939 resultados para Polyunsaturated fatty acids


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The autoxidation of conjugated linoleic acid (CLA) is poorly understood in spite of increasing interest in the beneficial biological properties of CLA and growing consumption of CLA-rich foods. In this thesis, the autoxidation reactions of the two major CLA isomers, 9-cis,11-trans-octadecadienoic acid and 10-trans,12-cis-octadecadienoic acid, are investigated. The results contribute to an understanding of the early stages of the autoxidation of CLA methyl ester, and provide for the first time a means of producing and separating intact CLA methyl ester hydroperoxides as well as basic knowledge on lipid hydroperoxides and their hydroxy derivatives. Conjugated diene allylic monohydroperoxides were discovered as primary autoxidation products formed during autoxidation of CLA methyl esters in the presence and absence of α-tocopherol. This established that one of the autoxidation pathways of CLA methyl ester is the hydroperoxide pathway. Hydroperoxides were produced from the two major CLA methyl esters by taking advantage of the effect of α-tocopherol to promote hydroperoxide formation. The hydroperoxides were analysed and separated first as methyl hydroxyoctadecadienoates and then as intact hydroperoxides by HPLC. The isolated products were characterized by UV, GC-MS, and NMR techniques. In the presence of a high amount of α-tocopherol, the autoxidation of CLA methyl ester yields six kinetically-controlled conjugated diene monohydroperoxides and is diastereoselective in favour of one particular geometric isomer as a pair of enantiomers. The primary autoxidation products produced from the two major CLA isomers include new positional isomers of conjugated diene monohydroperoxides, the 8-, 10-, 12-, and 14-hydroperoxyoctadecadienoates. Furthermore, two of these new positional isomers have an unusual structure for a cis,trans lipid hydroperoxide where the allylic methine carbon is adjacent to the cis instead of the usual trans double bond. The 1H and 13C NMR spectra of nine isomeric methyl hydroxyoctadecadienoates and of ten isomeric methyl hydroperoxyoctadecadienoates including the unusual cis,trans hydroperoxides, i.e. Me 8-OOH-9c,11t and Me 14-OOH-10t,12c, were fully assigned with the aid of 2D NMR spectroscopy. The assigned NMR data enabled determination of the effects of the hydroxyl and hydroperoxyl groups on the carbon chemical shifts of CLA isomers, identification of diagnostic signals, and determination of chemical shift differences of the olefinic resonances that may help with the assignment of structure to as yet unknown lipid hydroperoxides either as hydroxy derivatives or as intact hydroperoxides. A mechanism for the hydroperoxide pathway of CLA autoxidation in the presence of a high amount of α-tocopherol was proposed based on the characterized primary products, their relative distribution, and theoretical calculations. This is an important step forward in CLA research, where exact mechanisms for the autoxidation of CLA have not been presented before. Knowledge of these hydroperoxide formation steps is of crucial importance for understanding the subsequent steps and the different pathways of the autoxidation of CLA. Moreover, a deeper understanding of the autoxidation mechanisms is required for ensuring the safety of CLA-rich foods. Knowledge of CLA oxidation and how it differs from the oxidation of nonconjugated polyunsaturated fatty acids may also be the key to understanding the biological mechanisms of CLA activity.

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This study was designed to compare the quality of veal produced from ‘Tudanca x Charolais’ cross (n=6) and Limousin (n=6) breeds when allowed to feed freely on mountain pastures and suckle naturally from birth to 7 months of age. After 80 days of age calves also had access to concentrate (maximum of 3 Kg/day), while mothers did not. At slaughter, Limousin calves were heavier (P<0.01) and provided better carcass yield (P<0.05) and conformation (P<0.001) than Tudanca calves. Tudanca beef provided higher fat content (P<0.05) was less tough (P<0.05), and was scored as more tender and juicy (P<0.1) with higher acceptability than Limousin beef (P<0.1). In general, Tudanca had a better fatty acid profile than Limousin beef, especially in terms of the content of polyunsaturated (P<0.05), long-chain polyunsaturated fatty acids (P<0.05) and their n-6/n-3 ratios (P<0.1), as well as vaccenic acid (P<0.1) and the overall trans-18:1 isomer profile.

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Fatty acid composition of fish changes according to season, the catching area, the size, the sexuality, the physiological condition and the quantity of fat. The fatty acid composition was evaluated according to size and the catching season of anchovies Engraulis encrasicolus (L. 1758). It was observed that polyunsaturated fatty acids increasmed to highest level and saturated fatty acids decreased to lowest level in March. On the other hand, in April, it was observed that the saturated fatty acids increased to its highest level, monounsaturated fatty acids decreased to its lowest level.

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A baixa relação de ômega-6/ômega-3 esta relacionada com propriedades benéficas para a saúde óssea. No entanto, a dieta rica nestes compostos pode levar a obesidade. Adipócitos e osteoblastos derivam de células progenitoras comuns, e o consumo de óleo de canola pode ter ação adipogênica e osteogênica. Nosso objetivo foi avaliar a adiposidade abdominal, insulina e estrutura óssea em ratos tratados com dieta contendo baixa relação ômega-6/ômega-3, proveniente do óleo de canola. Após desmame, os ratos foram divididos em grupos alimentados com dieta normocalórica: Controle (S) e experimental (C), contendo 7ml/100g de óleo de soja ou de canola e grupos tratados com dieta rica em lipídios: Controle (7S) ou hiperlipídico contendo 19ml/100g de óleo de soja (19S) ou de canola (19C), até completarem 60 dias de idade. Os dados foram significativos com P<0,05. No primeiro modelo, o grupo C apresentou redução de: Massa e área do adipócito intra-abdominal; Colesterol; Insulina; Densidade mineral (DMO) e massa óssea total e na coluna vertebral; Massa do fêmur; Espessura da diáfise; DMO do fêmur e das vértebras lombares e radiodensidade da cabeça do fêmur. No segundo modelo, os grupos 19S e 19C apresentaram maior ingestão calórica, densidade corporal, massa de gordura intra-abdominal, e maior massa e comprimento do fêmur e da coluna lombar. O grupo 19S apresentou maior área e menor número de adipócitos da região retroperitoneal. Glicose e a insulina foram aumentadas no grupo 19C vs. 7S. A tomografia do fêmur revelou maior radiodensidade na região proximal e da coluna lombar, no grupo 19C. Sugerimos que a quantidade e o tipo de lipídio consumido, após o desmame, induzem não somente o desenvolvimento corporal e os depósitos de gordura, além de afetarem a resistência insulínica e a saúde óssea

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Indivíduos obesos apresentam maior risco de morbidade e mortalidade atribuída às doenças cardiovasculares. A composição da dieta é um fator que prediz o fenótipo cardíaco em resposta a obesidade e, o tipo de ácido graxo pode afetar de forma diferencial a estrutura e a função do miocárdio. Estudos têm mostrado que a disfunção mitocondrial exerce um papel chave na patogênese da insuficiência e hipertrofia cardíaca, e as alterações mitocondriais observadas em falhas cardíacas apontam para defeitos em sítios específicos da cadeia transportadora de elétrons. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a função contrátil ventricular em camundongos, alimentados com dieta hiperlipídica, rica em ácidos graxos poliinsaturados, buscando elucidações através da bioenergética mitocondrial. Após desmame, camundongos machos C57Bl/6 passaram a receber dieta manipulada contendo 7% (C) ou 19% (HF) de óleo de soja, até os 135 dias de idade. A ingestão alimentar e a massa corporal foram monitoradas e foi realizado teste de tolerância à glicose. No final do período experimental, os animais foram anestesiados e submetidos à avaliação da composição corporal por Absortimetria de Raios X de Dupla Energia (DXA), e em seguida, sacrificados por exsanguinação. No plasma foram determinados o perfil lipídico e a insulina. O coração, o tecido adiposo intra-abdominal e o subcutâneo foram coletados, pesados, processados para análise histomorfológica. Fibras cardíacas do ventrículo esquerdo foram utilizadas para análise da respiração mitocondrial através de oxígrafo. O coração também foi utilizado para a técnica de perfusão de coração isolado de Langendorff, e para análise da expressão de proteínas relacionadas à bioenergética de cardiomiócitos, através de Western Blotting. O índice de HOMA e de adiposidade foram calculados. O grupo HF apresentou maior adiposidade, sem alteração na ingestão alimentar. Foi observada intolerância a glicose, hiperinsulinemia e resistência à insulina, além de alterações desfavoráveis no perfil lipídico. Foi observado alteração na morfologia cardíaca e quadro de cardiomiopatia hipertrófica, refletindo em alteração hemodinâmica, determinando maior contratilidade, maior pressão ventricular e função diastólica prejudicada. Em relação à atividade mitocondrial dos cardiomiócitos foi observada menor oxidação de carboidratos (-47%) e de ácidos graxos (-60%). Porém, sem alteração na expressão de proteínas relacionadas à bioenergética de cardiomiócitos, CPT1, UCP2, GLUT1, GLUT4, AMPK e pAMPK. A partir desses resultados, concluímos que o tipo e a quantidade de ácidos graxos predizem o fenótipo cardíaco na obesidade, promovendo alteração na capacidade oxidativa mitocondrial, na morfologia e na hemodinâmica cardíaca

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Ingestão precoce de dieta enriquecida com óleo de peixe reverte alterações bioquímicas, hepáticas e do tecido adiposo na prole de camundongos submetidos à restrição protéica. 2010. 61 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Humana e Experimental) Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Estudos relacionam obesidade na vida adulta com baixo peso ao nascer (programação metabólica). O fígado é um dos órgãos mais afetados pela programação. O óleo de peixe é rico em ácidos graxos poli-insaturados (AGP) da família n-3: ácido eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA). O EPA e DHA são relacionados com redução da pressão arterial sistólica e ação anti-inflamatória. Testar a hipótese que a ingestão precoce de óleo de peixe (FO) pode reverter os efeitos deletérios da programação na prole adulta de camundongos. Fêmeas grávidas foram alimentadas com ração padrão (SC) ou dieta restrita em proteínas (LP) durante a gestação e lactação. Ao desmame, os seguintes grupos foram formados (de acordo com a suplementação com FO): SC-SC e SC-FO, LP-SC e LP-FO. Foram aferidas massa corporal, ingestão e eficiência alimentar, pressão arterial sistólica (PAS), insulina plasmática, glicose, fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, colesterol total (CT), triglicerídeos (TG) e alanina aminotransferase (ALT), morfometria dos adipócitos, estereologia do fígado e expressão proteínas SREBP-1c e PPAR-alfa. A prole LP apresentou maior massa corporal, hipercolesterolemia e hiperglicemia Na idade adulta, os animais restritos tornaram-se hipertensos, com esteatose hepática e elevado nível da SREBP-1c. Entretanto, a prole LP com dieta suplementada com FO ocasionou menor ganho e menor massa corporal final. A dieta FO melhorou o metabolismo lipídico, diminuiu a concentração plasmática de CT e TG, reduziu a massa adiposa e o tamanho dos adipócitos. Além disso, LP-FO mostrou níveis reduzidos da ALT, redução da esteatose hepática, baixa expressão da SREBP-1c e aumento da expressão do PPAR-alfa, além de redução da PAS e dos níveis de TNF-alfa. A dieta com FO teve efeitos benéficos revertendo as respostas da programação sobre o metabolismo da glicose e lipídios, estrutura hepática e tecido adiposo na prole adulta programada.

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A obesidade e suas complicações metabólicas afetam o sistema endócrino e vários órgãos, tais como os testículos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ingestão de diferentes dietas hiperlipídicas (rica em ácidos graxos saturados e/ou poliinsaturados) na massa corporal, no metabolismo de carboidratos e na morfologia testicular em ratos aos sete meses de idade. 39 ratos machos Wistar (três meses de idade) foram divididos em 4 grupos: SC (standard chow; n = 9), HF-S (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados; n = 10), HF-P (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos poliinsaturados; n = 10), HF-SP (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados e poliinsaturados; n = 10). A massa corporal foi monitorada semanalmente, até o final do experimento. Ao sacrifício (sete meses de idade), amostras de sangue foram coletadas e os testículos foram dissecados, pesados e processados para análises histomorfométrica, imunohistoquímica e bioquímica. Os depósitos de gordura genital foram dissecados e pesados. Os dados foram analisados por ANOVA e pós-teste de Bonferroni, considerando p < 0,05. As dietas hiperlipídicas promoveram aumento na massa corporal dos animais quando comparado ao grupo SC (p < 0,0001). Corroborando com esse resultado, os depósitos de gordura genital dos grupos hiperlipídicos (HF-S, HF-P e HF-SP) apresentaram aumento de 67%, 91% e 90% (p = 0,0004) em relação ao grupo SC, respectivamente. Quanto aos parâmetros séricos, os animais dos grupos HF-S e HF-SP apresentaram hiperglicemia (p = 0,0060), hiperinsulinemia (p = 0,0030), hipercolesterolemia (p = 0,0021). Todos os grupos hiperlipídicos apresentaram hiperleptinemia (p = 0,0019). Os níveis de triglicerídeos e testosterona não diferiram entre os grupos. Em relação ao testículo, os grupos SC, HF-P e HF-SP apresentaram maior altura do epitélio seminífero quando comparado ao grupo HF-S (p = 0,0003). No que diz respeito ao diâmetro dos túbulos seminíferos, verificou-se uma diminuição no grupo HF-SP, em comparação ao grupo SC (p = 0,0010). A proliferação celular foi reduzida no grupo HF-S comparado ao grupo SC (p = 0,0450). Não foram observadas diferenças na massa testicular e na concentração de colágeno. Diante do exposto, a administração de dieta HF, independentemente da qualidade do lipídio, promoveu o sobrepeso em ratos adultos. No entanto, a dieta rica em ácidos graxos saturados (banha de porco) promoveu alterações no metabolismo dos carboidratos e na morfologia testicular, com redução no diâmetro dos túbulos seminíferos, na altura do epitélio seminífero e na proliferação das células da linhagem espermatogênica. Estas alterações estão possivelmente relacionadas à distúrbios na espermatogênese.

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O óleo de peixe é rico em ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3 e vem sendo apontado como anti-inflamatório associado à melhora de diversas doenças de natureza inflamatória. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influência do óleo de peixe sobre a inflamação pulmonar e hiper-reatividade em camundongos ativamente sensibilizados desafiados com ovoalbumina (OVA). Camundongos A/J machos foram alimentados com dieta standard-chow (SC) ou dieta rica em óleo de peixe (Px) durante 8 semanas. Após 4 semanas do início da dieta, cada grupo foi subdividido aleatoriamente para ser desafiado com salina (SC-SAL e PX-SAL) ou ovoalbumina (SC-OVA e PX-OVA). A função pulmonar (resistência e elastância) foi avaliada através de pletismografia invasiva, na condição de aerolização ou não com metacolina 24 horas após o último desafio antigênico. Foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) para contagem de leucócitos e quantificação de eotaxina-2. A deposição de muco e de matriz peribronquiolar e o infiltrado de eosinófilos foram quantificados no tecido pulmonar. Foram avaliados interleucina (IL)-13 através de imunohistoquímica e NFκB, GATA-3 e PPARγ, por western-blotting. O desafio com OVA resultou em aumento da infiltração de eosinófilos, elevada produção de citocinas inflamatórias, remodelamento pulmonar, produção de muco e hiper-reatividade das vias aéreas. Detectou-se aumento na expressão dos fatores de transcrição NFκB e GATA-3 nos camundongos do grupo sensibilizado e desafiado com OVA em comparação aos controles. Todas essas alterações foram atenuadas nos camundongos que receberam dieta com óleo de peixe. Expressão elevada de PPARγ foi detectada nos pulmões dos camundongos dos grupos alimentados com óleo de peixe. Em conclusão, nossos resultados mostram que a ingestão de óleo de peixe atenuou as características clássicas do quadro asmático através da modulação da síntese de mediadores inflamatórios, via regulação negativa de NFκB e GATA-3 e regulação positiva de PPARγ. O óleo de peixe parece ser uma terapia alternativa para o controle e tratamento da asma.

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Os ácidos graxos poli-insaturados n-3 derivados do óleo de peixe estão associados a benefícios cardiovasculares, que podem ser decorrentes da ativação da óxido nítrico sintase (NOS). Assim como as células endoteliais, os eritrócitos possuem NOS endotelial (eNOS) e induzível (iNOS) e, portanto, são capazes de sintetizar óxido nítrico (NO). O presente estudo testou a capacidade que diferentes concentrações de óleo de peixe tem de ativar a via L-arginina-NO e, em seguida, alterar os níveis de guanosina monofosfato cíclica (GMPc) em eritrócitos de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Além disso, foram analisados os marcadores de estresse oxidativo nos eritrócitos, objetivando investigar a biodisponibilidade do NO. O transporte de L-arginina, avaliado através da incubação com L-[3H]-arginina, mostrou-se ativado quando da administração de dietas contendo elevadas concentrações de óleo de peixe, em comparação com as dietas contendo baixas concentrações e controle. A atividade da NOS, medida pela conversão de L-[3H]-arginina em L-[3H]-citrulina, e a expressão da eNOS também aumentaram nos animais que se alimentaram com dietas ricas em óleo de peixe. Apesar da ativação da via L-arginina-óxido nítrico observada em nossos experimentos, os níveis de GMPc intraeritrocitário não foram afetados. O dano oxidativo nos eritrócitos aumentou linearmente conforme o óleo de peixe era acrescido na dieta, sem afetar a atividade das enzimas antioxidantes. Além do endotélio, os eritrócitos contribuem para o metabolismo do NO. Desta forma, a ativação da via L-arginina-NO nessas células pode ser benéfica para saúde cardiovascular. Estudos futuros poderão investigar outros marcadores de estresse oxidativo durante o consumo de óleo de peixe para assegurar que o seu uso não resulta em efeitos prejudiciais secundários e para garantir a biodisponibilidade de NO.

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A modulação do tecido adiposo marrom (TAM) e do tecido adiposo branco (TAB) está associada à prevenção ou redução do ganho de massa corporal. O óleo de peixe possui diversos efeitos benéficos que podem estar relacionados a esses tecidos. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos antiobesogênicos de diferentes dietas hiperlipídicas com óleo de peixe na termogênese do TAM e na lipogênese e beta-oxidação do TAB. Para isso, foram utilizados camundongos machos C57BL/6, com três meses de idade, que foram divididos em quatro grupos experimentais: um que recebeu dieta standard-chow (SC, 10% kcal de lipídios) e outros três que receberam dieta hiperlipídica (HL, 50% kcal de lipídios). Obtivemos os grupos HL com banha de porco (HL-B), HL com banha de porco mais óleo de peixe (HL-B+Px) e HL com óleo de peixe (HL-Px). As dietas foram administradas por um período de oito semanas, sendo que a ingestão alimentar foi avaliada diariamente e a massa corporal, semanalmente. Na última semana de experimento, realizou-se a calorimetria indireta e o teste oral de tolerância à glicose. No sacrifício, a glicemia foi aferida, o sangue foi puncionado para obtenção do plasma e o TAM interescapular e o TAB epididimário foram dissecados e armazenados. A leptina, os triglicerídeos e a insulina foram mensurados no plasma. O índice de adiposidade e o HOMA-IR foram calculados. O TAM e o TAB foram avaliados por microscopia confocal e de luz. Realizou-se RT-qPCR e Western blot para avaliação de marcadores termogênicos, da captação e oxidação de ácidos graxos e glicose e de PPAR no TAM, e para a avaliação da lipogênese e beta-oxidação e de PPAR no TAB. Com relação aos resultados, o grupo HL-B apresentou ganho de massa corporal e elevação da adiposidade, associado com hipertrofia dos adipócitos, hiperleptinemia, hipertrigliceridemia, intolerância à glicose e resistência à insulina, reproduzindo um quadro de obesidade e síndrome metabólica. Por outro lado, a ingestão de óleo de peixe nos dois grupos (HL-B+Px e HL-Px) foi capaz de reduzir o ganho de massa corporal e a adiposidade, sem alterar a ingestão alimentar. Essa ingestão também aumentou o gasto energético dos animais, regularizou a leptina e os triglicerídeos plasmáticos, bem como a tolerância à glicose e a resistência à insulina. Esses efeitos foram associados ao aumento de marcadores termogênicos no TAM, bem como da captação e oxidação de ácidos graxos e glicose e da expressão de PPAR nesse tecido. No TAB, houve redução de marcadores da lipogênese e aumento de marcadores da beta-oxidação, juntamente com elevação na expressão de PPAR. Em conclusão, nossos resultados mostram que a ingestão de óleo de peixe tem efeitos antiobesogênicos em camundongos através da modulação benéfica do TAM e do TAB e pode, portanto, representar uma terapia auxiliar alternativa contra a obesidade e suas comorbidades.

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Proximate composition, lipid and fatty acid components of dried mussel and changes in lipids during 1 year storage were studied. Male mussel contained lower fat contents and higher contents of polyunsaturated fatty acids of C20:5n-3, and C22:6n-3. High percentages of Cl6:1, Cl7:1, Cl8:3n-3, C20:3n-8 existed in NL and C!6:0, C18:0, Cl8:1n-9, C20:2n-6, C20:5n- 3, C22:6n-3 were very rich in PL. Triglycerides phosphatidylcholine, cholesterol were major components of mussel lipids. Free fatty acids (FFA) increased greatly and phospholipids decreased during storage, saturated fatty acids showed an increase trend and polyunsaturated fatty adds decreased differently. Dried mussels were vacuum packed and air packed and packaging methods had a great influence on the oxidation of mussellip,ids, indicating preference of vacuum packaging.

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In this study microbiological , chemical quality and fatty acid composition of grass carp (Ctenopharyngodon idella) fillets treated by dipping in sodium acetate (%1 and %3), nisin (% 0.1 and % 0.2) and combination of sodium acetate and nisin was evaluated during 16 days of refrigerated of 4°C Antilisterial effect of nisin was enhanced with the increased concentration of sodium acetate. At day 12 post storage, Listeria monocytogenese count was higher in the control group than the recommended value, however in sodium acetate and nisin treated samples, the count was lower (5.17-5.91 log cfu/g). With increasing the concentrations of sodium acetate, mesophilic counts were lower. Regarding nisin, better results was obtained by applying %0.1 nisin. Greater inhibition of mesophile bacteria was observed when combination treatment was used. The number of lactobacillus was lower when higher concentrations of sodium acetate and nisin were used. Total Volatile Nitrogen values at the end of the experiment were lower in the samples treated with both nisin and sodium acetate and the better results were obtained in combination treatments. Peroxide (PV) at the end of the experiment was 1.9 meq/kg in control, and the lowest values were observed for the treatments 3(%0 sodium acetate +% 0.2 nisin) and 9(%3 sodium acetate +% 0.2 nisin) between 1.08 and 1.62 meq/kg without significant difference. Thiobarbituric acid (TBA) levels at the end of experiment have been shown to be 0.46 mg malonaldehyde per kg in the control. On the other hand treatments 9 had the TBA values of 0.19 mg malonaldehyde per kg which was significantly lower than that of control. Polyunsaturated fatty acids increased by increasing the sodium acetate doses and instead saturated fatty acids and n-6/n-3 ratio decreased. The ratio of UFA/SFA and also C22:6/C16:0 increased when a higher concentration of sodium acetate has been used. The best result obtained by using 3% of sodium acetate but no such relation with nisin was observed.

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本项研究比较了我国海水养殖中常用的几种单细胞藻的脂类和脂肪酸组成,并从中选出球等鞭金藻3011,进一步研究环境因子对其总脂和DHA含量的影响,并研究单细胞藻中脂类和PUFAs向浮游动物卤虫传递的趋势。研究发现:这几种单细胞藻的总脂含量大部分相当高,而且总脂中的极性脂和n-3系列的PUFAs含量都很高,但其组成和含量在不同藻中有很大差别。在不同季节和不同盐度条件下培养金藻3011,发现总脂中DHA的含量随温度的升高而降低;盐度过高或过低都阻碍金藻3011的生长速度并降低单位体积脂肪和DHA的产量,但并不明显影响每个细胞中总脂和PUFA的含量;通过对单细胞藻中的n-3PUFAs和浮游动物卤虫传递的实验研究,发现单细胞藻中不同的PUFAs其递情况有很大差别,另外,不同藻类中的同种PUFAs向卤虫传递的效果也不同。

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The molecular and cellular basis of stress pathology remains an important research question in biological science. A better understanding of this may enable the development of novel approaches for the treatment of stress-related disorders. There is a considerable body of scientific evidence suggesting that dietary lipids, phospholipids and omega-3 polyunsaturated fatty acids (n-3 PUFAs), have therapeutic potential for certain psychiatric disorders. Thus, we proposed n-3 PUFAs as a novel strategy for the prevention or amelioration of stress-related disorders. We hypothesised that these compounds would improve behavioural and neurobiological responses and alter gut microbial composition. Furthermore, we proposed a new mechanism of action exerted by n-3 PUFAs using an in vitro model of stress. Lastly, we explored the protective effects of both phospholipids and n-3 PUFAs against neuroinflammation, which has been shown to contribute to the development of stress-related disorders. We provide further evidence that glucocorticoids, inflammation and early-life stress induce vulnerability to psychopathologies. Specifically, we have demonstrated that corticosterone (CORT) alters cortical neuron and astrocyte percentage composition, reduces brain-derived-neuronal factor (BDNF) expression, and induces glucocorticoid receptor (GR) down-regulation in mixed cortical cultures. Interestingly, we found that lipopolysaccharide (LPS) treatment resulted in an over-expression of pro-inflammatory cytokines in cortical astrocyte cultures. Moreover, we demonstrate that early-life stress induces changes to the monoaminergic and immune systems as well as altered neuroendocrine response to stressors later in life. In addition, we found that early-life stress alters the gut microbiota in adulthood. These data demonstrate that n-3 PUFAs can attenuate CORT-induced cellular changes, but not those caused by LPS, within the cerebral cortex. Similarly, phospholipids were unable to reverse LPS-induced inflammation in cultured astrocytes. In addition, this thesis proposes that n-3 PUFAs may prevent the development or lessen the symptoms of mental illnesses, ameliorating anxiety- and depressive-like symptoms as well as cognitive effects, particularly when administered during neurodevelopment. Such effects may be mediated by GR activation as well as by modification of the gut microbiota composition. Taken together, our findings suggest that n-3 PUFAs have therapeutic potential for stress-related disorders and we provide evidence for the mechanisms by which they may exert these effects. These findings contribute to an exciting and growing body of research suggesting that nutritional interventions may have an important role to play in the treatment of stress-related psychiatric conditions.

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Lipids are key constituents of marine phytoplankton, and some fatty acids (key constituents of lipids) are essential dietary components for secondary producers. However, in natural marine ecosystems the interactions of factors affecting seasonal phytoplankton lipid composition are still poorly understood. The aim of this study was to assess the roles of seasonal succession in phytoplankton community composition and nutrient concentrations, on the lipid composition of the phytoplankton community. Fatty acid and polar lipid composition in seston was measured in surface waters at the time series station L4, an inshore station in the Western English Channel, from January to December 2013. Redundancy analyses (RDA) were used to identify factors (abiotic and biotic) that explained the seasonal variability in phytoplankton lipids. RDA demonstrated that nutrients (namely nitrogen) explained the majority of variation in phytoplankton lipid composition, as well as a smaller explanatory contribution from changes in phytoplankton community composition. The physiological adaptations of the phytoplankton community to nutrient deplete conditions during the summer season when the water column was stratified, was further supported by changes in the polar lipid to phytoplankton biomass ratios (also modelled with RDA) and increases in the lipid to chlorophyll a ratios, which are both indicative of nutrient stress. However, the association of key fatty acid markers with phytoplankton groups e.g. 22:6 n-3 and dinoflagellate biomass (predominant in summer), meant there were no clear seasonal differences in the overall degree of fatty acid saturation, as might have been expected from typical nutrient stress on phytoplankton. Based on the use of polyunsaturated fatty acids (PUFA) as markers of ‘food quality’ for grazers, our results suggest that in this environment high food quality is maintained throughout summer, due to seasonal succession towards flagellated phytoplankton species able to maintain PUFA synthesis under surface layer nutrient depletion.