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Com o objetivo de avaliar o estado nutricional de crianças de uma população urbana periférica de Porto Alegre, RS (Brasil) que apresentaram quadro de desnutrição moderada ou grave antes dos 5 anos de idade, 61 famílias foram procuradas após 2 a 4 anos de uma avaliação inicial. Das 39 crianças localizadas, 4 (10,3%) foram a óbito e 22 (56,4%) apresentaram um incremento na relação peso/idade maior que 10%. Entre as 35 crianças sobreviventes, 29 (82,3%) apresentavam algum grau de desnutrição (peso/idade < 90% do padrão), 25 (71,4%) tinham baixa estatura (altura/idade < 95% do padrão) e 5 (14,3%) possuíam pouco peso para a altura < 90% do padrão). Os irmãos menores de 5 anos de idade apresentaram estado nutricional semelhante ao das crianças reavaliadas. Os fatores que mostraram alguma associação com um melhor estado nutricional (incremento maior que 10% na relação peso/idade no período do seguimento e/ou altura/idade ou peso/altura adequados na segunda avaliação) foram: história de pelo menos uma hospitalização entre a primeira e a segunda avaliação, detecção da desnutrição até os 6 meses de idade e mãe alfabetizada. Os programas de suplementação alimentar e/ou reabilitação nutricional disponíveis na comunidade não influíram na melhoria do estado nutricional, tanto das crianças-alvo como de seus irmãos. Concluiu-se pela necessidade de uma abordagem mais eficaz das famílias que apresentam um alto risco para desnutrição e morbimortalidade infantil.

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Três quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenças não-transmissíveis. Dentre elas as doenças cardiovasculares, por si só, correspondem a 35% das causas de morte. Para avaliar a prevalência de fatores de risco para essas doenças, foi realizado inquérito domiciliar no período de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivíduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitários de 4 áreas docente-assistenciais do Município de Porto Alegre, RS. A prevalência padronizada de tabagismo foi de 40%, hipertensão 14%, obesidade 18%, sedentarismo geral 47% e consumo excessivo de álcool, 7%. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22% de homens e 21% de mulheres não apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqüências e concomitâncias desses fatores de risco alertam para sua importância em programas que visam a prevenção das doenças não-transmissíveis.

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Por meio de estudo retrospectivo, descreve-se a casuística referente aos atendimentos prestados a acidentados de trânsito, em 1988, em hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, RS - Brasil. Os dados utilizados foram fornecidos pelo Setor de Documentação e Estatística do hospital estudado (n=6.099). Os resultados encontrados, similares àqueles descritos na literatura, chama especial atenção pela predominância do sexo masculino (69,2% do total de atendimentos), pela concentração dos acidentados na faixa etária dos 20 aos 39 anos (52%) e pela freqüência com que a cabeça é acometida (49,6% dos pacientes). Lesões severas como contusões e fraturas foram encontradas, respectivamente, em 61,5% e 24,2% dos pacientes. Os dados revelam, ainda, o elevado número e a gravidade das lesões resultantes de atropelamentos, os quais foram responsáveis por 32,7% do total de atendimentos por acidentes de trânsito, 57,2% das internações hospitalares, 54,6% dos atendimentos de menores de 9 anos e 42,8% dos acima de 60 anos.

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Com o objetivo de avaliar a prevalência de tabagismo em Porto Alegre, RS, Brasil, e os fatores associados, executou-se estudo observacional, de delineamento transversal e base populacional. Através de amostragem aleatória proporcional, por estágios múltiplos e conglomerados, selecionaram-se 1.091 indivíduos, a partir de 18 anos, que responderam a um questionário, em entrevista domiciliar. Aferiu-se o hábito de fumar através de perguntas dirigidas ao tipo de fumo, freqüência e tempo de exposição. A prevalência foi de 34,9% (IC 31,9 - 37,8), sendo de 41,5% (IC 38,5 - 44,4) entre os homens e 29,5% (IC 26,8 - 32,2) entre as mulheres. O início foi, em média, aos 16 (±5,6) e 17,8 (±6,7) anos, com moda de 15 e 14 anos, respectivamente. Os homens fumavam 19,0 ± 14,0 cigarros por dia e as mulheres 14,5 ± 10,3. Analisaram-se as associações através de regressão logística, incluindo-se no modelo sexo, idade, educação, renda, qualificação profissional e consumo de álcool. O hábito de fumar foi mais freqüente entre os homens, indivíduos de menor nível socioeconômico, dos 30 aos 39 anos, e entre os usuários de bebidas alcoólicas. Conclui-se que o tabagismo é freqüente em Porto Alegre, constituindo-se problema de saúde pública similar ao referido pela literatura. O consumo de álcool deve estar associado ao fumo por serem ambos comportamentos de risco, com determinantes comuns.

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Em 1991 avaliou-se a cobertura vacinal em crianças de 12 a 23 meses de idade no território de responsabilidade de um Posto de Atenção Primária à Saúde, na periferia da Zona Norte de Porto Alegre, RS, Brasil, cinco anos após sua implantação, com a finalidade de melhorar a qualidade das ações de saúde desenvolvidas no serviço. Foram investigadas todas as crianças através de um inquérito domiciliar, observando-se a carteira de vacinas e as informações da mãe. Em 1986, um inquérito inicial havia identificado uma cobertura vacinal inferior a 60% para cada uma das vacinas. A atual cobertura vacinal (doses comprovadas) para três doses da vacina DPT (Difteria, Pertussis e Tétano), três doses da Sabin (antipoliomielite), uma dose da anti-sarampo (VAS) e uma dose de BCG são, respectivamente 87, 89, 88 e 79%. Apesar das altas coberturas observadas por tipos de vacinas, quando se verificou para cada criança se o esquema básico do primeiro ano de vida estava completo (3 doses de DPT + 3 doses de Sabin + 1 dose de VAS + 1 dose de BCG), encontrou-se apenas 75% das crianças na citada situação. A cobertura vacinal é heterogênea dentro do território, sendo maior naquelas áreas caracterizadas por piores condições socioeconômicas, onde a equipe de saúde havia intensificado esforços. A comparação com o método administrativo de avaliação de cobertura, realizado mensalmente, mostrou a não-adequação desse, que subestimava a cobertura vacinal. Avaliou-se a situação vacinal das mães, para vacina antitetânica, e apenas 49% das crianças estavam protegidas contra o tétano neonatal. Os dados obtidos subsidiaram a imediata reestruturação das ações do programa, com vistas a atingir uma cobertura vacinal de 100%, e melhorar a qualidade das ações de saúde prestadas pela equipe.

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Foi feita revisão dos estudos sobre a distribuição geográfica e prevalências da filariose linfática bancroftiana no Brasil. Entre 1951 a 1958 foram realizados inquéritos hemoscópicos e entomológicos no País, sendo a transmissão autóctone comprovada em apenas 11 Municípios: Ponta Grossa (SC), 14,5%; Belém (PA), 9,8%; Barra de Laguna (SC), 9,4%; Recife (PE), 6,9%; Castro Alves (BA), 5,9%; Florianópolis (SC), 1,4%; São Luís (MA), 0,6%; Salvador (BA), 0,4%; Maceió (AL), 0,3%; Manaus (AM), 0,2% e Porto Alegre (RS), 0,1%. A distribuição da parasitose era urbana e focal, principalmente em cidades litorâneas. As ações de controle implementadas levaram a uma apreciável queda nas taxas de microfilarêmicos sendo consideradas, a partir de então, áreas endêmicas para filariose linfática no Brasil somente as cidades de Belém e Recife. Estudos recentes mostram transmissão ativa da parasitose, com prevalências superiores às detectadas no passado, em Maceió, cujo foco era considerado extinto, e em Recife. O conhecimento da situação atual da bancroftose no Brasil é de fundamental importância para a implementação de ações de controle da endemia envolvendo o Ministério da Saúde e órgãos de saúde pública.

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OBJETIVO: Verificar a existência da associação tabagismo-alcoolismo em amostra da população geral e comparar uma amostra alcoolista com outra abstêmia, pareadas pela idade e sexo. MATERIAL E MÉTODO: Na Unidade Sanitária Murialdo de Porto Alegre, RS numa área delimitada, com uma população estimada de 65.000 habitantes, foi feito estudo por corte transversal em que se definiu uma amostra representativa de indivíduos com 35 anos e mais. Através da Escala CAGE, identificou-se a população alcoolista que foi comparada a uma amostra aleatória de não-alcoolistas, pareada à alcoolista pela idade e sexo. Dentre 1.387 adultos com 35 anos ou mais, identificaram-se 129 indivíduos alcoolistas. Da listagem geral, selecionou-se aleatoriamente, uma amostra-controle de 129 indivíduos não-alcoolistas, criando-se, assim, dois grupos comparativos. Foram obtidos dados comparativos através de 19 itens de um questionário. As informações de caráter genérico eram pessoais ou familiares, como renda e hábito tabágico. O grau de escolaridade, ocupação, doenças e sintomas respiratórios, medida do fluxo expiratório (Pico do Fluxo) e história de alcoolismo eram exclusivas dos indivíduos com 35 anos ou mais que responderam ao questionário. RESULTADOS: Dos 129 indivíduos (9,3%) alcoolistas, 109 (84,4%) eram do sexo masculino e 20 (25,6%) do feminino. Entre alcoolistas, é maior a prevalência de fumantes (67%) se comparada com a prevalência entre os não-alcoolistas (43%) (p<.002). O tipo de ocupação profissional distinguiu os dois grupos. A ocupação de grau elementar prevalece entre alcoolistas enquanto a de grau médio é mais freqüente entre não-alcoolistas (p< .003). A renda familiar bem como a pessoal é maior entre não-alcoolistas (P < .001). Há predominância não significativa de não brancos e iletrados bem como é maior o número de fumante na família dos alcoolistas, do que na de abstêmios (p< .06). Mesmo não atingindo níveis de significância, houve tendência dos alcoolistas iniciarem-se no tabagismo mais cedo, fumarem durante mais tempo um maior número de cigarros. CONCLUSÕES: O estudo demonstra que, na amostra da população geral, houve associação estatística entre a dependência alcoólica e a tabágica. Nessa amostra o alcoolismo predominou entre as categorias de mais baixa renda e de nível cultural e profissional, considerados elementares.

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INTRODUÇÃO: O Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu um instrumento de avaliação de Qualidade de Vida, o WHOQOL-100 que está traduzido para 20 idiomas (WHOQOL GROUP, 1998). A aplicação do instrumento na versão em português é o objetivo do trabalho. MÉTODOS: Foram aplicados em 250 pacientes provenientes de quatro grandes áreas médicas (psiquiatria, clínica, cirurgia e ginecologia) de um hospital de clínicas de Porto Alegre, RS, e em 50 voluntários-controles o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-100), o Inventário de Beck para a depressão (BDI) e a Escala de Desesperança de Beck (BHS). RESULTADOS E CONCLUSÕES:O Instrumento mostrou bom desempenho psicométrico com características satisfatórias de consistência interna, validade discriminante, validade de critério, validade concorrente e fidedignidade teste-reteste. Concluiu-se que o instrumento está em condições de ser usado no Brasil, sendo importante avaliar seu desempenho em outras regiões e em diferentes amostras de indivíduos.

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OBJETIVO: Acompanhar a evolução da prática do aleitamento materno na clientela de maternidade e avaliar as ações para sua promoção. MÉTODOS: Foram comparadas duas coortes de crianças nascidas em épocas diferentes em hospital de Porto Alegre, RS, quanto às prevalências do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida das crianças bem como as taxas de interrupção precoce da amamentação. Os dois estudos foram prospectivos, envolvendo 202 crianças na coorte de 1987 e 187 na de 1994, todas saudáveis, com peso de nascimento igual ou superior a 2.500 g, tendo iniciado o aleitamento materno e cujos pais morassem juntos. O acompanhamento foi realizado através de correspondência, no estudo de 1987, e de visitas domiciliares, no estudo de 1994. RESULTADOS: As curvas de sobrevida do aleitamento materno revelaram que o percentual de crianças amamentadas ao longo dos primeiros seis meses foi semelhante nas duas coortes. A prevalência do aleitamento materno exclusivo, apesar de baixa nos dois grupos, foi superior na população de 1994, especialmente entre as crianças cujas mães tinham maior escolaridade. Não houve diferença no índice de interrupção precoce entre as duas coortes (36% na coorte de 1987 e 39% na de 1994). CONCLUSÕES: Os resultados apontam para uma apatia do serviço com relação à promoção do aleitamento materno no período estudado, justificando plenamente o investimento na promoção da amamentação, especialmente nas famílias menos privilegiadas.

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OBJETIVO: Identificar os agravos à saúde subjacentes à concessão de benefício por incapacidade temporária, na população trabalhadora segurada. MÉTODOS: Foram recuperados do banco de dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) todos os benefícios do tipo auxílio-doença previdenciário (E-31) concedidos no ano de 1998 aos trabalhadores de Porto Alegre, RS. Os Códigos de Classificação Internacional de Doenças atribuídos à condição subjacente à incapacidade no exame pericial inicial (aX1) foram utilizados para descrever as principais causas e os grupos de causas subjacentes à incapacidade. RESULTADOS: Foram concedidos 6.898 benefícios E-31: 1.486 (22%) por "causas externas"; 1.181 (17%) por "convalescência após cirurgia" (34% por causas gastrointestinais, 26% genitourinárias, 11% osteomusculares e 10% por causas externas); e 4.119 (61%) por "condições clínicas" (24,8% por doenças osteomusculares, 18,9% por doenças mentais e 16,2% por doenças cardiovasculares). Comparadas a estudo realizado no Brasil em 1986, as causas externas passaram da quarta para a primeira posição como determinante de incapacidade temporária para o trabalho. CONCLUSÃO: Acidentes e violências, doenças osteomusculares e doenças mentais -- as três primeiras causas de incapacidade identificadas -- estão potencialmente associadas à piora da qualidade de vida e de trabalho registrada no período e merecem atenção prioritária (preventiva e assistencial) do Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo demonstra a viabilidade da utilização do banco de dados do INSS para estudos de morbidade.

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OBJETIVO: Uma das principais preocupações mundiais quanto ao uso de medicamentos está relacionada à utilização de antimicrobianos. Nos países em desenvolvimento, poucos recursos são empregados na monitorização de ações sobre o uso racional de medicamentos. São, também, limitados os dados sobre o uso daqueles agentes em hospitais. Assim realizou-se estudo para determinar os padrões de uso de antimicrobianos em hospital num período de sete anos (1990 a 1996). MÉTODOS: O estudo foi realizado em um hospital universitário, terciário, com 690 leitos, localizado em Porto Alegre, RS. Os registros hospitalares foram revisados visando identificar o consumo de antimicrobianos por pacientes internados, sendo os resultados expressos em dose diária definida (DDD) por 100 leitos-dia. A análise de conglomerados foi realizada para determinar as tendências de consumo dos agentes individuais. RESULTADOS: O consumo de antimicrobianos aumentou com o correr dos anos, passando de 83,8 DDD por 100 leitos-dia, em 1990, a 124,58 DDD por 100 leitos-dia em 1996. O grupo de medicamentos mais utilizado foi de penicilinas (39,6%), seguido por cefalosporinas (15,0%), aminoglicosídeos (14,4%), sulfonamidas (12,8%), glicopeptídeos (3,6%) e lincosaminas (3,1%). Estes grupos foram responsáveis por cerca de 90% do consumo. A análise de conglomerados do uso de antimicrobianos mostrou 13 grupos principais de tendência de consumo. CONCLUSÕES: O consumo de antimicrobianos cresceu no período avaliado, sendo expressivamente mais alto em comparação com o relatado em outros estudos. Quando novas alternativas terapêuticas foram disponibilizadas no hospital, o uso de medicamentos antigos decresceu e, em alguns casos, existiu manutenção dos níveis de consumo. Quando foi realizada intervenção específica como uma campanha para o uso correto de cefoxitina, as mudanças esperadas ocorreram.

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OBJETIVO: Descrever o desenvolvimento do módulo "espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais" pelo instrumento WHOQOL-SRPB e relatar os principais achados da pesquisa realizada com grupos focais constituídos por pessoas representativas das práticas religiosas mais freqüentes, pacientes e profissionais da saúde. MÉTODOS: São descritas as várias etapas de desenvolvimento do instrumento WHOQOL-SRPB: revisão da literatura, grupos focais, geração de questões nacionais, geração de itens consensuais, desenvolvimento do instrumento piloto, aplicação do piloto, análise do desempenho das questões, desenvolvimento do instrumento definitivo e teste de campo. A etapa dos grupos focais foi aplicada em Porto Alegre, RS, com 15 grupos (n=142), incluindo profissionais da saúde, pacientes agudos, crônicos e terminais, religiosos (católicos, evangélicos, afro-brasileiros e espíritas) e ateus. Foram discutidas as facetas sugeridas pelo grupo de experts, além das dimensões espontaneamente trazidas pelos participantes dos grupos. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A técnica de grupo focal mostrou-se adequada para captar as diferentes opiniões dos participantes, permitindo que fossem testadas as hipóteses dos pesquisadores, redirecionando e/ou ampliando conceitos previamente estabelecidos. Além disso, evidenciou a importância da dimensão espiritual na vida dos pacientes.

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OBJETIVO: Avaliar peso de nascimento e os escores como preditores de mortalidade neonatal em unidade de terapia intensiva neonatal, comparando os seus resultados. MÉTODOS: Foram avaliados 494 recém-nascidos admitidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) de um hospital geral de Porto Alegre, RS, logo após o nascimento, entre março de 1997 e junho de 1998. Foram avaliados o peso de nascimento e os escores considerando a variável óbito durante a internação na UTI. Os critérios de exclusão foram: alta ou óbito da UTIN com menos de 24 horas de internação, recém-nascidos cuja internação não ocorreu logo após o nascimento, protocolo de estudo incompleto e malformações congênitas incompatíveis com a vida. Para avaliação do CRIB (Clinical Risk Index for Babies) foram considerados somente os pacientes com peso de nascimento inferior a 1.500 g. Foram calculadas as curvas ROC (Receiver Operating Characteristics Curve) para SNAP (Score for Neonatal Acute), SNAP-PE (Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension), SNAP II, SNAP-PE II, CRIB e peso de nascimento. RESULTADOS: Dos 494 pacientes, 44 faleceram (8,9% de mortalidade). Dos 102 recém-nascidos com peso de até 1.500 g, 32 (31,3%) faleceram. As áreas abaixo da curva ROC variaram de 0,81 a 0,94. Todos os escores avaliados mostraram áreas abaixo da curva ROC sem diferenças estatisticamente significativas. Os escores de risco de mortalidade estudados apresentaram um melhor desempenho que o peso de nascimento, especialmente em recém-nascidos com peso de nascimento igual ou menor que 1.500 g. CONCLUSÕES: Todos os escores de mortalidade neonatal apresentaram melhor desempenho e foram superiores ao peso de nascimento como medidores de risco de óbito hospitalar para recém-nascidos internados em UTIN.

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OBJETIVO: Avaliar o conhecimento sobre a designação genérica, uso e composição de medicamentos analgésicos contendo ácido acetilsalicílico. MÉTODOS: Foram realizadas 124 entrevistas entre dezembro de 1999 e janeiro de 2000, em dois bairros da cidade de Porto Alegre, RS. As entrevistas foram respondidas pela pessoa que atendeu o entrevistador em cada um dos domicílios sorteados. Os instrumentos de coleta de dados foram uma cartela com cinco especialidades farmacêuticas de analgésicos contendo ácido acetilsalicílico e uma entrevista com duas perguntas abertas sobre diferenças e semelhanças entre os produtos. RESULTADOS: A partir do nível de informação demonstrado pelos entrevistados, foram caracterizados três grandes grupos de conhecimento. O grupo das pessoas que demonstraram domínio sobre o assunto foi de 14 indivíduos (11%); os que demonstraram domínio limitado foi de 61 pessoas (49%); e os que não demonstraram domínio sobre o assunto formaram um grupo de 49 pessoas (40%). CONCLUSÕES: Considerando o conjunto de resultados, verificou-se que a maioria das pessoas (cerca de 90% na amostra avaliada) simplesmente desconhece qual a substância ativa presente em uma especialidade farmacêutica de seu uso freqüente.

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Estudo transversal para verificar a prevalência de anticorpos contra hepatite em pacientes dialisados e fatores associados. Foi realizada revisão de prontuários de todos os pacientes dialisados (n=1.261) de Porto Alegre, RS, de agosto a dezembro de 2003. Os testes estatísticos aplicados foram o qui-quadrado e o teste de tendência linear. A medida de efeito foi a razão de prevalências. A análise de regressão logística múltipla foi realizada por regressão de Cox. A prevalência de anticorpos contra hepatite foi 29,1%, com prevalência maior entre pacientes atendidos em hemodiálise onde não havia separação dos soropositivos e existia reutilização do dialisador. Essa associação permaneceu mesmo após controle para fatores de confusão. Pacientes que receberam transfusão sangüínea tiveram acréscimo linear na prevalência de anticorpos. O tempo de diálise mostrou associação do tipo dose-resposta com os anticorpos contra hepatite.