999 resultados para Suínos - Alimentação e rações


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O objetivo do experimento foi avaliar os efeitos da utilização do farelo de soja ou da glutenose sobre a degradabilidade ruminal in situ dos constituintes de dietas compostas por feno, milho e as fontes nitrogenadas fornecidas para bovinos adultos com 650 kg de peso. A glutenose foi considerada fonte nitrogenada de baixa degradabilidade e o farelo de soja, de média degradabilidade ruminal. As degradabilidades potenciais obtidas para o nitrogênio foram 39,7 e 90,3% e as degradabilidades efetivas 35,7 e 62,9%, respectivamente, para glutenose e farelo de soja. Utilizou-se a fibra mordente para determinar a taxa de passagem das dietas e obtiveram-se 6,6%/h para dietas com farelo de soja e 2,4%/h para dietas com glutenose. Não houve diferença na degradabilidade potencial da matéria seca do feno, nas frações A, B, C e na taxa de degradação, mas a degradabilidade efetiva da matéria seca foi inferior para as dietas com farelo de soja (29,3 vs 40,6%). Os demais ingredientes, à exceção do milho, apresentaram acentuadas diferenças entre as dietas nas variáveis de degradabilidade, na taxa de degradação e na degradabilidade efetiva do nitrogênio, com inferioridade na dieta com glutenose. O milho diferiu apenas quanto à degradabilidade efetiva do nitrogênio, superior na dieta com glutenose (68,7 vs 56,3%). O amido do milho apresentou menor degradabilidade efetiva na dieta com farelo de soja (52,5 vs 68,0%), sendo a degradabilidade efetiva da fibra do feno também inferior para essas dietas (27,3 vs 43,2%). Concluiu-se que fontes nitrogenadas com distintas degradabilidades podem afetar tanto a degradabilidade da fibra do volumoso quanto à do amido da própria fonte nitrogenada e do milho das dietas.

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Foi conduzido um experimento com o objetivo de avaliar o efeito da adição de diferentes níveis de levedura (Saccharomyces cerevisiae) desidratada na ração sobre o desempenho e a morfologia intestinal de leitões na fase inicial. Foram utilizados 280 leitões (fêmeas e machos castrados) de uma linha genética comercial de suínos, desmamados com 21 dias de idade e distribuídos em 20 baias, de acordo com o delineamento em blocos ao acaso, com 5 repetições e 4 tratamentos experimentais (0, 5, 10 e 15% de adição de levedura). Aos 45 dias de idade, três leitões de cada tratamento foram abatidos e colhidas amostras do duodeno e do jejuno para estudo da morfologia intestinal. Os níveis crescentes de levedura desidratada nas rações não afetaram (P>0,05) o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar dos leitões. Com relação à morfologia do duodeno e do jejuno, também não houve efeito (P>0,05) dos níveis de levedura estudados sobre a altura das vilosidades, das profundidades das criptas e da relação vilosidade/cripta. Os resultados permitiram concluir que a levedura desidratada pode ser adicionada em até 15% nas rações de suínos na fase inicial.

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Um experimento foi conduzido com o objetivo de verificar os efeitos de diferentes relações flúor:fosforo na alimentação sobre o desempenho de frangos de corte. Foram utilizados 1.000 pintos de corte de 1 dia distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições de 50 aves por boxe. Os tratamentos consistiram de quatro fontes de fósforo com relações flúor:fósforo de 1:40, 1:60, 1:80 e 1:100. O experimento foi dividido em três fases experimentais: 1 a 21, 22 a 42 e 43 a 49 dias de idade. em cada fase, avaliou-se o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar. Ao final do experimento, foram abatidas duas aves de cada repetição para coleta da tíbia e de músculos do peito para análise das concentrações de flúor, cálcio, fósforo e magnésio desses tecidos. As relações flúor:fósforo avaliadas não afetaram o desempenho dos frangos de corte. A deposição óssea de flúor é proporcional à sua concentração na dieta, no entanto, a elevação dos níveis de flúor da dieta não influencia sua deposição nos músculos.

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No primeiro ensaio foram utilizados 16 suínos machos castrados da linhagem Topigs, com peso inicial de 80,5±4,7 kg, para a avaliação biológica da polpa cítrica. Por apresentar 18,85% de fibra em detergente neutro e 41,18% de fibra solúvel em detergente neutro, a polpa cítrica mostrou-se como um ingrediente viável a ser utilizado em programas de restrição alimentar qualitativa. No segundo ensaio foram utilizados 36 suínos machos castrados, com peso inicial de 83,7±5,1 kg, recebendo rações com níveis de 0, 10, 20 e 30% de polpa cítrica. Os animais foram abatidos com peso próximo de 130 kg, sendo avaliados quanto ao desempenho e parâmetros séricos. Houve resposta quadrática (P<0,05) para ganho diário de peso e número de dias para atingir o peso de 130 kg, em função dos níveis de polpa cítrica na dieta, sendo observados melhores resultados com níveis de inclusão de 10,79 e 10,97%, respectivamente. Para os parâmetros séricos avaliados, não foi observado efeito (P>0,05) dos níveis de polpa cítrica sobre a uréia e triacilgliceróis, porém houve resposta quadrática (P<0,05) para o colesterol em função dos níveis de polpa cítrica.

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Objetivou-se neste trabalho analisar os efeitos do uso de hidrolisado protéico do conteúdo celular de levedura (HPCCL), da proteína isolada de soja (PIS), do hidrolisado protéico de mucosa intestinal de suínos (HPMIS) e do leite em pó integral em substituição parcial ao farelo de soja sobre a morfologia do intestino delgado e o desenvolvimento pancreático de leitões aos 7 e 14 dias pós-desmame. Foram utilizados 44 leitões desmamados aos 21 dias de idade, com peso de 5,5 ± 0,6 kg, alimentados desde o desmame com as seguintes dietas isonutritivas: FS - ração à base de milho e farelo de soja; LPI - ração FS + leite em pó integral; LPI+HPMIS - ração LPI mais HPMIS; LPI+PIS - ração LPI mais PIS; LPI+HPCCL- ração LPI mais HPCCL. Os tratamentos não influenciaram a morfologia intestinal dos leitões, evidenciando que nenhuma das fontes protéicas utilizadas foi capaz de minimizar os efeitos deletérios da mudança da alimentação sobre a vilosidade intestinal. Os animais alimentados com LPI+PIS e LPI+HPMIS apresentaram, aos sete dias pós-desmame, o maior desenvolvimento pancreático. Concluiu-se, portanto, que todas as fontes protéicas estudadas foram igualmente adequadas para a formulação de dietas de desmame.

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Um experimento foi realizado visando avaliar o fornecimento de rações úmidas e de água de consumo e rações com edulcorante para leitões desmamados e seus efeitos sobre o desempenho até o 90kg de peso vivo. Foram utilizados 32 leitões Large White x Landrace, desmamados aos 21 dias, submetidos, durante a fase inicial I (21 a 42 dias de idade), a 8 tratamentos correspondentes à combinação dos fatores: forma de apresentação da ração (seca e úmida), tipo de ração (sem e com edulcorante) e água de consumo (sem e com edulcorante). Foram avaliados a ocorrência de diarréia até o 10º dia pós-desmame, o ganho diário de peso (GDP), o consumo diário de ração (CDR) e a conversão alimentar (CA) até os 90kg de peso vivo. O consumo diário de água (CDA) foi avaliado na fase inicial I. O delineamento foi em blocos ao acaso, com arranjo fatorial 2³, com quatro repetições, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey e a incidência de diarréia pelo teste de qui-quadrado. Foram observadas diferenças (P<0,05), na fase inicial I, para o CDA para os grupos tratados com ração seca e para o CDR para os animais que receberam água com edulcorante. A ocorrência de diarréia foi maior (P<0,05) para os animais tratados com ração seca. O desempenho até os 90 kg de peso vivo foi semelhante entre os fatores (P>0,05). O experimento demonstrou que os tratamentos dirigidos na fase pós-desmame são insuficientes para melhorar os resultados até os 90kg de peso vivo.

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Um experimento foi realizado com leitões desmamados visando avaliar os efeitos de oito tratamentos, correspondentes à combinação dos fatores, apresentações de ração (seca e úmida), tipos de ração (sem e com edulcorante) e tipos de água de consumo (sem e com edulcorante) sobre o desenvolvimento morfológico e enzimático intestinal. Foram avaliadas a altura das vilosidades (V), a profundidade das criptas (C) e a relação altura das vilosidades e profundidade das criptas (V:C) do duodeno e do jejuno, o conteúdo de proteína na mucosa do jejuno, e as atividades enzimáticas (UA) da maltase, sacarase e dipeptidase. Utilizaram-se 32 leitões machos castrados, Large White x Landrace, desmamados aos 21 dias, submetidos aos tratamentos durante oito dias. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com oito tratamentos, fatorial 2 x 2 x 2, com quatro repetições. Foram observadas diferenças para a altura das vilosidades do duodeno para os grupos tratados com dieta úmida e ração com edulcorante e para a relação V:C do duodeno para os animais que receberam ração com edulcorante. Houve diferença para a UA da sacarase e da maltase para os grupos que receberam água sem edulcorante. As características histológicas foram favorecidas pelas dietas úmidas, o que pode sugerir que esta apresentação foi menos agressiva ao trato digestivo. Para os demais fatores os resultados contrariaram as expectativas de que o tratamento água com edulcorante melhoraria a qualidade do epitélio intestinal. A fase crítica pela qual os leitões foram submetidos, possivelmente, comprometeu os resultados.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este estudo foi conduzido para avaliar o efeito da inclusão de 0,0; 3,3; 6,6 e 9,9% de óleo de soja em rações isoenergéticas sobre o tempo de trânsito (TT), desempenho, características de carcaça e composição corporal de frangos de corte de 21 a 56 dias de idade. O TT foi determinado no 22º e 42º dias de idade, utilizando-se 192 frangos distribuídos em um esquema fatorial 2x4 (duas idades e quatro níveis de óleo de soja), com quatro repetições de seis aves cada. Para o experimento de desempenho foram utilizados 840 frangos de corte, com peso inicial médio de 870 g, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições de 35 aves por unidade experimental. Os níveis de inclusão do óleo de soja influenciaram de forma linear decrescente o TT em ambas as idades. No período de 21 a 42 dias, o ganho de peso e as conversões alimentar e calórica aumentaram de forma quadrática e os consumos de ração e de energia metabolizável, de forma linear. No período total, a adição do óleo de soja melhorou linearmente o ganho de peso, os consumos de energia e de ração e, de forma quadrática, as conversões alimentar e calórica. No 42º e 56º dias de idade, a porcentagem de gordura abdominal, como também o rendimento de carcaça no 56º dia, foi influenciada de forma quadrática. O teor de gordura total foi influenciado de forma linear crescente e o teor de cinzas reduziu linearmente aos 56 dias de idade.

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Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho de matrizes pesadas, submetidas a diferentes programas de alimentação estabelecidos pela aplicação de modelos para predizer as exigências energéticas, após o pico de postura. O experimento foi conduzido no setor de avicultura da UNESP Campus Jaboticabal, com duração de 84 dias (três períodos de 28 dias). Foram utilizadas 740 matrizes de corte Hubbard Hy-Yield e 80 machos Petterson, com 55 semanas de idade. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições de 37 aves por repetição (box) e um modelo fatorial 4´3 (quatro tratamentos ´ três períodos). Os programas de alimentação avaliados foram: T1 - Fornecimento de ração de acordo com o padrão da linhagem (428 kcal/ave/dia de 55 a 66 semanas de idade); T2 - Redução semanal de energia (2 kcal de EM/ave em cada semana); T3 - Fornecimento de ração de acordo com o modelo de exigência de EM, UNESP (2000); e T4 - Fornecimento de ração de acordo com o modelo, NRC (1994). O programa de alimentação com redução semanal de energia foi adequado para manter os desempenhos produtivo e reprodutivo das aves, indicando a possibilidade de redução de 2 kcal/ave/dia, em cada semana, na alimentação de matrizes pesadas após 55 semanas de idade. Os modelos UNESP e NRC proporcionaram estimativas mais elevadas das exigências energéticas que o modelo padrão, provavelmente em decorrência do ganho de peso das matrizes, que esteve acima do recomendado para a linhagem, promovendo maiores exigências de energia para mantença.

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Foram utilizadas poedeiras comerciais com 27 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3 x 3, com três repetições de seis aves por tratamento. Os fatores consistiram de três métodos de estimativa da composição de aminoácidos em ingredientes (tabelas brasileiras, equações de predição e fator para correção de aminoácido em função do teor de proteína do ingrediente) e três recomendações de aminoácidos, sendo duas de aminoácidos digestíveis e uma de aminoácidos totais. Os métodos de estimativa da composição de aminoácidos nos ingredientes afetaram apenas a conversão alimentar e a espessura de casca, que apresentaram os melhores resultados com a utilização das tabelas brasileiras. Embora as recomendações de aminoácidos tenham determinado diferenças em todos os parâmetros de desempenho, não afetaram a qualidade dos ovos. O desempenho das aves foi prejudicado pelos níveis de aminoácidos digestíveis, entretanto, ambas as recomendações promoveram desempenho semelhante e inferior ao de aminoácidos totais. O pior desempenho das aves alimentadas com as rações formuladas com aminoácidos digestíveis pode ser atribuído à deficiência em nitrogênio para a síntese de aminoácidos não-essenciais, visto que o nível protéico foi reduzido (12,5% PB), ou ainda à deficiência nos aminoácidos arginina, histidina, isoleucina, leucina e valina, cujos requerimentos mínimos não foram considerados na formulação das rações.

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Avaliou-se o efeito da substituição parcial do farelo de soja (FS) por hidrolisado protéico do conteúdo celular de levedura (HPCCL), proteína isolada de soja (PIS) ou hidrolisado protéico de mucosa intestinal de suínos (HPMIS) em dietas com leite em pó integral (LPI) sobre o desempenho, os níveis séricos de uréia e a incidência de diarréia em leitões desmamados. Foram utilizados 40 leitões desmamados aos 21 dias de idade (20 machos castrados e 20 fêmeas), distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos (dietas) e oito repetições. As dietas foram fornecidas em três fases, de acordo com a idade dos animais: fase pré-inicial 1 (21 aos 35 dias de idade): dieta à base de milho e farelo de soja (FS); dieta com 15,0% LPI; dieta com 15,0% LPI + 3,5% HPMIS; dieta com 15,0% LPI + 5,0% de PIS; dieta com 15,0% LPI + 5,0% HPCCL. Na fase pré-inicial 2 (36 aos 49 dias de idade), foi mantida a dieta à base de milho e farelo de soja e o LPI foi reduzido para 7,5% em todas as dietas, o HPMIS para 1,5%, a PIS para 4% e o HPCCL foi mantido em 5%. Na fase inicial (50 aos 70 dias de idade), foi mantida a dieta à base de milho e farelo de soja, o LPI foi retirado de todas as dietas e os animais que nas fases pré-inicial 1 e 2 foram alimentados com as dietas contendo LPI e LPI + HPMIS passaram a ser alimentados com a dieta à base de milho e farelo de soja; a PIS foi reduzida para 3% e o HPCCL para 2,5%. No período de 21 a 35 dias, a dieta LPI + PIS proporcionou maior ganho diário de peso e melhor conversão alimentar. Nas fases seguintes, não houve diferença no desempenho entre as dietas. Até cinco dias após o desmame, os animais alimentados com as rações FS e LPI + PIS apresentaram menor índice de diarréia. Os níveis séricos de uréia não foram influenciados pelas dietas. A utilização de PIS, HPMIS e HPCCL em dietas complexas contendo leite em pó pode consistir em alternativa biologicamente viável em dietas para leitões.

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Foram utilizados 60 suínos machos castrados (89,1 ± 4,2 kg) para avaliar o uso de níveis (0, 5, 10, 15 e 20%) de restrição qualitativa, resultando em valores de 3.407, 3.240, 3.060, 2.890 e 2.720 kcal de energia digestível por quilo de ração. Dez animais foram abatidos no início do experimento para determinação da composição corporal inicial, enquanto os demais foram alimentados com as dietas experimentais até atingirem 128 kg. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados para controle das diferenças de peso inicial, com dez blocos, cinco tratamentos (dietas experimentais) e um animal por unidade experimental. Dados de características de desempenho, de carcaça e parâmetros séricos dos animais foram submetidos à análise de variância com posterior desdobramento em regressão em função dos níveis de restrição qualitativa das dietas. O aumento nos níveis de restrição qualitativa não alterou o consumo diário de ração, mas reduziu linearmente o consumo diário de energia digestível e o ganho diário de peso, piorando a conversão alimentar e melhorando a eficiência de utilização de energia pelos animais. Os níveis de restrição qualitativa provocaram redução linear dos níveis séricos de triacilgliceróis e da espessura de toucinho e aumento da porcentagem e quantidade de carne magra e do índice de bonificação das carcaças, mas não alteraram o ganho diário de carne magra. A utilização de restrição qualitativa é eficiente para reduzir a ingestão energética e a deposição de gordura em suínos não reduz a capacidade de produção de carne magra.

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Foram conduzidos três ensaios para avaliar os níveis de energia metabolizável (EM) e a melhor relação energia:proteína (E:P) para aves de corte machos de crescimento lento criadas em semiconfinamento nas fases inicial (1 a 21), de crescimento (22 a 49) e de terminação (50 a 70 dias de idade). em cada ensaio, 400 machos da linhagem ISA Label na fase de criação foram alojados em instalação experimental constituída de 20 piquetes com área coberta de 3,13 m²para alimentação e recolhimento das aves e uma área de pastejo de 72,87 m². O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições de 20 aves. Os níveis de energia metabolizável fornecidos na ração na fase inicial variaram de 2.600 a 3.200 kcal/kg; na fase de crescimento de 2.700 a 3.300 kcal/kg; e na fase final de 2.800 a 3.400 kcal/kg. A proteína bruta e os demais nutrientes foram mantidos constantes em todas as rações, de acordo com recomendações do NRC (1994) para cada fase. A relação energia:proteína e o nível de energia metabolizável que melhoraram o desempenho e as características da carcaça de frangos de corte ISA Label machos criados em sistema semiconfinado em cada fase estudada foram 128 e 2.750; 147 e 2.850 e 172 e 3.100 kcal de EM/kg nas fases inicial, de crescimento e de terminação, respectivamente.

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Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar a utilização de duas fontes de metionina (em pó ou líquida) em rações formuladas com base em aminoácidos digestíveis ou totais para frangas de reposição leves e semipesadas, nas fases inicial (de 1 a 6 semanas de idade) e de crescimento (de 11 a 16 semanas de idade). em cada experimento, foram utilizadas 384 aves distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 × 2 × 2, composto de duas linhagens (Hy-Line W36 e Hy-Line Brown), duas fontes de metionina (HMTBA - 88% e DL-Metionina - 99%) e dois critérios de formulação da dieta (aminoácidos totais e digestíveis), totalizando oito tratamentos, cada um com seis repetições de oito aves. Foram avaliados os consumos de ração, proteína bruta e energia metabolizável, o peso e ganho de peso corporal e a conversão alimentar das aves. Não houve interação entre os fatores para nenhuma das variáveis estudadas. As aves da linhagem Brown apresentaram maior consumo de ração, peso corporal e ganho de peso. As fontes de metionina e os critérios de formulação de ração não influenciaram as características de desempenho. As aves das linhagens W36 e Brown da linhagem Hy-Line apresentam diferentes perfis de desenvolvimento corporal. A metionina em pó (DL-metionina - 99%) ou a líquida (HMTBA - 88%), assim como os critérios de formulação de ração (aminoácidos totais ou digestíveis) proporcionam desempenho semelhante em aves de reposição.