965 resultados para Rudolf Schwarz
Resumo:
O guabijuzeiro é uma árvore perenifólia de 15 a 25 metros de altura. Seus frutos são comestíveis e contêm uma ou duas sementes. Ocorre no Brasil desde São Paulo até o Rio Grande do Sul. Dentre as fruteiras silvestres, esta espécie possui várias características que a tornam com potencialidades de utilização comercial, nas quais as mais importantes estão relacionadas com a frutificação. Sua propagação é realizada por sementes e são escassas as informações sobre a propagação vegetativa. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi estudar a desinfestação de sementes e a multiplicação in vitro de guabijuzeiro. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Biotecnologia em Horticultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS. O teste de desinfestação iniciou com a imersão das sementes em etanol 70% por 1 minuto, seguido de solução de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0; 2; 4; 6 e 8%. O meio de cultura utilizado nos experimentos foi o WPM com 30 g.L-1 de sacarose e 7 g.L-1de ágar. Para o teste de multiplicação, foram utilizados segmentos apicais de plântulas provenientes de sementes germinadas in vitro. Os tratamentos consistiram em concentrações de BAP (0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1 e 2 mg.L-1). Como resultados, as concentrações entre 4 e 6% de hipoclorito de sódio mostram-se mais vantajosas, pois além de serem eficientes na desinfestação, influenciarem positivamente a germinação. Para a multiplicação, o cultivo de segmentos apicais em meio com o BAP em concentrações de até 1 mg.L-1 foi eficiente.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar características qualitativas de laranjas 'Valência' (Citrus sinensis (L.) Osb.) produzidas em dois pomares experimentais: um cultivado sob sistema orgânico e outro sob sistema convencional. Os pomares foram instalados no município de Montenegro - RS, em julho de 2001, em espaçamento de 2,5 m x 5,0 m, cada um possuindo uma área de 0,25 ha. A qualidade dos frutos foi determinada de 2005 a 2010 a partir de cinco amostras por tratamento em cada ano. Amostras de frutos colhidos aleatoriamente de cinco plantas foram analisadas para massa média dos frutos (MMF), o teor de suco (Ts), o teor de sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT) e a relação SST/ATT. No ano de 2010, também foram determinados o teor de ácido ascórbico (vitamina C) no suco e a coloração da casca. No sistema de produção convencional, o manejo é realizado através da utilização de adubos minerais, calcário dolomítico, herbicidas, fungicidas e inseticidas. Já no sistema orgânico de produção, foi aplicado composto orgânico, biofertilizante líquido, caldas bordalesa e sulfocálcica, e a cobertura do solo foi mantida com vegetação espontânea, que recebeu, no inverno, aveia e ervilhaca e, no verão, feijão-miúdo. Não foram identificadas diferenças nas características qualitativas entre os frutos de ambos os pomares, exceto para o teor de SST, que foi maior, em média, nos frutos do pomar convencional. Os frutos do sistema convencional também apresentaram maior teor de vitamina C e coloração da casca mais intensa na comparação dos frutos provenientes do sistema orgânico.
Resumo:
BACKGROUND: Second line endocrine therapy has limited antitumour activity. Fulvestrant inhibits and downregulates the oestrogen receptor. The mitogen-activated protein kinase (MAPK) pathway is one of the major cascades involved in resistance to endocrine therapy. We assessed the efficacy and safety of fulvestrant with selumetinib, a MEK 1/2 inhibitor, in advanced stage breast cancer progressing after aromatase inhibitor (AI). PATIENTS AND METHODS: This randomised phase II trial included postmenopausal patients with endocrine-sensitive breast cancer. They were ramdomised to fulvestrant combined with selumetinib or placebo. The primary endpoint was disease control rate (DCR) in the experimental arm. ClinicalTrials.gov Indentifier: NCT01160718. RESULTS: Following the planned interim efficacy analysis, recruitment was interrupted after the inclusion of 46 patients (23 in each arm), because the selumetinib-fulvestrant arm did not reach the pre-specified DCR. DCR was 23% (95% confidence interval (CI) 8-45%) in the selumetinib arm and 50% (95% CI 27-75%) in the placebo arm. Median progression-free survival was 3.7months (95% CI 1.9-5.8) in the selumetinib arm and 5.6months (95% CI 3.4-13.6) in the placebo arm. Median time to treatment failure was 5.1 (95% CI 2.3-6.7) and 5.6 (95% CI 3.4-10.2) months, respectively. The most frequent treatment-related adverse events observed in the selumetinib-fulvestrant arm were skin disorders, fatigue, nausea/vomiting, oedema, diarrhoea, mouth disorders and muscle disorders. CONCLUSIONS: The addition of selumetinib to fulvestrant did not show improving patients' outcome and was poorly tolerated at the recommended monotherapy dose. Selumetinib may have deteriorated the efficacy of the endocrine therapy in some patients.