1000 resultados para Potiguara, Eliane Crítica e interpretação
Resumo:
Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
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Revista Lusfona de Educao
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Revista Lusfona de Educao
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Este artigo apresenta uma viso crítica acerca da mudana dos camels para os de nominados shoppings populares, implementados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com a finalidade de cumprir o cdigo de conduta do projeto "Centro Vivo". Argumenta-se que a atitude da prefeitura foi de limpeza da cidade, provocando uma desarticulao do trabalho informal dos camels e "toreros", bem como aumentando a precariedade de suas condies polticas e sociais de trabalho. O argumento baseia-se no discurso da mdia impressa e de algumas atas de reunio da prefeitura concernentes ao tema. Os autores contrastam o discurso com o dos prprios camels, que foram entrevistados, a respeito de como percebiam o processo de mudana para os shoppings e o que isso acarretou em termos do seu trabalho.
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As histrias contadas nas organizaes oferecem aos investigadores e aos especialistas de Desenvolvimento Organizacional um acesso privilegiado compreenso e interveno na(s) cultura(s) de uma organizao. Inspirando-se em perspectivas tericas como o construtivismo social, o simbolismo organizacional e a teoria crítica, esta nossa reviso examina alguns estudos fundamentais sobre as histrias das organizaes (organizational stories) e o processo de contar histrias (storytelling), identifica fundamentos multidisciplinares e lana alguns desafios para que mais aplicaes do trabalho com histrias venham a ter lugar nas organizaes.
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A mudana climtica e o aquecimento global passaram, em curto espao de tempo, para o centro do debate pblico como o maior desafio do sculo XXI. Este artigo busca apresentar uma reviso crítica sobre a temtica das cidades e a mudana climtica baseando-se numa anlise da literatura internacional e nacional disponvel. Ressalta-se que os impactos da mudana climtica so esperados em reas urbanas afetando vrios setores do cotidiano das cidades. A evidncia emprica mostra que governos locais so fundamentais para implementar polticas pblicas relativas mudana climtica. De forma geral, a resposta dada por esses governos concentra-se em aes de mitigao e adaptao. Buscou-se, neste sentido, compreender os processos de urbanizao e industrializao como forma de entender a condio e as origens da vulnerabilidade socioambiental urbana no Brasil, bem como alertar para os enormes dficits socioeconmicos e ambientais das cidades brasileiras que tornam polticas pblicas e respostas mais urgentes e complicadas. Assim, no se trata de vinho velho em garrafa nova, mas sim da oportunidade no s de corrigir erros do passado, como tambm transformar as cidades brasileiras para o futuro de forma mais sustentvel e justa. Para isso torna-se necessrio um maior envolvimento dos estudos em administrao pblica e gesto local nessa discusso.
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No presente estudo foi elaborado um questionrio para avaliar a capacidade de interpretação de electrocardiogramas por mdicos veterinrios. Este posteriormente foi respondido por 3 grupos com diferentes graus de experincia, os estagirios, mdicos veterinrios com menos de 5 anos de experincia, e mdicos veterinrios com mais de 5 anos de experincia, de forma a analisar as diferenas ao nvel da capacidade interpretativa de cada grupo e do total dos inquiridos. As variveis em estudo utilizadas foram o nvel de experincia, o grau acadmico, o interesse em cardiologia, a formao na cardiologia, e o nmero de electrocardiogramas interpretados em mdia semanalmente, para verificar como estas influenciam as capacidades interpretativas dos participantes. Efectua-se tambm uma reviso da fisiologia cardaca, a forma como o electrocardiograma realizado e como este interpretado, e as principais arritmias que podem existir. Verificou-se que o nvel de experincia e o nmero de ECGs interpretados em mdia semanalmente, afectam a capacidade de interpretação de ECG, havendo uma relao directa destes factores nos inquiridos. J em relao a esta mesma capacidade ser afectada pelo grau acadmico, formao e interesse em cardiologia, tal no foi observado, no se tendo observado qualquer relao.O grupo dos estagirios foi aquele onde houve uma maior variao individual, havendo portanto uma menor concordncia dentro deste grupo. Foram tambm estes que demonstraram a maior dificuldade no estabelecimento de um diagnstico para os diversos ECGs apresentados. Os mdicos veterinrios com menos de 5 anos de experincia foram aqueles que obtiveram melhores resultados em todas as anlises realizadas, e onde se registou menor nmero de questes por responder. Nos mdicos veterinrios com mais de 5 anos de experincia, houve muitosquestionrios sem qualquer questo respondida, o que afectou os resultados obtidos por este grupo na anlise dos diversos parmetros variveis.
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A presente pesquisa investiga a percepo dos alunos do estgio supervisionado de fisioterapia sobre as oportunidades na sua formao acadmica para o exerccio da reflexo crítica. O professor reflexivo capaz de reestruturar suas estratgias de ao pela compreenso do fenmeno ou pela maneira de formular o problema possibilitando ao aluno o exerccio da reflexo crítica no seu processo de formao acadmica. O Dirio de Aprendizagem um registro escrito que inclui a expresso individual do formando, sobre suas expectativas, dvidas, percepes e pensamentos na relao com os outros e com o meio. Este estudo de caso incidiu no estgio supervisionado do Curso de Fisioterapia de uma Faculdade em Teresina no Piau. Os participantes da pesquisa atravs do Dirio de Aprendizagem dissertaram sobre as oportunidades da reflexo crítica no seu cotidiano. O resultado das anlises dos dirios aponta para o fato de que toda e qualquer mudana no ambiente de ensino-aprendizagem somente transcorrer se o professor, pea fundamental no processo de construo do conhecimento, for um ser reflexivo, critico e que certamente compartilhar disso com seus alunos, propiciando aos mesmos situaes de interao, processo este que possibilita que conheam mais sobre si prprio e sobre a realidade que os circunda.
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O trfico de seres humanos, embora tenha origem remota, subsiste em escala global, notadamente em razo de elementos estruturais como a mobilidade forada que o sistema capitalista impe fora de trabalho. Todavia, o enfrentamento ao problema esbarra antes de tudo num impasse de ordem conceitual em razo da pluralidade de definies adotadas pelos pases e organizaes e da diversidade de abordagens e metodologias utilizadas. Esse contexto influencia o fluxo de informaes sobre o trfico de pessoas, questo aqui abordada por meio de pesquisa comparada. A amostra composta por 10 pases e os recursos documentais so os relatrios oficiais referentes implementao das Convenes 29 e 105 sobre trabalho forado encaminhados Organizao Internacional do Trabalho, examinados em sua natureza, explicitando-se suas semelhanas e diferenas.
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Este artigo visa a ampliar a compreenso do fenmeno da legitimidade das organizaes da sociedade civil (OSC), interpretando-o luz da teoria da capacidade crítica, de Boltanski e Thvenot (2006). Mais especificamente, trata-se de identificar, por meio da anlise do discurso de atores representativos do campo, quais so as justificativas que embasam a atuao e a existncia das OSC, conferindo-lhes legitimidade. Tomando por base a fundamentao terica e a anlise da trajetria do campo no Brasil, algumas hipteses foram formuladas: 1) que diversas lgicas so utilizadas nas justificativas; 2) que o encontro dessas lgicas provoca disputas e conflitos; 3) que possibilita a construo de passarelas; e 4) que existem lgicas predominantes que isolam a existncia das outras. Por meio de anlise de contedo do discurso de 46 atores representativos do campo das OSC na regio Sul do Brasil, as hipteses foram testadas e concluiu-se que as dimenses predominantes da legitimidade nessas OSC so a pragmtica e a moral, as quais estimulam a adaptao das OSC a padres estabelecidos externamente, enfraquecendo a pluralidade e, por conseguinte, a democracia no campo.
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O presente trabalho se insere no campo dos estudos sobre polticas de incluso social e educao, tendo como objetivo analisar o Programa Tributo Criana, no Municpio de Natal RN, que, como dispositivo das polticas sociais voltadas incluso social escolar,desenvolve aes junto s crianas em situao de vulnerabilidade social. Realizou-se, assim, uma anlise crítica privilegiando as informaes coletadas junto ao corpo docente, documentos e entrevistas semi-estruturadas. Diante deste contexto, os resultados apontam que, apesar da dimenso legal das atuais polticas de atendimento criana assumirem uma viso de integralidade e de garantia de direitos, h ainda grande descompasso entre o discurso, a prtica e a realidade concreta de existncia desse grupo social. O Programa no atende s prerrogativas e expectativas de uma real poltica pblica voltada criana e ao adolescente, apesar de apresentar aspectos inovadores, como certa distribuio de renda e a permanncia escolar. Pode-se ressaltar, entretanto as potencialidades do programa no sentido de instigar novos processos participativos criados no seio de prticas ainda assistencialistas, nos quais o sentido do atendimento s crianas possa ser ressignificado pelos atores interessados.
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Empreende-se neste ensaio um esforo de conhecer os pressupostos antropolgicos de interpretação do pensamento havaiano do sculo XVIII a partir da elucidao recproca dos argumentos de Marshall Sahlins e Gananath Obeyesekere sobre esta maneira de pensar. No sendo possvel reproduzir os argumentos dos autores em toda sua profuso etnogrfica e sofisticao terica, optou-se por destacar a questo da identificao pelos havaianos do capito Cook como seu deus Lono de modo a explicitar as preocupaes de Sahlins e Obeyesekere quanto validade de tal prtica como um comportamento racional.
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O texto uma reflexo crítica sobre o artigo "Chimpanzs tambm amam: a linguagem das emoes na ordem dos primatas" de Eunice R. Durham. Trata-se de uma rara oportunidade para discutir as contribuies recentes da ecologia evolutiva humana, etologia, neurobiologia, primatologia, psicologia evolutiva e sociobiologia, da tica da produo de significados diante das questes postas sobre as emoes em grandes smios. O recorte proposto contempla uma ampla gama de questes: da problematizao das representaes produzidas por pesquisadores dedicados ao estudo do comportamento animal produo de um balano sobre as possibilidades e os limites das capacidades simblicas dos chimpanzs. Tal exerccio caracteriza-se, portanto, por ser uma avaliao do estado da arte no que se refere s interaes entre conscincia, cognio, produo simblica e sentimentos.
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Este artigo objetiva levantar questes acerca de alguns dos debates travados pela historiografia colonial brasileira nas ltimas duas dcadas, relacionando-as, em linhas gerais, com mudanas polticas e sociais ocorridas no Brasil. Sugere-se que, no cerne de tais debates, encontra-se um mal-estar atinente s formas pelas quais os historiadores lidam com o problema da responsabilidade diante de uma sociedade marcadamente desigual.