1000 resultados para Sistema embebido


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Guilhotinas so mquinas robustas, de corte rectilneo, normalmente associadas a equipamentos de baixo custo, devido pequena quantidade de dispositivos tecnolgicos incorporados. No entanto, esta situao pode ser alterada atravs da criatividade dos projetistas deste tipo de equipamento. Analisando algumas operaes especficas, pode-se observar que algumas ferramentas, quando associadas ao equipamento, podem aumentar substancialmente a produtividade do processo de corte e a qualidade do produto final. Em relao ao processo de corte de chapas finas de metal, pode-se observar que na fase final de corte, o peso do material a cortar suspenso por uma pequena poro de material que ainda no foi sujeita ao corte. Este facto leva a uma deformao plstica nesta ltima zona, causando problemas de qualidade no produto final, que no ficar completamente plano. Este trabalho foi desenvolvido em torno deste problema, estudando a melhor soluo para desenvolver uma nova ferramenta, capaz de evitar a falta de nivelamento da placa, aps corte. Um novo equipamento foi concebido, capaz de ser facilmente incorporado na guilhotina, permitindo o acompanhamento da inclinao da lmina durante a operao de corte. O sistema totalmente automatizado, sendo operado por uma nica instruo de corte dada pelo operador da mquina. Este sistema permite empresa fabricante aumentar o valor agregado de cada mquina, oferecendo aos clientes solues avanadas, contribuindo desta forma para a sustentabilidade do negcio da empresa.

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A sequente dissertao resulta do desenvolvimento de um sistema de navegao subaqutico para um Remotely Operated Vehicle (ROV). A abordagem proposta consiste de um algoritmo em tempo real baseado no mtodo de Mapeamento e Localizao Simultneo (SLAM) a partir de marcadores em ambientes marinhos no estruturados. SLAM introduz dois principais desafios: (i) reconhecimento dos marcadores provenientes dos dados raw do sensor, (ii) associao de dados. Na deteco dos marcadores foram aplicadas tcnicas de viso artificial baseadas na extraco de pontos e linhas. Para testar o uso de features no visual SLAM em tempo real nas operaes de inspeco subaquticas foi desenvolvida uma plataforma modicada do RT-SLAM que integra a abordagem EKF SLAM. A plataforma integrada em ROS framework e permite estimar a trajetria 3D em tempo real do ROV VideoRay Pro 3E at 30 fps. O sistema de navegao subaqutico foi caracterizado num tanque instalado no Laboratrio de Sistemas Autnomos atravs de um sistema stereo visual de ground truth. Os resultados obtidos permitem validar o sistema de navegao proposto para veculos subaquticos. A trajetria adquirida pelo VideoRay em ambiente controlado validada pelo sistema de ground truth. Dados para ambientes no estruturados, como um gasoduto, foram adquiridos e obtida respectiva trajetria realizada pelo rob. Os dados apresentados comprovam uma boa preciso e exatido para a estimativa da posio.

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Os combustveis fsseis, como o carvo, o petrleo e o gs, constituem fontes de energia que em breve se esgotaro e que so demasiado caras para serem desperdiadas pelas centrais eltricas na produo de electricidade. Para alm desse facto, existem outros argumentos (sobretudo econmicos) que inviabilizam a utilizao destas fontes de energia em algumas regies, abrindo caminho a fontes de energia alternativas (e.g. solar, elica, biomassa, mini-hdricas, geotrmicas, etc) e preferencialmente com contornos locais. No caso particular de Moambique, tem-se verificado um interesse crescente por parte do governo e de vrias ONGs na promoo do uso de energias alternativas para as zonas onde a energia convencional no chega e no chegar, devido aos custos muito elevados que esse processo acarretaria. Esta dissertao apresenta um estudo aprofundado do dimensionamento dum sistema hbrido de gerao de energia eltrica envolvendo gerador FV e grupo eletrogneo de emergncia para a Escola Rural da Nangade, situada no Distrito de Nangade, na Provncia do Cabo Delgado. So tambm descritos os diversos componentes e as tecnologias associadas a um sistema deste gnero, com a incluso de sistemas inteligentes de controlo de energia com a utilizao de inversores bidireccionais (inversores de bateria e carregadores) para sistemas isolados. Os resultados so apresentados de forma a facilitar a aplicao e montagem deste tipo de sistemas in loco. Espera-se que esta dissertao possa servir de base no futuro prximo, para a implementao deste tipo de sistemas para permitir a melhoria da qualidade de ensino atravs de melhores infraestruturas, democratizando desta forma o acesso educao para as crianas das zonas rurais das vrias provncias de Moambique. Como as energias renovveis so parte integrante do Sistema Eltrico Nacional, apresenta-se resumidamente, no anexo 17, o Plano de Desenvolvimento na rea de Energia de Moambique.

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Na Unio Europeia, a energia utilizada nos edifcios responsvel por uma grande parte do consumo total, cerca de 40%, de toda a energia produzida, contribuindo em grande escala para as emisses de gases de efeito de estufa, como o CO2. [ADENE, 2014]. A minimizao deste consumo, durante o perodo de ciclo de vida de um edifcio, um grande desafio associado ao ambiente e economia. Na atualidade assistimos, cada vez mais, ao emergir de novas tecnologias. Faz parte dessa realidade, o crescimento e o desenvolvimento das UTAs, que surgem como resposta do ser humano pela busca de otimizao da sua zona de conforto, da qualidade de ar interior e da eficincia energtica. Assim, para que no se sacrifique o conforto trmico, h que conciliar a qualidade de ar interior com a energia dispensada para climatizar os espaos. Para ajudar minimizao de CO2 em conjunto com uma eficincia energtica e conforto trmico, traduzindo-se numa melhor qualidade de ar no interior de espaos climatizados, surge o objetivo de implementar uma aplicao atravs do software LabVIEW para prever uma experincia real. Como soluo, recorreu-se a modelos matemticos que traduzissem os vrios balanos trmicos, balanos de massa e de CO2. As principais concluses deste trabalho foram: validao do comportamento do modelo matemtico da temperatura; validao do comportamento do modelo matemtico de CO2; humidade relativa com 25% de registos vlidos.

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Atualmente a energia considerada um vetor estratgico nas diversas organizaes. Assim sendo, a gesto e a utilizao racional da energia so consideradas instrumentos fundamentais para a reduo dos consumos associados aos processos de produo do sector industrial. As aes de gesto energtica no devero ficar pela fase do projeto das instalaes e dos meios de produo, mas sim acompanhar a atividade da Empresa. A gesto da energia deve ser sustentada com base na realizao regular de diagnsticos energticos s instalaes consumidoras e concretizada atravs de planos de atuao e de investimento que apresentem como principal objetivo a promoo da eficincia energtica, conduzindo assim reduo dos respetivos consumos e, consequentemente, reduo da fatura energtica. Neste contexto, a utilizao de ferramentas de apoio gesto de energia promovem um consumo energtico mais racional, ou seja, promovem a eficincia energtica e neste sentido que se insere este trabalho. O presente trabalho foi desenvolvido na Empresa RAR Acar e apresentou como principais objetivos: a reformulao do Sistema de Gesto de Consumos de Energia da Empresa, a criao de um modelo quantitativo que permitisse ao Gestor de Energia prever os consumos anuais de gua, fuelleo e eletricidade da Refinaria e a elaborao de um plano de consumos para o ano de 2014 a partir do modelo criado. A reformulao do respetivo Sistema de Gesto de Consumos resultou de um conjunto de etapas. Numa primeira fase foi necessrio efetuar uma caraterizao e uma anlise do atual Sistema de Gesto de Consumos da Empresa, sistema composto por um conjunto de sete ficheiros de clculo do programa Microsoft Excel. Terminada a anlise, selecionada a informao pertinente e propostas todas as melhorias a introduzir nos ficheiros, procedeu-se reformulao do respetivo SGE, reduzindo-se o conjunto de ficheiros de clculo para apenas dois ficheiros, um onde sero efetuados e visualizados todos os registos e outro onde sero realizados os clculos necessrios para o controlo energtico da Empresa. O novo Sistema de Gesto de Consumos de Energia ser implementado no incio do ano de 2015. Relativamente s alteraes propostas para as folhas de registos manuais, estas j foram implementadas pela Empresa. Esta aplicao prtica mostrou-se bastante eficiente uma vez que permitiu grandes melhorias processuais nomeadamente, menores tempos de preenchimento das mesmas e um encurtamento das rotas efetuadas diariamente pelos operadores. Atravs do levantamento efetuado aos diversos contadores foi possvel identificar todas as reas onde ser necessrio a sua instalao e a substituio de todos os contadores avariados, permitindo deste modo uma contabilizao mais precisa de todos os consumos da Empresa. Com esta reestruturao o Sistema de Gesto de Consumos tornou-se mais dinmico, mais claro e, principalmente, mais eficiente. Para a criao do modelo de previso de consumos da Empresa foi necessrio efetuar-se um levantamento dos consumos histricos de gua, eletricidade, fuelleo e produo de acar de dois anos. Aps este levantamento determinaram-se os consumos especficos de gua, fuelleo e eletricidade dirios (para cada semana dos dois anos) e procedeu-se caracterizao destes consumos por tipo de dia. Efetuada a caracterizao definiu-se para cada tipo de dia um consumo especfico mdio com base nos dois anos. O modelo de previso de consumos foi criado com base nos consumos especficos mdios dos dois anos correspondentes a cada tipo de dia. Procedeu-se por fim verificao do modelo, comparando-se os consumos obtidos atravs do modelo (consumos previstos) com os consumos reais de cada ano. Para o ano de 2012 o modelo apresenta um desvio de 6% na previso da gua, 12% na previso da eletricidade e de 6% na previso do fuelleo. Em relao ao ano de 2013, o modelo apresenta um erro de 1% para a previso dos consumos de gua, 8% para o fuelleo e de 1% para a eletricidade. Este modelo permitir efetuar contratos de aquisio de energia eltrica com maior rigor o que conduzir a vantagens na sua negociao e consequentemente numa reduo dos custos resultantes da aquisio da mesma. Permitir tambm uma adequao dos fluxos de tesouraria necessidade reais da Empresa, resultante de um modelo de previso mais rigoroso e que se traduz numa mais-valia financeira para a mesma. Foi tambm proposto a elaborao de um plano de consumos para o ano de 2014 a partir do modelo criado em funo da produo prevista para esse mesmo ano. O modelo apresenta um desvio de 24% na previso da gua, 0% na previso da eletricidade e de 28% na previso do fuelleo.

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Tecnologia e Segurana Alimentar

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A satisfao das necessidades energticas mundiais, cada vez mais exigentes, bem como a necessidade urgente de procurar caminhos que permitam usufruir de energia, da forma menos poluente possvel, levam necessidade de serem explorados caminhos que permitam cumprir estes pressupostos. A escolha da utilizao das energias renovveis na produo de energia, torna-se cada vez mais interessante, quer do ponto de vista ambiental quer econmico. O fundamento da lgica difusa est associado recolha de informaes vagas, que so no fundo uma linguagem falada por seres humanos, possibilitando a passagem deste tipo de linguagem para formato numrico, permitindo assim uma manipulao computacional. Elementos climticos como o sol e o vento, podem ser descritos em forma de variveis lingusticas, como o caso de vento forte, temperatura baixa, irradiao fraca, etc. Isto faz com que a aplicao de um controlo a partir destes fenmenos, justifique ser realizado com recurso a sistemas de inferncia difusa. Para a realizao do trabalho proposto, foram consumados estudos relativos s energias renovveis, com particular enfoque na solar e na elica. Tambm foi realizado um estudo dos conceitos pertencentes lgica difusa e a sistemas de inferncia difusa com o objetivo de perceber os diversos parmetros constituintes desta matria. Foi realizado o estudo e desenvolvimento de um sistema de aquisio de dados, bem como do controlador difuso que o buslis do trabalho descrito neste relatrio. Para tal, o trabalho foi efetuado com o recurso ao software MATLAB, a partir do qual foram desenvolvidas aplicaes que possibilitaram a obteno de dados climticos, com vista sua utilizao na toolbox Fuzzy Logic a qual foi utilizada para o desenvolvimento de todo o algoritmo de controlo. Com a possibilidade de aquisio de dados concluda e das variveis que iriam ser necessrias definidas, foi implementado o controlador difuso que foi sendo sintonizado ao longo do trabalho por forma a garantir os melhores resultados possveis. Com o recurso ferramenta Guide, tambm do MATLAB, foi criada a interface do sistema com o utilizador, sendo possvel a averiguao da energia a ser produzida, bem como das contribuies de cada uma das fontes de energia renovveis para a obteno dessa mesma energia. Por ltimo, foi feita uma anlise de resultados atravs da comparao entre os valores reais esperados e os valores obtidos pelo controlador difuso, bem como assinaladas concluses e possibilidades de desenvolvimentos futuros deste trabalho.

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O aumento da complexidade e das funcionalidades a fornecer pelos equipamentos de apoio explorao de sistemas de redes de transporte criou um novo paradigma no qual vrios intervenientes so chamados a fornecer mdulos. Estes devem comunicar entre si de forma transparente, no devendo haver limitaes colocadas pela tecnologia utilizada ou pelo facto de serem de fabricantes distintos. Este projeto de dissertao resulta de uma proposta da empresa EFACEC para a construo de um Simulador de um Sistema de Informao ao Pblico numa rede de transportes metro-ferroviria, que utilize como interface para comunicao com a plataforma de gesto EFARail a tecnologia de Web Services. Nesta dissertao faz-se um levantamento dos principais equipamentos utilizados em Sistemas de Informao ao Pblico e das funcionalidades disponibilizadas, assim como dastecnologias de Web Services que permitem responder aos requisitos e funcionalidades gerais do sistema. A aplicao desenvolvida permite a simulao duma rede de equipamentos visuais e sonoros de informao ao pblico que compem uma linha metro-ferroviria. Desta forma possvel testar novos mdulos sem necessidade de uma integrao em ambiente real. Com isto pretende-se otimizar o processo de desenvolvimento, diminuindo os custos associados ao teste dos sub-sistemas que compem a soluo.

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Dissertao de Mestrado em Gesto Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurana

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Dissertao de Mestrado em Gesto Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurana

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Dissertao de Mestrado Integrado em Engenharia Electrotcnica e Computadores

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Os parques de estacionamento cobertos esto obrigados por legislao a terem sistemas de desenfumagem. Assim, nesta dissertao desenvolve-se um procedimento computacional para a analise e verificao de funcionamento de sistemas de desenfumagem com ventiladores de impulso para parques de estacionamento, recorrendo ao software de mecnica dos fluidos computacional OpenFOAM. Actualmente nos sistemas de desenfumagem de parques de estacionamento esto a ser aplicados ventiladores de impulso. Este tipo de ventiladores no esto contemplados pela legislao em vigor. Assim, para serem utilizados necessrio verificar se estes podem substituir as redes de condutas. A verificao do funcionamento de sistemas de desenfumagem com ventiladores de impulso e efectuada com recurso a programas de simulao de mecnica dos fluidos computacional. O software OpenFOAM no tem tutoriais para ventiladores de impulso. Assim, foi executado um procedimento para validao dos ventiladores de impulso. A validao consistiu em reproduzir-se uma experincia executada por Giesen et al. (2011). Executaram-se vrias simulaes com diferentes modelos de turbulncia, verificando-se que o programa buoyantpimplefoam do software OpenFOAM ao utilizar o modelo de turbulncia k - simulou quase na perfeio os ventiladores de impulso. O desenvolvimento do procedimento computacional foi executado para um parque de estacionamento com uma geometria bastante complexa. O parque de estacionamento foi criado com um software em 3D e posteriormente inserido numa malha j a criada com as dimenses exteriores do parque. Foram estipuladas as condies de fronteira e executou-se uma simulao de seiscentos segundos com parmetros determinados previamente. O processamento da simulao teve a durao de aproximadamente oito dias. Dos resultados obtidos concluiu-se que o procedimento computacional apresentado simula adequadamente sistemas de desenfumagem em parques de estacionamento.

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Este estudo aborda a relevncia da mudana organizativa como suporte para reformas do sistema pblico de Sade portugus. Tanto a reforma como a mudana organizativa sectorial so enquadradas no contexto da modernizao da Administrao Pblica, em Portugal e no conjunto da OCDE. O trabalho tem duas componentes: por um lado, procuram-se as ligaes conceituais entre diferentes disciplinas para compreender a complexidade dos motivos e mecanismos da reforma da Administrao Pblica e da interveno estatal em Sade; por outro, faz-se o estudo do caso das Agncias de Contratualizao de Servios de Sade em Portugal, nos anos 1996 1999 (estendendo-se, s experincias de fragmentao institucional introduzidas pelo Executivo Governamental 2002 2004). Utilizam-se os paradigmas das diferentes disciplinas e a avaliao das experincias de outros pases com mudanas organizativas sectoriais anteriores para analisar a experincia portuguesa. A experincia portuguesa com as Agncias de Contratualizao de Servios de Sade demonstra que j se tinha identificado a necessidade de mudana organizativa para apoiar reformas sectoriais: a separao entre financiador e prestador resultou de diferentes diagnsticos sobre os limites do modelo integrado de comando e controle para a interveno pblica em Sade. Alis, a sucesso de propostas das equipes dirigentes do Ministrio da Sade, em 1996 1999 e 2002 2004 incluem instrumentos semelhantes (autonomizao das instituies prestadoras, contratao, estruturas ad-hoc) embora em apoio a estratgias de reforma com objectivos diferentes. Este estudo procura trazer trs contribuies para o debate da reforma das instituies envolvidas na materializao dos objectivos do Sistema Nacional de Sade, em Portugal. Por um lado, faz-se uma anlise do comportamento dos diferentes tipos de instituies que compem o SNS e a sua administrao de apoio, o que permite identificar algumas das contradies entre as mesmas, bem como alguns dos potenciais motivos da sua tradicional lentido de resposta s presses dos utentes e sociedade. Por outro lado, abordada a influncia da profisso mdica como determinante das organizaes, que cria um caso particular de alianas entre interesses profissionais e a procura da legitimao dos modernos Estados de Bem Estar. O terceiro aporte a anlise das limitaes da aplicao das tcnicas do managerialismo ao campo da Sade, em particular os mecanismos contratuais. A anlise das instituies do SNS revela um conjunto virado para dentro, lento na reaco s mudanas ambientais. Tal como noutras grandes organizaes, a defesa da estabilidade reage mudana, e a satisfao dos interesses internos pode sobrepor-se s responsabilidades sociais da rede institucional. As diferentes organizaes componentes do SNS apresentam tambm conflitos e contradies entre si: por um lado, a normatizao caracterstica das grandes redes choca-se com a discrio procurada pelos profissionais mdicos; por outro, a gesto centralizada no permite incorporar a diversidade e complexidade da produo de servios realizada nos diversos pontos da rede. A experincia das Agncias de Contratualizao teve curta durao e limitou a possibilidade de avaliar o seu desempenho face aos objectivos inicialmente propostos. O tempo foi suficiente, no entanto, para demonstrar a resistncia mudana organizativa das estruturas regionais habituadas ao comando e - controle. Identificaram-se tambm dificuldades que poderiam advir da descentralizao de poder sobre financiamento e controle de despesa, dados os escassos recursos humanos das Agncias de Contratualizao. As mudanas organizativas introduzidas pela equipe dirigente do Ministrio da Sade entre 2002 2004 deslocam o foco do nvel regional para o central, em consonncia com os diferentes objectivos estratgicos. O estudo identifica limites e obstculos aplicao de tcnicas managerialistas na gesto de um sistema pblico prestador de cuidados de sade. Por um lado, na Administrao Pblica em geral, as mudanas organizativas podem coincidir com momentos de limitao oramental (prolongado sub financiamento no caso dos hospitais pblicos portugueses): para evitar a derrapagem de despesas, a descentralizao recomendada para responder fragmentao das necessidades da sociedade ps fordista tem que ser contida por controlo centralizado atravs de designados polticos. Num sistema pblico de Sade, os benefcios potenciais da aplicao de contratos so limitados por caractersticas sectoriais especficas. Oligoplio e oligopsnio juntam-se para permitir a captura do mercado por mdicos e gestores, desviando as instituies dos seus objectivos sociais. A cooperao entre profissionais situados tanto nas instituies prestadoras como nos loci de planeamento suplanta a competio e limita o papel disciplinador dos contratos. E a inteno de obter resultados de melhoria de estado de sade operacionalmente mais complexa que a simples resposta procura de cuidados mdicos: tanto o contedo dos contratos a negociar como a sua monitorizao so mais complexos do que no domnio empresarial. A constatao das limitaes no deve, no entanto, ser motivo de resignao pessimista. As presses pela mudana organizativa vo continuar a manifestar-se, mantendo-se o conflito entre contraco fiscal e fragmentao das necessidades da sociedade ps fordista, e podero ter consequncias ainda mais agudas na Administrao Pblica portuguesa, que teve crescimento recente para responder montagem tardia do Estado de Bem Estar. As instituies autonomizadas do sector Sade podero, paralelamente a re engenharias suscitadas pela gesto da qualidade, mostrar diversas manifestaes de alianas entre mdicos e gestores, defendendo a sua sobrevivncia financeira atravs de desnatao da procura. A Administrao Pblica e os rgos de estratgia devem evitar que os objectivos sociais do sistema sejam prejudicados por esta continuada captura do mercado pelas instituies. Por um lado, com melhor inteligncia para negociar contratos baseados em necessidades. Por outro lado, incentivando a competio entre instituies e profissionais em diferentes nveis da rede prestadora e, por ltimo, fomentando os mecanismos de prestao de contas. So feitas diversas sugestes para adequao da AP sectorial aos novos desafios. Discute-se a adequao do nvel regional para sede da gesto de contratos, baseada nas exigncias de tratamento de informao que respeite a complexidade tcnica da produo e a adequao variedade das necessidades locais. A discusso da adequao do nvel regional prolonga-se com a necessidade de incentivar a inteligncia das Administraes Regionais de Sade, em paralelo ao reforo do poder e organizao das instituies do nvel primrio como contratadores de servios dos hospitais, considerado um dos poucos meios de restringir o comportamento oligoplico destes ltimos. Considera-se ainda que necessrio continuar a experimentar gerir as inovaes com estruturas ad hoc, paralelas administrao tradicional de organizao hierarquizada. As vantagens destas estruturas estaro na sua independncia das alianas polticas locais, indutoras de ineficincias, e na facilidade em estabelecer ligaes de trabalho informais, mas funcionais, entre diferentes departamentos.