923 resultados para TIBIAL FRACTURES
Resumo:
OBJETIVO: Conhecer a qualidade dos dados de internação por causas externas em São José dos Campos, São Paulo. MÉTODO: Foram estudadas as internações pelo Sistema Único de Saúde por lesões decorrentes de causas externas no primeiro semestre de 2003, no Hospital Municipal, referência para o atendimento ao trauma no Município, por meio da comparação dos dados registrados no Sistema de Informações Hospitalares com os prontuários de 990 internações. A concordância das variáveis relativas à vítima, à internação e ao agravo foi avaliada pela taxa bruta de concordância e pelo coeficiente Kappa. As lesões e as causas externas foram codificadas segundo a 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças, respectivamente, capítulos XIX e XX. RESULTADOS: A taxa de concordância bruta foi de boa qualidade para as variáveis relativas à vítima e à internação, variando de 89,0% a 99,2%. As lesões tiveram concordância ótima, exceto os traumatismos do pescoço (k=0,73), traumatismos múltiplos (k=0,67) e fraturas do tórax (k=0,49). As causas externas tiveram concordância ótima para acidentes de transporte (k=0,90) e quedas (k=0,83). A confiabilidade foi menor para agressões (k=0,50), causas indeterminadas (k=0,37), e complicações da assistência médica (k=0,03). Houve concordância ótima nos acidentes de transporte em pedestres, ciclistas e motociclistas. CONCLUSÃO: A maioria das variáveis de estudo teve boa qualidade no nível de agregação analisado. Algumas variáveis relativas à vítima e alguns tipos de causas externas necessitam de aperfeiçoamento da qualidade dos dados. O perfil da morbidade hospitalar encontrado confirmou os acidentes de transporte como importante causa externa de internação hospitalar no Município.
Resumo:
The objective of the study was to estimate the frequency of recurrent falls and identify the main associated risk factors. The BRAZOS is the first epidemiological study performed on a representative sample of the Brazilian population. Anthropometric data, living habits, previous fractures, falls, dietary intake, physical activity and quality of life were evaluated in 2,420 individuals aged 40 and older. Recurrent falls were reported by 15.5% of men and 25.6% of women. Among women, the risk factors significantly associated to recurrent falls were age, previous fracture, sedentary lifestyle, poor quality of life, diabetes mellitus and current use of benzodiazepine. In men, the risk factors were age, poor quality of life, intake of alcoholic beverages, diabetes mellitus, previous fracture and use of benzodiazepine. A greater intake of vitamin D had a protector effect on the risk of recurrent falls. These findings demonstrated the high prevalence of recurrent falls and emphasize that a multidisciplinary approach is necessary to minimize recurrent falls and their consequences, including osteoporotic fractures.
Resumo:
INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O BRAZOS (The Brazilian Osteoporosis Study) é um estudo epidemiológico, de base populacional, realizado em amostra representativa de mulheres e homens brasileiros, de idade superior a 40 anos, com o objetivo de identificar os principais fatores clínicos de risco associados com fratura por baixo impacto. Nesse artigo são apresentados os principais resultados do estudo, de acordo com cada região do país. PACIENTES E MÉTODOS: Um total de 2.420 indivíduos, provenientes das cinco regiões do país e de todas as classes socioeconômicas foram incluídos no estudo. Foram avaliados dados antropométricos, bem como aspectos relacionados aos hábitos de vida, fraturas, ingestão alimentar, atividade física, quedas e qualidade de vida por meio de entrevista individual e quantitativa. Fratura por baixo impacto foi definida como aquela decorrente de queda da própria altura ou menos. Valor de P < 0,05 foi considerado como estatisticamente significante. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa da prevalência de fratura nas cinco regiões do Brasil, de acordo com o sexo ou classe social. No entanto, nas mulheres, houve maior ocorrência de fraturas na região metropolitana do que nos municípios do interior dos estados e tendência a maior frequência de fraturas em homens da região nordeste. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa de fraturas se os homens eram provenientes das capitais ou do interior dos estados. CONCLUSÕES: De acordo com os nossos resultados, não foi observada diferença significativa da prevalência de fraturas por baixo impacto nem da frequência ou relevância de fatores de risco entre as cinco regiões do Brasil.
Resumo:
Há tempo sabe-se que o omento humano pode promover atividade angiogênica em estruturas adjacentes nas quais ele é aplicado. Na medicina veterinária, são poucas as pesquisas com retalho pediculado de omento maior como indutor angiogênico e imunogênico, porém suas propriedades de adesão e drenagem são bem conhecidas. Os objetivos deste estudo foram criar um retalho pediculado de omento maior, mensurar seu comprimento durante as etapas de criação e avaliar a possibilidade de alcance para ossos longos (fêmur, tíbia, úmero, rádio e ulna) através de túnel subcutâneo, visando a utilizá-lo futuramente como indutor angiogênico em focos de fratura, para aceleração da osteogênese e controle de infecções ósseas. Foram utilizados 30 cadáveres frescos de cães de todas as raças, com exceção dos condrodistróficos. Os resultados foram conclusivos e confirmaram a possibilidade de alcance do retalho de omento para ossos longos de cadáveres de cães em que todos os retalhos alcançaram a metáfise distal dos ossos avaliados. A média de comprimento do omento, em camada dupla, dos 30 animais avaliados foi de 30,87cm; da camada simples foi de 54,37cm e do retalho em L foi de 92,7cm. Com a extensão máxima do omento, foi possível alcançar as metáfises distais de todos os ossos propostos, com comprimento médio excedente de 29,87cm para fêmur, 20,73cm para tíbia/fíbula, 25,13cm para úmero e 16,27cm para rádio/ulna. As variáveis peso e retalho em L avaliadas estatisticamente de cada indivíduo apresentaram correlação positiva moderada. Concluiu-se que, em cadáveres de cães, é possível levar o retalho pediculado de omento maior através de túnel subcutâneo para metáfise distal de ossos longos e que, quanto maior o peso do animal, maior o comprimento do retalho em L.
Resumo:
Os efeitos da estimulação ultra-sônica sobre a consolidação óssea têm sido demonstrados por trabalhos experimentais e clínicos. Este estudo teve por objetivo investigar a aplicação clínica do ultra-som pulsado de baixa intensidade como tratamento adjuvante de fraturas diafisárias em cães. Foram utilizados 16 cães de raças variadas, com faixa etária entre sete meses e seis anos, peso corpóreo entre 2,5 e 43kg, portadores de fraturas diafisárias fechadas recentes localizadas no rádio e ulna, fêmur ou tíbia e fíbula, estabilizadas por procedimentos de osteossíntese (fixação esquelética externa, pinos intramedulares ou a associação desses métodos). Os cães foram divididos em dois grupos: fraturas estabilizadas tratadas por ultra-som de baixa intensidade (grupo tratado, n=8); fraturas estabilizadas, não tratadas por estimulação ultra-sônica, (grupo controle, n=8). Os animais foram avaliados por exames clínicos e radiográficos nos períodos pré-operatório, pós-operatório imediato e a cada 30 dias posteriores aos procedimentos cirúrgicos. Realizou-se tratamento com ultra-som pulsado (sinal senoidal com freqüência de 1,5MHz, largura de pulso de 200µs e freqüência de repetição de 1kHz) de baixa intensidade (30mW cm-2), aplicado de modo estacionário no foco de fratura. A terapia ultra-sônica foi realizada 20 minutos por dia, durante 21 dias consecutivos, a partir do período compreendido entre o 1° e o 9° dia pós-operatório. O teste t de Student, empregado na análise estatística, mostrou diferença significante (P<0,001 e alfa=0,05) entre as médias dos parâmetros de tempo para consolidação óssea observadas nos animais dos grupos tratado (média de 67,5 dias) e controle (média de 106 dias). Este protocolo de estimulação ultra-sônica promoveu sinais clínicos e radiográficos acelerados da consolidação óssea nas fraturas tratadas. Os resultados deste estudo sugerem que o ultra-som pulsado de baixa intensidade pode ser indicado como terapia adjuvante de fraturas diafisárias recentes em cães.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi reportar o planejamento cirúrgico, a técnica operatória, a instrumentação e os resultados da substituição completa do terço médio distal do fêmur, do platô tibial e da articulação do joelho por prótese em um cão acometido por osteossarcoma no fêmur esquerdo. A prótese foi confeccionada em aço, apresentando três componentes articulados, mantendo o movimento semelhante à articulação do joelho. As porções femorais e tibiais da prótese foram cimentadas aos respectivos ossos, após ostectomia do fêmur e do platô tibial. O animal foi submetido a seis sessões de quimioterapia, com doxorrubicina e carboplatina, intercaladas mensalmente, objetivando inibir o crescimento de possíveis metástases pulmonares. Durante os seis primeiros dias, o animal apresentou neuropraxia e impotência funcional do membro. Aos 10 dias, o cão iniciou leve apoio e aos 30 dias já utilizava o membro pélvico de forma mais efetiva, porém, o ângulo de extensão da articulação foi reduzido de 150° a 100° devido à contratura muscular e à fibrose na região da fossa poplítea. Após um ano de observação, não houve melhora do ângulo de extensão do joelho, porém, o animal fazia uso do membro com claudicação. Aos 425 dias de pós-operatório, o animal veio a óbito por insuficiência renal. Nesse tempo não ocorreram metástases pulmonares ou locais visíveis radiograficamente, mas o proprietário não permitiu a realização da necropsia do paciente, sendo impossível confirmar outros dados que pudessem esclarecer melhor a causa morte. Conclui-se que a substituição total do joelho de cão é uma cirurgia factível, que permite a preservação e a utilização do membro após ressecção da neoplasia, embora outras pesquisas devam ser conduzidas para obtenção de melhores resultados pós-cirúrgicos.
Resumo:
A artrodese rádio-cárpica é procedimento radical usado no tratamento de fraturas e luxações do carpo, com danos à fibrocartilagem palmar e às estruturas ligamentares de sustentação, decorrentes de hiperextensão. Para este estudo foram selecionados 15 cães, submetidos à artrodese rádio-cárpica, entre abril/02 e julho/04. Foram estudados os casos quanto à formação de calo ósseo e às complicações pós-cirúrgicas. A técnica consistiu na ostectomia da superfície articular do rádio, expondo-a e retificando-a. Os subprodutos desta fresagem foram reintroduzidos como enxerto após sua redução em tamanho com rugina. Para a estabilização articular, em todos os casos, foram usadas placas compressivas. Foram realizados exames radiográficos imediatamente à intervenção cirúrgica e em intervalos de 30 dias, até a total fusão articular. Os resultados obtidos neste estudo, com fusão da articulação em até 300 dias de pós-cirúrgico em 80% dos casos estudados, foram semelhantes aos dispostos para as técnicas que utilizam enxertos autólogos esponjosos, sendo que, em 68% dos pacientes, a recuperação se deu sem qualquer complicação significativa. Pequenas complicações, como o aumento de volume, foram observadas em 22% dos casos, não determinando qualquer alteração no resultado final. Tais resultados viabilizam a técnica descrita, demonstrando a exeqüibilidade da utilização dos subprodutos da fresagem do osso subcondral como enxerto em artrodeses de carpo em cães.
Resumo:
O objetivo dos estudo foi conhecer o perfil da morbidade das internações hospitalares por causas externas no Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo, Brasil. Foram estudadas as internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por lesões decorrentes de causas externas no primeiro semestre de 2003, no Hospital Municipal. Este hospital é a principal referência para o atendimento ao trama e foi responsável por 92,3% das internações pelo SUS por causas externas no período estudado. Entre os 873 pacientes internados, as lesões decorrentes de acidentes de transporte foram resposáveis por 31,8% dos casos, as quedas por 26,7% e as causas indeterminadas por 19,5%. A razão de masculinidade foi de 3,1:1 e a faixa etária predominante de 20-29 anos, com 23,3% das internações. As lesões mais freqüentes foram as fraturas (49,8%) e o traumatismo intracraniano (13,5%). Entre as fraturas, predominaram as do fêmur e as da perna, que representaram, respectivamente, 10,8% e 10,1%. A maior taxa de internação por local de residência ocorreu na região Norte do Município, com 470,0 internações por 100.000 habitantes. O perfil da morbidade hospitalar encontrado confirmou os acidentes de transporte como importante causa de internação hospitalar no Município e contrariou a tendência geral das quedas como principal causa externa de internação hospitalar. A distribuição por sexo, idade e natureza da lesão foi semelhante aos dados encontrados na literatura. A taxa de internação por causas externas por região de residência contribuiu para o mapeamento da violência em São José dos Campos-SP
Resumo:
Estimar a freqüência de quedas recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados. O BRAZOS é o primeiro estudo epidemiológico realizado em amostragem representativa da população brasileira. Dados antropométricos, hábitos de vida, fratura prévia, quedas, dieta, atividade física e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivíduos adultos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prévia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepínicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcoólicas, diabete mellitus, fratura prévia e uso atual de benzodiazepínicos. Maior ingestão de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalência de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar a fim de minimizá-las bem como de suas conseqüências como as fraturas por osteoporose
Resumo:
Background: Rotational osteotomy is frequently indicated to correct excessive femoral anteversion in cerebral palsy patients. Angled blade plate is the standard fixation device used when performed in the proximal femur, but extensile exposure is required for plate accommodation. The authors developed a short locked intramedullary nail to be applied percutaneously in the fixation of femoral rotational osteotomies in children with cerebral palsy and evaluated its mechanical properties. Methods: The study was divided into three stages. In the first part, a prototype was designed and made based on radiographic measurements of the femoral medullary canal of ten-year-old patients. In the second, synthetic femoral models based on rapid-prototyping of 3D reconstructed images of patients with cerebral palsy were obtained and were employed to adjust the nail prototype to the morphological changes observed in this disease. In the third, rotational osteotomies were simulated using synthetic femoral models stabilized by the nail and by the AO-ASIF fixed-angle blade plate. Mechanical testing was done comparing both devices in bending-compression and torsion. Results: The authors observed proper adaptation of the nail to normal and morphologically altered femoral models, and during the simulated osteotomies. Stiffness in bending-compression was significantly higher in the group fixed by the plate (388.97 +/- 57.25 N/mm) than in that fixed by the nail (268.26 +/- 38.51 N/mm) as torsional relative stiffness was significantly higher in the group fixed by the plate (1.07 +/- 0.36 Nm/degrees) than by the nail (0.35 +/- 0.13 Nm/degrees). Conclusions: Although the device presented adequate design and dimension to fit into the pediatric femur, mechanical tests indicated that the nail was less stable than the blade plate in bending-compression and torsion. This may be a beneficial property, and it can be attributed to the more flexible fixation found in intramedullary devices.
Resumo:
Osteogenesis imperfecta is a heterogeneous genetic disorder characterized by bone fragility and deformity, recurrent fractures, blue sclera, short stature, and dentinogenesis imperfecta. Most cases are caused by mutations in COL1A1 and COL1A2 genes. We present a novel splicing mutation in the COL1A1 gene (c. 1875+ 1G>C) in a 16-year-old Brazilian boy diagnosed as a type III osteogenesis imperfecta patient. This splicing mutation and its association with clinical phenotypes will be submitted to the reference database of COL1A1 mutations, which has no other description of this mutation.
Resumo:
This study investigated the representativeness of samples for assessing chemical elements in milk bulk tanks. Milk samples were collected from a closed tank in a dairy plant and from an open top tank in a dairy farm. Samples were analyzed for chemical elements by instrumental neutron activation analysis (INAA). For both experiments, Br, Ca, Cs, K, Na, Rb and Zn did not present significant differences between samples thereby indicating the appropriateness of the sampling procedure adopted to evaluate the analytes of interest.
Resumo:
Evidence demonstrates that sympathetic nervous system (SNS) activation causes osteopenia via beta(2)-adrenoceptor (beta(2)-AR) signaling. Here we show that female mice with chronic sympathetic hyperactivity owing to double knockout of adrenoceptors that negatively regulate norepinephrine release, alpha(2A)-AR and alpha(2C)-AR(alpha(2A)/alpha(2C)-ARKO), present an unexpected and generalized phenotype of high bone mass with decreased bone resorption and increased formation. In alpha(2A)/alpha(2C)-ARKO versus wild-type (WT) mice, micro-computed tomographic (mu CT) analysis showed increased, better connected, and more plate-shaped trabeculae in the femur and vertebra and increased cortical thickness in the vertebra, whereas biomechanical analysis showed increased tibial and femoral strength. Tibial mRNA expression of tartrate-resistant acid phosphatase (TRACP) and receptor activator of NF-kappa B (RANK), which are osteoclast-related factors, was lower in knockout (KO) mice. Plasma leptin and brain mRNA levels of cocaine amphetamine-regulated transcript (CART), which are factors that centrally affect bone turnover, and serum levels of estradiol were similar between mice strains. Tibial beta(2)-AR mRNA expression also was similar in KO and WT littermates, whereas alpha(2A)-, alpha(2B)- and alpha(2C)-AR mRNAs were detected in the tibia of WT mice and in osteoblast-like MC3T3-E1 cells. By immunohistochemistry, we detected alpha(2A)-, alpha(2B)-, alpha(2C)- and beta(2)-ARs in osteoblasts, osteoclasts, and chondrocytes of 18.5-day-old mouse fetuses and 35-day-old mice. Finally, we showed that isolated osteoclasts in culture are responsive to the selective alpha(2)-AR agonist clonidine and to the nonspecific alpha-AR antagonist phentolamine. These findings suggest that beta(2)-AR is not the single adrenoceptor involved in bone turnover regulation and show that alpha(2)-AR signaling also may mediate the SNS actions in the skeleton. (c) 2011 American Society for Bone and Mineral Research.
Resumo:
The objective of this study was to compare the three-dimensional lower extremity running kinematics of young adult runners and elderly runners. Seventeen elderly adults (age 67-73 years) and 17 young adults (age 26-36 years) ran at 3.1ms-1 on a treadmill while the movements of the lower extremity during the stance phase were recorded at 120Hz using three-dimensional video. The three-dimensional kinematics of the lower limb segments and of the ankle and knee joints were determined, and selected variables were calculated to describe the movement. Our results suggest that elderly runners have a different movement pattern of the lower extremity from that of young adults during the stance phase of running. Compared with the young adults, the elderly runners had a substantial decrease in stride length (1.97 vs. 2.23m; P=0.01), an increase in stride frequency (1.58 vs. 1.37Hz; P=0.002), less knee flexion/extension range of motion (26 vs. 33; P=0.002), less tibial internal/external rotation range of motion (9 vs. 12; P0.001), larger external rotation angle of the foot segment (toe-out angle) at the heel strike (-5.8 vs. -1.0; P=0.009), and greater asynchronies between the ankle and knee movements during running. These results may help to explain why elderly individuals could be more susceptible to running-related injuries.
Resumo:
The 475 degrees C embrittlement in stainless steels is a well-known phenomenon associated to alpha prime (alpha`) formed by precipitation or spinodal decomposition. Many doubts still remain on the mechanism of alpha` formation and its consequence on deformation and fracture mechanisms and corrosion resistance. In this investigation, the fracture behavior and corrosion resistance of two high performance ferritic stainless steels were investigated: a superferritic DIN 1.4575 and MA 956 superalloy were evaluated. Samples of both stainless steels (SS) were aged at 475 degrees C for periods varying from 1 to 1,080 h. Their fracture surfaces were observed using scanning electron microscopy (SEM) and the cleavage planes were determined by electron backscattering diffraction (EBSD). Some samples were tested for corrosion resistance using electrochemical impedance spectroscopy (EIS) and potentiodynamic polarization. Brittle and ductile fractures were observed in both ferritic stainless steels after aging at 475 degrees C. For aging periods longer than 500 h, the ductile fracture regions completely disappeared. The cleavage plane in the DIN 1.4575 samples aged at 475 degrees C for 1,080 h was mainly {110}, however the {102}, {314}, and {131} families of planes were also detected. The pitting corrosion resistance decreased with aging at 475 degrees C. The effect of alpha prime on the corrosion resistance was more significant in the DIN 1.4575 SS comparatively to the Incoloy MA 956.