957 resultados para Jornais - Manchetes
Resumo:
Neste trabalho, analisamos os adjetivos atributivos em anúncios de jornais paulistas do século XIX para identificar o que determinaria o uso de Adj+N ou N+Adj. Categorias sintatico-semânticas sozinhas não explicam tal variação. A correlação entre elas e o contexto discursivo predetermina a escolha de uma posição no sintagma, demonstrando que a posição pós-nominal - típica do adjetivo - é, em alguns casos, relativa.
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Este artigo tem como objetivo ressaltar a importância da leitura de periódicos para a exata compreensão das crônicas escritas por Machado de Assis ao longo de quarenta anos de produção jornalística. Foram tomadas como exemplo duas Balas de Estalo escritas para o jornal carioca Gazeta de Notícias em 1885: no primeiro caso, um comentário a respeito da morte de Victor Hugo; no segundo caso, uma análise da tristeza do Rio de Janeiro, que teria perdido o cantor italiano Tamagno. Nos dois casos, a leitura dos jornais se revela fundamental para a análise das crônicas.
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O objetivo desse artigo é fazer uma reflexão preliminar sobre a repercussão da Revolução Mexicana no Brasil. O eixo central de análise são os jornais O Estado de S. Paulo e Voz do Trabalhador. A hipótese principal é que a América Latina e em especial o México não eram desconhecidos para o público brasileiro em geral nem de seus intelectuais.
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Neste artigo, o interessado na pesquisa em periódicos brasileiros do século XIX encontra alguns subsídios importantes como uma breve história da imprensa e das técnicas de composição e impressão de periódicos no Brasil, uma descrição da organização editorial característica dos jornais diários e uma análise do projeto editorial de uma típica revista ilustrada, além de considerações úteis sobre o costumeiro emprego de pseudônimos por autores do período.
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Trata-se de um artigo que discute as representações sociais da mãe negra presentes, sobretudo, nos jornais e nos depoimentos de ativistas negros. A partir desta abordagem, descortinou-se o processo de construção de um símbolo feminino atrelado à análise da função da mulher negra como ama-de-leite e a experiência sócio cultural da população negra. As evocações ao símbolo da mãe negra surgiram ainda nas comemorações das datas históricas, ocorridas no centro da cidade de São Paulo, durante o século XX.
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O presente ensaio tem por objetivo percorrer algumas leituras que a crítica literária exercida nos jornais tem realizado de O amanuense Belmiro, a partir de 1937, assim como apresentar a recepção crítica desse romance de estréia de Cyro dos Anjos, no meio universitário.
Resumo:
Pós-graduação em História - FCLAS
Resumo:
Pós-graduação em Educação - IBRC
Resumo:
Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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O estudo das inter-relações entre língua e sociedade, a partir de um corpus jornalístico, é o foco primordial desse livro. Trata-se da investigação do sistema de formas de tratamento nos jornais da Imprensa Negra paulista - movimento realizado por negros e destinado a essa população no período posterior à abolição da escravatura no Brasil - e em O Combate - jornal de circulação mais ampla na cidade de São Paulo no início do século XX. As formas de tratamento representam um exemplo privilegiado da relação entre a escolha linguística e seu motivador social. Elas foram analisadas a partir da relação de alguns pontos de vista teóricos, a saber: o estudo do jornal como um hipergênero, proposta de Bonini (2003, 2004, 2006), com o intuito de se avaliar as características peculiares de cada um dos gêneros do jornal; a proposta de análise da situação do interlocutor no momento da enunciação de Soto (2001); a investigação das marcas de interatividade, proposta por Andrade (2008); e a semântica do poder e da solidariedade de Brown e Gilman (1972 [1960]). O estudo desse fenômeno linguístico revelou à necessidade dos negros do período de conquistarem um espaço na sociedade paulistana da época e, dessa forma, a Imprensa Negra representava um espaço de circulação de sua voz na sociedade.
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Constituída por um conjunto de artigos de docentes da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp e de outras instituições de ensino superior, esta obra tem como ponto de convergência a análise da mídia. Organizada pelo professor Mauro de Souza Ventura, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unesp, o livro busca compreender as dimensões socioculturais e de produção de sentido nos processos de elaboração, veiculação e recepção da comunicação midiática. Os aspectos abordados são diversos, mas os artigos podem ser reunidos em torno de três eixos - questões teórico-metodológicas, análises específicas de notícias e estudos sobre algumas especializações da comunicação da mídia. As análises transitam por temas como as ambivalências da chamada Teoria da Comunicação, o papel de storytellers dos jornalistas em sua produção na web, uma comparação das coberturas do caso da estudante Geysy Arruda feitas pelos jornais Folha e Estadão e o jornalismo científico na imprensa brasileira, entre outros.
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A autora procura discutir as consequências de a cultura juvenil ser hoje o ingrediente fundamental da comunicação digital, e os efeitos desta cultura sobre o comportamento dos jovens e sobre o próprio conceito de juventude. Ela enfatiza que nas últimas décadas tal conceito passou definir, mais do que uma faixa etária, uma espécie de mercadoria, oferecida, para qualquer interessado, na mídia, em academias de ginástica, casas de shows, shopping centers e nos mais variados espaços urbanos. A pesquisadora analisa o comportamento de várias gerações de jovens, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial, a partir da consolidação da TV e de mídias voltadas especificamente para esse público, como os suplementos teen. E mostra que as novas tecnologias digitais - com sua portabilidade, mobilidade e interatividade - estão trazendo novos cenários, novas conformações da vida social, múltiplas configurações de tempo e desenhando espaços antes inimagináveis, ocupados principalmente pelos jovens. Trata-se de uma geração extremamente conectada e rebelde à sua maneira contra os valores tradicionais, que está desenvolvendo um novo estilo e um novo modo de entender o processo comunicativo, com grande dinamismo. No entanto, trata-se também de uma geração que não consegue fugir do aspecto mais perverso das tecnologias digitais, pois estas, ao evoluírem e se transformarem praticamente a cada dia e quase sempre a reboque do mercado, exigem seguidas adaptações, que os jovens nem sempre conseguem acompanhar de forma rápida e sistemática, de modo a ficarem imunes a frustrações.
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O modo como a imprensa atua em defesa da cidadania é o tema deste livro, de Murilo César Soares. Baseado em levantamento e análise de conteúdo dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo ele discute os conceitos de cidadania, esfera pública e hegemonia, com destaque para o papel do jornalismo como interface entre o Estado, a sociedade civil e a opinião pública. Ponto central da pesquisa, o conceito de jornalismo é analisado em suas diferentes facetas, como a de fiscalizador da ação do Estado - e, portanto, participante do processo político e administrativo - e a de intermediário da opinião pública. O estudo analisa ainda a mídia como meio de agendamento e de enquadramento de questões públicas, ou seja, como agente com capacidade de pautar e priorizar os assuntos para a sociedade, além de deter o poder de focar, formatar e expor esses temas ao transformá-los em material jornalístico. A atuação da imprensa em questões de cidadania é demonstrada a partir da análise detalhada de como os dois jornais paulistas agendaram e enfocaram casos envolvendo ameaça ou violação de direitos da cidadania e as atitudes e ações das autoridades públicas em relação a tais situações. A obra apresenta um painel da importância dada pelos diários à cobertura de demandas de movimentos sociais ou da precariedade de condições de vida, assim como da violação de direitos civis, como prisões ilegais, violência policial e abuso de autoridade, além da inserção dos negros na sociedade e na economia. Os resultados da pesquisa sobre a cobertura realizada pelos jornais dão suporte para o autor situar a imprensa entre os meios sociais que contribuem para a implementação dos direitos da cidadania e indicar alternativas para seu aperfeiçoamento
Resumo:
O trabalho investiga os projetos editoriais e gráficos da Folha de S. Paulo produzidos desde a década de 1970, de modo a tentar compreender a evolução histórica recente do veículo, além do amadurecimento de seu conceito de jornalismo e de sua visão como empresa, os quais o alçaram à condição de jornal mais importante do país, posição que raramente perdeu e ainda mantém. Com ferramentas metodológicas emprestadas de Mikhail Bakhtin, a autora demonstra que, apesar das estabilidades estruturais desse jornal enquanto gênero discursivo se ampararem em elementos como conteúdo temático, traços formais e estilo verbal, esses mesmos elementos seriam sutilmente transformados ao longo dos anos, de modo a adaptar continuamente o veículo ao universo mutável que o circunda, constituído pelos leitores, anunciantes, governos, o desenvolvimento tecnológico e o próprio conceito de jornalismo. A pesquisadora mostra o quanto a Folha de S. Paulo precisou se modificar para enfrentar a concorrência dos outros jornais, da televisão e, em especial, da internet, que impôs um novo tipo de tratamento à informação. E como, nesse percurso, o jornal conseguiu consolidar sua visão de mundo e sua noção particular de informação como mercadoria