1000 resultados para Equipamentos hospitalares Teses
Resumo:
O artigo trata da posio terica de Keynes relativamente economia clssica e abordagem denominada hertica. A primeira seo resgata os traos distintivos das escolas clssica e neoclssica segundo a demarcao proposta por Keynes, bem como as crticas por ele dirigidas s principais teses defendidas por essas linhagens tericas. A seguir, retoma-se a sua avaliao dos argumentos subconsumistas, indicando-se os seus pontos de convergncia e distanciamento dessa viso econmica. Na continuao, apresentam-se as interpretaes neoclssicas ao problema da demanda, comentando-se a relao da obra de Keynes com a tradio marshalliana. A ltima seo avalia a teoria neoclssica do produto real sob condies cclicas e introduz a verso de Keynes para o equilbrio agregado definido pelas propenses a gastar e a investir, alm de indicar o componente de fragilidade da leitura marshalliana de sua estrutura terica. Por fim, comenta-se a contribuio de Keynes ao conhecimento econmico da poca perante a escola clssica e os hereges.
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O ato de brincar tem sido considerado como vital sade mental, emocional, fsica e intelectual do ser humano. Todos esses elementos so vividos no brincar de modo indissociado. A brinquedoteca Hospitalar possibilita melhores condies para a recuperao da criana internada, minimizando situaes traumatizantes e tornando a sua estadia no hospital mais alegre. Este trabalho prope um estudo de inspirao fenomenolgico existencial OBJETIVANDO: desvelar - o sentido de ser educadora nas brinquedotecas do Hospital Infantil de Vitria/ ES, focando as experincias delas narradas e cuidadosamente vividas (e ou experienciadas) nos modos subjetivos delas serem no mundo objetivo, vivncias que sero narradas por elas nesse espao-tempo de ludicidade que se presta Pedagogia Hospitalar nas suas vertentes de atendimentos escolares (Educao Especial numa perspectiva inclusiva) e no-escolares donde a Pedagogia hospitalar compe um ramo da Pedagogia Social, oferecendo assim atendimentos s crianas e jovens especialmente, mas no s (podendo abarcar adultos e idosos). MARCO TERICO: o termo terico central do nosso marco terico Cuidado (SORGE), como em BOFF (2012) e WALDOW(1993; 1998; 2006) e Experincia em PINEL (2004;2006) de ser (ter sido) de alguma forma criadora desse espao-tempo de brincar ( e de estudar) no hospital, confabulando tanto uma Educao No Escolar (Pedagogia Social) e Escolar (Pedagogia Escolar). A angstia de ser educadora das brinquedotecas pareceu-nos que se constituir em uma caracterstica imprescindvel para a compreenso da sua existncia do ser no ofcio, bem como sua interao consigo mesmo, com o outro e com o mundo das Brinquedotecas Hospitalares. Entendemos os sentidos da alegria, calma e alegria, coragem e profissionalismo, transform(ao), direito e escolaridade e humanizao e dor como elementos que compuseram o complexo mosaico de Cuidado (Sorge) prprios daquele que se prope cuidar de si, do outro e das coisas do mundo pelo vis de cuidar.
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O presente estudo tem por objetivo avaliar se o perfil do adotante de inovaes altera a relao entre o Valor Percebido e a Inteno de Compra de mdias mveis (smartphones, tablets, ultrabooks e leitores de e-books). Trata-se de uma pesquisa quantitativa que busca explorar a relao estrutural entre as variveis por meio de Modelagem de Equaes Estruturais (SEM Strutural Equation Modeling). O modelo de pesquisa proposto foi desenvolvido tendo como base a Teoria da Difuso da Inovao (TDI), a Teoria Unificada de Aceitao e Uso de Tecnologia (UTAUT), o Modelo de Aceitao de Tecnologia (TAM), o Modelo Baseado em Valor (VAM), o Modelo de Aceitao de Tecnologia pelo Consumidor (CAT) e o Modelo de Influncia Social (IS). Para coletar os dados foi utilizada a tcnica snowball sampling ou amostragem em bola de neve, forma de amostragem no probabilstica utilizada em pesquisas sociais. Foi feito um levantamento (survey), distribuindo-se questionrio disponibilizado pela rede social Facebook, a partir dos contatos do autorsolicitando-se que os respondentes replicassem em suas pginas pessoais o link da pesquisa, ampliando a amostra. A coleta dos dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2013, obtendo-se um total de 362 questionrios respondidos. O estudo apresentou um efeito significativo da varivel Valor Percebido na Inteno de Compra (estatstica t = 4,506; nvel de significncia de 1%), alm de sustentar a influncia moderadora do Perfil do Adotante sobre essa relao (estatstica t = 4,066; nvel de significncia de 1%), apresentando alto impacto sobre a Inteno de Compra (f 2 = 0,582) e relevncia preditiva moderada (q2 = 0,290). Entre as variveis antecedentes relacionadas adoo de tecnologia, no apresentaram efeito significativo sobre o Valor Percebido: a Facilidade de Uso Percebida, a Complexidade Percebida e o Risco Percebido. O modelo contribuiu significativamente para explicar a influncia dos fatores que impactam o Valor Percebido (R2 = 51,7%) o efeito do Valor Percebido na Inteno de Compra (R2 = 49,1%) de equipamentos eletrnicos portteis. O suporte da presumidade influncia moderadora do Perfil do Adotante sobre a relao Valor Percebido e Inteno de Compra indica que as organizaes devem conhecer melhor os consumidores desse tipo de equipamento mveis, segmentando e desenvolvendo aes alinhadas com cada perfil de adotante.
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O objetivo desta tese produzir uma reflexo hermenutica e fenomenolgica acerca dos saberes e fazeres que vm sido produzidos a partir de pesquisas que tratam da incluso de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular. Buscou-se uma pesquisa de natureza bibliogrfica que debruou-se na produo de conhecimento relativa a dissertaes e teses que foram produzidas no PPGE-UFES entre os anos de 2000 e 2010 que buscaram analisar os saberes-fazeres inclusivos que vm se constituindo a partir da insero de alunos com necessidades especiais nos espaos-tempos das escolas comuns. Procurou-se num primeiro momento traar o estado da arte de tais trabalhos de pesquisa para, posteriormente, compreend-los numa dimenso filosfica. Como resultado concluiu-se que estas pesquisas apontam movimentos profundamente ambguos e paradoxais, revelando uma profunda crise de um modelo de racionalidade excludente que encontra-se enraizado em nossa cultura e no cotidiano das escolas. Frente a esse quadro, procura-se compreender, a partir das pistas e rastros deixados pelas dissertaes e teses pesquisadas, como vm se configurando outras formas de racionalidades que instauram novas formas de ensinar-aprender conjugadas aos diferentes modos de ser-sentir-conhecer o mundo.
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Trata-se de uma pesquisa-interveno com o objetivo principal de colocar em anlise a atividade na vigilncia em sade do trabalhador ancorada nos pressupostos da formao pelo trabalho. Tem como aporte conceitual o referencial terico-metodolgico da clnica da atividade proposta por Yves Clot e colaboradores. A pesquisa foi realizada com a equipe multiprofissional que atua na vigilncia em sade do trabalhador do Centro de Referncia Estadual em Sade do Trabalhador do Esprito Santo (Cerest/ES). As rodas de conversa, a partir da clnica da atividade, foram a estratgia metodolgica privilegiada. O gnero profissional vigilante em sade do trabalhador, ao se confrontar com o estudo das diretrizes da clnica da atividade, foi produzindo deslocamentos que o levou a (re)pensar, analisar a sua atividade e o processo de trabalho no qual estava inserido. A cada encontro no dilogo com a clnica da atividade, eram experimentados os modos de como esses profissionais atuavam na vigilncia, como tambm todo o atravessamento desse gnero na assistncia aos trabalhadores, nas atividades educativas e gesto do trabalho. No desenvolvimento das rodas, ficou evidenciado o quanto esses encontros se tornaram equipamentos para esses profissionais. As atividades desenvolvidas produziram anlise coletiva do trabalho e um processo de formao pelo trabalho. Buscaram incorporar os mtodos utilizados pela clnica da atividade no cotidiano do Cerest dialogando com os efeitos desse processo. Nas rodas tambm emergiram propostas de mudanas na maneira como vinham ocorrendo as atividades realizadas, a gesto do trabalho nessa equipe e as estratgias de atuao na vigilncia, ou seja, interveno no processo de trabalho do grupo, produzindo potncia para o poder de agir do gnero. O referencial terico-metodolgico da clnica da atividade foi um dispositivo de formao importante. Permitiu a experimentao e o desenvolvimento do gnero vigilantes em sade do trabalhador na produo de anlise da atividade, na constituio de uma clnica dialgica em transformao. Tambm possibilitou contemplar na anlise as dimenses integrantes da atividade de trabalho, fazendo a interlocuo para o encontro entre os saberes da experincia institudos no cotidiano do servio de sade e o saber acadmico na produo de conhecimento.
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O presente trabalho objetiva avaliar a qualidade dos servios prestados pela Biblioteca Central (BC) da Universidade Federal do Esprito Santo (UFES) utilizando o mtodo Servqual. Esta pesquisa um estudo de caso de natureza quantitativa e qualitativa. A triangulao dos dados foi realizada por meio de uma survey com 363 usurios, entrevista com nove servidores que atuam na Biblioteca e consulta a documentos da universidade que descrevem as caractersticas bsicas da Biblioteca Central. A survey foi aplicada utilizando-se questionrio desenvolvido com base na escala Servqual em pr-teste realizado na Biblioteca Setorial Tecnolgica (BST) da UFES. Foram utilizadas duas modalidades de coleta na survey aplicada na BC: presencial e online. Foram coletados 110 questionrios presenciais e 253 online. As entrevistas com os servidores da BC foram baseadas nos 116 registros de reivindicaes dos usurios, coletados pela BC anteriormente pesquisa. Alm desses documentos, consultaramse informaes institucionais divulgadas no catlogo de servios da BC e em pginas da BC e da UFES na internet. Identificaram-se quatro dimenses da qualidade dos servios prestados pela BC, com mdias negativas, indicando necessidade de melhoria nos servios prestados. As aes prioritrias recomendadas para a BC so: a) melhorar instalaes fsicas e equipamentos; e b) capacitar e motivar os trabalhadores para atendimento aos usurios. Essas aes devem conduzir a solues de problemas relacionados a condies de estudo (iluminao, climatizao, gua, banheiros, espao fsico, mveis e silncio) e acesso a informao (internet, autoemprstimo, quantitativo de exemplares, limitao do emprstimo e alerta quanto data de renovao).
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Talvez no seja nenhum exagero afirmar que h quase um consenso entre os praticantes da Termoeconomia de que a exergia, ao invs de s entalpia, seja a magnitude Termodinmica mais adequada para ser combinada com o conceito de custo na modelagem termoeconmica, pois esta leva em conta aspectos da Segunda Lei da Termodinmica e permite identificar as irreversibilidades. Porm, muitas vezes durante a modelagem termoeconmica se usa a exergia desagregada em suas parcelas (qumica, trmica e mecnica), ou ainda, se inclui a neguentropia que um fluxo fictcio, permitindo assim a desagregao do sistema em seus componentes (ou subsistemas) visando melhorar e detalhar a modelagem para a otimizao local, diagnstico e alocao dos resduos e equipamentos dissipativos. Alguns autores tambm afirmam que a desagregao da exergia fsica em suas parcelas (trmica e mecnica) permite aumentar a preciso dos resultados na alocao de custos, apesar de fazer aumentar a complexidade do modelo termoeconmico e consequentemente os custos computacionais envolvidos. Recentemente alguns autores apontaram restries e possveis inconsistncias do uso da neguentropia e deste tipo de desagregao da exergia fsica, propondo assim alternativas para o tratamento de resduos e equipamentos dissipativos que permitem a desagregao dos sistemas em seus componentes. Estas alternativas consistem, basicamente, de novas propostas de desagregao da exergia fsica na modelagem termoeconmica. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo avaliar as diferentes metodologias de desagregao da exergia fsica para a modelagem termoeconmica, tendo em conta alguns aspectos como vantagens, restries, inconsistncias, melhoria na preciso dos resultados, aumento da complexidade e do esforo computacional e o tratamento dos resduos e equipamentos dissipativos para a total desagregao do sistema trmico. Para isso, as diferentes metodologias e nveis de desagregao da exergia fsica so aplicados na alocao de custos para os produtos finais (potncia lquida e calor til) em diferentes plantas de cogerao considerando como fluido de trabalho tanto o gs ideal bem como o fluido real. Plantas essas com equipamentos dissipativos (condensador ou vlvula) ou resduos (gases de exausto da caldeira de recuperao). Porm, foi necessrio que uma das plantas de cogerao no incorporasse equipamentos dissipativos e nem caldeira de recuperao com o intuito de avaliar isoladamente o efeito da desagregao da exergia fsica na melhoria da preciso dos resultados da alocao de custos para os produtos finais.
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Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crtica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crtica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crtica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crtica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.
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Os danos causados pelos processos corrosivos em equipamentos presentes nas refinarias de petrleo, durante as destilaes, foram descritos inicialmente em 1920. Inmeras so as referncias reportando estudos de processos corrosivos envolvendo tanto os cidos naftnicos como os compostos sulfurados; em contrapartida, raras so as fontes de estudo envolvendo simultaneamente ambos. Neste trabalho, escolheram-se dois tipos de leos: um leo A - com alto teor de enxofre e um petrleo B com elevada acidez. Fez-se ento um blend 50/50 em volume obtendo assim o leo C para verificar a influncia tanto da acidez quanto dos teores de enxofre nos processos corrosivos pelos cortes destes leos. Aps a destilao das trs amostras, os derivados obtidos foram caracterizados e submetidos aos testes laboratoriais de corroso. Os cortes do petrleo A apresentaram teores de enxofre e taxas de corroso crescentes em funo do aumento da temperatura final dos derivados, apresentando uma corroso mxima de 1,66 mm/ano e produtos de corroso como troilita (FeS) e pirrota (Fe1-xS). As fraes de B apresentaram altos valores de NAT na faixa de temperatura de 220-400 C, enquanto as taxas de corroso foram de 0,83 mm/ano para esta faixa de temperatura; os produtos de corroso encontrados foram o xido de ferro (Fe2O3) e goetite (-FeOOH). Por fim, os derivados do blend C, apresentaram propriedades intermedirias aos cortes anteriores o que corroborou para taxas de corroso menores de 0,50 mm/ano at uma temperatura de 300 C, expondo assim, a eficincia em utilizar a tcnica de misturas de petrleos para o refino.
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Objetivo: Caracterizar os pacientes submetidos Revascularizao do miocrdio (RM); descrever o perfil clnico dos pacientes submetidos a RM e descrever o fluxo intra e extra hospitalar no perioperatrio desses pacientes. Mtodos: Foi realizado um estudo descritivo analtico de dados secundrios de 147 pronturios de pacientes submetidos a RM em Hospital de ensino, Vitria, Esprito Santo, Brasil, no perodo entre 2004 a 2008. Para a anlise dos dados foi realizado o mtodo descritivo. Resultados: A pesquisa apontou como perfil de maior incidncia para RM a predominncia do sexo masculino, com faixa etria entre 50 e 69, a maioria dos pacientes tinha de uma a duas doenas associadas. Ocorrncia de bito em 11,6%. O fluxo intra-hospitalar apresentou um tempo total de espera entre o CATE (cateterismo cardaco) e a RM com mediana de 55 dias; Houve suspenso da RM por problemas relacionados estrutura e administrao e ao paciente. O motivo mais freqente relacionada estrutura foi a falta de leitos no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Concluso: Percebeu-se que a anlise das variveis clnicas propostas apontou para resultados compatveis com o panorama nacional nesta rea. Contudo no aspecto da trajetria foi identificada a influncia de questes relacionadas gesto de recursos humanos e de estrutura para o desenvolvimento das atividades hospitalares, tendo como resultado, a dificuldade de atendimento da demanda pela capacidade instalada, assim como a fragmentao de atividades relacionadas ao planejamento assistencial, de registros e da organizao dos pronturios. Com o estudo dessas variveis foi possvel a construo de uma ficha para a coleta de dados em RM, de forma que estes oferecem subsdios para a implantao de banco de dados construdo pela autora e para a implementao de aes interdisciplinares no servio de cirurgia cardaca do local de estudo.
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O Patrimnio Cultural da Sade consiste nos bens materiais e imateriais que expressam o processo da sade individual e coletiva nas suas dimenses cientfica, histrica e cultural. Com a insero do Brasil, atravs da COC-Fiocruz e do Ministrio da Sade, na Rede Latino-americana de Patrimnio Cultural da Sade, iniciou-se o incentivo ao estudo da histria da medicina e da arquitetura hospitalar, buscando tambm a proteo e a salvaguarda da memria das edificaes hospitalares histricas. O sculo XIX foi marcado pela construo de vrias edificaes voltadas para o controle e recluso dos pobres, essas instituies eram: a Casa de Correo, a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II, o Asilo da Mendicidade e as Instituies de acolhimento de Menores. Dessas edificaes destacam-se a Santa Casa da Misericrdia, o Hospcio de Pedro II e o Asilo da Mendicidade que formam o Patrimnio Arquitetnico da Sade tombado em nvel federal. O Hospital da Santa Casa da Misericrdia foi construdo em 1840-1852 sob os modernos preceitos da medicina do sculo XIX. A edificao at hoje mantm o uso hospitalar e apresenta um estado de conservao bom em seu exterior. Porm as condies internas foram consideradas ruins devido falta de salubridade e higiene nos ambientes. O Hospital da Santa Casa um Hospital de Referncia, realiza atendimentos ambulatoriais, cirrgicos e de internao. O Hospcio de Pedro II foi criado para atender exclusivamente os alienados do Imprio. O estilo neoclssico e a monumentalidade da edificao o fizeram ser reconhecido como Palcio dos Loucos. O hospcio funcionou at 1944 e quatro anos depois a edificao foi cedida Universidade do Brasil, que adaptou sua arquitetura ao uso educacional. A edificao apresenta estado de conservao regular, com exceo da rea central composta pela Capela que est ruim, devido ao incndio de 2011. O Palcio dos Loucos tornou-se Palcio Universitrio, modificando sua identidade atravs das mudanas que foram feitas em sua arquitetura. O Asilo da Mendicidade foi criado em 1876 para fechar o pentgono asilar. A edificao panptica buscava a efetiva observao e controle dos internos. A edificao funcionou como Asilo para mendigos at 1920, quando transformou-se em Hospital de So Francisco de Assis. Posteriormente o hospital seria transferido para a Universidade do Brasil, que funcionou como hospital escola at 1978. O Hospital foi desativado e ficou sem uso por dez anos, quando enfim voltou a funcionar como um estabelecimento destinado aos mais pobres. O conjunto da edificao o que apresenta o pior estado de conservao, considerado de ruim a pssimo. Comprovou-se com essa pesquisa que o mais importante para a preservao das caractersticas arquitetnicas e artsticas do bem a manuteno do uso, seja ele qual for. Os novos usos devem ser adequados tambm s caractersticas e capacidade da arquitetura em questo. Atravs de reformas e planos adequados, os hospitais oitocentistas, que hoje se apresentam como Patrimnio Arquitetnico da Sade, podem manter um uso similar para o qual foi construdo, como uma edificao voltada promoo da sade da populao.
Resumo:
O estresse pode afetar qualquer pessoa, independente de idade, sexo ou etnia. O organismo humano o utiliza como uma resposta adaptativa frente a situaes diversas, as quais requeiram alguma adaptao do organismo para que possa enfrentar tal situao. Dependendo do estmulo estressor, pode ser gerado no indivduo desgastes fsico, mental ou emocional, no entanto, o estresse no representa necessariamente algo ruim ou patolgico; este um mecanismo de adaptao vital para a sobrevivncia da espcie humana. Porm, o nmero de pessoas que so afetadas de forma negativa pelo estresse tem crescido imensamente nas ltimas dcadas. Pesquisas destacam que nos Estados Unidos cerca de 60% a 90% dos atendimentos mdicos esto relacionados de alguma maneira com o estresse, enquanto que no Brasil aproximadamente 80% da populao sofre de estresse, sendo que desses, 30% encontram-se na fase mais crtica, a chamada fase de exausto. Tendo em vista que a principal forma de identificao de estresse ainda realizada atravs do uso de questionrio de autorrelato. O presente estudo apresenta como contribuio uma metodologia de anlise do nvel de estresse baseada na variao da condutncia galvnica da pele e de sinais de eletroencefalografia, sendo utilizados como parmetros a assimetria do ritmo alfa, assim como a razo entre os ritmos beta e alfa no crtex frontal e pr-frontal. Para a gravao dos sinais de EEG foi utilizado um dispositivo porttil, com eletrodos especificamente situados nas posies aF3, F3, F4 e aF4, de acordo com o Sistema Internacional 10/20 de posicionamento de eletrodos. Os participantes deste estudo so Bombeiros Militares da 1 Cia de Vitria-ES. Foram utilizadas trs classes de estmulos emocionais positivos, calmos e negativos, atravs da utilizao de imagens pertencentes ao banco de dados IAPS (International Affective Picture System). Os resultados de acurcia obtidos atravs de um classificador SVM (Support Vector Machine) chegam a 88,24% para classe de estmulos positivos, 84,09% para classe calma e de 92,86% para os estmulos negativos. Deste modo, esta pesquisa apresenta uma combinao de parmetros que podem ser aferidos com equipamentos de baixo custo, e fornecem condies de diferenciar estmulos estressantes, podendo assim, ser utilizada para auxiliar no treinamento de profissionais da rea de urgncia e emergncia.
Desenvolvimento de Ferramentas para Pesquisas em Tecnologias Assistivas Baseadas em Sinais Biolgicos
Resumo:
Novas ferramentas de Tecnologias Assistivas (TAs) tm aparecido ultimamente. Um exemplo so os Ambientes Virtuais (AVs), os quais so importantes para o desenvolvimento de novas TAs, que podem ser direcionadas para promoverem uma melhor qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida permanente ou promover a reabilitao de pessoas com deficincia motora temporria. Outras ferramentas, que surgiram h algumas dcadas com o desenvolvimento dos computadores, tambm ajudam no tratamento de pessoas com deficincia motora, que so as Interfaces Humano-Mquina (IHM). Utilizando em conjunto com equipamentos que capturam sinais biolgicos, como equipamentos de Eletromiografia (EMG) e Eletroencefalografia (EEG), essas ferramentas se configuram como canais de comunicaes entre o ser humano e os computadores, diferentemente das comumente utilizadas. Isso abre uma gama de possibilidades para sua utilizao no tratamento e na assistncia de pessoas com deficincia motora, onde sinais EMG podem ser utilizados para controlar prteses robticas; e sinais EEG, quando capturados da regio do crtex motor, podem ser utilizados em neuroreabilitao. Por outro lado, quando capturados na regio occipital, os sinais de EEG podem ser utilizados para gerar comandos e outras finalidades. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de novas ferramentas para auxiliar em pesquisas de TAs envolvendo sinais biolgicos. Trs diferentes AVs foram desenvolvidos para auxiliar nesse tipo de pesquisa. Alm deles, um equipamento EEG comercial foi adaptado para ser utilizado com uma IHM, o qual utiliza dois desses trs AVs desenvolvidos. Como resultados, temos a utilizao bem sucedida do equipamento EEG obtido com sua utilizao com SSVEP e Imaginao motora, alm da implementao com sucesso dos trs AVs desenvolvidos, que esto disponveis para download gratuito, e que podem ser utilizados em demais pesquisas envolvendo TAs.
Resumo:
O presente trabalho aborda, sob uma perspectiva analtica e crtica da Geografia, a temtica relacionada ao lazer na cidade contempornea, tendo como problemtica a implantao desigual dos equipamentos pblicos de lazer na cidade de Vitria-ES. A discusso do tema est associada ao lazer como um direito constitucional do cidado, revelando de que maneira o Poder Pblico corrobora para a espacializao desigual dos equipamentos de lazer na cidade estudada. A discusso surgiu em torno da constatao de que Vitria-ES uma cidade geograficamente dividida pelo Macio Central, o que gera espaos diferenciados, como a orla Nordeste, rica e equipada dos mais diversos equipamentos de lazer e a orla Noroeste, voltada para a baa de Vitria e para o manguezal, marcada por grandes disparidades humanas, econmicas e sociais. Observou-se que, durante muitas dcadas, o Poder Pblico esteve ausente na promoo de equipamentos pblicos de lazer na orla Noroeste de Vitria, o que gerou ambientes diferenciados na cidade. Enquanto isso, a orla Nordeste passou por um intenso processo de promoo de equipamentos pblicos, dos mais requintados, promotores de um valorizao do solo local e da melhoria da qualidade de vida para a populao ali residente. Desse modo, a dissertao pretendeu investigar as polticas pblicas que estiveram atreladas promoo de equipamentos pblicos de lazer em quatro bairros especficos: Grande Vitria, Nova Palestina, Maria Ortiz e Resistncia, todos localizados na orla Noroeste de Vitria. A escolha pelos bairros se deu atravs da deteco de que dois deles (Maria Ortiz e Nova Palestina) receberam a implantao de equipamentos pblicos de lazer, tendo suas orlas reurbanizadas e o outros dois (Grande Vitria e Resistncia), at a presente data, aguardam pela chegada de infraestrutura urbana de todos os tipos, inclusive de lazer.
Resumo:
A dissertao aborda a fragilizao dos espaos pblicos num contexto de utilizao de cmeras de vigilncia, temtica que ser problematizada a partir da vigilncia exercida pelas cmeras do municpio de Vila Velha ES. Partimos da hiptese de que vivemos cercados por objetos tcnicos que continuamente produzem informaes sobre os sujeitos sociais e os seus espaos como forma de controle. As cmeras representam o exemplo mais conhecido desses objetos, embora sejam apresentadas pelos discursos das administraes pblicas como ferramentas de auxlio segurana. Utilizando como metodologia a observao participante para acompanhamento do trabalho realizado por trs das cmeras, conclumos que uma srie de fatores desmistificam esses discursos: as cmeras que no so monitoradas, a ausncia de manuteno dos equipamentos do sistema, os baixos salrios e as condies trabalhistas daqueles que operam as cmeras, a ausncia de articulao com os demais setores da prefeitura, a falta de credibilidade das cmeras com a polcia, etc. Por outro lado, ao fazermos um trabalho na frente das cmeras, observando o cotidiano de trs reas vigiadas nos bairros Praia da Costa, Glria e Riviera da Barra, bem como entrevistando transeuntes, moradores e comerciantes, conclumos que a maneira surpreendentemente indiferente com que as pessoas lidam com a vigilncia alimentada quando descobrimos que elas no oferecem a segurana pretendida. Se as cmeras no auxiliam a segurana pblica, a sua utilizao tem um efeito perverso na fragilizao dos espaos pblicos de Vila Velha, considerando que a vigilncia representa ameaas potenciais e reais s condies que o pressupem: a pluralidade e a liberdade, pois as cmeras atualizam um estado de vigilncia permanente alimentando o estigma sobre determinados grupos sociais, que, por sua vez, so os alvos favoritos da vigilncia, o que permite s cmeras, ainda, a potencial funo de controle socioespacial direto (funo admitida inclusive pelos cidados entrevistados) sobre os espaos vigiados; e a individualidade dos cidados, que acintosamente violada. As cmeras, portanto, ao pretenderem garantir qualidade de vida populao (oferecendo segurana), produzem o efeito exatamente inverso