933 resultados para Hidróxido de Sódio


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As proteínas de fase aguda (PFA) apresentam concentrações séricas alteradas mediante processos infecciosos, inflamatórios e neoplásicos. Objetivou-se com este trabalho avaliar as variações séricas das PFA em cadelas portadoras de neoplasia mamária, comparando com a avaliação histológica e leucograma. As PFA foram avaliadas em 45 cadelas com tumor de mama, distribuídas nos grupos neoplasia benigna (n=13), maligna não ulcerada (n=24) e maligna ulcerada (n=8). O grupo controle foi composto por 20 cadelas saudáveis. Foram realizados o teste de eletroforese em gel de poliacrilamida contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE) para identificar as PFA (albumina, ceruloplasmina, transferrina, haptoglobina Hp, α-1 antitripsina e α-1 glicoproteina ácida) e o teste ultrassensível para proteína C reativa (PCR). As pacientes com neoplasia mamária maligna ulcerada apresentaram elevações sérica para PCR e Hp e redução da albumina (P<0,05, One-Way ANOVA e Teste de Dunn). Nessas pacientes, foi observada correlação positiva entre o leucograma inflamatório e o aumento das PFA (P=0,002, Teste de Fisher) e não foram observadas correlações entre as PFA e os subtipos histológicos. Conclui-se que avaliações conjuntas da PCR, Hp e albumina podem ser utilizadas como ferramenta de auxílio diagnóstico e prognóstico em cadelas com neoplasia mamária.

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O experimento foi realizado com objetivo de avaliar os efeitos do estresse calórico e da suplementação de cloreto de potássio (KCl) sobre o desempenho e algumas características fisiológicas de frangos de corte. Quarenta aves, no período de 42 a 49 dias, foram submetidas ao estresse calórico (16 horas a 25 ± 1ºC; duas horas com temperatura crescente; quatro horas a 35 ± 1ºC; e duas horas com temperatura decrescente até a termoneutralidade e com umidade relativa de 63,5 ± 5%), recebendo os seguintes tratamentos: 0,50 e 1,00% KCl na ração; 0,25 e 0,50% KCl na água de bebida. A ração à base de milho e farelo de soja, com 20% de proteína bruta e 3200 kcal EM/kg, foi fornecida ad libitum. A suplementação de KCl na ração ou na água de beber não influiu no ganho de peso, nos consumos de ração e água, na conversão alimentar, na mortalidade, na relação água/ração, no teor de matéria seca das excretas e nas características hematológicas. O estresse calórico aumentou a temperatura retal, o hematócrito, a hemoglobina, o heterófilo e a relação heterófilo/linfócito e reduziu as hemácias, o linfócito, o sódio e o potássio sérico. A suplementação de KCl na água regulou o número de eritrócitos e a hemoglobina em frangos estressados pelo calor. A relação heterófilo:linfócito e a temperatura retal podem ser usadas como índices de estresse.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito da utilização de níveis crescentes do gluconato de sódio sobre o desempenho, o rendimento de carcaça e de partes e a morfometria da mucosa intestinal de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 1200 frangos de corte da linhagem Cobb, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, envolvendo cinco tratamentos (0,00; 0,10; 0,20; 0,30 e 0,40% de gluconato de sódio) com oito repetições de 30 aves cada parcela. As variáveis foram submetidas à análise de variância e em caso de significância estatística foram realizadas análises de regressão pelos modelos polinomial e quadrático. A inclusão do gluconato de sódio não afetou o desempenho e o rendimento de carcaça e de partes. Entretanto, exerceu efeito benéfico sobre a morfometria da mucosa intestinal do duodeno e do jejuno.

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Avaliou-se a inibição da produção do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) devido ao pré-tratamento com antiinflamatório esteroidal (dexametasona) e não esteroidal (diclofenaco sódico) em eqüinos com endotoxemia induzida experimentalmente. Foram utilizados 15 cavalos machos não castrados, distribuídos em três grupos de cinco animais: controle (C), diclofenaco sódico (DS) e dexametasona (DM). A endotoxemia subletal foi induzida pela infusão intravenosa (IV) de 0,1mg/kg/pv de lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli 055:B5, administrado em 250ml de solução estéril de cloreto de sódio a 0,9%, durante 15min. Os cavalos do grupo-controle foram tratados com solução de cloreto de sódio a 9% IV. Nos animais do grupo DS, administraram-se, por via oral, 2,2mg/kg de diclofenaco sódico e, nos do grupo DM, 1,1mg/kg de dexametasona IV, respectivamente, 60 e 30min antes da infusão da endotoxina. Mensurou-se, por meio de ensaio de toxicidade com células da linhagem L929, a concentração de TNF-alfa no soro e no líquido peritoneal às 0, 1¼, 3 e 6 horas após injeção do LPS. No grupo-controle, observou-se aumento significativo de TNF-alfa sérico, em relação ao valor basal e aos grupos DS e DM, 1,15 horas após a indução da endotoxemia. No líquido peritoneal, as concentrações observadas estavam abaixo daquelas da curva padrão de TNF-alfa, não havendo diferença entre os grupos (P>0,05).

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A desinfecção de todo e qualquer molde obtido é medida de biossegurança obrigatória na atividade clínica. Tão importante quanto a desinfecção é a seleção do método e da solução desinfetante a ser utilizada para cada material de moldagem. É imperativo que a capacidade de reprodução de detalhes, a estabilidade dimensional e o grau de umedecimento (ou molhabilidade) não sejam criticamente afetados. O propósito deste trabalho foi avaliar o grau de umedecimento de uma marca comercial de poliéter (Impregum F) por três diferentes marcas comerciais de gesso tipo IV (Herostone, Durone e Polirock), após sua desinfecção por aerossóis de hipoclorito de sódio 1% (líquido de Milton) ou glutaraldeído 2% (Glutalabor II). Foram confeccionados 45 moldes de poliéter, os quais, em grupos de 15, receberam aerossóis de água (Grupo Controle), Líquido de Milton ou Glutalabor II. em seguida, sobre a superfície dos moldes foram confeccionados modelos de gesso tipo IV, em número de 5 para cada marca de gesso. Após seu seccionamento mediano e preparo da superfície de corte, os modelos foram levados ao microscópio Carl Zeiss para leitura do ângulo de contato. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) a capacidade de umedecimento do poliéter por diferentes marcas comerciais de gesso tipo IV variou para os gessos estudados; b) o gesso Durone adaptou-se melhor aos moldes de poliéter do que os gessos Herostone e Polirock; c) a desinfecção dos moldes com aerossóis de hipoclorito de sódio 1% (líquido de Milton) ou glutaraldeído 2% (Glutalabor) não afetou a adaptação entre os gessos e o poliéter.

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Foi propósito deste trabalho observar o processo de reparo de dentes de cães após obturação dos canais com dois cimentos diferentes, fazendo ou não a patência apical. Após uma sobreinstrumentação, os canais receberam um curativo de uma solução de corticosteróide-antibiótico por 7 dias, com o objetivo de obter invaginação de tecido conjuntivo para dentro dos canais. Após esse período, esse tecido foi totalmente removido em metade dos casos (grupos com patência apical) e preservados no restante dos casos (grupos sem patência apical). Os canais foram obturados pela técnica da condensação lateral empregando um cimento a base de hidróxido de cálcio (Sealer Plus) ou um cimento de Grossman (Fill Canal). Os animais foram sacrificados por overdose anestésica 60 dias após o tratamento endodôntico e as peças anatômicas foram obtidas e preparadas para análise histológica. Os dados obtidos foram analisados com base em diversos parâmetros histomorfológicos. Os resultados foram melhores nos grupos sem patência apical (p=0,01) do que nos grupos com patência. Dentre os cimentos estudados, os melhores resultados foram observados com o cimento Sealer Plus (p=0,01). em conclusão, tanto a patência apical (presença ou ausência) quanto o tipo de material obturador de canal influíram no processo de reparo apical de dentes de cães com polpas vitais após tratamento endodôntico. O emprego de um cimento a base de hidróxido de cálcio em dentes sem patência apical promoveu os melhores resultados, dentre as condições experimentais propostas.

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Estudou-se a influência de diferentes irrigantes no potencial antimicrobiano da pasta de hidróxido de cálcio em dentes de cães com periodontite apical. 48 pré-molares de cães adultos tiveram suas câmaras coronárias abertas e expostas à cavidade bucal por 6 meses. Os canais radiculares foram preparados, irrigados e medicados com diferentes substâncias, de acordo com os seguintes grupos: 1) 2,5% NaOCl + CHP; 2) 2% CHX + CHP; 3) vinagre + CHP; 4) vinagre + vinagre. No grupo 4, a solução irrigante e a medicação intracanal utilizada foi o vinagre. Neste grupo, a cada 7 dias, a solução era renovada. Cada amostra foi coletada, mantendo-se o cone de papel esterilizado em posição por 1 min, e a seguir transportado e imerso em 7 mL de Letheen broth, seguido de incubação a 37ºC por 48 h. O crescimento microbiano foi analisado por dois métodos, turbidade do meio de cultura e subcultura em meio nutritivo específico (brain heart infusion). Os resultados mostraram que em todos os grupos experimentais houve crescimento microbiano após 21 dias, em diferentes percentagens: grupo 1 - 30%; grupo 2 - 30%; grupo 3 - 40%; grupo 4 - 60%. Todos os materiais testados apresentaram potencial antimicrobiano. Entretanto, o processo de cura favorecido pela pasta de hidróxido de cálcio não pode ser esquecido, uma vez que muitos estudos já demonstraram sua ação antimicrobiana.

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Este estudo avaliou, in vitro, a atividade antibacteriana de soluções irrigadoras convencionais e experimentais sobre Enterecoccus faecalis. As seguintes substâncias foram avaliadas por teste de contato direto: hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2,5%, clorexidina (CHX) a 2%, ácido peracético a 1%. Após diferentes períodos de contato (30 s, 1, 3 e 10 min), um agente neutralizante foi empregado. Diluições decimais seriadas foram realizadas e semeadas em placas de tryptic soy agar (TSA). O número de unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/mL) foi determinado. Solução salina foi utilizada como controle negativo. Ambos, NaOCl a 2,5% e CHX a 2%, eliminaram E. faecalis após 30 s de contato. O ácido peracético reduziu a contagem bacteriana em 86% após 3 min e eliminou completamente E. faecalis após 10 min. Estes resultados permitem concluir que o ácido peracético a 1% é efetivo sobre E. faecalis, apesar de sua ação mais lenta quando comparado ao NaOCl a 2,5% e CHX a 2%.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Quando qualquer instrumento abrasiona ou corta a dentina, produz na superfície uma camada de lama dentinária ou smear layer. Dependendo do agente de união indicado em Odontologia adesiva, há a necessidade ou não da remoção da camada de lama da superfície dentinária. Com a finalidade de verificar a ação de diferentes substâncias para a limpeza dentinária, utilizamos 20 dentes pré-molares superiores íntegros, mantidos em soro fisiológico, nos quais as coroas foram seccionadas ao meio no sentido mésio-distal. Com instrumento diamantado, removeu-se o esmalte da porção vestibular e da porção lingual da coroa e, com uma broca carbide cilíndrica lisa nº 56, cortou-se aproximadamente 1 mm de dentina com alta rotação sob abundante refrigeração ar/água, para produzir a camada de lama dentinária. em seguida, essa superfície foi tratada com diferentes substâncias e lavada por 30 segundos com spray ar/água. No controle, foi simplesmente utilizado o spray ar/água. Os espécimes foram montados em suportes metálicos, preparados e visualizados no MEV-DSM 950 da Zeiss, em aumentos que variaram de 100 a 5.000 vezes. Os materiais que mais removeram a camada de lama foram, em ordem crescente: 1. spray ar/água; 2. fluoreto de sódio 2%; 3. associação alternada de Dakin/Tergensol; 4. água oxigenada 3%; 5. jateamento com óxido de alumínio 50 mm; 6. flúor acidulado 1,27%; 7. ácido poliacrílico 25%; 8. ácido fosfórico 10%.

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A presença de umidade no interior do sistema de canais radiculares, após o preparo biomecânico e sua desinfecção, pode influenciar no selamento apical e no êxito da obturação endodôntica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do número de esterilizações em autoclave, sobre a capacidade e velocidade de absorção dos cones de papel empregados em Endodontia. Foram analisados 440 cones de papel número 40, dos quais dez cones de cada marca comercial receberam de zero à dez ciclos de esterilização em autoclave (134°C/15 psi/15 minutos). Após cada ciclo de esterilização, os cones foram avaliados quanto a capacidade e velocidade de absorção de solução de hipoclorito de sódio a 1%. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes da ANOVA (dois critérios) e Tukey (5%). Pôde-se concluir que, quanto à capacidade de absorção, os cones que sofreram menor influência dos diversos ciclos de esterilização em autoclave foram, em ordem decrescente: Tanari, Tanari cell pack, Conne e Diadent cell pack. Quanto à velocidade de absorção, os cones que obtiveram os melhores resultados foram: Tanari cell pack, Tanari, Conne e Diadent cell pack. A autoclavação mostrou-se um procedimento viável, em até 10 ciclos, apenas para a esterilização de cones de papel absorvente da marca Tanari utilizados em Endodontia.

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Biocerâmicas porosas tem aplicações biomédicas importantes como preenchimento de defeitos ósseos e scaffolds na engenharia de tecidos. A hidroxiapatita (HA, Ca10(PO4)6(OH)2) que apresenta semelhança química e estrutural com a fase mineral dos ossos e dos dentes, é biocompatível e osteocondutiva, e tem excelente afinidade química e biológica com os tecidos ósseos. Este trabalho teve como objetivo desenvolver biocerâmicas porosas HA para utilização como scaffold para regeneração óssea empregando-se a técnica de réplica da esponja polimérica. A pasta biocerâmica de HA foi obtida por via úmida utilizando hidróxido de cálcio [Ca(OH)2] e ácido fosfórico (H3PO4) e impregnada em esponjas de poliuretano com diferentes densidades. Tratamento térmico a 600°C por 1h foi realizado para eliminação da esponja seguido da sinterização a 1100°C por 2 horas. Os scaffolds apresentaram a HA como fase majoritária, elevada porosidade (> 70%) e poros com tamanhos variando na ordem de macro (>100μm) e microporosidade (1-20μm), sendo estes fatores adequados para a aplicação como scaffolds para regeneração óssea.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)