911 resultados para Neo-colonialism
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Trabalho que investiga a recepção dos Kinder - und Hausmärchen em Portugal, fruto duma aturada e minuciosa pesquisa documental. Com efeito, Teresa Cortez passa em revista os livros e publicações periódicas enquadrados entre 1837 — data do aparecimento das primeiras traduções de contos dos KHM, no periódico lisboeta Biblioteca Familiar e Recreativa — e 1910, data a que a autora estendeu a sua pesquisa. Cada incidência da presença dos contos dos Grimm em Portugal é cuidadosamente investigada, contextualisada e analisada, Assim, à medida que vemos surgir, primeiro esparsas em revistas destinadas a um público infantil, e sem indicação de autoria, traduções (do francês) dos KHM, vamo-nos inteirando sobre o epírito e motivações do seu aparecimento, quer partindo do estudo comparativo com o texto de origem, quer de um exame da publicação de chegada, alargando-se a pesquisa aos seus editores e autores. Todo o processo de recepção dos contos de Grimm vai sendo examinado pela autora à luz dos movimentos das últimas décadas do séc. XIX e primeira do séc. XX, nomeadamente o nacionalismo neo-romântico e o positivismo.
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Tese de doutoramento, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2007
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Hoje, como nunca antes, as ciências humanas e sociais consubstanciam um corpo consistente e unificado de dados rigorosos que sublinham as descrições do “florescimento humano” (flourishing) de quem, surpreendentemente, optou por perdoar, não obstante a complexidade das condições, circunstancias e situações profundamente devastadoras fizessem supor o contrário, e de quem aceitou deixar-se “tocar” pelo acto sublime de ser perdoado. Intacta na densidade do pensamento filosófico e teológico, que irrompeu ao longo da história, a extraordinária arte de perdoar deixou-se escapar dos seus manuais para, também, encontrar o seu devido lugar no sistema de pensamento científico, dentro de um quadro rigoroso e metodológico que configura o actual rumo tomado pelas ciências do funcionamento humano óptimo que consubstancia o emergente movimento da Psicologia Positiva (McCullough, 2000; Peterson & Seligman, 2004; Seligman, 2006). A centralidade deste trabalho inscreve a intencionalidade de analisar a relação entre o fenómeno psicológico do perdão interpessoal e as suas implicações na reconstrução da felicidade daquele cuja praticabilidade dessa “força” positiva se afigura como uma realidade possível, partindo da analise das relações entre variáveis psicológicas (traços de personalidade) e factores sociodemograficos (e.g., a idade, o género, a religiosidade e o envolvimento religioso na práxis da catequese) tanto no perdão disposicional quanto na felicidade ou bem-estar subjectivo e, ainda, na influência que estes dois constructos exercem entre si. Justamente porque uma Psicologia do Perdão encontra não somente a sua raiz no horizonte da Psicologia das Relações Interpessoais mas, na sua inevitabilidade, apela a uma dimensão tanto teológica e espiritual quanto psicossocial (McCullough, 2000, 2001; McCullough et al., 1997, 1998, 2001; McCullough & Worthington, 1999),posicionamos o estudo numa amostra que, por um lado, consubstancia uma forte componente interpessoal na sua profissionalidade (um contexto educativo, um contexto de profissões de ajuda do domínio da saúde e um contexto administrativo) e, por outro lado, inscreve participantes portadores de uma religiosidade que se exprime por um forte envolvimento religioso na práxis da catequese. Foram inquiridos 158 participantes dos três contextos que consubstanciam a amostra global. Para a avaliação das variáveis em estudo que influem na relação entre a “força” do perdão e a felicidade, utilizamos a Escala unifactorial sobre a disposição para o perdão interpessoal (Barros, 2002, 2004), a Escala sobre a propensão para o perdão (Mullet, et al., 2003), o Inventário de Personalidade – NEO-FFI (Costa & McCrae, 1992; Lima & Simões, 2002; Simões et al., 2001), a Escala de satisfação com a Vida (Diener et al., 1985; Simões, 1992) e as Escalas da Afectividade Positiva e da Afectividade Negativa (Watson, Clark, & Tellegen, 1988; Simões, 1993). Se, por um lado, os resultados obtidos sugerem que a “força” do perdão está não apenas positivamente associada com a religiosidade e o envolvimento religioso dos sujeitos mas que, encontra uma maior dependência com os traços de personalidade comparativamente aos factores sociodemográficos, por outro lado, apontam que o perdão disposicional é uma variável preditora na felicidade ou bem-estar subjectivo dos participantes. Estes resultados remetem para importantes implicações. A investigação sobre a temática do perdão interpessoal contribui, de forma significativa, não somente para a construção de uma Psicologia do Perdão no quadro global da Psicologia das Relações Interpessoais e, por extensão, da Psicologia da Educação mas, contemporaneamente, configura um processo psicológico sustentável ao florescimento humano e à felicidade autêntica.
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Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
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Tese de mestrado. Biologia (Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014
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Tese de doutoramento, Psicologia (Psicologia Clínica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2014
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Tese de doutoramento, Sociologia (Sociologia da Cultura da Comunicação e dos Estilos de Vida), Universidade de Lisboa, Instituto de Ciências Sociais, 2014
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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2013
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During the interwar period (1919–1939), protagonists of the early New Zealand Olympic Committee (NZOC) worked to renegotiate and improve the country's international sporting participation and involvement in the International Olympic Committee. To this end, NZOC effectively used its locally based administrators and well-placed expatriates in Britain to variously assert the organization's nascent autonomy, independence and political power, progress Antipodean athlete's causes and counter any potential doubt about the nation's peripheral position in imperial sporting dialogues. Adding to the corpus of scholarship on New Zealand's ties and tribulations with imperial Britain, both in and beyond sport (e.g. Beilharz and Cox, 2007, “Settler Capitalism Revisited,” Thesis Eleven 88: 112–124; Belich, 2001, Paradise Reforged: A History of the New Zealanders from the 1880s to the Year 2000, Auckland: Allen Lane; Belich, 2007, Making Peoples: A History of the New Zealanders from Polynesian Settlement to the End of the Nineteenth Century, Auckland: The Penguin Group; Coombes, 2006, Rethinking Settler Colonialism: History and Memory in Australia, Canada, Aotearoa New Zealand and South Africa, Manchester: Manchester University Press; MacLean, 2010, “New Zealand (Aotearoa),” In Routledge Companion to Sports History, edited by Steve W. Pope and John Nauright, 510–525, London: Routledge; Phillips, 1984, “Rugby, War and the Mythology of the New Zealand Male,” The New Zealand Journal of History 18 (1): 83–103; Phillips, 1987, A Man's Country: The Image of the Pakeha Male, Auckland: Penguin Books; Ryan, 2004, The Making of New Zealand Cricket, 1832–1914, London: Frank Cass; Ryan, 2005, Tackling Rugby Myths: Rugby and New Zealand Society 1854–2004, Dunedin: University of Otago Press; Ryan, 2007, “Sport in 19th-Century Aotearoa/New Zealand: Opportunities and Constraints,” In Sport in Aotearoa/New Zealand Society, edited by Chris Collins and Steve Jackson, 96–111, Auckland: Thomson), I will examine how the political actions and strategic location of three key NZOC agents (specifically, administrator Harry Amos and expatriates Arthur Porritt and Jack Lovelock) worked in their own particular ways to assert the position of the organization within the global Olympic fraternity. I argue that the efforts of Amos, Porritt and Lovelock also concomitantly served to remind Commonwealth sporting colleagues (namely Britain and Australia) that New Zealand could not be characterized as, or relegated to being, a distal, subdued or subservient colonial sporting partner. Subsequently, I contend that NZOC's development during the interwar period, and particularly the utility of expatriate agents, can be contextualized against historiographical shifts that encourage us to rethink, reimagine and rework narratives of empire, colonization, national identity, commonwealth and belonging.
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This article proposes a critical analysis of recent interpretations made to the history of architecture and urban planning in the Portuguese colonial context in the twentieth century, particularly in the former African territories. More generally, it intends to explore how the internal history produced by specific fields of activity, such as architecture or urbanism, can reinforce the logic of a national and nationalized history. This effect is due partly to the fact that the legitimacy of these fields is largely dependent on the national identification in the context of activities that are internationalized. I will argue that the specific field of activity, while creating this internal discourse, can directly or indirectly produce representations of the nation, its history and its people on a larger scale, penetrating popular culture and influencing a shared common sense. In the case in question, the internal discourse on architectural and urbanistic works, on authors and styles, eventually reinforces an idealized and idyllic image of Portuguese colonialism.
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Tese de mestrado em Engenharia Biomédica e Biofísica, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2015
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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2015
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‘Empowerment’ is a term much used by policy-makers with an interest in improving service delivery and promoting different forms of neighbourhood governance. But the term is ambiguous and has no generally accepted definition. Indeed, there is a growing paradox between the rhetoric of community empowerment and an apparent shift towards increased centralisation of power away from the neighbourhood in developed economies. This article explores the literature relating to empowerment and identifies two broad conceptions which reflect different emphases on neo-liberalism. It goes on to discuss two models illustrating different levels of state intervention at the neighbourhood level and sets out evidence from two neighbourhood councils in Milton Keynes in central England. In conclusion, it is argued that those initiatives which are top-down, state-led policy initiatives tend to result in the least empowerment (as defined by government), whereas the bottom-up, self-help projects, which may be partly state-enabled, at least provide an opportunity to create the spaces where there is some potential for varying degrees of transformation. Further empirical research is needed to test how far localist responses can challenge constraints on empowerment imposed by neo-liberalism.
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This paper describes two studies examining links between personality and performance on a cognitive test in online and laboratory settings. Study 1 was completed online. 345 participants passively recruited through a personality assessment website completed a Five Factor Model personality inventory derived from the International Personality Item Pool. They then completed an online text-based digit span test. This required participants to repeat increasingly longer strings of digits, either in the same order (forward) or in the opposite of the presentation order (reverse). Conventional digit span tasks ask participants to respond verbally; in this instance they responded by typing the digits. Agreeableness and Openness to Experience each had small but significant associations with forward and reverse digit span. In a second, laboratory based, study, 103 participants completed paper versions of the IPIP Five Factor inventory, the NEO-FFI, and a battery of cognitive tests including the WAIS 4 digit span test. In this instance, Agreeableness and Openness to Experience were not significantly correlated with digit span measures. Taken together, these studies suggest that personality characteristics may influence performance on an online cognitive test. This effect was not seen in an offline version of the study. The paper will consider potential implications for online testing, for equivalence of online and offline methods, and for links between personality and performance on this cognitive test.
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The controversy that erupted in March over the publication of Charles Pellegrino’s account of the atomic bombings of Japan, The Last Train from Hiroshima, suggests that the historical legacy of the first military use of atomic weaponry is still fiercely contested in the USA. The spat is merely the latest conflict in a long war over the significance of the bombings, which resurfaces with each new book, exhibition or programme that appears. When the ruins of the Genbaku (Atomic Bomb) Dome – formerly the Hiroshima Prefectural Commercial Exhibition Hall – were nominated as a UNESCO World Heritage Site in 1995, the United States objected on the basis of concerns over a ‘lack of historical perspective’, arguing that the ‘events antecedent to the United States’ use of atomic weapons to end World War II are key to understanding the tragedy of Hiroshima’. The appeal to historical facts by both US diplomats and, more recently, military veterans contrasts with the dehistoricized emphasis of other Western cultural responses to Hiroshima. But what both kinds of reception share is an occlusion of the prehistory of capitalist liberalism, colonialism and imperialism which produces Japanese modernity,a prehistory which is itself built into the Genbaku Dome’s concrete structure, and an afterlife of nuclear pacification which produces the global context of terrorism as the continuation of war by other means.