985 resultados para Forest biodiversity


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A Mata Atlântica é considerada como um dos cinco hotspots mais diversos, sendo um conjunto complexo de ecossistemas que abriga uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil. O Estado do Espírito Santo, localizado na região Sudeste, possuía quase 90% de sua superfície coberta por Mata Atlântica, entretanto com o processo de colonização portuguesa, ocupação do território e industrialização, restou apenas 8% da cobertura florestal original. Com toda a informação existente acerca das espécies neotropicais de mamíferos de médio e grande porte ainda há muitas lacunas no nosso conhecimento. Nesse sentido, esta dissertação foi desenvolvida em quatro capítulos com o objetivo de realizar um levantamento de dados de riqueza, composição, abundância, densidade populacional, período de atividade, distribuição e uso do hábitat por espécies de mamíferos de médio e grande porte, da Reserva Natural Vale (RNV), norte do Espírito Santo. Espera-se que as informações aqui geradas possam contribuir com o incremento no conhecimento da ecologia dos mamíferos neotropicais, bem como fornecer informações desse grupo para subsidiar as políticas e ações ambientais que visem à conservação da biodiversidade. Para este estudo foi realizado amostragens mensais no período de abril de 2013 até junho de 2014 na RNV, através de armadilhamento fotográfico (39 armadilhas fotográficas) e também transecções lineares Os registros obtidos nas39 armadilhas fotográficas resultaram em um total de 7.020 dias de monitoramento. Foram observadas 23245 fotos de 26 espécies de mamíferos de médio e grande porte. Uma maior riqueza e frequência de registros ocorreram nas armadilhas estabelecidas na região norte da RNV. A distância do recurso hídrico estava positivamente relacionada com a composição de mamíferos e a quantidade de registros de caça no presente estudo teve um efeito marginalmente negativo na frequência de registros nas regiões oeste e sul, onde apresentaram uma maior incidência de caça. Nossos resultados mostram que essas espécies não estão distribuídas uniformemente dentro da reserva, com a ocupação das mesmas tendo sido afetada por quatro principais covariáveis: (1) distância entre árvores; (2) distância da estrada; (3) distância do recurso hídrico mais próximo e (4) densidade de lianas por hectare. A detectabilidade das espécies que são consideradas cinegéticas foi afetada pelo histórico de registros de caça. A maioria das espécies registradas que tiveram uma probabilidade de ocupação alta são raras ou até mesmo localmente extintas em outras áreas de domínio da Mata Atlântica. Adicionalmente nossos dados confirmam que a RNV abriga uma fauna de mamíferos de médio e grande porte rica, incluindo grandes herbívoros, dispersores de sementes e alguns carnívoros. Embora o estudo tenha sido realizado em apenas uma área, vale lembrar que a RNV, juntamente com a ReBio Sooretama, formam o maior bloco de área protegida dentro do estado do Espírito Santo e também um dos maiores blocos de Mata de Tabuleiro. Assim, para a conservação das espécies que habitam a RNV, é preciso considerar não apenas a reserva isolada, mas todo o bloco Linhares-Sooretama, uma vez que estão conectados permitirão o incremento populacional e as trocas genéticas entre as populações. Somente desse modo será aumentada a probabilidade de sobrevivência e manutenção das espécies em longo prazo, das espécies de mamíferos de médio e grande porte

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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): Pollen from the upper 2.75 m of a core taken 200 km west of the Golfo de Guayaquil, Ecuador (Trident 163-13, 3° S, 84° W, 3,000 m water depth) documents changes in Andean vegetation and climate of the Cordillera Occidental for ~17,000 years before and after the last glacial maximum.

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The adjacency of 2 marine biogeographic regions off Cape Hatteras, North Carolina (NC), and the proximity of the Gulf Stream result in a high biodiversity of species from northern and southern provinces and from coastal and pelagic habitats. We examined spatiotemporal patterns of marine mammal strandings and evidence of human interaction for these strandings along NC shorelines and evaluated whether the spatiotemporal patterns and species diversity of the stranded animals reflected published records of populations in NC waters. During the period of 1997–2008, 1847 stranded animals were documented from 1777 reported events. These animals represented 9 families and 34 species that ranged from tropical delphinids to pagophilic seals. This biodiversity is higher than levels observed in other regions. Most strandings were of coastal bottlenose dolphins (Tursiops truncatus) (56%), harbor porpoises (Phocoena phocoena) (14%), and harbor seals (Phoca vitulina) (4%). Overall, strandings of northern species peaked in spring. Bottlenose dolphin strandings peaked in spring and fall. Almost half of the strandings, including southern delphinids, occurred north of Cape Hatteras, on only 30% of NC’s coastline. Most stranded animals that were positive for human interaction showed evidence of having been entangled in fishing gear, particularly bottlenose dolphins, harbor porpoises, short-finned pilot whales (Globicephala macrorhynchus), harbor seals, and humpback whales (Megaptera novaeangliae). Spatiotemporal patterns of bottlenose dolphin strandings were similar to ocean gillnet fishing effort. Biodiversity of the animals stranded on the beaches reflected biodiversity in the waters off NC, albeit not always proportional to the relative abundance of species (e.g., Kogia species). Changes in the spatiotemporal patterns of strandings can serve as indicators of underlying changes due to anthropogenic or naturally occurring events in the source populations.