943 resultados para Accountability educacional
Resumo:
As contribuições, em uma linha que se poderia chamar de “sociologia da ciência”, de Bruno Latour permitem-se dialogar com questões educacionais, em particular no que tange à consolidação histórica de conceitos científicos e ao fazer ciência, haja vista a ampla defesa que a literatura expõe no sentido de uma educação científica pautada na abordagem historicoepistemológica, que apreenta o conhecimento científico como construção sociocultural. Neste sentido, é de nosso especial interesse a concepção latouriana das caixas pretas, que representam conceitos e instrumentos, de uma dada disciplina científica, que alcançaram a posição de objetos (teóricos, como leis e equações, ou experimentais, como equipamentos de laboratório) considerados seguros até evidência em contrário. Exemplos de caixas pretas são abundantes: tipicamente, figuram como tal os instrumentos de medida, os conceitos e modelos que, a partir do momento em que sejam aceitos como válidos (pelos membros de uma comunidade de cientistas), fazem-se ponto de partida para novas descobertas. Quando um físico realiza experimentos em seu laboratório, está considerando válido um grande conjunto de princípios e confiando que seus instrumentos fornecem uma medida fiel para certas grandezas, suposição essa indispensável à prática científica. Frequentemente, esse cientista fará uso de instrumentos cujo princípio de funcionamento foge à alçada de seu conhecimento, e é sobre esse fato que Latour funda seu conceito de caixa preta (o qual se estende mesmo aos objetos da especialidade do nosso pesquisador). Neste ensaio, teremos por objetivo mostrar que (e como) a abordagem histórico epistemológica das aulas de ciências pode, em alguns aspectos, traduzir-se como o convite a abrir certas caixas pretas.
Resumo:
In an effort to understand some of the ways that accountability-based reform efforts have influenced teacher education, this article details the politics of accountability in Pennsylvania that motivated sweeping changes in the policies governing teacher preparation in 2006. This case study provides a poignant example of the kind of complex accountability systems now being constructed across the United States in an effort to change teacher preparation. By analyzing primary documents including the legal statutes governing teacher preparation in Pennsylvania, correspondence from the Pennsylvania Department of Education, related newsletters, memos, reports, transcripts of meetings, and testimony before the Pennsylvania House of Representatives, the complex nature of the conflicts underlying the development and implementation of teacher education reform is brought into focus. The study's findings suggest that a deep and uncritical acceptance of accountability-based teacher education reform on the part of educational policy makers is likely to do more harm than good. The article concludes by outlining a framework for developing more intelligent measures of accountability that might preserve professional autonomy and judgment.
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In an effort to understand some of the ways that accountability-based reform efforts have influenced teacher education, this article details the politics of accountability in Pennsylvania that motivated sweeping changes in the policies governing teacher preparation in 2006. This case study provides a poignant example of the kind of complex accountability systems now being constructed across the United States in an effort to change teacher preparation. By analyzing primary documents including the legal statutes governing teacher preparation in Pennsylvania, correspondence from the Pennsylvania Department of Education, related newsletters, memos, reports, transcripts of meetings, and testimony before the Pennsylvania House of Representatives, the complex nature of the conflicts underlying the development and implementation of teacher education reform is brought into focus. The study's findings suggest that a deep and uncritical acceptance of accountability-based teacher education reform on the part of educational policy makers is likely to do more harm than good. The article concludes by outlining a framework for developing more intelligent measures of accountability that might preserve professional autonomy and judgment.
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The goal of this article is to explore the various ways that superintendents have responded to accountability-based educational reform efforts such as No Child Left Behind, the factors that have influenced their responses, and the implications of these responses for current and future educational leaders. With respect to the first issue, empirical data from a number of nationai studies (T. E. Glass & Franceschini, 2007; Johnson, Arumi, & Ott, 2006; Johnstone, Dilkkers, & Luedeke, 2009; Stecher et al., 2008) make clear that while there have been a variety of responses from superintendents to accountability-based reform efforts, superintendents have mostly played a supportive role. Examining the situation more fully suggests that the driving factors behind superintendent support for accountability-based educational reform are complex and are often deeply embedded within the "DNA" of the role of superintendent. This article examines the structure of this DNA by looking at the factors that influence superintendents' views of accountability-based educational reform from historical, political, and institutional perspectives. This muitifaceted approach provides new insights into the complex relationship that exists between the structure of the role of superintendent and the agency of the individuals who inhabit that role.
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This article explores the practical and ethical implications of the ‘new accountability’ (working to procedures, targets and standards) based on interviews with British social professionals. Although similar tendencies are present in other European countries, in Britain the rule-bound nature of social work is more intense. Practitioners who regard the ‘new accountability’ positively justify their views with reference to utilitarian and rights-based arguments relating to the promotion of good outcomes, the achievement of equity, respecting the consumer rights of service users and the rights of other stakeholders to information and value for money. Those practitioners who view the new accountability requirements negatively seem to speak in a different ‘moral voice’, which can be linked to more personal and situated approaches to ethics, stressing the importance of particular relationships in context, trust, sensitivity and a sense of ‘vocation’. Both ‘voices’ are part of professional practice, but the new accountability stresses the former at the expense of the latter. For social work to play the critical role identified by Walter Lorenz, maintaining a creative balance between equity and empathy will be important.
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It is said that the deprofessionalisation of social work and other welfare occupations reduces workers' professional discretion and autonomy, and thus their capacity to act in the best interests of their client. Without necessarily regarding the deprofessionalisation thesis as conclusive, this paper will ask how the state's control of the role and task of social workers impacts on their role-implicated obligations as professionals. If workers are reduced (as claimed) to the status of mere functionaries in systems they neither approve of nor control, does this exonerate them from bad outcomes or service failures? How should we view the dramatic increase in formal regulation now seen in the UK - as professionalisation or deprofessionalisation? The paper will argue that whatever the drift of policy, workers remain in some measure personally accountable. Service failures imply faults of practical reason that are partly attributable to the moral and intellectual character of professionals as individuals. It is therefore up to professionals, and their organisations, to attend to the improvement of professional character.
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O presente trabalho destaca as políticas educacionais vinculadas à Educaçao Básica no país, mais especificamente aquelas direcionadas ao Ensino Médio e à situaçao da Sociologia nessa modalidade de ensino nas últimas décadas. A partir do aparato legal, verificou-se as políticas educacionais direcionadas ao Ensino Médio e os caminhos e objetivos percorridos pela legislaçao em suas diferentes nuances e períodos. Para isso,evidenciamos a Lei de Diretrizes e Bases da Educaçao Nacional no. 9.394/96 e as posteriores medidas tomadas pelos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Num segundo momento, a partir das políticas dimensionadas para o Ensino Médio, abordamosa documentaçao legal que vincula a Sociologia enquanto disciplina a educaçao básica. Partindo do aparato educacional legal lançamos luz sobre a realidade escolar e o papel destinado à Sociologia no Ensino Médio, bem como seus desafios
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Esta comunicaçao oral apresenta resultados de uma pesquisa financiada pela representaçao da UNESCO no Brasil, no campo da análise de políticas públicas de educaçao, cujo objetivo foi compreender os processos de proposiçao, implementaçao e recontextualizaçao do Pacto Nacional pela Alfabetizaçao na Idade Certa - PNAIC, política de estado brasileira iniciada em 2012 e adotada em praticamente todos municípios do país. Articulando fundamentos teóricos da sociologia política da educaçao e da ciência política e combinando metodologias qualitativa e quantitativa, o estudo de caso concluiu que o cruzamento entre um pacto federativo com graves indefiniçoes e um tecido social que ainda apresenta severas desigualdades sociais comprometeu, em parte, os resultados esperados nesta primeira fase de implementaçao da política. Também identificou a dificuldade da universidade em dialogar com o desafio do combate à desigualdade educativa e com sua responsabilidade no campo da formaçao de educadores. Por outro lado, a análise evidenciou a importância dos esforços de articulaçao entre as diferentes açoes no campo de políticas educacionais e diferentes instâncias federativas, bem como a centralidade da regulaçao dos interesses do mercado editorial para a diminuiçao das disparidades no que diz respeito ao direito pleno à educaçao
Resumo:
Este trabajo se propone continuar y profundizar un estudio exploratorio acerca del desarrollo de la psicología en la ciudad de La Plata durante el decenio comprendido entre 1948 y 1958, abordado en un trabajo anterior (Barros y Kierbel, 2010). En este caso se ahondará en las condiciones político-económicas-sociales que permitieron la creación, en 1948, de la Dirección de Psicología Educacional y Orientación Profesional (DPEOP) de la Provincia de Buenos Aires. Para ello se tomarán fuentes bibliográficas que permiten, por un lado, abordar aspectos del gobierno del Coronel Domingo A. Mercante (1946-1952) relevantes en materia de educación y trabajo, dos dimensiones que la psicología aplicada comienza a articular en estos años. Por otro lado, fuentes ineludibles como el trabajo de Helena Munín (1989), para trabajar lo específico de la creación de esta Dirección, y aspectos de la psicología argentina a mediados de siglo. Finalmente, se articulará con categorías del marco teórico para una historiografía crítica en sentido fuerte que aporta Kurt Danziger, las cuales nos permiten abrir preguntas respecto a las relaciones entre los intereses sociales y los intereses intelectuales de la psicología, y por tanto, nos lleva a cuestionarnos si es posible el desarrollo autónomo de la psicología, especialmente en un período de fuerte intervencionismo del Estado. En un marco de fuerte crecimiento económico del país, de avances en la industrialización y la producción, la educación comienza a jugar un rol primordial para una mejor distribución de las oportunidades sociales. La idea de dar sentido social a la educación articulándola con el sector productivo del país es una nueva problemática que se abre en este período, y que da lugar a un nuevo marco de posibles. Nuevos actores institucionales provenientes de las esferas del Estado comienzan a expresar interés por las herramientas que la psicología aplicada podría ofrecer como soluciones a estos nuevos problemas. La gestión educativa de la provincia de Buenos Aires se caracterizó entonces por innovar y ampliar la injerencia estatal en las necesidades populares, y es en este marco de transformación institucional que es bien recibida la propuesta de la inspectora Alba Chavez de Vanni respecto a la creación del Instituto de Orientación Profesional, que en 1949 se convertiría en Dirección (DPEOP). Según entendemos, la propuesta es aceptada en tanto representa una solución institucional a la necesidad del gobierno provincial de ampliar las funciones de la escuela hasta alcanzar la inserción laboral-productiva de los sujetos formados por el sistema educativo. En este sentido, la orientación profesional cobra interés en tanto posibilita aportar tanto a un beneficio individual, de equidad en las oportunidades laborales y educativas, como a otro económico-social, en materia de optimización de recursos humanos en el proceso de industrialización del país. Se encontró que la creación de esta nueva institución conllevó múltiples nuevas actividades asociadas a la aplicación práctica de la psicología. La realización del consejo profesional, o del diagnóstico y derivación de niños 'problemáticos', son actividades prácticas novedosas, que se ven expresadas en la producción de una batería de instrumentos de tecnología educacional inéditos en la Argentina (ficha escolar anual, ficha social, test de inteligencia estandarizados en la provincia de Buenos Aires, etc.). En palabras de Danziger, lo que se observa es la generación de nuevos objetos técnicos. Asimismo, el nuevo espacio institucional crea la figura del asistente educacional, es decir, el agente que llevaría adelante las acciones concretas de la DPEOP. Esto representa sin dudas un objeto social nuevo, y nuevos sujetos de práctica: el alumno, la familia y el docente son ahora también objeto de prácticas psicológicas diversas. Aparecen también nuevas concepciones respecto al problema del rendimiento y de la capacidad en la escuela y el trabajo, sobre el problema de las aptitudes, técnicas de personalidad o de inteligencia para el diagnóstico y orientación de los sujetos de la práctica. Lo que encontramos entonces es que el desarrollo disciplinar aislado de las problemáticas sociales no existe, aunque sí puede estar invisibilizada la relación entre los productores de conocimiento psicológico y la estructura social de la que forman parte. Esos intereses que exceden la actividad del actor histórico específico, agregan un componente reproductivo a la producción de conocimiento, componente del cual no podemos perder rastro en una historiografía crítica
Resumo:
El artículo analiza los procesos de cambio en el pensamiento educacional durante los años sesenta, a partir de una relectura de la revista Archivos de Ciencias de la Educación en su 3ra época (1961-1967). El trabajo también constituye un primer intento de apropiación del concepto de externalización desarrollado por Jurguen Schriewer (1993 y 2010) para el estudio del conocimiento educacional, siguiendo la sociología de Niklas Luhmann. La relevancia de esta perspectiva teórica radica -a nuestro juicio- en que posibilita reinscribir las derivas del pensamiento pedagógico local en el contexto más amplio de las dinámicas de circulación, difusión y apropiación selectiva del conocimiento educacional a nivel mundial y regional