822 resultados para Population-based study
Resumo:
Objetivou-se avaliar os fatores demográficos, sócio-econômicos e de estilo de vida associados à qualidade da dieta de adultos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Estudo transversal, por meio de inquérito domiciliar, de base populacional, foi realizado no Distrito do Butantã e nos municípios de Itapecerica da Serra, Embu e Taboão da Serra. Utilizaram-se dados de um questionário e um recordatório de 24 horas de 1.840 adultos de 20 anos ou mais, de ambos os sexos, incluídos em um inquérito de saúde (ISA-SP). A qualidade da dieta foi avaliada através do índice de qualidade da dieta (IQD) adaptado para a realidade local. Utilizou-se análise de regressão linear para avaliar a associação entre o IQD e as demais variáveis. A maioria da população (75%) apresentou dieta que necessita de melhora. Observaram-se médias baixas para os componentes: frutas, verduras e legumes, leite e derivados. Número de bens de consumo duráveis, escolaridade do chefe da família e ter 60 anos ou mais se associaram ao IQD em homens. Para as mulheres, a faixa etária se associou ao IQD. Em ambos os modelos, o consumo de calorias se manteve como variável de ajuste.
Resumo:
O estudo teve por objetivo desenvolver questionário de freqüência alimentar para cada um dos grupos: para mulheres, homens e ambos os gêneros, baseados nos dados dietéticos obtidos em estudo de base populacional de diferentes faixas de renda. Para elaboração do questionário foram utilizados dados dietéticos de recordatório de 24h para 1.477 indivíduos de amostra probabilística do município de São Paulo, em 2003. Foram selecionados os itens alimentares que contribuíram com pelo menos 90% da ingestão diária de calorias e nutrientes. O período de referência foi o ano anterior à entrevista e a escolha de alimentos pôde ser feita entre quatro tamanhos de porção.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a prevalência de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal em nipo-brasileiros residentes na cidade de Bauru (SP), Brasil. MÉTODOS: Os dados foram obtidos a partir de um estudo transversal com 1 330 nipo-brasileiros de 1ª e 2ª geração, de ambos os sexos, com idade >30 anos. Os critérios para sobrepeso e obesidade foram índice de massa corporal entre 25-29,9kg/m² e >30kg/m², respectivamente. A obesidade abdominal foi classificada com valores de circunferência da cintura >90cm, para homens, e >80cm para mulheres. Foram calculadas as prevalências de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal por ponto e por intervalo, com 95% de confiança. RESULTADOS: Verificou-se que a prevalência de sobrepeso em nipo-brasileiros foi de 26,1% e 27,9% na primeira geração e de 44,8% e 32,5% na segunda geração, respectivamente, para homens e mulheres. Em relação à obesidade, a prevalência entre homens foi de 3,7% e 12%, e nas mulheres de 6,6% e 9,9% respectivamente na primeira e na segunda geração. Observou-se aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade nos homens entre as gerações, apesar de as diferenças não serem estatisticamente significantes. A obesidade abdominal nos homens de primeira e segunda geração foi de 32,1% e 45,3%, e nas mulheres estes valores foram de 49,2% e 48,5%, respectivamente. No período de estudo não foram observados aumentos nas prevalências de sobrepeso e obesidade estatisticamente significantes (p<0,05). CONCLUSÃO: O aumento percentual na prevalência de sobrepeso e obesidade abdominal em nipo-brasileiros pode ser, em parte, explicado pelo processo da ocidentalização, reforçando a necessidade de medidas preventivas, visando a minimizar as conseqüências metabólicas da obesidade nos nipo-brasileiros.
Resumo:
Estudo transversal de base populacional que investigou prevalênciasde anemia e fatores associados à anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro entre crianças de 6 a 60 meses da área urbana de dois municípios do Acre, Brasil (N = 624). Dosagens de hemoglobina sanguínea, ferritina e receptor solúvel de transferrina plasmáticas foram realizadas mediante sangue venoso. Condições sócio-econômicas, demográficas e de morbidade foram obtidas por questionário. Razões de prevalências foram calculadas por regressão de Poisson em modelo hierárquico. As prevalências de anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro foram de 30,6%, 20,9% e 43,5%, respectivamente. Menores de 24 meses apresentaram maior risco para anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro. Pertencer ao maior tercil do índice de riqueza conferiu proteção contra anemia ferropriva (RP = 0,62; IC95%: 0,40-0,98). Pertencer ao maior quartil do índice estatura/idade foi protetor contra anemia (0,62; 0,44-0,86) e anemia ferropriva (0,51; 0,33-0,79), e ocorrência recente de diarréia representou risco (anemia: 1,47; 1,12-1,92 e anemia ferropriva: 1,44; 1,03-2,01). A infestação por geohelmintos conferiu risco para anemia, anemia ferropriva e deficiência de ferro.
Resumo:
OBJECTIVE: We evaluated the relation between overweight and calcium intake in adults living in the municipality of São Paulo, Brazil. METHODS: This was a cross-sectional population-based study on a sample of 1459 adults that was obtained by multistage cluster sampling. Dietary intake was measured by the 24-h recall method. Poisson's and linear regression analyses were performed to evaluate the relation between overweight and quartiles of calcium intake adjusted for energy. RESULTS: The prevalence of overweight was 43.1% and the average adjusted calcium intake was 448.6 mg. In the linear regression analyses, the regression coefficient for adjusted calcium was significant and negative (P = 0.019, beta(1) = -0.0001). Although evaluated by quartiles, the prevalence ratio for overweight in the first quartile of calcium intake was 1.24 (95% confidence interval 1.00-1.54) and that in the second quartile was 1.24 (95% confidence interval 1.03-1.49). CONCLUSION: In the present study, calcium intake showed a significant negative association with body mass index
Resumo:
Objetivou-se avaliar os fatores demográficos, sócio-econômicos e de estilo de vida associados à qualidade da dieta de adultos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Estudo transversal, por meio de inquérito domiciliar, de base populacional, foi realizado no Distrito do Butantã e nos municípios de Itapecerica da Serra, Embu e Taboão da Serra. Utilizaram-se dados de um questionário e um recordatório de 24 horas de 1.840 adultos de 20 anos ou mais, de ambos os sexos, incluídos em um inquérito de saúde (ISA-SP). A qualidade da dieta foi avaliada através do índice de qualidade da dieta (IQD) adaptado para a realidade local. Utilizou-se análise de regressão linear para avaliar a associação entre o IQD e as demais variáveis. A maioria da população (75%) apresentou dieta que necessita de melhora. Observaram-se médias baixas para os componentes: frutas, verduras e legumes, leite e derivados. Número de bens de consumo duráveis, escolaridade do chefe da família e ter 60 anos ou mais se associaram ao IQD em homens. Para as mulheres, a faixa etária se associou ao IQD. Em ambos os modelos, o consumo de calorias se manteve como variável de ajuste
Resumo:
OBJETIVO: Estimar o nível de atividade física em crianças e adolescentes órfãos por aids, segundo características sociodemográficas e relativas à orfandade. MÉTODOS: Inquérito populacional realizado no município de São Paulo, SP, entre 2006 e 2007, com 235 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. As crianças foram classificadas como ativas e sedentárias com o ponto de corte em 300 minutos por semana de atividade física. Todas as variáveis foram comparadas entre os dois grupos e entre os sexos. RESULTADOS: Foi observada prevalência de 42 por cento de sedentarismo. A maioria das crianças e adolescentes apresentou locomoção e brincadeiras infantis como principais atividades físicas. Quanto ao nível de atividade física foi observada diferença significativa entre os sexos (p < 0,001). Os meninos eram mais ativos e brincavam mais na rua do que as meninas. CONCLUSÕES: Há alta magnitude de prevalência de sedentarismo entre crianças e adolescentes órfãos por aids, sendo maior entre as meninas
Resumo:
Background: Although there is evidence demonstrating an association between chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and abdominal aortic aneurysm (AAA), it is not clear whether COPD predicts greater rates of expansion of established aneurysms. We sought such an association in a cohort of men with aneurysms detected in a population-based study of screening for aneurysms. Methods: In addition to regular aortic ultrasound scans, 179 men with AAA underwent full lung function testing in order to identify the presence of COPD and its subgroups, emphysema and other obstructive ventilatory defects (OVD). The rate of expansion of each aneurysm was calculated and the men were divided into 'rapid expanders' (3 mm or more per year) and 'slow expanders' (less than 3 mm per year). Any association with the presence of COPD or smoking was tested using a multivariate model. Results: Over a median follow-up period of 36 months the mean rate of aortic expansion for the cohort of 179 men was 2.1 mm/year. There was no significant difference in prevalence of COPD (68% overall) or having ever been a smoker (87% overall) between the rapid expanders and the slow expanders. Conclusions: Although there was a high prevalence of COPD among men with an AAA, there was no association between the rate of expansion of AAA and the presence of any form of this disease.
Resumo:
Objectives: To assess temporal trends in the incidence of surgical procedures for peripheral occlusive arterial disease (POAD) and associated changes in outcome as measured by the rate of major lower limb amputations for POAD. Design: a retrospective descriptive population-based study was conducted of the geographically isolated population of Western Austrialia between 1980 and 1992. Methods: Vascular procedures with an accompanying diagnosis of POAD were identified in a computerised system of name-identified records of all discharges from hospital for the population. These procedures were detected using relevant codes from the International Classification of Disease and Procedures. Records of angioplasty and thrombolysis procedures were augmented by searches of hospital-based registers of invasive radiological procedures. The data for the remaining procedures were validated by a review of a random sample of medical records. Results: over the 13 years of the study, rates of major amputations fell significantly for in non-amputation vascular surgery for individuals under the age of 60. In addition, rather than an overall rise in surgery there was shift away from sympathectomy and thromboendarterectomy to angioplasty and bypass surgery. Furthermore, an increasing proportion of all major amputations had a prior attempt at arterial reconstruction. Conclusion: These observations suggest the decrease in major amputations for POAD may reflect a fall in the incidence of POAD, possibly aided by move effective surgery, rather than increased rates of vascular surgery.
Resumo:
Background: Insulin resistance and obesity are recognized as left ventricular (LV) mass determinants independent of blood pressure (BP). Prevalence of LV hypertrophy (LVH) and the relationship between LV mass to body composition and metabolic variables were evaluated in normotensive individuals as participants of a population-based study. Methods: LV mass was measured using the second harmonic image by M-mode 2D guided echocardiography in 326 normotensive subjects (mean 47 +/- 9.4 years). Fasting serum lipids and glucose, BP, body composition and waist circumference (WC) were recorded during a clinic visit. Results: Applying a normalization criterion not related to body weight (g/height raised to the power 2.7) and the cut-off points of 47.7 (men) and 46.6 g/m(2.7) (women), LVH was found in 7.9% of the sample. Univariate analysis showed LV mass (g/m(2.7)) related to age, body mass index (BMI), WC, fat and lean body mass, systolic and diastolic BP, and metabolic variables (cholesterol, HDL-c, triglycerides and glucose). In multivariate analysis only BMI and age-adjusted systolic BP remained as independent predictors of LV mass, explaining 31% and 5% of its variability. Removing BMI from the model, WC, age-adjusted systolic BP and lean mass remained independent predictors, explaining 25.0%, 4.0% and 1.5% of LV mass variability, respectively. After sex stratification, LV mass predictors were WC (8%) and systolic BP (5%) in men and WC (36%) and systolic BP (3%) in women. Conclusion: BMI in general and particularly increased abdominal adiposity (WC as surrogate) seems to account for most of LV mass increase in normotensive individuals, mainly in women. (C) 2008 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
Resumo:
The Mini-Mental State Examination (MMSE) is the most widely used instrument for the screening of cognitive impairment worldwide, but its ability to produce valid estimates of dementia in populations of low socioeconomic status and minimal literacy skills has not been adequately established. The authors investigated the psychometric properties of the MMSE in a community-based sample of older Brazilians. Cross-sectional one-phase population-based study of all residents of pre-defined areas of the city of Sao Paulo, aged 65 years or over. The Brazilian version of the MMSE was compared with DSM-IV diagnosis of dementia assessed with a harmonized one-phase procedure developed by the 10/66 Dementia Research Group. Analyses were performed with 1,933 participants of the SPAH study. Receiver operating characteristic analysis showed that the MMSE cut-point of 14/15 was associated with 78.7% sensitivity and 77.8% specificity for the diagnosis of dementia amongst participants with no formal education, and the cut-point 17/18 with 91.9% sensitivity and 89.5% specificity for those with at least 1 year of formal education (areas under the curves 0.87 and 0.94, respectively; P = 0.03). Even with these best fitting cut-points, the MMSE estimate of the prevalence of dementia was four times higher than determined by the DSM-IV criteria. Education, age, sex and income influenced MMSE scores, independently of dementia caseness. The MMSE is an adequate tool for screening dementia in older adults with minimum literacy skills, but misclassification is unacceptably high for older adults who are illiterate, which has serious consequences for research and clinical practice in low and middle income countries, where the proportion of illiteracy among older adults is high.
Resumo:
Background: The aim of this study was to determine the prevalence of dementia in a socioeconomically disadvantaged population of older adults living in the city of Sao Paulo, Brazil. Methods: A cross-sectional one-phase population-based study was carried out among all residents aged >= 65 in defined census sectors of an economically disadvantaged area of Sao Paulo. Identification of cases of dementia followed the protocol developed by the 10/66 Dementia Research Group. Results: Of 2072 individuals in the study, 105 met the criteria for a diagnosis of dementia, yielding a prevalence of 5.1%. Prevalence increased with age for both men and women after age 75 years, but was stable from 65 to 74 years. Low education and income were associated with increased risk of dementia. Conclusions: The prevalence of dementia among older adults from low socioeconomic backgrounds is high. This may be partly due to adverse socioeconomic conditions and consequent failure to compress morbidity into the latter stages of life. The increasing survival of poorer older adults with dementia living in developing countries may lead to a rapid increase in the prevalence of dementia worldwide.
Resumo:
An Alu insertion polymorphism of the progesterone receptor (PR) was reported recently to be associated with a reduced risk of breast cancer, with risks of 0.8- and 0.3-fold associated with the heterozygote and homozygote genotypes, respectively. This intronic variant is considered to be in linkage disequilibrium with an exon 4 hinge region G to T Val660Leu polymorphism. We investigated whether the exon 4 PR polymorphism was associated with breast cancer in Australian women, using a population-based study of 1452 cases and 793 controls, half of whom were
Resumo:
A population-based study was conducted to validate gender- and age-specific indexes of socio-economic status (SES) and to investigate the associations between these indexes and a range of health outcomes in 2 age cohorts of women. Data from 11,637 women aged 45 to 50 and 9,5 10 women aged 70 to 75 were analyzed. Confirmatory factor analysis produced four domains of SES among the mid-aged cohort (employment, family unit, education, and migration) and four domains among the older cohort (family unit, income, education, and migration). Overall, the results supported the factor structures derived from another population-based study (Australian Bureau of Statistics, 1995), reinforcing the argument that SES domains differ across age groups. In general, the findings also supported the hypotheses that women with low SES would have poorer health outcomes than higher SES women, and that the magnitude of these effects would differ according to the specific SES domain and by age group, with fewer and smaller differences observed among older women. The main exception was that in the older cohort, the education domain was significantly associated with specific health conditions. Results suggest that relations between SES and health are highly complex and vary by age, SES domain, and the health outcome under study.
Resumo:
O objetivo deste estudo é estimar a prevalência de transtornos mentais de acordo com a situação de emprego por sexo, analisar associações entre os transtornos mentais e situação de emprego, bem como entre a busca de tratamento e situação de emprego dentre os respondentes com transtornos mentais nos últimos 12 meses. Além disso, pretende-se analisar a perda de dias de trabalho devido ao absenteísmo e ao presenteísmo associando-os com os transtornos mentais, dentre os trabalhadores. Os dados foram analisados a partir do Estudo São Paulo Megacity, um estudo de base populacional que avaliou os transtornos mentais em uma amostra probabilística de 5.037 adultos residentes na Região Metropolitana de São Paulo, utilizando a versão do Composite International Diagnostic Interview da Organização Mundial de Saúde. A amostra foi dividida em grupos de acordo com a situação de trabalho – trabalhadores, economicamente inativos e desempregados. A prevalência dos transtornos mentais foi estimada estratificada por sexo, bem como, as associações com as situações de emprego, características sócio-demográficas e procura por tratamento. O número médio de dias perdidos por absenteísmo e presenteísmo na população de trabalhadores foi estimado baseado na Escala de Avaliação de Incapacidade Organização Mundial de Saúde. Os efeitos a nível populacional e os custos financeiros também foram estimados. As associações foram medidas pelo Odds Ratio e calculada através do modelo de regressão logística multinomial. Do total da amostra (n= 5.035), 63% eram trabalhadores, 25% economicamente inativos e 12% desempregados. Os trabalhadores foram associados ao sexo masculino, menor idade, maior número de anos estudados e maior renda. As mulheres apresentaram maior prevalência de transtornos de humor e ansiedade. Os homens foram associados a qualquer transtorno mental, transtorno de humor e transtorno de ansiedade, as mulheres foram associadas a situação de emprego economicamente inactivas e desempregadas. Os homens cuja situação de emprego era trabalhador mostrou maiores prevalências nos transtornos de impulso-controle e nos transtornos por uso de substâncias psicoativas. As mulheres cuja situação de emprego era trabalhador e os homens cuja situação de emprego era economicamente inativos, tiveram maiores prevalências de transtornos mentais. Dentre respondentes com algum transtorno mental, os respondentes economicamente inativos apresentaram associação com a procura de tratamento de saúde geral e de saúde mental. A presença de algum transtorno mental foi associado com 26,8 dias/ano devido ao absenteísmo, 92,2 dias/ano devido ao presenteísmo e 125,9 dias/ano de perda total de trabalho. Os custos anuais da perda de trabalho foram estimados em R$ 2,6 bilhões por ano, correspondentes a R$ 690 milhões por ano devido ao absenteísmo, e R$ 1,9 bilhões por ano devido ao presenteísmo. Nossos resultados fornecem importantes informações epidemiológicas sobre os transtornos mentais e o impacto no trabalho que devem ser levadas em consideração na definição de prioridades para os cuidados em saúde e alocação de recursos.