772 resultados para C21 - Cross-Sectional Models
Resumo:
O excesso de peso tem sido cada vez mais reconhecido como um importante problema de saúde entre os adolescentes. Para identificar seus fatores de risco, recentemente, alguns pesquisadores têm incorporando fatores psicossociais em modelos explicativos, incluindo a violência familiar na infância. No entanto, a questão ainda é pouco explorada na literatura, sendo este o primeiro estudo nacional sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi avaliar se a violência na infância é um fator de risco para o excesso de peso na adolescência. Para isso, foi realizado, em 2010, um estudo transversal (linha de base do Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de Adolescentes / ELANA) com 1014 adolescentes entre 13 a 19 anos de idade pertencentes ao 1 ano do ensino médio de duas escolas públicas e quatro escolas particulares, localizadas na cidade e na região metropolitana do Rio de Janeiro. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e a violência familiar na infância por meio do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Modelos hierarquizados de regressão linear múltipla foram utilizados nas análises. Dos 1014 adolescentes, 53,4% eram do sexo feminino e 50,2% estudavam em escola pública. A prevalência de excesso de peso foi de 26,7%. De acordo com o modelo multivariado, houve uma menor tendência ao excesso de peso na adolescência entre os meninos que sofreram violência do tipo negligência física na infância (β=0,196, 95% CI: 0,346; 0,045, p < 0,011), e de acordo com o aumento da idade para todas as dimensões da violência aferida pelo CTQ (estimativas variaram de 0,136 a 0,126, p < 0.002). O risco de excesso de peso foi maior entre os adolescentes cujos pais apresentavam excesso de peso. Estimativas das variáveis de IMC para mães e pais variaram de 0,065 a 0,066 (p < 0,001) e 0,051 a 0,053 (p < 0,001), respectivamente. Conclui-se que a exposição à violência na infância parece não estar associada com o excesso de peso na adolescência. Foi notada uma tendência de redução do índice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino que foram vítimas de negligência física na infância.
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INTRODUÇÃO: As chances de adoecer e de mortalidade são maiores, em crianças com estado nutricional (EN) inadequado nos primeiros meses de vida. Fatores de risco para o EN inadequado, incluem os aspectos psicossociais maternos, como a ansiedade, a depressão pós-parto (DPP), a ausência de suporte social. No entanto, são poucos os estudos sobre o papel destes fatores na determinação do EN infantil e seus resultados controversos. OBJETIVO: Investigar a relação entre depressão no pós-parto e o estado nutricional infantil inadequado no segundo mês de vida. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional com 466 crianças aos dois meses de vida (média= 65 dias; DP=0,5) oriundas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, realizado entre junho de 2005 e dezembro de 2009. Para compor o desfecho, médias de peso-para-idade foram expressas em escores z e comparadas às informações da nova curva de referência WHO (2006) para menores de cinco anos. Foram classificadas como estado nutricional inadequado, crianças com escore z abaixo de -2, baixo peso-para-idade, e crianças com escore z acima de +2, excesso de peso-para- idade. Informações referentes à DPP foram obtidas por meio da aplicação da versão em português do instrumento EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). As análises das associações entre a DPP e os desfechos foram verificadas via modelos de regressão logística multinomial, mediante estimativas de razões de chances (OR) brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95). RESULTADOS: A amostra revelou escores z médios de -0,22 para peso-para-idade, 4,51%(n=21) apresentaram baixo peso-para- idade e 1,72% (n=8) de excesso de peso-para-idade. A prevalência de depressão foi de 27,6%. Nas análises brutas, filhos de mães deprimidas apresentavam 2,45 mais chance (OR=2,45; I.C. 95%=1,01-5,93;p-valor=0,050) de baixo peso-para-idade e 0,38 chance de excesso de peso-para-idade (OR=0,38;I.C. 95%=0,04-3,17;p-valor=0,38), do que os filhos de mães não deprimidas, porém esta associação apresentou nível de significância maior que 5%. Após ajuste pelo peso ao nascer, condições ambientais, posse de utensílios, prematuridade, idade materna e escolaridade materna a associação entre depressão e estado nutricional infantil não apresentou significância estatística (OR=2,39;I.C. 95%=0,74-7,71;p- valor>0,05).CONCLUSÃO: A DPP não foi associada ao estado nutricional infantil.
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Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigação e fala, desordens temporomandibulares, preocupação com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirúrgico pela motivação de obter melhora notável nos aspectos estético, funcional e psicossocial. A evidência atualmente disponível sobre os benefícios na qualidade de vida relacionada à saúde bucal desta modalidade terapêutica ainda não é conclusiva, devido à diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. Logo, é essencial utilizar instrumentos específicos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento também na vida diária dos pacientes brasileiros. O propósito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirúrgico exerce sobre a percepção de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influência exercida pelo gênero, idade, renda, escolaridade e características da má oclusão, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodôntico para a cirurgia; (3) Pós-cirúrgico; e (4) Contenção (pós-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em três importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas versões traduzidas e validadas para o português. A gravidade da má oclusão e autopercepção estética foram avaliadas com base no Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). A análise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regressão binomial negativa múltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relação ao gênero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomínio de mulheres, com ensino médio completo e renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, portadores de má oclusão de Classe III de Angle grave. No modelo de regressão binomial negativa ajustado para os fatores gênero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Pós-cirúrgico, Preparo e Contenção; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Pós-cirúrgico e Contenção, nesta sequência. Não foi detectada influência da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gênero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimensões relativas à função e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirúrgico apresentaram como benefícios menores impactos na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, melhor autopercepção estética e menor gravidade da má oclusão, em comparação aos pacientes nas etapas pré e pós-cirúrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento.
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Essa tese teve como objetivo avaliar a associação do consumo de padrões alimentares e produtos alimentícios ultraprocessados (UP) sobre indicadores antropométricos e sua variação entre adolescentes. Para tal, foram analisados os dados de 1.031 estudantes de quatro escolas privadas e duas escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro que foram acompanhados por três anos consecutivos (2010 a 2012) no Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de adolescentes (ELANA). Os resultados estão apresentados em três manuscritos que compõem a tese. O primeiro manuscrito identificou três padrões alimentares: Ocidental, composto por massas, embutidos e bacon, carnes, doces, bebidas açucaradas, salgados e fast food, biscoito, pães e cereais, leite e derivados e ovos, o Saudável, caracterizado por peixes, hortaliças, verduras, raízes e feculentos, frutas e sucos e o Arroz/Feijão, composto pelo consumo de arroz, feijão e café. Na análise dos dados na linha de base o padrão Ocidental associou-se a um menor índice de massa corporal (IMC) e não foi observada associação estatisticamente significativa em relação ao percentual de gordura corpórea (%GC) e o padrão em questão. Adicionalmente, foi verificada uma associação negativa entre o padrão Arroz/Feijão e ambos os indicadores antropométricos sugerindo que esse padrão de consumo tradicional possa ser protetor para a obesidade. No segundo manuscrito avaliou-se a relação entre o consumo de UP e indicadores de qualidade da dieta. O consumo de UP foi avaliado em gramas por dia e em gramas/total de calorias. Observou-se um aumento das variáveis marcadoras de alimentação não saudável e saudável com o aumento do consumo de UP. No entanto, quando relacionados ao aumento de consumo de UP/energia observou-se um aumento de marcadores de alimentação não saudável e, com exceção da vitamina C, uma redução de marcadores de alimentação saudável. Assim, a densidade do consumo de UP mostrou-se um bom indicador de qualidade da dieta entre adolescentes. No terceiro manuscrito avaliou-se a associação entre o consumo de UP e a evolução temporal do IMC e %GC. A análise longitudinal por modelos lineares mistos, que levam em conta todas as observações ao longo do tempo, indicou que nas análises não ajustados havia uma associação negativa entre consumo de UP e o IMC e %GC, porém nas análises de UP/energia e nas análises ajustadas por atividade física e uma variável de controle para a qualidade do relato não mais foram observadas associações com o consumo de UP e as medidas antropométricas de adiposidade. Pode-se concluir que não evidenciamos associação do consumo de UP com medidas antropométricas de obesidade uma vez que o consumo elevado de UP associado ao crescimento do %GC nas análises transversais, não se manteve nas análises longitudinais. A discrepância entre os achados dos estudos seccionais e os longitudinais pode decorrer de confundimento residual nos estudos seccionais. Conclui-se, que para redução do ganho excessivo de peso, orientações relativas exclusivamente a um padrão de alimentação saudável que incorpora a ideia de UP, devem ser acompanhadas de redução da quantidade de alimentos consumidos.
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Essa tese teve como objetivo avaliar a associação do consumo de padrões alimentares e produtos alimentícios ultraprocessados (UP) sobre indicadores antropométricos e sua variação entre adolescentes. Para tal, foram analisados os dados de 1.031 estudantes de quatro escolas privadas e duas escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro que foram acompanhados por três anos consecutivos (2010 a 2012) no Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de adolescentes (ELANA). Os resultados estão apresentados em três manuscritos que compõem a tese. O primeiro manuscrito identificou três padrões alimentares: Ocidental, composto por massas, embutidos e bacon, carnes, doces, bebidas açucaradas, salgados e fast food, biscoito, pães e cereais, leite e derivados e ovos, o Saudável, caracterizado por peixes, hortaliças, verduras, raízes e feculentos, frutas e sucos e o Arroz/Feijão, composto pelo consumo de arroz, feijão e café. Na análise dos dados na linha de base o padrão Ocidental associou-se a um menor índice de massa corporal (IMC) e não foi observada associação estatisticamente significativa em relação ao percentual de gordura corpórea (%GC) e o padrão em questão. Adicionalmente, foi verificada uma associação negativa entre o padrão Arroz/Feijão e ambos os indicadores antropométricos sugerindo que esse padrão de consumo tradicional possa ser protetor para a obesidade. No segundo manuscrito avaliou-se a relação entre o consumo de UP e indicadores de qualidade da dieta. O consumo de UP foi avaliado em gramas por dia e em gramas/total de calorias. Observou-se um aumento das variáveis marcadoras de alimentação não saudável e saudável com o aumento do consumo de UP. No entanto, quando relacionados ao aumento de consumo de UP/energia observou-se um aumento de marcadores de alimentação não saudável e, com exceção da vitamina C, uma redução de marcadores de alimentação saudável. Assim, a densidade do consumo de UP mostrou-se um bom indicador de qualidade da dieta entre adolescentes. No terceiro manuscrito avaliou-se a associação entre o consumo de UP e a evolução temporal do IMC e %GC. A análise longitudinal por modelos lineares mistos, que levam em conta todas as observações ao longo do tempo, indicou que nas análises não ajustados havia uma associação negativa entre consumo de UP e o IMC e %GC, porém nas análises de UP/energia e nas análises ajustadas por atividade física e uma variável de controle para a qualidade do relato não mais foram observadas associações com o consumo de UP e as medidas antropométricas de adiposidade. Pode-se concluir que não evidenciamos associação do consumo de UP com medidas antropométricas de obesidade uma vez que o consumo elevado de UP associado ao crescimento do %GC nas análises transversais, não se manteve nas análises longitudinais. A discrepância entre os achados dos estudos seccionais e os longitudinais pode decorrer de confundimento residual nos estudos seccionais. Conclui-se, que para redução do ganho excessivo de peso, orientações relativas exclusivamente a um padrão de alimentação saudável que incorpora a ideia de UP, devem ser acompanhadas de redução da quantidade de alimentos consumidos.
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Engineering change is a significant part of any product development programme. Changes can arise at many points throughout the product life-cycle, resulting in rework which can ripple through different stages of the design process. Managing change processes is thus a critical aspect of any design project, especially in complex design. Through a literature review, this paper shows the diversity of information models used by different change management methods proposed in the literature. A classification framework for organising these change management approaches is presented. The review shows an increase in the number of cross-domain models proposed to help manage changes.
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In this paper, we develop a linear technique that predicts how the stability of a thermo-acoustic system changes due to the action of a generic passive feedback device or a generic change in the base state. From this, one can calculate the passive device or base state change that most stabilizes the system. This theoretical framework, based on adjoint equations, is applied to two types of Rijke tube. The first contains an electrically-heated hot wire and the second contains a diffusion flame. Both heat sources are assumed to be compact so that the acoustic and heat release models can be decoupled. We find that the most effective passive control device is an adiabatic mesh placed at the downstream end of the Rijke tube. We also investigate the effects of a second hot wire and a local variation of the cross-sectional area but find that both affect the frequency more than the growth rate. This application of adjoint sensitivity analysis opens up new possibilities for the passive control of thermo-acoustic oscillations. For example, the influence of base state changes can be combined with other constraints, such as that the total heat release rate remains constant, in order to show how an unstable thermo-acoustic system should be changed in order to make it stable. Copyright © 2013 by ASME.
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Oil and gas migration is very important for theoretical hydrocarbon geology study and exploration practice, but related research is weak. Physical simulation is a main method to study oil migration. Systematic experiments were done to quantitatively describe the migration patterns, path characters and oil saturation by adjusting the possible dynamic factors respectively. The following conclusions were drawn. 1. Darcy velocity and pore throat diameter were calculated according to seepage cross-sectional area and glass beads arrangement. With such normalized Darcy velocity and pore throat diameter, the date from one and two dimensional experiments can be reasonably drawn in two phase diagrams. It is found that the migration pattern can be identified using only one dimensionless number L which is defined as the ration of capillary number and Bond number. 2. Oil saturated in the pores between glass beads was used as calibration and oil saturation in the path was measured by magnetic resonance imaging. The results show that oil saturation in the center of migration path can reach 100%, is higher than oil saturation in the edge of migration path. 3. Percolation backbone during secondary oil migration was identified experimentally using Hele-Shaw cell. The backbone formed mainly because of the spatial variation of the cluster conductivity caused by oil saturation heterogeneity, main resistant force change, and path shrinkage and snap-off. Percolation backbone improves hydrocarbon migration efficiency and is a favorable factor for reservoir forming. 4. In the three dimensional filling models, the thickness of the secondary migration path is mall. It is only 2.5cm even for the piston pattern. Inclination of the model is the main influencing factor of the secondary path width.
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau Mestre em Criminologia
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OBJECTIVE: The Veterans Health Administration has developed My HealtheVet (MHV), a Web-based portal that links veterans to their care in the veteran affairs (VA) system. The objective of this study was to measure diabetic veterans' access to and use of the Internet, and their interest in using MHV to help manage their diabetes. MATERIALS AND METHODS: Cross-sectional mailed survey of 201 patients with type 2 diabetes and hemoglobin A(1c) > 8.0% receiving primary care at any of five primary care clinic sites affiliated with a VA tertiary care facility. Main measures included Internet usage, access, and attitudes; computer skills; interest in using the Internet; awareness of and attitudes toward MHV; demographics; and socioeconomic status. RESULTS: A majority of respondents reported having access to the Internet at home. Nearly half of all respondents had searched online for information about diabetes, including some who did not have home Internet access. More than a third obtained "some" or "a lot" of their health-related information online. Forty-one percent reported being "very interested" in using MHV to help track their home blood glucose readings, a third of whom did not have home Internet access. Factors associated with being "very interested" were as follows: having access to the Internet at home (p < 0.001), "a lot/some" trust in the Internet as a source of health information (p = 0.002), lower age (p = 0.03), and some college (p = 0.04). Neither race (p = 0.44) nor income (p = 0.25) was significantly associated with interest in MHV. CONCLUSIONS: This study found that a diverse sample of older VA patients with sub-optimally controlled diabetes had a level of familiarity with and access to the Internet comparable to an age-matched national sample. In addition, there was a high degree of interest in using the Internet to help manage their diabetes.
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BACKGROUND: In patients with myelomeningocele (MMC), a high number of fractures occur in the paralyzed extremities, affecting mobility and independence. The aims of this retrospective cross-sectional study are to determine the frequency of fractures in our patient cohort and to identify trends and risk factors relevant for such fractures. MATERIALS AND METHODS: Between March 1988 and June 2005, 862 patients with MMC were treated at our hospital. The medical records, surgery reports, and X-rays from these patients were evaluated. RESULTS: During the study period, 11% of the patients (n = 92) suffered one or more fractures. Risk analysis showed that patients with MMC and thoracic-level paralysis had a sixfold higher risk of fracture compared with those with sacral-level paralysis. Femoral-neck z-scores measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA) differed significantly according to the level of neurological impairment, with lower z-scores in children with a higher level of lesion. Furthermore, the rate of epiphyseal separation increased noticeably after cast immobilization. Mainly patients who could walk relatively well were affected. CONCLUSIONS: Patients with thoracic-level paralysis represent a group with high fracture risk. According to these results, fracture and epiphyseal injury in patients with MMC should be treated by plaster immobilization. The duration of immobilization should be kept to a minimum (<4 weeks) because of increased risk of secondary fractures. Alternatively, patients with refractures can be treated by surgery, when nonoperative treatment has failed.
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BACKGROUND: This study examined whether objective measures of food, physical activity and built environment exposures, in home and non-home settings, contribute to children's body weight. Further, comparing GPS and GIS measures of environmental exposures along routes to and from school, we tested for evidence of selective daily mobility bias when using GPS data. METHODS: This study is a cross-sectional analysis, using objective assessments of body weight in relation to multiple environmental exposures. Data presented are from a sample of 94 school-aged children, aged 5-11 years. Children's heights and weights were measured by trained researchers, and used to calculate BMI z-scores. Participants wore a GPS device for one full week. Environmental exposures were estimated within home and school neighbourhoods, and along GIS (modelled) and GPS (actual) routes from home to school. We directly compared associations between BMI and GIS-modelled versus GPS-derived environmental exposures. The study was conducted in Mebane and Mount Airy, North Carolina, USA, in 2011. RESULTS: In adjusted regression models, greater school walkability was associated with significantly lower mean BMI. Greater home walkability was associated with increased BMI, as was greater school access to green space. Adjusted associations between BMI and route exposure characteristics were null. The use of GPS-actual route exposures did not appear to confound associations between environmental exposures and BMI in this sample. CONCLUSIONS: This study found few associations between environmental exposures in home, school and commuting domains and body weight in children. However, walkability of the school neighbourhood may be important. Of the other significant associations observed, some were in unexpected directions. Importantly, we found no evidence of selective daily mobility bias in this sample, although our study design is in need of replication in a free-living adult sample.
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© 2016, Serdi and Springer-Verlag France.Objectives: The association between cognitive function and cholesterol levels is poorly understood and inconsistent results exist among the elderly. The purpose of this study is to investigate the association of cholesterol level with cognitive performance among Chinese elderly. Design: A cross-sectional study was implemented in 2012 and data were analyzed using generalized additive models, linear regression models and logistic regression models. Setting: Community-based setting in eight longevity areas in China. Subjects: A total of 2000 elderly aged 65 years and over (mean 85.8±12.0 years) participated in this study. Measurements: Total cholesterol (TC), triglycerides (TG), low density lipoprotein cholesterol (LDL-C) and high density lipoprotein cholesterol (HDL-C) concentration were determined and cognitive impairment was defined as Mini-Mental State Examination (MMSE) score≤23. Results: There was a significant positive linear association between TC, TG, LDL-C, HDL-C and MMSE score in linear regression models. Each 1 mmol/L increase in TC, TG, LDL-C and HDL-C corresponded to a decreased risk of cognitive impairment in logistic regression models. Compared with the lowest tertile, the highest tertile of TC, LDL-C and HDL-C had a lower risk of cognitive impairment. The adjusted odds ratios and 95% CI were 0.73(0.62–0.84) for TC, 0.81(0.70–0.94) for LDL-C and 0.81(0.70–0.94) for HDL-C. There was no gender difference in the protective effects of high TC and LDL-C levels on cognitive impairment. However, for high HDL-C levels the effect was only observed in women. High TC, LDL-C and HDL-C levels were associated with lower risk of cognitive impairment in the oldest old (aged 80 and older), but not in the younger elderly (aged 65 to 79 years). Conclusions: These findings suggest that cholesterol levels within the high normal range are associated with better cognitive performance in Chinese elderly, specifically in the oldest old. With further validation, low cholesterol may serve a clinical indicator of risk for cognitive impairment in the elderly.
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Pulsed laser deposition was used to make a series of Au/Ba0.5Sr0.5TiO3 (BST)/SrRuO3/MgO thin film capacitors with dielectric thickness ranging from similar to15 nm to similar to1 mum. Surface grain size of the dielectric was monitored as a function of thickness using both atomic force microscopy and transmission electron microscopy. Grain size data were considered in conjunction with low field dielectric constant measurements. It was observed that the grain size decreased with decreasing thickness in a manner similar to the dielectric constant. Simple models were developed in which a functionally inferior layer at the grain boundary was considered as responsible for the observed dielectric behavior. If a purely columnar microstructure was assumed, then constant thickness grain-boundary dead layers could indeed reproduce the series capacitor dielectric response observed, even though such layers would contribute electrically in parallel with unaffected bulk- like BST. Best fits indicated that the dead layers would have a relative dielectric constant similar to40, and thickness of the order of tens of nanometers. For microstructures that were not purely columnar, models did not reproduce the observed dielectric behavior well. However, cross-sectional transmission electron microscopy indicated columnar microstructure, suggesting that grain boundary dead layers should be considered seriously in the overall dead-layer debate. (C) 2002 American Institute of Physics.