990 resultados para Paracoccidiodes brasiliensis - Tratamento
Resumo:
Os Autores descrevem um caso de paracoccidioidomicose subaguda progressiva, com quadro clínico sugestivo de síndrome de má absorção, em que o doente não se beneficiara apenas com o tratamento antifúngico convencional. Ao se introduzir como medida auxiliar a nutrição parenteral houve evidente melhora clínica e laboratorial. Desta maneira os Autores propõe o uso associado da nutrição parenteral no tratamento de doentes com esta forma clínica de paracoccidioidomicose.
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Foram, tratados 12 doentes atendidos na Disciplina de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de Botucatu com diagnóstico etiológico de paracoccidioidomicose que apresentavam lesões orgânicas múltiplas e evolução prolongada. O tratamento foi realizado por 18 meses, com o ketoconazol, pela via oral, nas doses diárias de 400 mg no primeiro mês e de 200 mg nos meses seguintes. Todos os doentes foram acompanhados durante o tratamento e, em média 4 meses e meio após o mesmo, clínica, radiológica e sorologicamente pelas reações de imunofluorescência indireta, precipitinas e imunodifusão em gel. A competência imunitária foi avaliada em todos os doentes antes do tratamento e repetida em quatro, no final do mesmo. Os resultados mostraram que houve recaída em 5 doentes. A droga foi bem tolerada e a imunodifusão em gel e a hemossedimentação foram as provas que mostraram maior paralelismo com a evolução clínica.
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The effect of indomethacin (Indo), a cyclo-oxygenase inhibitor, on the monocyte-mediated killing of a low-(Pb265) and a high-(Pb18) virulence strain of Paracoccidioides brasiliensis was examined. The Pb18 strain was not killed by either non-activated or interferon-gamma (IFN-gamma)-activated human monocytes but these cells did show fungicidal activity if pretreated with Indo. In contrast with IFN-gamma tumour necrosis factor-alpha (TNF-alpha) was very effective at stimulating the fungicidal activity of monocytes. While the low-virulence strain, Pb265, could not be killed by monocytes, cells preincubated with IFN-gamma demonstrated fungicidal activity. The killing of this strain was also induced by pretreatment of monocytes with Indo. The results suggest a negative role for prostaglandins, which are synthesized via the cyclo-oxygenase pathway, in the regulation of monocyte-mediated killing of virulent and avirulent strains of P. brasiliensis and that TNF-alpha generation during the fungus-monocyte interaction is more important in the killing of Pb265 than Pb18.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Aborda o tratamento técnico informacional de discos sonoros na Biblioteca Especializada em Música Pe. Jaime Diniz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Caracteriza os discos sonoros enquanto suporte informacional. Relata as dificuldades encontradas no processo de tratamento da informação musical em materiais especiais. Objetiva estabelecer diretrizes para a análise, representação e organização do acervo de discos sonoros. Utiliza a pesquisa bibliográfica em fontes impressas e eletrônicas para o suporte teórico, tendo como metodologia o estudo de caso. Conclui que as regras e padrões para o tratamento técnico da informação no campo da Biblioteconomia podem sofrer adaptações para melhor representar o conteúdo musical dos discos sonoros, considerando a necessidade do profissional da informação em aperfeiçoar seus conhecimentos em música.
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Interleukin-15 is a pro-inflammatory cytokine produced by a wide range of different cell types, especially monocytes and macrophages, in response to infective agents, playing a crucial and modulatory role in innate and adaptive immune response. Infections by intracellular microorganisms such as some bacteria, protozoa and fungi point out the role of IL-15 in the activation of monocytes/macrophages and neutrophils, a process that represents an important defense mechanism in early periods of infection during the development of innate immune response. The aims of the present study were to evaluate the effects of IL-15 on human neutrophil fungicidal activity against a high virulent Paracoccidioides brasiliensis strain ( Pb18) and to verify whether this activity was mediated by oxidative metabolism such as the production of superoxide anion and H2O2 and if it was associated with an alteration of cytokine ( IL-8 and TNF-alpha) levels. Neutrophils from peripheral blood of healthy individuals were incubated in the presence and absence of IL-15 ( 12.5 - 250ng/ml) for 18h, at 37 degrees C, under tension of 5% CO2, then infected with Pb18 for 4h and evaluated for fungicidal activity, production of superoxide anion and H2O2, and quantification of cytokines IL-8 and TNF-a in the supernatant. Preincubation of neutrophils with IL-15 induced a significant increase in the fungicidal activity of such cells in a dose-dependent manner. After activation, there was an increase in the production of superoxide anion and H2O2 by these cells, suggesting participation of such metabolites in fungicidal activity. Catalase inhibits fungicidal activity, confirming the role of H2O2 in fungus killing. However, the levels of TNF-alpha and IL-8 were not modified after incubation with IL-15, which suggests that its role is not mediated by those cytokines. Taken together, results showed that IL-15 had a modulatory effect on human neutrophils infected in vitro with a high virulent strain of P. brasiliensis, which was characterized by an increased fungicidal activity mediated by a dependent mechanism of oxidative metabolism.
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Paracoccidioides brasiliensis is the causative agent of paracoccidioidomycosis, the most prevalent deep mycosis in Latin America. Production of eicosanoids, including prostaglandins and leukotrienes, during fungal infections is theorized to play a critical role on fungal survival and/or growth as well as on host immune response modulation. Host cells are one source of these mediators; however another potential source may be the fungus itself. The purpose of our study was to assess whether P. brasiliensis strains with different degree of virulence (Pb18, Pb265, PbBT79, Pb192) produce both, prostaglandin E(2) (PGE(2)) and leukotriene B(4) (LTB(4)). Moreover, we asked if P. brasiliensis can use exogenous sources of arachidonic acid (AA), as well as metabolic pathways dependent on cyclooxygenase (COX) and lipoxygenase (5-LO) enzymes, for PGE(2) and LTB(4) production, respectively. Finally, a possible association between these eicosanoids and fungus viability was assessed. We demonstrated, using ELISA assays, that all P. brasiliensis strains, independently of their virulence, produce high PGE(2) and LTB(4) levels after a 4-hour culture, which were reduced after 8 hours. However, in both culture times, higher eicosanoids levels were detected when culture medium was supplemented with exogenous AA. Differently, treatment with indomethacin, a COX inhibitor, or MK886, a 5-LO inhibitor, induces a reduction on PGE(2) and LTB(4) levels, respectively, as well as in fungus viability. The data provide evidence that P. brasiliensis is able to metabolize either endogenous or exogenous AA by pathways that depend on COX and 5-LO enzymes for producing, respectively, PGE(2) and LTB(4) that are critical for its viability.
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Paracoccidioidomycosis is a deep mycosis, endemic in Latin America, caused by Paracoccidioides brasiliensis. Macrophage activation by cytokines is the major effector mechanism against this fungus. This work aimed at a better understanding of the interaction between yeast cells-murine peritoneal macrophages and the cytokine signals required for the effective killing of high virulence yeast-form of P. brasiliensis. In addition, the killing effector mechanisms dependent on the generation of reactive oxygen or nitrogen intermediates were investigated. Cell preincubation with IFN-gamma or TNF-alpha, at adequate doses, resulted in effective yeast killing as demonstrated in short-term (4-h) assays. Both, IFN-gamma and TNF-alpha activation were associated with higher levels of H(2)O(2) and NO when compared to nonactivation. Treatment with catalase (CAT), a H(2)O(2) scavenger, and N(G)-monomethyl-L-arginine (L-NMMA), a nitric oxide synthase inhibitor, reverted the killing effect of activated cells. Taken together, these results suggest that both oxygen and L-arginine-nitric oxide pathways play a role in the killing of highly virulent P. brasiliensis.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Analisar o padrão de citocinas pró- e antiinflamatórias e da resposta de fase aguda (RFA) como marcadores de resposta ao tratamento da tuberculose pulmonar. MÉTODOS: Determinação dos níveis de interferon-gama (IFN-γ), tumor necrosis factor-alpha (TNF-α, fator de necrose tumoral-alfa), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β, fator transformador de crescimento-beta), pelo método ELISA, em sobrenadante de cultura de células mononucleares do sangue periférico e monócitos, assim como dos níveis de proteínas totais, albumina, globulinas, alfa-1-glicoproteína ácida (AGA), proteína C reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS) em 28 doentes com tuberculose pulmonar, em três tempos: antes (T0), aos três meses (T3) e aos seis meses (T6) de tratamento, em relação aos controles saudáveis, em um único tempo. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram valores maiores de citocinas e RFA que os controles em T0, com diminuição em T3 e diminuição (TNF-α, IL-10, TGF-β, AGA e VHS) ou normalização (IFN-γ e PCR) em T6. CONCLUSÕES: PCR, AGA e VHS são possíveis marcadores para auxiliar no diagnóstico de tuberculose pulmonar e na indicação de tratamento de indivíduos com baciloscopia negativa; PCR (T0 > T3 > T6 = referência) pode também ser marcador de resposta ao tratamento. Antes do tratamento, o perfil Th0 (IFN-γ, IL-10, TNF-α e TGF-β), indutor de e protetor contra inflamação, prevaleceu nos pacientes; em T6, prevaleceu o perfil Th2 (IL-10, TNF-α e TGF-β), protetor contra efeito nocivo pró-inflamatório do TNF-α ainda presente. O comportamento do IFN-γ (T0 > T3 > T6 = controle) sugere sua utilização como marcador de resposta ao tratamento.
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INTRODUÇÃO: AIDS é uma doença causada pelo HIV que compromete o sistema imune do organismo. O advento da terapia antirretroviral (TARV) altamente eficaz promoveu melhora substancial do prognóstico da doença e da qualidade de vida dos pacientes com HIV/AIDS. Durante seu tratamento prolongado, notam-se algumas alterações hematológicas, dentre elas, anemia e macrocitose, bem como carências de micronutrientes, tais como, de vitamina B12 e ácido fólico. O objetivo do presente trabalho é relacionar a macrocitose e anemia ao uso de TARV, ou à deficiência de vitamina B12 ou de ácido fólico. MÉTODOS: Foram avaliados 110 pacientes HIV positivos, comparando-se aqueles em uso de TARV com zidovudina (AZT) (grupo 1), TARV sem AZT (grupo 2) ou sem uso de TARV (grupo 3). RESULTADOS: Os pacientes dos três grupos não apresentaram diferenças estatísticas significativas quanto aos níveis de hemoglobina (p = 0,584) e de ácido fólico (p = 0,956). Os pacientes do grupo 1 (G1) apresentaram volume corpuscular médio (VCM) aumentado quando comparado ao grupo 3 (G3) (p < 0,05), bem como do grupo 2 (G2) em relação ao G3 (p < 0,001). As dosagens de vitamina B12 do G1 e G3 foram menores do que as encontradas pelo G2 (p = 0,008). CONCLUSÕES: Conclui-se que os indivíduos em uso de TARV apresentaram macrocitose, embora não pudesse ser relacionada ao tipo de TARV ou a deficiência de vitamina B12. Entretanto, a deficiência de ácido fólico não esteve relacionada ao uso de TARV e nem à macrocitose.
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O estudo teve como objetivo avaliar a produção científica publicada entre 1991 e 1995, para identificar como o assunto adesão ao tratamento anti-hipertensivo vem sendo abordado. Foram analisados 107 artigos científicos. Os resultados mostraram que a adesão foi abordada da seguinte maneira: 68% relacionaram ao paciente, 63% ao tratamento farmacológico, 62% a aspectos gerais, 39% ao tratamento não farmacológico, 34% a fatores institucionais, e 8% relativos à, doença. A adesão ao tratamento anti-hipertensivo tem sido um desafio no controle da hipertensão arterial e conhecer como este assunto está sendo enfocado na literatura pode contribuir para aumentar adesão ao tratamento na hipertensão arterial.
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Objetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.
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Diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla caracterizada por hiperglicemia crônica. Esta hiperglicemia induz o aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e diminuição das defesas antioxidantes. Devido às complicações causadas pelo diabete, muitos indivíduos optam por terapias alternativas à base de plantas medicinais para amenizar seus efeitos. Sendo assim, nesta revisão de literatura, foram analisados e descritos diversos trabalhos experimentais com a utilização de animais diabéticos para comprovar os efeitos antioxidantes de algumas dessas plantas e verificar se os títulos e resumos disponibilizados nos artigos são compatíveis aos objetivos de nossa busca.