790 resultados para Diabetes mellitus : Prevenção e controle
Resumo:
Pacientes com diabetes mellitus (DM) têm elevadas taxas de disfunção erétil (ED). Diversos estudos examinaram esta associação. A associação entre o processo de hipertrofia vascular diabética e o grau de comprometimento dos seios cavernosos é pouco estudada. A proposta do presente estudo foi avaliar a estrutura vascular do tecido erétil de coelhos diabéticos e coelhos normais, através de histomorfometria computadorizada da artéria dorsal do pênis e dos seios vasculares cavernosos em ambos os grupos. Foram utilizados 20 coelhos adultos machos da raça Nova Zelândia, divididos em dois grupos com 10 animais cada, o grupo diabético (GD) e o grupo controle (GC). Os animais foram previamente anestesiados e os coelhos do grupo GD receberam aloxano na dose de 100mg/kg, via endovenosa para indução da diabetes. Após 10 semanas, os animais foram mortos e os pênis retirados. Fragmentos do pênis foram fixados em formalina tamponada durante 24-48 horas e processados para parafina. Para análise imunohistoquímica e identificação das fibras musculares lisas, foi utilizado o anticorpo anti alfa-actina. Foram feitas análises da espessura média das túnicas íntima e média da parede da artéria dorsal do pênis (ADP), densidade nuclear na túnica média e avaliação por microscopia de polarização do conteúdo colágeno na túnica adventícia. Na túnica íntima foram observadas vacuolizações no endotélio. Os valores encontrados para espessura de GC e GD foram respectivamente (em m): 35,0123,177 e 44,3308,434 (P=0,0350). Foi encontrada diferença na área média da parede da ADP (P=0,0179). Para densidade nuclear GC 0,0071540,001954 núcleos/μm e GD 0,0048080,002069 núcleos/μm (P=0,0855). Foram observadas mudanças na birrefringência das fibras colágenas na túnica adventícia, passando de alaranjado no grupo GC para esverdeado no grupo GD, indicando a mudança em sua espessura. A área ocupada pelos seios cavernosos apresentou diminuição significativa de 37 % no grupo diabético (P=0,0013). Este conjunto de alterações sugere que a hiperglicemia crônica provocada pelo diabetes levou a um processo de hipertrofia da musculatura lisa na parede vascular e nas trabéculas do corpo cavernoso, com diminuição da área dos seios, o que possivelmente altera as propriedades hemodinâmicas do órgão
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Introdução. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na população brasileira. Desta forma, o Ministério da Saúde apresentou o HiperDia, um sistema de cadastramento e acompanhamento de portadores de HAS e DM atendidos na rede ambulatorial do SUS. Objetivo. Descrever o perfil dos hipertensos e diabéticos cadastrados no sistema HiperDia das oito unidades básicas do município de Rio Claro/RJ, no período de janeiro a dezembro de 2012. Métodos. Os dados de óbitos foram obtidos a partir do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), e as populações estimadas pelo IBGE, foram também obtidas na página do MS. As demais informações foram coletadas por meio de uma planilha de dados agregados, elaborada a partir da própria ficha de cadastramento do HiperDia e distribuído às unidades. Resultados. Pôde-se observar que a grande maioria dos pacientes cadastrados no HiperDia era portadora de hipertensão (95%) e que mais de 1/5 (21%) dos pacientes tinham as duas doenças concomitantemente. Além disso, mais de 4/5 (82%) dos pacientes com DM também apresentou HAS. As mulheres cadastradas foram maioria em ambas as doenças, tendo sido 63,2% e 71%, para HAS e DM, respectivamente. No que diz respeito à idade, ambas as doenças tiveram ocorrência mais elevada em grupos etários mais velhos, embora a prevalência de DM pareça ter se mantido constante para aqueles com 60 anos de idade ou mais. O fator de risco mais relevante para as duas doenças foi o sedentarismo, referido por 76% e 69% daqueles com HAS e DM, respectivamente. Conclusão. Conclui-se sobre a necessidade de modificar a ficha de coleta de dados do HiperDia e de monitoramento mais assíduo dos pacientes. Sugestões de Saúde Pública. Sugere-se inclusão de informações na ficha de coleta de dados do HiperDia sobre os níveis de glicemia e amputação de extremidades dos membros inferiores depois de três anos matriculados no programa, no caso de DM, e informação sobre a manutenção de níveis de pressão arterial sob controle, no caso de HAS, além de informações mais detalhadas sobre os fatores de risco referidos.
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Diabetes mellitus e doenças periodontais são altamente prevalentes na população mundial. Doenças periodontais (DPs) compreendem um grupo de condições crônicas inflamatórias induzidas por microorganismos que levam à inflamação gengival, à destruição tecidual periodontal e à perda óssea alveolar. Diabetes mellitus (DM) é o termo utilizado para descrever um grupo de desordens metabólicas associadas à intolerância à glicose e ao metabolismo inadequado de carboidratos. Uma vez que DPs poderiam agir de forma similar a outros estados infecciosos sistêmicos, aumentando a severidade do diabetes, uma possível relação entre ambas tem sido considerada em todo o mundo. Polimorfismos genéticos de um único nucleotídeo (SNPs) têm sido estudados em diversas doenças. Nas periodontites, acredita-se que possam estar envolvidos na exacerbação da resposta inflamatória frente ao desafio bacteriano, modificando a susceptibilidade do hospedeiro. Neste estudo, a prevalência de periodontite foi avaliada em portadores de diabetes mellitus tipo I. Posteriormente, o SNP localizado na região promotora do gene TNFA (-1031T>C) foi analisado e sua importância para a doença periodontal destrutiva foi avaliada. O grupo teste foi constituído por diabéticos tipo I (DGT, n=113) enquanto o grupo controle por indivíduos não diabéticos (ND, n=73). Para as análises dos polimorfismos genéticos, um subgrupo foi retirado do grupo teste (DG, n=58) e comparado ao grupo ND. Os seguintes parâmetros clínicos e demográficos foram avaliados: percentual de sítios com profundidade de bolsa 6,0 mm (%PBS6,0 mm); índice gengival (IG); perda óssea radiográfica (POR); fumo; duração do diabetes ; idade; índice de massa corpórea (IMC), n de internações e n de dentes presentes. Amostras de sangue e/ou esfregaço bucal foram colhidas de 58 pacientes do grupo teste e de 73 controles. Após a extração do DNA genômico e amplificação da região genômica de interesse por PCR (Polymerase Chain Reaction), o polimorfismo TNFA 1031T>C foi analisado por BbsI RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). A análise dos produtos de digestão foi feita por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A análise estatística das freqüências alélica e genotípica juntamente com os dados clínicos e epidemiológicos entre os 2 grupos foi feita através do teste do Mann-Whitney e do Qui-quadrado. Os grupos de estudo obedecem ao princípio de Hardy-Weinberg. No grupo ND, as seguintes freqüências genotípicas foram encontradas: 78,1% (T/T); 20,5% (T/C) e 1,4% (C/C) enquanto no grupo D foram: 42,4%(T/T); 37,3% (T/C) e 20,3% (C/C). A frequência do alelo T no grupo diabético (D) foi de 0,610 ao passo que no grupo ND foi de 0,883. Não foi possível encontrar uma relação entre o polimorfismo -1031 T>C do gene TNFA e a presença de periodontite em diabéticos tipo I. Entretanto, o polimorfismo estudado se mostrou significativamente relacionado (p<0,0001 e OR= 4.85 95%IC 2,271-10,338) à presença do diabetes tipo I.
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O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença de prevalência crescente na população mundial, sendo associado ao aumento de diversas comorbidades. A relação entre o trato digestivo e o DM2 tem sido fortalecida a partir dos resultados das diferentes cirurgias metabólicas frente à remissão do distúrbio endócrino. Alterações morfológicas hipertróficas no epitélio intestinal são percebidas nos estágios iniciais da doença e parece ter papel primordial na instalação da hiperglicemia crônica. O gene p53 participa ativamente dos processos de regulação do crescimento epitelial intestinal e pode sofrer alteração de sua expressão em estados diabéticos. Objetiva-se avaliar os resultados clínicos e laboratoriais de pacientes DM2 e com índice de Massa Corpórea (IMC) >25 e <35 Kg/m2 submetidos a cirurgia metabólica denominada adaptação digestiva com duodenal switch parcial (DSP) e avaliar o comportamento da expressão do gene p53 na mucosa intestinal no período pré e pós-operatório. Nove pacientes DM2, com IMC<35Kg/m2 foram operados pela técnica DSP. Biópsias de duodeno e íleo foram colhidas no estado diabético (pré e transoperatório respectivamente) e, 3 meses após a cirurgia, através de endoscopia digestiva alta. Foram comparados os dados de evolução antropométrica (IMC) e laboratorial no período pré e pós-operatório. Através do método enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) foram determinados os níveis dos entero-hormônios glucagon-like peptide-1 (GLP-1) e glucose-dependent insulinotropic peptide (GIP), no pré e pós-operatório, em jejum e pós-prandial nos períodos 30',60',90' e 120'. A expressão do gene p53, foi avaliada por real time polymerase chain reaction (qrt-PCR) e western blot, nos dois diferentes momentos. As variáveis: glicemia de jejum e pós-prandial (2 horas), trigliceridemia de jejum, hemoglobina glicada (HbAc1) e peptídeo C foram analisadas. As médias dos parâmetros laboratoriais foram comparadas pela análise multivariada ANOVA e após teste-Tukey. A média de expressão relativa do gene p53 foi comparada nos dois períodos pelo teste t-student. Os resultados evidenciaram que entre maio e dezembro de 2010, nove pacientes (4 homens, 5 mulheres) DM2 e com IMC entre 26 e 34Kg/m2 foram submetidos a DSP. A média de IMC do grupo operado foi de 31,3. Houve queda do IMC média de 23% após um ano. Houve queda significativa (p<0,05) nos níveis de triglicerídeos, glicemia de jejum e pós-prandial (2 horas), HbA1c assim como aumento do peptídeo-C (p<0,05), quando comparados os períodos pré e pós-operatório. Os níveis séricos de GLP-1 foram significativamente maiores no pós-operatório (p<0,05), tanto em jejum como pós-prandial sendo que houve diminuição dos níveis de GIP, contudo sem significância estatística. O gene p53 sofreu aumento significativo de sua expressão relativa (qrt-PCR)(p<0,05) no período pós-operatório na mucosa duodenal e uma tendência de aumento no íleo, contudo sem significância estatística. A análise da expressão ao nível proteico foi bem sucedida somente no íleo, também mostrando tendência de aumento. Concluí-se que a DSP foi capaz de controlar satisfatoriamente o DM2 em pacientes com IMC<35 Kg/m2. Houve aumento da secreção de GLP-1 e tendência de diminuição do GIP. Houve aumento da expressão do p53 na mucosa intestinal, no período pós-operatório, após o controle do diabetes, quando comparada ao período pré-operatório.
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A Neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doença cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalência de NAC e seus indicadores clínicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associação com outras complicações crônicas do diabetes, além de avaliar a concordância entre os critérios diagnósticos da NAC determinados pelos parâmetros da análise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, duração da doença ≥ 5 anos e com idade ≥ 13 anos foram submetidos a um questionário clínico-epidemiológico, a coleta de sangue e de urina para determinação da concentração urinária de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clínico para pesquisa de neuropatia diabética sensitivo motora além da realização de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com média de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnóstico de 17.2 9.8 anos, duração de DM1 de 16.3 9.5 anos, índice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e níveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Após realização dos testes para rastreamento das complicações microvasculares, encontramos neuropatia diabética sensitivo motora, retinopatia diabética, nefropatia diabética e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presença de NAC foi associada com idade (p=0.01), duração do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequência cardíaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uréia (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtração glomerular (p=0.000), concentração urinária de albumina (p=0.000), níveis séricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presença de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabética sensitivo motora (p=0.000), além dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), náuseas pós alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfunção sexual (p=0.049) e sudorese gustatória (p=0.018). No modelo de regressão logística binária, avaliando o diagnóstico de NAC como variável dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presença de neuropatia diabética sensitivo motora e retinopatia diabética foram consideradas variáveis independentes significativamente. A NAC é uma complicação crônica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada à presença de outras complicações da doença. Indicadores da presença de NAC nos pacientes avaliados incluíram a idade, duração do diabetes, presença de HAS, frequência cardíaca de repouso e presença de sintomas sugestivos de neuropatia autonômica. O presente estudo ratifica a importância do rastreamento sistemático e precoce desta complicação.
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As queimaduras são eventos comuns e recorrentes no dia a dia dos atendimentos médicos. Há uma constante busca para entender a sua fisiopatologia, no intuito de minimizar seus resultados devastadores. Plasma rico em plaquetas (PRP) é um concentrado de plaquetas com capacidade de liberação local de múltiplos fatores de crescimento (FC) que aceleram a cicatrização. Este estudo consiste em dois experimentos: o primeiro visa validar um modelo experimental para a criação de queimaduras de tamanho e profundidade padronizados e, o segundo, avalia o uso de PRP em queimaduras. Para o desenvolvimento de queimaduras na validação do modelo experimental, foi idealizado um equipamento que permitisse o controle preciso da temperatura, além da utilização em conjunto de uma técnica inovadora de fixação que garante pressão constante no momento das queimaduras. Para o primeiro experimento, foram utilizados 12 ratos, por grupo, submetidos a queimaduras de 60 oC, 70 oC ou 80 oC por dez segundos, com um equipamento que desenvolvemos. Metade dos animais de cada grupo foi morta no terceiro dia e suas feridas foram analisadas por histologia, e, na outra metade, a ferida foi mensurada e acompanhada até o seu fechamento. No uso de PRP em queimaduras, foram avaliadas queimaduras de segundo grau (SG), segundo grau com diabetes mellitus induzido (SGD) e queimaduras de terceiro grau (TG). Noventa animais foram distribuídos em três grupos (SG, SGD e TG), onde, em cada um, dez animais foram tratados, dez serviram de controle e dez foram utilizados para o preparo do PRP. As áreas das feridas foram acompanhadas até o vigésimo primeiro dia, quando os animais foram mortos e biópsias de pele foram realizadas. Os resultados da validação do modelo mostram que as queimaduras produzidas com 60 oC foram de SG superficial (28% da derme envolvida); com 70 oC foram de SG profundo (72% da derme envolvida); e com 80 oC foram de TG (100% da derme envolvida). Em relação ao uso de PRP em queimaduras, observou-se que nos grupos tratados SG e SGD houve aceleração do fechamento da ferida e redução no número de células CD31, CD163, CD68, MPO e TGF-β positivas, e aumento do número de células MMP2 positivas. A neoepiderme foi mais fina nos controles dos grupos SG e SGD, e o tecido de granulação foi reduzido nos controles SGD e TG. O modelo utilizado é seguro e confiável para produzir queimaduras regulares e uniformes, de diâmetros variados, pela capacidade do controle fino da temperatura e pelo posicionamento do animal, e reprodutíveis. PRP parece acelerar a cicatrização de queimaduras de SG e SGD, mas não de TG.
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A diabetes mellitus do tipo 2 é caracterizada pela resistência à insulina e pela disfunção das células β do pâncreas. Os péptidos gastrintestinais, “gastric inhibitory polypeptide” (GIP) e “glucagon-like peptide-1” (GLP-1), são hormonas incretinas que estimulam, maioritariamente, a produção de insulina pós-prandial. Formulações contendo GLP-1 possuem um grande potencial no tratamento desta doença. Porém, o GLP-1 é eficaz apenas quando administrado por via parentérica. Para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 são usados análogos do GLP‑ 1 ou miméticos da incretina os quais são eficazes por via subcutânea. The pathogenesis of diabetes mellitus type 2 includes insulin resistance and progressive β-cell dysfunction. The gastrointestinal peptides, gastric inhibitory polypeptide (GIP) and glucagon‑like peptide-1 (GLP-1), are incretin hormones which are responsible for the major part of postprandial insulin secretion. Formulations containing GLP-1 have a great potential in the treatment of diabetes mellitus type 2. Nonetheless, GLP-1 is only efficient by continuous parenteral administration. GLP-1 analogues or incretin mimetics, exendine-4, are active after subcutaneous injection and can be used in the treatment of diabetes mellitus of type 2.
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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BACKGROUND: Sensor-augmented pump therapy (SAPT) integrates real-time continuous glucose monitoring (RT-CGM) with continuous subcutaneous insulin infusion (CSII) and offers an alternative to multiple daily injections (MDI). Previous studies provide evidence that SAPT may improve clinical outcomes among people with type 1 diabetes. Sensor-Augmented Pump Therapy for A1c Reduction (STAR) 3 is a multicenter randomized controlled trial comparing the efficacy of SAPT to that of MDI in subjects with type 1 diabetes. METHODS: Subjects were randomized to either continue with MDI or transition to SAPT for 1 year. Subjects in the MDI cohort were allowed to transition to SAPT for 6 months after completion of the study. SAPT subjects who completed the study were also allowed to continue for 6 months. The primary end point was the difference between treatment groups in change in hemoglobin A1c (HbA1c) percentage from baseline to 1 year of treatment. Secondary end points included percentage of subjects with HbA1c < or =7% and without severe hypoglycemia, as well as area under the curve of time spent in normal glycemic ranges. Tertiary end points include percentage of subjects with HbA1c < or =7%, key safety end points, user satisfaction, and responses on standardized assessments. RESULTS: A total of 495 subjects were enrolled, and the baseline characteristics similar between the SAPT and MDI groups. Study completion is anticipated in June 2010. CONCLUSIONS: Results of this randomized controlled trial should help establish whether an integrated RT-CGM and CSII system benefits patients with type 1 diabetes more than MDI.
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To investigate the underlying mechanisms of T2D pathogenesis, we looked for diabetes susceptibility genes that increase the risk of type 2 diabetes (T2D) in a Han Chinese population. A two-stage genome-wide association (GWA) study was conducted, in which 995 patients and 894 controls were genotyped using the Illumina HumanHap550-Duo BeadChip for the first genome scan stage. This was further replicated in 1,803 patients and 1,473 controls in stage 2. We found two loci not previously associated with diabetes susceptibility in and around the genes protein tyrosine phosphatase receptor type D (PTPRD) (P = 8.54x10(-10); odds ratio [OR] = 1.57; 95% confidence interval [CI] = 1.36-1.82), and serine racemase (SRR) (P = 3.06x10(-9); OR = 1.28; 95% CI = 1.18-1.39). We also confirmed that variants in KCNQ1 were associated with T2D risk, with the strongest signal at rs2237895 (P = 9.65x10(-10); OR = 1.29, 95% CI = 1.19-1.40). By identifying two novel genetic susceptibility loci in a Han Chinese population and confirming the involvement of KCNQ1, which was previously reported to be associated with T2D in Japanese and European descent populations, our results may lead to a better understanding of differences in the molecular pathogenesis of T2D among various populations.
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Diabetes mellitus is becoming increasingly prevalent worldwide. Additionally, there is an increasing number of patients receiving implantable devices such as glucose sensors and orthopedic implants. Thus, it is likely that the number of diabetic patients receiving these devices will also increase. Even though implantable medical devices are considered biocompatible by the Food and Drug Administration, the adverse tissue healing that occurs adjacent to these foreign objects is a leading cause of their failure. This foreign body response leads to fibrosis, encapsulation of the device, and a reduction or cessation of device performance. A second adverse event is microbial infection of implanted devices, which can lead to persistent local and systemic infections and also exacerbates the fibrotic response. Nearly half of all nosocomial infections are associated with the presence of an indwelling medical device. Events associated with both the foreign body response and implant infection can necessitate device removal and may lead to amputation, which is associated with significant morbidity and cost. Diabetes mellitus is generally indicated as a risk factor for the infection of a variety of implants such as prosthetic joints, pacemakers, implantable cardioverter defibrillators, penile implants, and urinary catheters. Implant infection rates in diabetic patients vary depending upon the implant and the microorganism, however, for example, diabetes was found to be a significant variable associated with a nearly 7.2% infection rate for implantable cardioverter defibrillators by the microorganism Candida albicans. While research has elucidated many of the altered mechanisms of diabetic cutaneous wound healing, the internal healing adjacent to indwelling medical devices in a diabetic model has rarely been studied. Understanding this healing process is crucial to facilitating improved device design. The purpose of this article is to summarize the physiologic factors that influence wound healing and infection in diabetic patients, to review research concerning diabetes and biomedical implants and device infection, and to critically analyze which diabetic animal model might be advantageous for assessing internal healing adjacent to implanted devices.
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PURPOSE: It is unclear whether sociocultural and socioeconomic factors are directly linked to type 2 diabetes risk in overweight/obese ethnic minority children and adolescents. This study examines the relationships between sociocultural orientation, household social position, and type 2 diabetes risk in overweight/obese African-American (n = 43) and Latino-American (n = 113) children and adolescents. METHODS: Sociocultural orientation was assessed using the Acculturation, Habits, and Interests Multicultural Scale for Adolescents (AHIMSA) questionnaire. Household social position was calculated using the Hollingshead Two-Factor Index of Social Position. Insulin sensitivity (SI), acute insulin response (AIRG) and disposition index (DI) were derived from a frequently sampled intravenous glucose tolerance test (FSIGT). The relationships between AHIMSA subscales (i.e., integration, assimilation, separation, and marginalization), household social position and FSIGT parameters were assessed using multiple linear regression. RESULTS: For African-Americans, integration (integrating their family's culture with those of mainstream white-American culture) was positively associated with AIRG (β = 0.27 ± 0.09, r = 0.48, P < 0.01) and DI (β = 0.28 ± 0.09, r = 0.55, P < 0.01). For Latino-Americans, household social position was inversely associated with AIRG (β = -0.010 ± 0.004, r = -0.19, P = 0.02) and DI (β = -20.44 ± 7.50, r = -0.27, P < 0.01). CONCLUSIONS: Sociocultural orientation and household social position play distinct and opposing roles in shaping type 2 diabetes risk in African-American and Latino-American children and adolescents.
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BACKGROUND: Several trials have demonstrated the efficacy of nurse telephone case management for diabetes (DM) and hypertension (HTN) in academic or vertically integrated systems. Little is known about the real-world potency of these interventions. OBJECTIVE: To assess the effectiveness of nurse behavioral management of DM and HTN in community practices among patients with both diseases. DESIGN: The study was designed as a patient-level randomized controlled trial. PARTICIPANTS: Participants included adult patients with both type 2 DM and HTN who were receiving care at one of nine community fee-for-service practices. Subjects were required to have inadequately controlled DM (hemoglobin A1c [A1c] ≥ 7.5%) but could have well-controlled HTN. INTERVENTIONS: All patients received a call from a nurse experienced in DM and HTN management once every two months over a period of two years, for a total of 12 calls. Intervention patients received tailored DM- and HTN- focused behavioral content; control patients received non-tailored, non-interactive information regarding health issues unrelated to DM and HTN (e.g., skin cancer prevention). MAIN OUTCOMES AND MEASURES: Systolic blood pressure (SBP) and A1c were co-primary outcomes, measured at 6, 12, and 24 months; 24 months was the primary time point. RESULTS: Three hundred seventy-seven subjects were enrolled; 193 were randomized to intervention, 184 to control. Subjects were 55% female and 50% white; the mean baseline A1c was 9.1% (SD = 1%) and mean SBP was 142 mmHg (SD = 20). Eighty-two percent of scheduled interviews were conducted; 69% of intervention patients and 70% of control patients reached the 24-month time point. Expressing model estimated differences as (intervention--control), at 24 months, intervention patients had similar A1c [diff = 0.1 %, 95 % CI (-0.3, 0.5), p = 0.51] and SBP [diff = -0.9 mmHg, 95% CI (-5.4, 3.5), p = 0.68] values compared to control patients. Likewise, DBP (diff = 0.4 mmHg, p = 0.76), weight (diff = 0.3 kg, p = 0.80), and physical activity levels (diff = 153 MET-min/week, p = 0.41) were similar between control and intervention patients. Results were also similar at the 6- and 12-month time points. CONCLUSIONS: In nine community fee-for-service practices, telephonic nurse case management did not lead to improvement in A1c or SBP. Gains seen in telephonic behavioral self-management interventions in optimal settings may not translate to the wider range of primary care settings.
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BACKGROUND: The Affordable Care Act encourages healthcare systems to integrate behavioral and medical healthcare, as well as to employ electronic health records (EHRs) for health information exchange and quality improvement. Pragmatic research paradigms that employ EHRs in research are needed to produce clinical evidence in real-world medical settings for informing learning healthcare systems. Adults with comorbid diabetes and substance use disorders (SUDs) tend to use costly inpatient treatments; however, there is a lack of empirical data on implementing behavioral healthcare to reduce health risk in adults with high-risk diabetes. Given the complexity of high-risk patients' medical problems and the cost of conducting randomized trials, a feasibility project is warranted to guide practical study designs. METHODS: We describe the study design, which explores the feasibility of implementing substance use Screening, Brief Intervention, and Referral to Treatment (SBIRT) among adults with high-risk type 2 diabetes mellitus (T2DM) within a home-based primary care setting. Our study includes the development of an integrated EHR datamart to identify eligible patients and collect diabetes healthcare data, and the use of a geographic health information system to understand the social context in patients' communities. Analysis will examine recruitment, proportion of patients receiving brief intervention and/or referrals, substance use, SUD treatment use, diabetes outcomes, and retention. DISCUSSION: By capitalizing on an existing T2DM project that uses home-based primary care, our study results will provide timely clinical information to inform the designs and implementation of future SBIRT studies among adults with multiple medical conditions.
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Interleukin 18 (IL18) is a proinflammatory cytokine whose levels are increased in the subclinical stage of insulin-dependent (type I) diabetes mellitus. Previous case-control studies have reported associations between IL18 -607C>A and -137G>C promoter polymorphisms and type I diabetes. We performed case-control and family-based association studies employing Pyrosequencing to assess if these IL18 polymorphisms are also associated with the development of type I diabetes in the Northern Ireland population. The chi2 analysis of genotype and allele frequencies for the IL18 polymorphisms in cases (n=433) vs controls (n=426) revealed no significant differences (P>0.05). Assessment of allele transmission distortion from informative parents to affected offspring also failed to confirm previously reported associations. Stratification of these analyses for age-at-onset and HLA-DR type did not reveal any significance associations. In conclusion, our data do not support the strong positive associations of IL18 promoter polymorphisms with type I diabetes reported in previous smaller studies.