entre as mulheres em todo o mundo, causando grande número de mortes. As técnicas de rastreamento desta doença divergem na literatura e, mesmo sendo de simples realização, muitas mulheres ainda são relutantes em realizar o exame. Por isso, é proposto um projeto de intervenção desta realidade, que deve buscar dentro de nossa comunidade, quem são essas mulheres e porque estas não realizam a propedêutica, buscando, assim, aumentar a cobertura da triagem, evitando a doença e suas consequências. Baseado nesse contexto, este trabalho objetivou propor ações de intervenção para aumentar a adesão no rastreamento do câncer de colo uterino, nas mulheres de 25 a 64 anos, e naquelas com menos de 25 anos que já iniciaram atividade sexual e desejam realizar o exame. A pesquisa bibliográfica se pautou em levantar informações sobre a doença, dados estatísticos, importância do rastreamento e tratamento, impactos na saúde da mulher e também na saúde pública, mortalidade, entre outros. O plano de intervenção, fundamentado no Planejamento Estratégico Situacional abordou o problema prioritário, "baixa adesão no rastreamento do câncer de colo uterino, nas mulheres de 25 a 64 anos, e naquelas com menos de 25 anos que já iniciaram atividade sexual e desejam realizar o exame". Para esse problema foram selecionados três nós críticos: (1) necessidade de educação permanente da equipe de Saúde da Família, sobre o tema, buscando um embasamento conceitual e uniformidade para a interação com a comunidade e incluindo na temática das reuniões informações sobre a prevenção de câncer de colo de útero e outras questões relativas à saúde da mulher; (2) necessidade de educação em saúde, com mulheres na faixa etária 25 a 64 anos, buscando a construção do conhecimento da comunidade e a identificação dos motivos pelos quais as pacientes têm se recusado a realizar o exame e propor, coletivamente, estratégias para enfrentamento desses motivos; e, (3) necessidade de revisão do processo de trabalho da equipe de saúde, com especial atenção à mulher. Essas situações foram sistematizadas em quadros, definindo produtos esperados, ações estratégicas, responsável, recursos necessários e materiais; prazo, avaliação e acompanhamento e viabilidade. Essa proposta prevê a implantação, no futuro, de ação de educação da população alvo e integração e organização da equipe para constante revisão e adequação do processo de trabalho.
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O modelo de saúde atualmente proposto pelo Sistema Único de Saúde atribui à Atenção Primária à Saúde, dentre outras, a função de ser a porta de entrada para o sistema. Para isso, as equipes de saúde devem possuir habilidades para atender as necessidades da população e apresentar resolubilidade. Nesse contexto, o atendimento à demanda espontânea é fundamental e é papel de todos os membros da equipe. Discutem-se estratégias de abordagem eficaz dos problemas apresentados pelos usuários que compõem essa demanda, de modo a atender o princípio da integralidade. Este estudo teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção que permita o aprimoramento do atendimento da demanda espontânea na unidade básica de saúde Cristais, em Nova Lima, Minas Gerais, fortalecendo os princípios de integralidade, equidade e universalidade. A elaboração do projeto de intervenção seguiu os passos do planejamento estratégico situacional, com apoio de revisão bibliográfica a respeito do tema e de conhecimentos adquiridos em reuniões com a equipe de saúde local. O plano de ação obtido a partir desses dados teve como base a capacitação da equipe para atuar de forma a realizar um acolhimento de qualidade e a triagem adequada dos problemas apresentados pelos usuários do serviço. Espera-se, portanto, a partir da execução da intervenção proposta, que se alcance uma assistência de saúde de melhor qualidade aos usuários, de modo a se consolidar cada vez mais os princípios do Sistema Único de Saúde.
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Este trabalho trata de uma intervenção realizada no programa de atenção à saúde da criança na UBS Edite Cardoso em Mucajaí-RR. Com objetivo de implantar de ações de Puericultura, visou melhorar a qualidade dos serviços prestados à saúde da criança de 0 a 72 desta unidade, ampliando os atendimentos, melhorando a adesão e a qualidade dos registros para monitoramento. A população alvo foi 398 crianças e a intervenção ocorreu no período de março a junho de 2013. Assim, durante quatro meses foram desenvolvidas ações baseadas em quatro eixos pedagógicos no intuito de alcançar as metas estabelecidas: 1-Organização e gestão do serviço, 2-Monitoramento e avaliação, 3-Engajamento público, 4-Qualificação da prática clínica. Foi ampliado de 80(20%) para 234(58,8%) consultas de puericultura para crianças de 0 a 72 meses que antes era apenas até 1 ano de vida. Com registro específico de 100% dos atendimentos, foram monitoradas com relação ao crescimento, desenvolvimento e avaliação de risco 100% das crianças acompanhadas. Essa avaliação mostrou baixa proporção de crianças com déficit de peso, sobrepeso, peso descendente, peso estacionário ou déficit cognitivo. A intervenção proporcionou a suplementação de sulfato ferroso em 100% das crianças de 6 a 18 meses. O acesso à triagem neonatal aumentou de uma para duas vezes por semana e permitiu realizar exames em 29,5% de crianças com menos de 7 dias de vida. A proporção de crianças da área acompanhadas na UBS com esquema vacinal em dia foi de 96,2% e as ações de saúde bucal alcançaram (10,8%) de crianças com primeira consulta odontológica em dia. As dificuldades relacionadas à saúde bucal foram evidentes, contudo nas consultas de puericultura com a enfermeira foram repassadas orientações sobre higiene bucal e prevenção de cárie alcançando 72,6% das crianças. Apresentamos através deste trabalho resultados de quatro meses de intervenção no Programa de Puericultura em uma Unidade Básica de Saúde da Família. Os primeiros meses de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil proporcionaram conhecimento aos profissionais, pais e responsáveis pelas crianças sobre a importância das ações de Puericultura. Esses conhecimentos permitiram o planejamento de ações para atendimento integral às crianças de 0 a 72 meses de vida, maior adesão às consultas programadas proporcionando melhores condições de saúde atual e futura na comunidade que é o objetivo da Estratégia Saúde da Família.
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A Equipe de Saúde da Família Azaléia do município de São Martinho tem 2872 habitantes em sua área de cobertura, sendo que na época da intervenção possuía 127 crianças na faixa de zero a 72 meses. Após a análise situacional ficou evidente a necessidade de melhorar da atenção à saúde da criança nesta faixa etária, o que se tornou o objetivo do presente trabalho. Para isso foi realizada uma intervenção estruturada para ser desenvolvida em quatro meses, na qual foram adotadas atividades de qualificação da equipe; estratégias para o chamamento das famílias; elaboração de ficha espelho e classificação de risco das famílias. Algumas crianças foram captadas conforme as famílias foram acolhendo ao chamado, as crianças passaram por exame físico, onde foram avaliados o crescimento e desenvolvimento, avaliação neurocognitiva, condições de higiene, sinais de maus tratos bem como avaliação odontológica completa. As famílias receberam orientações sobre como estimular as crianças para melhorar o desenvolvimento neurocognitivo, aleitamento materno como fonte primordial de alimentação até seis meses de idade, alimentação adequada na faixa de idade em que se encontravam no momento da avaliação, higienização corporal e higienização da boca. Todas as mães de recém nascidos receberam a dedeira siliconada para higiene oral dos bebes. As demais crianças foram captadas conforme compareciam de forma aleatória na UBS para sala de vacina ou mesmo para consulta médica ou odontológica. Ao final captamos e avaliamos 60 crianças o que corresponde a 47,2% do total. Dentre os resultados positivamente mais relevantes encontrados destaco o índice de 100% das crianças com vacina em dia; 96.7% das crianças com teste do pezinho feito até o sétimo dia de vida; 90,9% de crianças com suplementação de ferro entre seis e 18 meses de vida; não encontrar nenhuma criança com curva de peso descendente ou estacionária. Em meio aos resultados indesejados estão: o baixo comparecimento das famílias; a proporção de crianças com atendimento em dia de acordo com o protocolo, 31,7% e proporção de crianças com triagem auditiva 11,7%. Apesar de algumas metas não terem sido atingidas, mas com base na qualificação da equipe e nos resultados alcançados, pode-se prever que a implantação da intervenção irá proporcionar um desenvolvimento de uma geração futura mais consciente e saudável.
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O cuidado nos primeiro anos de vida de uma criança é de estrema importância para o seu desenvolvimento. As ações preventivas são direcionadas para os pais ou responsáveis no momento da puericultura e colocadas em prática em seus domicílios. Este estudo tem por objetivo melhorar a atenção à saúde da criança, ampliando a cobertura da atenção à saúde da criança, melhorando a adesão ao programa de Saúde da Criança, a qualidade do atendimento, os registros das informações além de mapear aquelas em alto risco. As informações vão da orientação sobre higiene bucal e prevenção à cárie, crescimento, acompanhamento do desenvolvimento da criança, monitoramento da caderneta de vacinação e teste do pezinho até o tratamento odontológico concluído. A puericultura era realizada na Unidade de Saúde Espaço Verde, no município de Amargosa na Bahia de forma multiprofissional, mas sem os registros e monitoramentos adequados e não existia um protocolo a ser seguido. Com a implementação do projeto de Intervenção proposto pelo curso foi possível desenvolver ações que estão subdivididas em 4 eixos de trabalho: organização e gestão do serviço, monitoramento e acompanhamento, engajamento publico e qualificação da prática clínica, sendo desenvolvido de novembro de 2013 a março de 2014. Neste período foram cadastradas 129 crianças o que corresponde a mais de 67,9% do total, mas com o acompanhamento e monitoramento utilizando os instrumentos viabilizados pelo curso foram 110 crianças o que corresponde a 57,89%. O número de crianças com primeira consulta na primeira semana de vida foi de 100% no 3° mês, 83,3% das crianças fizeram suplementação com ferro no 1° mês, 100% das crianças realizaram o teste do pezinho com 7 dias de vida no 3° mês. As ações desenvolvidas na Creche foram bem aceitas pelas crianças e pelos pais, podendo ser comprovadas com o número de escovação supervisionada com creme dental em 100% das crianças nos quatro meses da intervenção e nos dois primeiros meses todas as mães das crianças frequentadoras da creche receberam orientações nutricionais. As ações coletivas serão mantidas na rotina da Instituição. As informações e orientações individualizadas no momento das consultas foram muito válidas, mas a triagem auditiva não foi possível ser viabilizada para as crianças do município pela falta de profissional. Mesmo com o fim da intervenção será mantido o dia específico para o atendimento das crianças e o acompanhamento será norteado pelo protocolo do Ministério da Saúde.
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O cuidado com a Saúde da Criança se constitui como prioridade na Atenção Básica, sendo assim, fundamental que a atenção e a assistência sejam integrais, acolhedoras e humanizadas. Associado à necessidade de atender às singularidades, o Ministério da Saúde estruturou o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena que gerou a construção dos polos base nas áreas indígenas. Assim, frente à realidade da região norte, esta intervenção objetivou qualificar a Saúde da Criança no Polo Base Makira, Itacoatiara/Amazonas que apresentou em sua área de abrangência 147 crianças de 0 a 72 meses. Objetivaram-se ampliação da cobertura e da adesão para 100% das crianças; registro das informações em 100% dos prontuários; mapeamento de 100% crianças de risco e promoção de Saúde para todas as crianças. Dessa forma, foram estabelecidos objetivos, metas e indicadores a fim de avaliar a intervenção que ocorreu em quatro semanas, considerando-se o processo de trabalho no polo. Como resultados, foram atendidas 120 crianças (81,6%) entre 0 e 72 meses com o aprimoramento de atividades como monitoramento do crescimento de 93 (77,5%) e desenvolvimento de 80 crianças (66,7%), vacinação de 56 crianças (46,7%), suplementação de ferro em 17 crianças (73,9%), triagem auditiva de 23 crianças (19,2%) e teste do pezinho de 51 crianças (42,5%). Destaca-se a necessidade de se investir na realização de atividades coletivas de educação em saúde, no registro de informações e na busca ativa. Pode-se concluir que embora nem todas as metas tenham sido alcançadas, houve uma melhora da Saúde da Criança Indígena no polo, provendo, assim, uma atenção e assistência qualificadas.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus representam dois dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Segundo Vigitel de 2011, o Brasil apresenta uma prevalência de 5,2% de Diabetes Mellitus e 22,7% de Hipertensão Arterial. Sendo assim, a equipe da Estratégia Saúde da Família do Panorama, realizou a intervenção, em um período de 16 semanas, para qualificar o atendimento para esta população. Foram avaliados indicadores e incorporando-se ações na rotina do serviço, como treinamento realizado com a equipe sobre ficha de acompanhamento do usuário, consulta clínica direcionada, solicitação de exames laboratoriais, estratificação de risco, triagem odontológica, busca ativa dos faltosos às consultas, prescrição de medicamentos da farmácia básica, monitoramento das ações, uso de protocolo e orientações à população acerca de nutrição adequada, atividade física regular e riscos do tabagismo. Com os desdobrar das ações, realizou-se o cadastramento e acompanhamento de 243 hipertensos (42,9%) e 51 diabéticos (36,2%). Ao final da intervenção, foi possível verificar a incorporação da rotina de busca ativa e monitoramento das ações desenvolvidas, além do uso de protocolo pela equipe para atender aos usuários, utilizando-se da estratificação de riscos e solicitação de exames necessários. Essas mudanças foram possíveis por meio da capacitação e atribuição de papéis específicos aos membros da equipe. A avaliação semanal da saúde bucal pela odontologia foi uma importante mudança de atuação no serviço. Antes disso, o atendimento centrava-se no médico e na doença, atendendo majoritariamente os usuários descompensados. Para a continuidade do trabalho precisa-se discutir uma rotina com a gestão sobre o agendamento para consultas especializadas de cardiologia e endocrinologia, manter a capacitação na equipe uma vez por semana e intensificar a divulgação das ações para a comunidade, com vistas a maior adesão dos usuários à prevenção, promoção e tratamento de saúde.
Resumo:
Resumo Gregorich, Orlando. Qualificação da atenção à Saúde da Criança de zero a 72 meses na UBS José Eleutério da Costa, Buriti dos Lopes/PI. 2015. 79f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A atenção integral à saúde da criança é uma das prioridades da Atenção Primária em Saúde (APS) no Brasil e para isso o Ministério da Saúde (MS) e a Legislação Brasileira por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reforça o compromisso pela promoção do bem-estar desses pequenos cidadãos, afirmando que a responsabilidade para com esta população não é apenas da família, mas do Estado e da sociedade como um todo. O Projeto de Intervenção foi dirigido para qualificar atenção à saúde da criança de zero a 72 meses na Unidade Básica de Saúde (UBS) José Eleutério da Costa, Buriti dos Lopes/PI. A população da área de abrangência da UBS é de 2.052 pessoas. Na área de abrangência no período da intervenção tínhamos 204 crianças na faixa etária entre 0 e 72 meses de idade. Realizamos ações para ampliar a cobertura, monitoramento, promoção e prevenção em saúde e nisso contamos com a participação dos membros da Equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da UBS, líderes comunitários, da secretaria de saúde e o apoio da prefeitura municipal. As ações foram realizadas nos quatro eixos temáticos (Organização e gestão do serviço, Engajamento Público, Qualificação da Prática Clínica, Monitoramento e Avaliação dos Serviços), e foram utilizados Instrumentos de Registros Específicos (Planilha para coleta de dados Saúde da Criança, Ficha Espelho do Programa de Saúde da Criança), e para subsidiar as ações realizadas fora utilizado como Protocolo o Caderno de Atenção Básica nº 33 do Ministério da Saúde/ Secretaria de Atenção à Saúde/ Departamento de Atenção Básica publicado em 2012. Conseguimos cadastrar 151 das crianças entre 0 e 72 meses de idade da área de abrangência da equipe, bem como melhorar os registros desta ação programática; qualificar as consultas de puericultura com o monitoramento e desenvolvimento das crianças; detectar as crianças com déficit e excesso de peso, monitoramento da anemia; avaliação da necessidade de atendimento odontológico e a realização da primeira consulta odontológica. A equipe conseguiu melhorar o indicador e avaliação do teste do pezinho e triagem auditiva, atualização das vacinas das crianças nesta faixa etária e a avaliação de risco de acordo com a idade. O impacto da intervenção foi relevante para nossa equipe, pois conseguimos melhorar os registros e indicadores e os serviços que antigamente tínhamos dificuldades. Conseguimos incorporar as ações trabalhadas durante a intervenção na rotina da equipe. Para a comunidade e a equipe foi importante, pois conseguimos interagir com as mães, famílias e líderes comunitários acrescentando os conhecimentos desta ação programática no desenvolvimento e crescimento das crianças e ações de promoção em saúde. Palavras-chave: atenção primária à saúde; saúde da família; saúde da criança; puericultura; saúde bucal
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Resumo ÂNGULO MORA, Deisy Yasmaira. Melhoria as Atenção à Saúde da Criança de Zero a 72 meses na UBSF N38 Manaus-AM. 2015. 67f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. O trabalho aqui apresentado teve como objetivo a melhoria da atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses da unidade básica de saúde da família (UBSF) N38 do bairro Canaranas. Escolhemos focar na saúde da criança porque entre os programas oferecidos pela Unidade, esse era o mais desprestigiado. Após a análise situacional realizada, descobrimos que o atendimento a puericultura estava muito precário, poucos eram as mães que procuravam o serviço para esse atendimento. A intervenção, que foi realizada no período de abril a junho, foi estruturada a partir de quatro eixos: monitoramento e avaliação, engajamento público, qualificação da prática clínica e organização e gestão do serviço. A população alvo da área de abrangência da UBSF é de 217 crianças. Durante o atendimento clínico, realizava-se o cadastro mediante o preenchimento da ficha espelho. Foi utilizado o protocolo de saúde da criança do Ministério da Saúde. Durante as 12 semanas da intervenção foram cadastradas 133 crianças, o que representou 61,3% do total de crianças da área. Dessa forma, a meta de cobertura inicial traçada de 60% foi alcançada. Não tivemos problemas com a implantação da intervenção. Ao contrário, a comunidade teve uma aceitabilidade muito boa do projeto. Vários indicadores como monitoramento do crescimento, desenvolvimento, orientações de alimentação de acordo a faixa etária, suplementação de ferro, triagem auditiva, avaliação de risco e prevenção de acidentes na infância alcançaram 100% das crianças cadastradas mediante os atendimentos clínicos, o qual melhorou a dinâmica e a qualidade do atendimento pelos profissionais de saúde da unidade. Iremos continuar com esse trabalho, a meta de 100% de cobertura será alcançada em mais algumas semanas. Muitas ações simples como a organização do processo de trabalho acabam não sendo feita por falta de conhecimento dos profissionais das unidades. Fizemos uma educação em saúde para toda a comunidade, o que engajou o projeto e com isso conseguimos mudar o pensamento de muitas mães no que diz respeito ao acompanhamento de seus filhos por uma equipe multidisciplinar.
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VELÁZQUEZ Hernández, Maricela. Melhoria da Atenção à Saúde da Criança de Zero a Setenta e Dois Meses, na ESF Esquina Vanguarda, Alecrim/RS. Ano. 2015. 98f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A saúde da criança foi a linha programática escolhida pela importância que tem o bom desenvolvimento das crianças e seu acompanhamento sistemático e de qualidade. Se quisermos ter homens futuramente sadios, temos que cuidar das crianças de hoje. Considero que temos todos os instrumentos para fazer cumprir o que está protocolado pelo Ministério da Saúde (MS). O objetivo geral deste trabalho foi melhoria da atenção à saúde da criança de zero a setenta e dois meses, na ESF Esquina Vanguarda, Alecrim/RS. A UBS de Alecrim é do tipo Estratégia de Saúde da Família (ESF), urbana e, vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS), com uma população de 7045 habitantes. A intervenção foi baseada nos protocolos do MS apresentados nos Cadernos de Atenção Básica, Brasil-2012 e realizada durante um período de 12 semanas entre os meses de janeiro de 2015 até maio de 2015. O detalhamento das ações foi alicerçado em quatro eixos: Monitoramento e avaliação, Organização e gestão do serviço, Engajamento público e Qualificação da prática clínica em relação à cobertura da atenção à saúde da criança na faixa etária, à qualidade do atendimento, à adesão ao programa de saúde da criança, o registro das informações, à avaliação de risco e à promoção de saúde. Quanto aos resultados, o mais significativo foi o aumento da cobertura do programa. Na intervenção foram cadastradas 120 crianças, correspondendo a 93,8 % de cobertura. Em relação à qualidade da atenção das crianças cadastradas, as 120 (100%) realizaram a primeira consulta na primeira semana de vida, 100% delas tiveram o seu monitoramento do crescimento e desenvolvimento realizado, 100% com vacinação para idade em dia, 100% com teste de pezinho realizado até sete dias de vida e 100% das crianças com avaliação de necessidade de atendimento odontológico. Em relação às crianças faltosas às consultas foram realizadas 100% a busca ativa das 34 crianças faltosas, sendo que os registros ao terminar a intervenção foram atualizados 100%. Os indicadores que não foram atingidos em 100%, como a triagem auditiva, a suplementação de ferro, assim como as crianças colocadas para mamar na primeira consulta, podem melhorar com a continuidade desta ação programática. O projeto está incorporado na rotina de trabalho da unidade de saúde e constitui uma guia para outros projetos de trabalho, sendo este o primeiro trabalho de intervenção feito com a participação da equipe e da comunidade. O diálogo com a comunidade e levar a saúde da família á porta da casa dos brasileiros foi uma experiência maravilhosa. O SUS ganhou em credibilidade, a ESF foi fortalecida e o engajamento público foi um dos resultados mais importantes, além de melhorar o estado de saúde da população alvo que foi o objetivo fundamental desta intervenção.