998 resultados para Museu Nacional (Brasil) História 1818-1935


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O objetivo do trabalho foi fazer um retrospecto da ao das medidas de controle da tuberculose no Brasil, desde o final do sculo XIX, abrangendo a história das lutas sociais e destacando instituies e figuras humanas dedicadas a buscar solues para esses problemas. As respostas brasileiras tuberculose iniciaram-se na sociedade com as Ligas Contra a Tuberculose, difundindo avanos cientficos, como a vacinao BCG, iniciada em 1927. Do poder pblico, a Inspetoria de Profilaxia da TB (1920), o Servio Nacional de Tuberculose (1940), e a da Campanha Nacional Contra a Tuberculose (1946), coordenaram polticas nacionais como a da quimioterapia, iniciada com a descoberta da estreptomicina, em 1944. O surgimento da resistncia bacteriana levou ao desenvolvimento de vrios esquemas teraputicos. O esquema I (rifampicina, hidrazida e pirazinamida), o principal de 1979 e ainda em uso, teve grande impacto epidemiolgico. Em 1993, a OMS declarou a tuberculose em emergncia mundial. Como resposta, o Brasil elaborou suas estratgias; a primeira foi o Plano Emergencial para Controle da Tuberculose (1994), com priorizao de 230 municpios. Como perspectiva aponta-se a efetiva municipalizao das aes e sua maior integrao aos Programas de Agentes Comunitrios e Sade da Famlia.

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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a história registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da História e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a história relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural, tendo como espao de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a História. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da História, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a história registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma História Natural de suas colnias, tendo como espao de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).

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O objetivo do estudo foi suscitar reflexão acerca da necessidade de se criar um sistema nacional de notificações sobre incidentes como base para um programa de segurança do paciente. Incidentes em saúde acarretam danos aos pacientes e oneram o sistema de saúde. Embora tenha lançado recentemente um programa de avaliação da qualidade nas instituições de saúde, o Ministério da Saúde, Brasil, ainda não possui um programa que avalie sistematicamente os resultados negativos da assistência. Discute-se a necessidade de se implementar programa brasileiro de segurança do paciente, a fim de promover a cultura pela segurança do paciente e da qualidade em saúde no Sistema Único de Saúde.

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OBJETIVO: Caracterizar o consumo alimentar mais frequente da populao brasileira. MTODOS: Foram analisados dados referentes ao primeiro dia de registro alimentar de 34.003 indivduos com dez anos ou mais de idade que responderam ao Inqurito Nacional de Alimentao, composto por amostra probabilstica da Pesquisa de Oramentos Familiares 2008-2009. O padro de consumo foi analisado segundo sexo, grupo etrio, regio e faixa de renda familiar per capita. RESULTADOS: Os alimentos mais frequentemente referidos pela populao brasileira foram arroz (84,0%), caf (79,0%), feijo (72,8%), po de sal (63,0%) e carne bovina (48,7%), destacando-se tambm o consumo de sucos e refrescos (39,8%), refrigerantes (23,0%) e menor presena de frutas (16,0%) e hortalias (16,0%). Essa configurao apresenta pouca variao quando se consideram os estratos de sexo e faixa etria; contudo, observa-se que os adolescentes foram o nico grupo etrio que deixou de citar qualquer hortalia e que incluiu doces, bebida lctea e biscoitos doces entre os itens mais consumidos. Alimentos marcadamente de consumo regional incluem a farinha de mandioca no Norte e Nordeste e o ch na regio Sul. Houve discrepncias no consumo alimentar entre os estratos de menor e maior renda: indivduos no quarto de renda mais elevada referiram sanduches, tomate e alface e aqueles no primeiro quarto de renda citaram os peixes e preparaes base de peixe e farinha de mandioca entre os alimentos mais referidos. CONCLUSES: Existe um padro bsico do consumo alimentar no Brasil que inclui entre os alimentos mais consumidos arroz, caf, feijo, po de sal e carne bovina, associado ao consumo regional de alguns poucos itens. Particularmente entre os adolescentes, alimentos ricos em gordura e acar so tambm de consumo frequente.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de ingesto inadequada de nutrientes na populao idosa brasileira. MTODOS: Foram analisados dados do Inqurito Nacional de Alimentao como parte da Pesquisa de Oramentos Familiares, em 2008-2009. Dados de consumo alimentar individual de 4.322 indivduos com 60 anos ou mais foram obtidos por meio do registro alimentar de dois dias no consecutivos. A ingesto habitual para cada nutriente foi estimada pelo mtodo do National Cancer Institute, cujos modelos tiveram como covariveis sexo e regio. As prevalncias de inadequao de ingesto de micronutrientes foram estimadas segundo sexo e regio utilizando o mtodo da EAR como ponte de corte. RESULTADOS: Elevadas prevalncias de inadequao (> 50%) foram observadas para as vitaminas E, D, A, clcio, magnsio e piridoxina em ambos os sexos. Em todas as regies, observou-se 100% de inadequao de vitamina E. Vitamina D obteve percentuais de inadequao prximos de 100% em todas as regies, exceto para a regio Norte. As prevalncias de inadequao de vitamina A foram superiores a 70% nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Clcio e magnsio foram os minerais com maior prevalncia de ingesto inadequada (> 80%) em todas as regies. CONCLUSES: Idosos brasileiros apresentam elevada inadequao da ingesto de nutrientes, reconhecidos como protetores contra doenas crnicas.

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OBJETIVO: Analisar a perda dent&#225;ria com base em estimativas do n&#250;mero m&#233;dio de dentes perdidos, preval&#234;ncia de aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional e edentulismo em adolescentes, adultos e idosos brasileiros, comparando-a com resultados de 2003. M&#201;TODOS: Os dados referem-se &#224; Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010): adolescentes de 15 a 19 anos (n = 5.445), adultos entre 35 e 44 anos (n = 9.779) e idosos entre 65 e 74 anos (n = 7.619). O n&#250;mero de dentes perdidos, a preval&#234;ncia de indiv&#237;duos sem denti&#231;&#227;o funcional (< 21 dentes naturais) e de edentulismo (perda total dos dentes) foram estimados para cada grupo et&#225;rio, capitais e macrorregi&#245;es brasileiras. Foram realizadas an&#225;lises de regress&#227;o log&#237;stica (perdas dent&#225;rias) e de Poisson (aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional e edentulismo) multivari&#225;veis para identificar fatores socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos associados a cada desfecho. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de perdas dent&#225;rias entre adolescentes foi de 17,4% (38,9% em 2002-3), variando de 8,1% entre os estratos de maior renda a quase 30% entre os menos escolarizados. Entre adolescentes, as mulheres, pardos e pretos, os de menor renda e escolaridade apresentaram maiores preval&#234;ncias de perdas. Aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional ocorreu em aproximadamente &#188; dos adultos, sendo superior nas mulheres, nos pretos e pardos, nos de menor renda e escolaridade. A m&#233;dia de dentes perdidos em adultos declinou de 13,5 em 2002-3 para 7,4 em 2010. Mais da metade da popula&#231;&#227;o idosa &#233; ed&#234;ntula (similar em 2002-3); maiores preval&#234;ncias de edentulismo em idosos foram observadas em mulheres, nos de menores renda e escolaridade. A m&#233;dia de dentes perdidos em adolescentes variou de 0,1 (Curitiba e Vit&#243;ria) a 1,2 (interior da regi&#227;o Norte). Entre adultos, a menor m&#233;dia encontrada foi 4,2 (Vit&#243;ria) e a maior 13,6 (Rio Branco). CONCLUS&#213;ES: Houve importante redu&#231;&#227;o nas perdas dent&#225;rias em adolescentes e adultos em compara&#231;&#227;o com dados de 2003, mas n&#227;o entre os idosos. As perdas dent&#225;rias apresentam marcadas desigualdades sociais e regionais.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Museologia

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em História Contempornea.

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Neste trabalho foram realizados estudos sbre a distribuio da peste no Nordeste Oriental do Brasil, relacionando-se esta endemia com as zonas fitofisionmicas. Os dados aqui utilizados foram acumulados do perodo de 1935 a 1967. O autor faz ainda consideraes sbre a teoria da focalidade e conclui que a peste, dentro do conceito ecolgico, deve ser considerada como uma doena euritpica.

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Utilizando dados do Departamento Nacional de Endemias Rurais, o autor faz um estudo retrospectivo da peste humana no Nordeste Oriental do Brasil no perodo de 1935-1967. Os aspectos epidemiolgicos abordados foram os seguintes: morbidade, mortalidade, letalidade, "point" epidmicos, tendncia secular e variaes mensais. Os coeficientes de morbidade e mortalidade variaram muito. A letalidade apresentou-se bastante alta. Dez anos de "point" epidmicos foram registrados no periodo estudado. A anlise estatstica dos casos distribudos por ms mostrou que a peste humana atinge o pcnto mximo na estao sca. Ficou demonstrada urna variao cclica da doena, em que aumentos e decrscimos ocorrem em perodos que variam de 6 a 12 anos.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias Musicais ramo Etnomusicologia

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A agricultura fora dos ciclos no Brasil: uma introduo ao livro; Um incio da agricultura: stios arqueolgicos no Brasil e as pinturas rupestres no Planalto Central; Tecnologia na Amaznia pr-histrica: a Terra Preta do ndio; Indgenas e plantas pr-cabralinas; Um grande brasilianista: Gabriel Soares de Sousa; Jardins botnicos e hortos (novas plantas, novos hbitos): o Horto d'El Rey de Olinda; Um grande empreendedor e um mau administrador: Maurcio de Nassau; O mosaico dos alimentos e dos remdios caseiros: escravos, ndios e brancos; Culturas do Brasil Imprio: diversidade na agricultura; O Livro do Lavrador do Brasil Repblica; A influncia da madrinha: eucaliptos no Brasil; A exploso da agricultura tropical; Pesquisa e ensino: as dores do crescimento; Melhorando a organizao rural: extenso rural e as cooperativas; Soja: o ouro-verde brasileiro; Polo Juazeiro-Petrolina - frutas para o Brasil e para o mundo; Desenvolvimento s com devastao? - Amaznia e Cerrados; A "marvada' pinga - lcool, Prolcool e Canavialis; Preciso na agricultura: alta tecnologia para produzir e preservar o meio ambiente; Da lei do mnimo sustentabilidade; O novo retrato do Brasil - da roa cidade?

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Com o objetivo de investigar aspectos da infeco e morbidade da doena de Chagas no municpio de Joo Costa, Piau, Brasil, realizamos pesquisa sorolgica para detectar Ig G anti-T. cruzi em 2.080 moradores atravs dos testes de imunofluorescncia indireta, hemaglutinao indireta e ELISA. Em seguida, 189 pacientes soropositivos e 141 soronegativos foram avaliados pelo exame clnico e eletrocardiograma (ECG), enquanto a parasitemia foi pesquisada em 106 chagsicos pelo xenodiagnstico indireto e teste da reao polimersica em cadeia (PCR). A soropositividade total para Ig G anti-T.cruzi foi de 9,8%, com variao de 0,5% em menores de 10 anos a 39,4% em maiores de 59 anos, independentemente do sexo. O percentual de ECG alterados foi de 41,3% entre os chagsicos e de 15,6% entre os no-chagsicos (p < 0,05). A positividade do teste da PCR foi de 74,5% e a do xenodiagnstico de 15,1% (p < 0,05). Apesar da elevada prevalncia da infeco na populao investigada, o baixo valor nos menores de 10 anos pode ser indicador de reduo da transmisso por triatomneos. A alta proporo de participao do componente etiolgico exclusivamente chagsico na prevalncia da cardiopatia indica a gravidade da doena de Chagas na regio estudada.

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Estudo retrospectivo descritivo dos 3.314 casos de malria notificados na rea de abrangncia da Superintendncia de Controle de Endemias, Campinas (88 municpios, 5.366.081 habitantes), no perodo de 1980 a 2000. Foram considerados elementos da história da expanso da malria na regio. Houve queda dos casos diagnosticados mesmo em perodos de recrudescimento da malria na Amaznia. Predominaram homens (83%), em idade produtiva (20 a 49 anos), vindos principalmente de Rondnia, Par e Mato Grosso; 59% foram diagnosticados nos 3 primeiros dias dos sintomas. Considerou-se o possvel impacto positivo de campanhas educativas endereadas s populaes de risco e aos profissionais de sade na regio. Em reas no endmicas, a assistncia oportuna ao paciente com malria, a vigilncia epidemiolgica/entomolgica e a aes educativas podem diminuir a gravidade dos casos e impedem o estabelecimento de focos de transmisso.