916 resultados para Logistic regression mixture models
Resumo:
Introdução O nível de atividade física (NAF) insuficiente e estado nutricional (EN) inadequado conferem risco de desenvolvimento de hipertensão arterial e diabete, bem como dificultam o controle destas doenças. Assim, infere-se que os custos despendidos pelo SUS com medicamentos, internações e consultas de hipertensos e diabéticos apresentem relação inversa com NAF, incluindo a prática de caminhada e EN. Entretanto, estudos epidemiológicos que descrevam estes custos e analisem essas associações na população idosa são inexistentes no Brasil, o que dificulta a fundamentação para a implementação de políticas publicas para a economia de recursos. Objetivo Descrever os custos com procedimentos de saúde de idosos hipertensos e diabéticos e verificar qual a sua associação com NAF e EN, segundo sexo e grupos etários. Métodos A amostra foi constituída por 806 idosos com autorreferência à hipertensão e/ou diabete ( 60 anos) residentes no município de São PauloSP, participantes das três coortes do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE - em 2010. A variável dependente custo total anual (em Reais), foi estimada com base nos dados autorreferidos sobre uso de medicamentos, uso dos serviços ambulatoriais e internações hospitalares, retroativos a um ano da coleta de dados. A variáveis explanatórias: i) NAF foi estimada a partir de entrevista utilizando o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ, versão curta), classificando os idosos segundo duração da realização de atividades físicas moderada, em ativos ( 150 minutos/semana) e insuficientemente ativos (< 150 minutos/semana); ii) Prática de caminhada, categorizada segundo frequência semanal: a) 4 dias/ semana; b) 1 a 3 dias/semana; c) não caminha. iii) EN, identificado pelo índice de massa corporal (IMC), classificando os idosos em dois grupos: a) IMC < 28 kg/ m²; b) IMC 28 kg/ m² (excesso de peso); as variáveis de controle foram o sexo, grupos etários (a. 70 anos; b. 65 a 69 anos; c. 60 a 64 anos); estado civil (a. casado; b. outros) e, escolaridade (a. sem escolaridade; b. 1 ano). A descrição dos custos segundo as NAF e EN foi representada pelos valores de média e IC95 por cento , mediana e P25 P75, valores mínimos e máximos. Modelos de regressão logística múltipla foram empregados para analisar as associações entre variáveis dependentes e explanatórias. O nível de significância foi estabelecido em 5 por cento e todas as análises foram realizadas considerando amostras complexas, por meio do software Stata, 13.0. 9 Resultados: A média de custo total anual por pessoa foi de R$ 732,54 e a soma dos custos relativa a 12 meses para os 806 idosos foi de R$ 609.587,20, sempre superiores para idosos em excesso de peso, com NAF insuficiente e para idosos que não caminham. Idosos em excesso de peso apresentaram chance 50 por cento superior de estarem no grupo de maior custo total anual (OR 1.49, IC95 por cento 1.01 2.18) e mais de 70 por cento superior de maior custo com medicamentos (OR 1.71, IC95 por cento 1.18 2.47). A ausência de caminhada significou a chance superior para maiores custos anuais com medicamentos (OR 1.63, IC95 por cento 1.06 2.51) e custos totais (OR 1.82, IC95 por cento 1.17 2.81). Todas as análises ajustadas por sexo e idade. O NAF não se associou aos custos totais e custo com medicamentos (p>0.05). Conclusão: Os custos para o controle de HAS e DM em idosos são altos e se associam inversamente à prática de caminhada e ao estado nutricional, especialmente em relação ao custo com o uso de medicamentos antihipertensivos e hipoglicemiantes.
Resumo:
Sob as condições presentes de competitividade global, rápido avanço tecnológico e escassez de recursos, a inovação tornou-se uma das abordagens estratégicas mais importantes que uma organização pode explorar. Nesse contexto, a capacidade de inovação da empresa enquanto capacidade de engajar-se na introdução de novos processos, produtos ou ideias na empresa, é reconhecida como uma das principais fontes de crescimento sustentável, efetividade e até mesmo sobrevivência para as organizações. No entanto, apenas algumas empresas compreenderam na prática o que é necessário para inovar com sucesso e a maioria enxerga a inovação como um grande desafio. A realidade não é diferente no caso das empresas brasileiras e em particular das Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Estudos indicam que o grupo das PMEs particularmente demonstra em geral um déficit ainda maior na capacidade de inovação. Em resposta ao desafio de inovar, uma ampla literatura emergiu sobre vários aspectos da inovação. Porém, ainda considere-se que há poucos resultados conclusivos ou modelos compreensíveis na pesquisa sobre inovação haja vista a complexidade do tema que trata de um fenômeno multifacetado impulsionado por inúmeros fatores. Além disso, identifica-se um hiato entre o que é conhecido pela literatura geral sobre inovação e a literatura sobre inovação nas PMEs. Tendo em vista a relevância da capacidade de inovação e o lento avanço do seu entendimento no contexto das empresas de pequeno e médio porte cujas dificuldades para inovar ainda podem ser observadas, o presente estudo se propôs identificar os determinantes da capacidade de inovação das PMEs a fim de construir um modelo de alta capacidade de inovação para esse grupo de empresas. O objetivo estabelecido foi abordado por meio de método quantitativo o qual envolveu a aplicação da análise de regressão logística binária para analisar, sob a perspectiva das PMEs, os 15 determinantes da capacidade de inovação identificados na revisão da literatura. Para adotar a técnica de análise de regressão logística, foi realizada a transformação da variável dependente categórica em binária, sendo grupo 0 denominado capacidade de inovação sem destaque e grupo 1 definido como capacidade de inovação alta. Em seguida procedeu-se com a divisão da amostra total em duas subamostras sendo uma para análise contendo 60% das empresas e a outra para validação (holdout) com os 40% dos casos restantes. A adequação geral do modelo foi avaliada por meio das medidas pseudo R2 (McFadden), chi-quadrado (Hosmer e Lemeshow) e da taxa de sucesso (matriz de classificação). Feita essa avaliação e confirmada a adequação do fit geral do modelo, foram analisados os coeficientes das variáveis incluídas no modelo final quanto ao nível de significância, direção e magnitude. Por fim, prosseguiu-se com a validação do modelo logístico final por meio da análise da taxa de sucesso da amostra de validação. Por meio da técnica de análise de regressão logística, verificou-se que 4 variáveis apresentaram correlação positiva e significativa com a capacidade de inovação das PMEs e que, portanto diferenciam as empresas com capacidade de inovação alta das empresas com capacidade de inovação sem destaque. Com base nessa descoberta, foi criado o modelo final de alta capacidade de inovação para as PMEs composto pelos 4 determinantes: base de conhecimento externo (externo), capacidade de gestão de projetos (interno), base de conhecimento interno (interno) e estratégia (interno).
Resumo:
Introdução: Investigar os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode possibilitar modificações no cuidado com o períneo, de forma a contribuir para menores frequências de episiotomia e de lacerações perineais. Objetivos: Identificar os fatores associados à episiotomia; identificar os fatores associados à integridade perineal no parto vaginal; descrever os motivos apontados para a realização de episiotomia por enfermeiras obstétricas; e identificar as manobras de proteção perineal realizadas por enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal. Método: Estudo transversal com coleta de dados prospectiva por meio de formulário aplicado junto às enfermeiras obstétricas de um Centro de Parto Normal intra-hospitalar de São Paulo e que incluiu dados de todas as mulheres que deram à luz neste serviço no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Na análise estatística, as associações entre as variáveis dependentes (episiotomia e integridade perineal) e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e assistenciais foram estimadas por meio de Odds Ratios (OR), calculadas por meio de regressão logística binária univariada e múltipla com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ), no programa estatístico SPSS versão 20. Foram realizadas análises separadas para cada variável dependente. Os motivos para a realização de episiotomia e o uso de manobras de proteção perineal foram descritos por meio de frequências e porcentagens. O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições proponente e coparticipante. Resultados: Foram analisados os dados de 802 mulheres (frequência de episiotomia de 23,8 por cento , 191 mulheres; integridade perineal de 25,9 por cento , 208 mulheres; laceração perineal de 50,3 por cento , 403 mulheres). Os fatores independentemente associados à episiotomia foram: não ter parto vaginal anterior (OR 26,72; IC 95 por cento 15,42-46,30), uso de ocitocina durante o trabalho de parto (OR 1,69; IC 95 por cento 1,12-2,57), puxos dirigidos (OR 2,05; IC 95 por cento 1,23-3,43), intercorrência no trabalho de parto (OR 2,61; IC 95 por cento 1,43-4,77) e posição semissentada no parto (5,45; IC 95 por cento 1,06-28,01). O uso de uma manobra de proteção perineal (OR 0,11; IC 95 por cento 0,04-0,26) ou de duas manobras ou mais (OR 0,09; IC 95 por cento 0,04-0,22) se apresentou como fator de proteção contra a episiotomia. Em relação à integridade perineal, os fatores independentemente associados foram: ter parto vaginal anterior (OR 3,88; IC 95 por cento 2,41-6,23) e cor da pele autorreferida não branca (OR 1,43; IC 95 por cento 1,01-2,04). As indicações para episiotomia incluíram, predominantemente, motivos relacionados às condições e dimensões do períneo. As manobras de proteção perineal foram utilizadas em aproximadamente 95 por cento dos partos vaginais, mas não impactaram as taxas de integridade perineal. Conclusões: As variáveis associadas à episiotomia incluíram, em sua maioria, fatores que podem ser controlados pelo profissional de saúde. Estas variáveis não impactaram as taxas de integridade perineal. Informar os profissionais que atuam na assistência ao parto e as mulheres que buscam esse atendimento sobre os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode contribuir para a redução da frequência de episiotomia e para preservar a integridade perineal no parto vaginal.
Resumo:
A utilização de pesticidas organoclorados é motivo de preocupação das entidades ligadas à área de saúde em todo o mundo. Apesar de as formas de contaminação serem bem conhecidas, não há um controle eficaz na fiscalização do seu uso no Brasil. Sabe-se que altos níveis séricos destes compostos nos organismos de seres humanos e animais acarretam sérios problemas de saúde. Tendo em vista essa realidade, foi realizado, em 2009, o Projeto Piloto do I Inquérito Nacional de Populações Expostas a Substâncias Químicas, cujo subprojeto \"doadores de sangue\" teve como objetivo mensurar as concentrações de substâncias químicas no sangue de 547 residentes da região metropolitana de São Paulo, dentre elas os pesticidas organoclorados. Este trabalho teve como objetivos avaliar as concentrações dos pesticidas hexaclorobenzeno (HCB), alfa-HCH, ?-HCH, beta-HCH, beta-HCH, heptacloro, heptacloro epóxido, dieldrin, mirex, o,p\'-DDT, p,p\'-DDT, o,p\'-DDE, p,p\'-DDE, o,p\'-DDD e p,p\'-DDD nesta população e compará-las com as encontradas em outros países e determinar fatores associados aos níveis mais elevados destas substâncias. O método analítico utilizado foi de cromatografia a gás. Os resultados deste estudo indicam que a população adulta de São Paulo não está exposta a níveis preocupantes de pesticidas organoclorados, pois dentre os compostos analisados, apenas o beta-HCH e o p,p\'-DDE tiveram um número significante de amostras acima do limite de quantificação, 10,7% e 31,2% das amostras respectivamente. Quando utilizada a metade do limite de quantificação para substituir os valores abaixo do limite de quantificação do método, o valor médio encontrado para o beta-HCH foi de 0,028 ug/dL e para o p,p\'-DDE foi de 0,045 ug/dL. Este estudo propôs dois modelos multivariados para explicar os fatores associados aos compostos beta-HCH e p,p\'-DDE no sangue dos doadores. Segundo o modelo de Regressão Logística Ordinal Multivariado, os fatores associados a níveis mais altos de beta-HCH foram ter idade entre 26 e 45 anos e ser do sexo feminino. Para o p,p\'-DDE os fatores associados a níveis mais altos foram ter idade entre 26 e 45 anos, ser do sexo feminino e ter trabalhado com pesticidas, enquanto receber renda mensal de 3 a 5 salários mínimos e consumir derivados de origem animal uma ou mais vezes por semana foram associados a níveis mais baixos de p,p\'-DDE. Segundo o modelo de Regressão Linear Múltipla, os fatores associados a níveis mais altos de beta-HCH foram o sexo feminino, ter contato prévio com pesticidas na região agrícola, ter trabalhado com pesticidas em campanhas de saúde pública, ter trabalhado em empresas de capacitores ou transformadores, ter trabalhado em indústrias de solventes clorados, ter renda mensal de 3 a 5 salários mínimos, consumo de carnes uma ou duas vezes por semana e consumo de frutos do mar uma ou duas vezes por semana, enquanto consumo frequente de cerveja e ter renda mensal de 1 a 3 salários mínimos foram associado a níveis menores de beta-HCH. Já para o p,p\'-DDE, os fatores associados a níveis mais elevados foram ser do sexo feminino, ser não branco, ter trabalhado com pesticidas e consumir água de fontes que não sejam minerais ou de rede, enquanto o consumo frequente de bebidas alcoólicas foi associado a níveis mais baixos de p,p\'-DDE
Resumo:
OBJECTIVES: The goals of the present study are to explore the association between perceived sexism and self-perceived health, health-related behaviors, and unmet medical care needs among women in Spain; to analyze whether higher levels of discrimination are associated with higher prevalence of poor health indicators and to examine whether these relationships are modified by country of origin and social class. MATERIALS AND METHODS: The study is based on a cross-sectional design using data from the 2006 Spanish Health Interview Survey. We included women aged 20-64 years (n = 10,927). Six dependent variables were examined: four of health (self-perceived health, mental health, hypertension, and having had an injury during the previous year), one health behavior (smoking), and another related to the use of the health services (unmet need for medical care). Perceived sexism was the main independent variable. Social class and country of origin were considered as effect modifiers. We obtained the prevalence of perceived sexism. Logistic regression models, adjusted for potential confounders, were fitted to study the association between sexism and poor health outcomes. Results: The prevalence of perceived sexism was 3.4%. Perceived sexism showed positive and consistent associations with four poor health outcomes (poor self-perceived health, poor mental health, injuries in the last 12 months, and smoking). The strength of these associations increased with increased scores for perceived sexism, and the patterns were found to be modified by country of origin and social class. CONCLUSION: This study shows a consistent association between perceived sexism and poor health outcomes in a country of southern Europe with a strong patriarchal tradition.
Resumo:
PURPOSE: We sought to analyze whether the sociodemographic profile of battered women varies according to the level of severity of intimate partner violence (IPV), and to identify possible associations between IPV and different health problems taking into account the severity of these acts. METHODS: A cross-sectional study of 8,974 women (18-70 years) attending primary healthcare centers in Spain (2006-2007) was performed. A compound index was calculated based on frequency, types (physical, psychological, or both), and duration of IPV. Descriptive and multivariate procedures using logistic regression models were fitted. RESULTS: Women affected by low severity IPV and those affected by high severity IPV were found to have a similar sociodemographic profile. However, divorced women (odds ratio [OR], 8.1; 95% confidence interval [CI], 3.2-20.3), those without tangible support (OR, 6.6; 95% CI, 3.3-13.2), and retired women (OR, 2.7; 95% CI, 1.2-6.0) were more likely to report high severity IPV. Women experiencing high severity IPV were also more likely to suffer from poor health than were those who experienced low severity IPV. CONCLUSIONS: The distribution of low and high severity IPV seems to be influenced by the social characteristics of the women involved and may be an important indicator for estimating health effects. This evidence may contribute to the design of more effective interventions.
Resumo:
Se analizaron las prevalencias de exceso de peso, según índice de masa corporal (IMC), en adultos y su asociación con algunas variables demográficas, socioeconómicas e índice de democracia. Se realizó un diseño ecológico que consideró un total de 105 países, con datos de IMC de 2000 a 2006. Las demás variables se obtuvieron en correspondencia con el año del dato de estado nutricional, o su referente más cercano. Se utilizaron los puntos de corte de la Organización Mundial de la Salud (OMS) para IMC. Se calcularon correlaciones de Spearman y modelos de regresión múltiple. El sobrepeso y la obesidad se correlacionaron en ambos sexos con la disponibilidad energética y con el Índice de Desarrollo Humano (IDH) y sus variables constitutivas. En cuanto a las variables relacionadas con democracia, la correlación fue inversa y más fuerte con el nivel ponderal de los hombres. En conclusión, indicadores de condiciones de vida más favorables en los países se asociaron de forma directa con mayores prevalencias de exceso de peso poblacional, con comportamientos diferentes en función del género.
Resumo:
Objetivos: Analizar las desigualdades de género en las condiciones de empleo, trabajo, conciliación de la vida laboral y familiar, y en los problemas de salud relacionados con el trabajo en una muestra de la población ocupada en España en el año 2007 teniendo en cuenta la clase social y el sector de actividad. Métodos: Las desigualdades de género se analizaron mediante 25 indicadores en los 11.054 trabajadores entrevistados en la VI Encuesta Nacional de Condiciones de Trabajo. Se calcularon las odds ratio (OR) y sus intervalos de confianza del 95% (IC95%) mediante modelos de regresión logística multivariados, estratificando por clase social ocupacional y sector de actividad. Resultados: Más mujeres que hombres trabajaban sin contrato (OR = 1,83; IC95%: 1,51-2,21), con alto esfuerzo o baja recompensa (1,14:1,05-1,25) y sufriendo acoso sexual (2,85:1,75-4,62), discriminación (1,60:1,26-2,03) y más dolores osteomusculares (1,38:1,19-1,59). Más hombres que mujeres trabajaban a turnos (0,86:0,79-0,94), con altos niveles de ruido (0,34:0,30-0,40), altas exigencias físicas (0,58:0,54-0,63) y sufriendo más lesiones por accidentes de trabajo (0,67:0,59-0,76). Las trabajadoras no manuales mostraron trabajar con un contrato temporal (1,34:1,09-1,63), expuestas a más riesgos psicosociales y sufriendo mayor discriminación (2,47:1,49-4,09) y enfermedades profesionales (1,91:1,28-2,83). En el sector de la industria las desigualdades de género fueron más marcadas. Conclusiones: En España existen importantes desigualdades de género en las condiciones de empleo, trabajo y en los problemas de salud relacionados con el trabajo, que se ven influenciadas por la clase social y el sector de actividad, y que sería necesario tener en consideración en las políticas públicas de salud laboral.
Resumo:
Purpose: Citations received by papers published within a journal serve to increase its bibliometric impact. The objective of this paper was to assess the influence of publication language, article type, number of authors, and year of publication on the citations received by papers published in Gaceta Sanitaria, a Spanish-language journal of public health. Methods: The information sources were the journal website and the Web of Knowledge, of the Institute of Scientific Information. The period analyzed was from 2007 to 2010. We included original articles, brief original articles, and reviews published within that period. We extracted manually information regarding the variables analyzed and we also differentiated among total citations and self-citations. We constructed logistic regression models to analyze the probability of a Gaceta Sanitaria paper to be cited or not, taking into account the aforementioned independent variables. We also analyzed the probability of receiving citations from non-Spanish authors. Results: Two hundred forty papers fulfilled the inclusion criteria. The included papers received a total of 287 citations, which became 202 when excluding self-citations. The only variable influencing the probability of being cited was the publication year. After excluding never cited papers, time since publication and review papers had the highest probabilities of being cited. Papers in English and review articles had a higher probability of citation from non-Spanish authors. Conclusions: Publication language has no influence on the citations received by a national, non-English journal. Reviews in English have the highest probability of citation from abroad. Editors should decide how to manage this information when deciding policies to raise the bibliometric impact factor of their journals.
Resumo:
Background: in both Spain and Italy the number of immigrants has strongly increased in the last 20 years, currently representing more than the 10% of workforce in each country. The segregation of immigrants into unskilled or risky jobs brings negative consequences for their health. The objective of this study is to compare prevalence of work-related health problems between immigrants and native workers in Italy and Spain. Methods: data come from the Italian Labour Force Survey (n=65 779) and Spanish Working Conditions Survey (n=11 019), both conducted in 2007. We analyzed merged datasets to evaluate whether interviewees, both natives and migrants, judge their health being affected by their work conditions and, if so, which specific diseases. For migrants, we considered those coming from countries with a value of the Human Development Index lower than 0.85. Logistic regression models were used, including gender, age, and education as adjusting factors. Results: migrants reported skin diseases (Mantel-Haenszel pooled OR=1.49; 95%CI: 0.59-3.74) and musculoskeletal problems among those employed in agricultural sector (Mantel-Haenszel pooled OR=1.16; 95%CI: 0.69-1.96) more frequently than natives; country-specific analysis showed higher risks of musculoskeletal problems among migrants compared to the non-migrant population in Italy (OR=1.17; 95% CI: 0.48-1.59) and of respiratory problems in Spain (OR=2.02; 95%CI: 1.02-4.0). In both countries the risk of psychological stress was predominant among national workers. Conclusions: this collaborative study allows to strength the evidence concerning the health of migrant workers in Southern European countries.
Resumo:
Housing demand models based on individual consumer’s utility function reflect preferences about the structure and lot, neighborhood, and location as related to socioeconomic characteristics of the occupants. As a growing proportion of aging residents in many countries are undertaking late life moves, their preferences will have an influence on destination housing markets. We examine the characteristics, attitudes and preferences about retirement housing among immigrant retirees currently living in traditional housing in a retirement destination in Alicante, Spain. Using results from a survey of German and British retirees living in the region, we find through logistic regression that preference for retirement housing is associated with aging and gaining access to in-home support services.
Resumo:
This study analyzes the relationships between social anxiety and dimensions of self-concept in a sample of 2022 (50.1% males) Spanish adolescents, ranging in age from 12 to 16 year-olds. The social anxiety was assessed by the Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI), and self-concept was measured with the Self-Description Questionnaire II (SDQ-II). Logistic regression analyses show that adolescents with social anxiety are more likely to negatively perceive their relationship with opposite sex peers and have lower scores in self-esteem than students without social anxiety. Furthermore, in most logistic models, students with social anxiety also show a higher probability of perceiving their relation with peers of the same sex in a negative way, considering worse student, less attractive and athletic, and more emotional instable than students without social anxiety. The relevance of sex and grade in the relationship between social anxiety and self-concept in adolescence is discussed.
Resumo:
Objectives: Self-rated health (SRH) is known to be a valid indicator for the prediction of health outcomes. The aims of this study were to describe and analyse the associations between SRH and health status, socio-economic and demographic characteristics; and between SRH and mortality in a Spanish population. Study design: Longitudinal study. Methods: A sample of 5275 adults (age ≥21 years) residing in the Valencian Community (Spanish Mediterranean region) was surveyed in 2005 and followed for four years. SRH was categorized into good and poor health. The response variable was mortality (dead/alive), obtained from the local mortality register. Logistic regression models were adjusted in order to analyse the associations between SRH and health status, socio-economic and demographic characteristics; odds ratios were calculated to measure the associations. Poisson regression models were adjusted in order to analyse the associations between mortality and explanatory variables; the relative risk of death was calculated to measure the associations. Results: Poor SRH was reported by 25.9% of respondents, and the mortality rate after four years of follow-up was 3.6%. An association was found between SRH and the presence of chronic disease and disability in men and women. A perception of poor health vs good health led to a mortality risk of 3.0 in men and 2.7 in women. SRH was predictive of mortality, even after adjusting for all other variables. In men and women, the presence of disability provided additional predictive ability. Conclusions: SRH was predictive of mortality in both men and women, and acted as a mediator between socio-economic, demographic and health conditions and mortality.
Resumo:
Purpose: The aim of the present study was to describe sexual health in Spain according to three important indicators of the World Health Organization definition and explore the influence of socioeconomic factors. Methods: We performed a population-based cross-sectional study of sexually active people aged 16-44 years residing in Spain in 2009 (2365 women and 2532 men). Three main aspects of sexual health were explored: sexual satisfaction, safe sex, and sexual abuse. The independent variables explored were age, age at first intercourse, reason for first intercourse, type of partner, level of education, country of origin, religiousness, parity, and social class. Bivariate and multivariate logistic regression models were fitted. Results: Both men and women were quite satisfied with their sexual life, their first sexual intercourse, and their sexual relationships during the previous year. Most participants had practiced safe sex both at first intercourse and during the previous year. Levels of sexual abuse were similar to those in other developed countries. People of disadvantaged socioeconomic position have less satisfying, more unsafe, and more abusive sexual relationships. Women experienced more sexual abuse and had less satisfaction at their first intercourse. Conclusions: The state of sexual health in Spain is relatively good. However, we observed inequalities according to gender and socioeconomic position.
Resumo:
Aims: To describe gender- and social class-related inequalities in sexual satisfaction and analyze their relationship with self-perceived health status. Methods: This population-based, cross-sectional study included 7384 sexually active people aged 16 years and over residing in Spain in 2009 (3951 men and 3433 women). The explanatory variables were gender, age, social class, share in performing domestic tasks, spend time looking after oneself, collaborate economically in supporting the family, caring for children, self-perceived health status, and the desire to increase or decrease frequency of having sexual relations. Bivariate and multivariate logistic regression models were fitted. Results: Among women, sexual satisfaction declines progressively after age 45. Sexual satisfaction is 1.7 times higher among women who look after themselves and who feel good compared with those who do not. The odds of wanting to increase sex is 3.3 times higher for women who are satisfied compared with women who desire a lower frequency of sexual intercourses; and good perceived health was associated with sexual satisfaction. In satisfied men, the corresponding odds is 1.9 times that of men desiring to reduce their frequency of sex. Conclusions: Gender and social class inequalities are found in sexual satisfaction. This is associated with perceived health status, adding evidence in support of the World Health Organization definition of sexual health.