934 resultados para 2003-10-BS


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OBJETIVO: Descrever e analisar um estudo experimental com o objetivo de pesquisar o uso do halotano em diferentes concentrações, visando à obtenção de hipotensão induzida ou controlada e à análise das repercussões hemodinâmicas decorrentes do método. MÉTODO: Foram utilizados vinte e nove coelhos (Oryctolagus cuniculus), do tipo Nova Zelândia subdivididos em quatro grupos, dentre os quais havia um controle composto por cinco animais, e outros três contendo oito coelhos cada um. Os grupos I,II e III (n=8 cada)) foram submetidos a um período de hipotensão induzida, utilizando-se o halotano em concentrações de 1,0%, 1,5% e 2,0%, respectivamente. Foram avaliadas as freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), a pressão arterial média (PAM) e a temperatura corporal. No sangue arterial analisaram-se os valores do potencial hidrogeniônico (pH), da pressão parcial do oxigênio (PaO2), da pressão parcial do gás carbônico (PaCO2), do bicarbonato (-HCO3), do excesso de bases (BE), da saturação do oxigênio da hemoglobina (Sat.O2). Estes parâmetros foram obtidos em três momentos: antes (MAnH), durante (MDuH) e após (MApH) a hipotensão induzida. Acompanhou-se, periodicamente, os reflexos corneano e pupilar e, de forma contínua, o eletrocardiograma. RESULTADOS: A análise estatística dos resultados evidenciou hipotensão e redução de frequência cardíaca com o uso do halotano. O pH dos coelhos é mais alcalino que o do homem. Não obstante haver uma tendência à acidose metabólica, esta decorreu de uma condição transitória, sem comprometer a homeostase. CONCLUSÃO: O halotano é um anestésico seguro e eficaz para promover a hipotensão induzida ou controlada, em coelhos.

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OBJETIVOS: Analisar o diagnóstico e tratamento de pacientes portadores de câncer gástrico precoce. MÉTODO: Foram estudados 34 pacientes portadores de neoplasia gástrica precoce (CGP) tratados no Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo Alto da Faculdade de Ciências Médicas da PUC- Campinas durante o período de janeiro de 1978 a dezembro de 1998. RESULTADOS: O diagnóstico foi feito através da endoscopia digestiva alta e biópsia, sendo que em dois deles (5,9%) a biópsia revelou apenas atipias em lesão ulcerada gástrica. O estudo histopatológico das peças cirúrgicas confirmou a existência de adenocarcinoma em todos os pacientes. A localização mais freqüente da neoplasia foi o antro gástrico e os tipos macroscópicos mais encontrados foram IIc e IIc + III. Quanto à profundidade na parede do estômago, verificou-se a prevalência da localização na mucosa. Em nenhum dos casos constatou-se invasão linfonodal. Todos os doentes foram submetidos à gastrectomia subtotal com linfadenectomia D2 e a reconstrução mais freqüente foi a gastro-jejunostomia em Y de Roux (67,6%). O seguimento pós-operatório dos pacientes variou de 17 dias a 21 anos e meio, o qual mostrou complicações em três deles (8,8%). Apenas dois óbitos ocorreram (5,8%), um por complicações pós-operatórias e outro, tardiamente, por recidiva da doença. CONCLUSÕES: A incidência de câncer gástrico precoce (CGP) encontrada no presente estudo (8,7%), mostrou-se semelhante àquela referida pela literatura dos países ocidentais, sendo, entretanto, pobre em relação à incidência referida nas séries japonesas. Este fato valoriza a necessidade da realização de exames endoscópicos periódicos nos pacientes que compõem o chamado grupo de risco para a doença neoplásica do estômago. Finalmente, entendeu-se que quando o CGP está localizado na mucosa e não apresenta invasão de linfonodos e nem metástases à distância, a sobrevida é muito boa.

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OBJETIVO: Os custos da internação hospitalar têm relação direta com o tempo de permanência do paciente operado. Por outro lado, um menor tempo de internação permite aumentar a produtividade nos hospitais públicos com demanda reprimida. O objetivo deste estudo é identificar fatores determinantes da redução do tempo de internação pós-cirurgia torácica de grande porte. MÉTODO: Estudo retrospectivo por análise de prontuários, realizado em duas fases. Na fase I levantou-se uma série consecutiva de 169 pacientes divididos em grupo I (n=81)-operados no período de junho de 1990 a dezembro de 1995, e grupo II (n=88) _operados de janeiro de 1996 a maio de 2000, para verificação do tempo de internação e fatores relacionados. Na fase II levantou-se uma série consecutiva de 20 pacientes (grupo III) retroagindo a partir de março de 2002, para análise e comparação com uma pequena enquête enviada pela internet para 21 cirurgiões torácicos. RESULTADOS: A quase totalidade dos pacientes prescindiu de UTI no pós-operatório imediato. O tempo de internação médio caiu de 7,6 dias (mediana 7) no grupo I para 5,1 dias (mediana 4) no grupo II (p<0,001). A utilização mais freqüente da analgesia epidural e o uso de vias de acesso menos traumáticas no grupo II alcançou significância estatística (p<0,001). No grupo III o tempo de internação médio foi de 4,2 dias (mediana 4), com uso mais efetivo da analgesia epidural (75%) e emprego da toracotomia vertical (90%). Oito cirurgiões torácicos responderam à enquête: o tempo médio de internação informado variou de cinco a nove dias, todos os pacientes foram enviados para a UTI ou similar, e apenas dois cirurgiões usam de rotina toracotomia com preservação muscular. CONCLUSÕES: Este estudo confirma que o controle da dor e o menor trauma da via de acesso são fatores importantes para a mais rápida recuperação funcional dos pacientes. Sugere que uso da UTI pode ser restringido para pacientes com alto risco.

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OBJETIVO: Comparar dois grupos de pacientes pediátricos com lesões esplênicas sendo um tratado conservadoramente e outro com cirurgia. MÉTODO: Foram avaliadas prospectivamente 32 crianças com lesões esplênicas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, Grupo I (tratamento não-operatório, n=16) e Grupo II (tratamento operatório, n=16). O critério para inclusão no tratamento não-operatório foi estabilidade hemodinâmica, escala de coma de Glasgow maior que 12, ausência de lesões associadas de vísceras ôcas. Na avaliação clínica foram verificadas a necessidade de hemotransfusão e de tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As complicações, tempo de permanência hospitalar,o índice de trauma (RTS, ISS e TRISS) foram analisados. Os exames complementares por imagem foram a ultra-sonografia abdominal seguida de tomografia computadorizada. RESULTADOS: As lesões grau II e III predominaram no Grupo I enquanto as de grau IV e V no Grupo II. As lesões associadas mais freqüentes foram o TCE seguido pelo trauma de extremidades. Com os critérios adotados se obteve total sucesso no tratamento não operatório. CONCLUSÕES: O tratamento não-operatório é uma opção segura para o trauma abdominal fechado com lesão esplênica, desde que seja indicado mediante critérios técnicos explicitados. O tratamento não-operatório da lesão esplênica só pode ser feito em serviços que estejam adequadamente equipados com recursos materiais ( ultra-sonografia e tomografia computadorizada) e com equipe cirúrgica em tempo integral para avaliação continuada dos pacientes.

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OBJETIVOS: Analisar a epidemiologia e a conduta nos ferimentos cervicais. MÉTODO: Foram analisados 487.128 prontuários de pacientes que ingressaram no Serviço de Emergência do Hospital Universitário Cajuru no período de 01/1996 a 06/2001. Destes, selecionaram-se 378 pacientes com ferimentos cervicais. Foram excluídos 153 que apresentavam lesões associadas e 14 por óbito no atendimento inicial. O estudo foi feito , assim, em 191 pacientes com lesões cervicais exclusivas. Avaliou-se a localização da ferida, o mecanismo de trauma, o comprometimento do platisma, sinais e sintomas, a hora de admissão e a conduta empregada. RESULTADOS: Cento e sessenta e quatro (86%) pacientes eram masculinos. A média de idade foi de 28 anos (10-72). Noventa (47%) ferimentos foram por arma de fogo (FAF) e 88 (46%) por arma branca (FAB). O principal horário de admissão foi entre 20 e 04 horas. Quanto à localização, 53% das lesões foram à esquerda, 45% à direita e 2% medianos; 36% em zona I, 55% em zona II e 9% em zona III. Em 101 o ferimento penetrou o platisma: cinqüenta e um (50%) apresentaram sinais e sintomas clínicos e receberam conduta operatória. As lesões vasculares foram as mais encontradas (20). Houve 24 (47%) cervicotomias não-terapêuticas. O tratamento conservador foi empregado em 41 (45%) casos de acordo com os exames físico e complementares. CONCLUSÕES: Homens jovens são mais acometidos quanto aos ferimentos cervicais. Estes ocorrem mais freqüentemente na zona II, e a incidência dos FAF e FAB foi equivalente. É adequado um manejo mais seletivo em relação aos ferimentos cervicais, devendo o manejo da zona II adequar-se à disposição de recursos dos serviços de trauma.

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OBJETIVO: Relatar a experiência inicial do Centro Infantil Boldrini com a esplenectomia laparoscópica (EL) em crianças e adultos jovens. MÉTODO: Foram revisados os prontuários de 40 pacientes (mediana da idade de 6,6 anos; 1 a 22,8) submetidos à EL entre Julho de 2000 e Maio de 2002. As principais indicações de acordo com a doença de base foram: doença falciforme (DF) em 20 pacientes (50%), esferocitose hereditária em 10 (25 %), púrpura trombocitopência idiopática em oito (20 %), doença de Hodgkin em um e anemia hemolítica a esclarecer em um. RESULTADOS: Trinta e oito esplenectomias foram completadas por via laparoscópica (duas conversões) e em doze foi realizada adicionalmente a colecistectomia. A mediana do tempo operatório foi de 127,5 minutos (90-240 min) e sete (17,5 %) baços acessórios foram encontrados. Sangramento intra-operatório foi significativo apenas nas duas conversões, mas não houve necessidade de transfusões. A mediana do peso dos baços foi de 250 g (106-1000; n=36). Complicações pós-operatórias ocorreram em sete (17,5 %) pacientes e, nos portadores de DF, 35% desenvolveram síndrome torácica aguda. A mediana da permanência hospitalar pós-operatória foi de dois dias (2 - 14). O seguimento variou de 23 dias a dois anos (mediana de 11 meses). CONCLUSÕES: A EL pode ser realizada de modo seguro mesmo em baços de grande tamanho e é opção atrativa que pode substituir o procedimento aberto. Em pacientes com DF, a taxa de complicações permanece alta, sugerindo mecanismos outros que vão além da escolha da via de acesso cirúrgica.

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OBJETIVO: Quantificar a experiência clínica do Serviço de Cirurgia Geral do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, criando um diagnóstico epidemiológico de demanda e traçando um perfil do paciente de risco de evisceração, através da análise do manejo e conduta mais adequados. MÉTODO: No período de 2000 a 2001, foram estudados prospectivamente 1182 pacientes submetidos a laparotomias, dos quais 13 evoluiram com evisceração. RESULTADOS: Dos 13 pacientes eviscerados, 69,2% eram homens, com idade média de 55,9 anos. A neoplasia foi a patologia de base mais prevalente (61,5%), e o tempo médio de evisceração foi de 12,1 dias. A albumina sérica média encontrada foi de 2,8 g/dl e a sutura contínua a técnica de fechamento mais utilizada no Serviço. CONCLUSÃO: O perfil do paciente eviscerado nesta série,inclui homens com mais de 50 anos e obesos, com doença maligna e hipoalbuminemia. Esses pacientes têm maior probabilidade de desenvolver complicações locais, tais como infecção e aumento da pressão intra-abdominal, contribuindo para a deiscência total da parede abdominal. A análise destes fatores deve ser imperiosa na decisão de ancoragem primária dessa população.

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OBJETIVO: Avaliar o índice de publicação a nível internacional (Index Medicus-Medline-PubMed) dos trabalhos apresentados no XXIV Congresso Brasileiro de Cirurgia. MÉTODO: A publicação dos trabalhos foi pesquisada por consulta à base de dados de publicações biomédicas a nível mundial (Index Medicus-Medline-PubMed), a partir da lista de autores e co-autores e palavras-chave dos títulos dos trabalhos. RESULTADOS: Do total de 1133 trabalhos apresentados, 29 (2,6%) foram publicados-nove temas livres (2,0%), um vídeo livre (1,6%), dois fórum de pesquisa (12,5%) e 17 pôsteres (2,8%). Dos 2638 autores identificados, 71 (2,7%) publicaram seus trabalhos. CONCLUSÕES: O índice de publicações dos trabalhos apresentados ainda é baixo.

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A 33-year-old man presented to our department with a 4-month history of right quadrant abdominal pain. Physical examination was normal. A chest X-ray showed no remarkable findings. Ultrasonography demonstrated a hypoechoic mass measuring 6 cm in the head of the pancreas. Computed tomography confirmed a solid mass in the pancreas without Wirsung or bile duct dilatation. At laparotomy, excision a 6 cm egg-shaped and hypervascular mass in the head of the pancreas was performed. Histologically, the features were consistent with Castleman disease. Castleman's disease is a rare, usually benign lymphoid condition described by Castleman (1954) and characterized by giant lymph nodes. Surgical resection is diagnostic and curative.

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Malignant schwannoma or neurofibrosarcoma usually grows from the peripheral nerves and rarely from the retroperitoneum. When found in the retroperitoneum, it usually has a worse prognosis. This kind of tumor seems to be resistant to adjuvant therapy and the best treatment is radical surgery. We report a case of a primary retroperitoneal malignant schwannoma, in a 64 year-old man, treated surgically.

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The authors describe a rare case of a gastric duplication cyst in a 55-year-old man. The past history revealed that the patient was treated one year before for gastroduodenal ulcer. The cyst was discovered incidentally at upper gastrointestinal endoscopy. Biopsies showed inflammation without evidence of tumor. On abdominal ultrasonography and CT scan, a left upper quadrant mass was noted. At laparotomy, a mass measuring 6,0 cm in contact with the stomach was excised. Histopathology showed a gastric duplication cyst containing pancreatic mucosa.

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ßS-Globin haplotypes were studied in 80 (160 ßS chromosomes) sickle cell disease patients from Salvador, Brazil, a city with a large population of African origin resulting from the slave trade from Western Africa, mainly from the Bay of Benin. Hematological and hemoglobin analyses were carried out by standard methods. The ßS-haplotypes were determined by PCR and dot-blot techniques. A total of 77 (48.1%) chromosomes were characterized as Central African Republic (CAR) haplotype, 73 (45.6%) as Benin (BEN), 1 (0.63%) as Senegal (SEN), and 9 (5.63%) as atypical (Atp). Genotype was CAR/CAR in 17 (21.3%) patients, BEN/BEN in 17 (21.3%), CAR/BEN in 37 (46.3%), BEN/SEN in 1 (1.25%), BEN/Atp in 1 (1.25%), CAR/Atp in 6 (7.5%), and Atp/Atp in 1 (1.25%). Hemoglobin concentrations and hematocrit values did not differ among genotype groups but were significantly higher in 25 patients presenting percent fetal hemoglobin (%HbF) > or = 10% (P = 0.002 and 0.003, respectively). The median HbF concentration was 7.54 ± 4.342% for the CAR/CAR genotype, 9.88 ± 3.558% for the BEN/BEN genotype, 8.146 ± 4.631% for the CAR/BEN genotype, and 4.180 ± 2.250% for the CAR/Atp genotype (P = 0.02), although 1 CAR/CAR individual presented an HbF concentration as high as 15%. In view of the ethnic and geographical origin of this population, we did not expect a Hardy-Weinberg equilibrium for CAR/CAR and BEN/BEN homozygous haplotypes and a high proportion of heterozygous CAR/BEN haplotypes since the State of Bahia historically received more slaves from Western Africa than from Central Africa.

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Hydroxyurea is used for sickle-cell disease patients in order to increase fetal hemoglobin synthesis and consequently decrease the severity of pain episodes. Fetal hemoglobin, which is formed by gamma-globin chains A and G, is present in a constant composition throughout fetal development: about 75% of Ggamma and 25% of Agamma. In contrast, adult red cells contain about 40% of Ggamma and 60% of Agamma. In the present study, we analyzed the effect of hydroxyurea induction on the gamma chain composition of fetal hemoglobin in 31 sickle-cell disease patients treated with hydroxyurea. The control group was composed of 30 sickle-cell disease patients not treated with hydroxyurea in clinical steady state. The patients were older than 13 years and were not matched for age. All patients were seen at Hemocentro/UNICAMP and Boldrini Infantile Center, Campinas, SP, Brazil. The levels of total hemoglobin were significantly higher in patients treated with hydroxyurea (mean ± SD, 9.6 ± 2.16 g/dl) than in untreated patients (8.07 ± 0.91 g/dl). Fetal hemoglobin levels were also higher in treated patients (14.16 ± 8.31%) than in untreated patients (8.8 ± 4.09%), as was the Ggamma/Agamma ratio (1.45 ± 0.78 vs 0.98 ± 0.4, P < 0.005). The increase in the Ggamma/Agamma ratio in patients treated with hydroxyurea suggests the prevalence of a pattern of fetal hemoglobin synthesis, whereas patients not treated with hydroxyurea maintain the adult pattern of fetal hemoglobin synthesis. Because no correlation was observed between the Ggamma/Agamma ratio and total hemoglobin or fetal hemoglobin levels, the increase in Ggamma chain synthesis may not imply a higher production of hemoglobin.

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Data obtained during the past five years have indicated that there are important age- and gender-based differences in the regulation and action of leptin in humans. To study the physiological changes of leptin during puberty in both sexes, and its relationship with body composition and sexual maturation, we measured leptin concentrations in 175 healthy adolescents (80 girls, 95 boys, 10-18 years of age), representing all pubertal stages. We excluded individuals with a body mass index (BMI) below the 5thor above the 95th percentile relative to age. Serum concentrations of leptin were determined by a monoclonal antibody-based immunofluorimetric assay, developed in our laboratory. Body composition was determined by dual-energy X-ray absorptiometry. Pubertal stage was assigned by physical examination, according to Tanner criteria for breast development in females and genital development in males. Leptin concentration in girls (N = 80) presented a positive linear correlation with age (r = 0.35, P = 0.0012), BMI (r = 0.65, P < 0.0001) and %fat mass (r = 0.76, P < 0.0001). In boys (N = 95) there was a positive correlation with BMI (r = 0.49, P < 0.0001) and %fat mass (r = 0.85, P < 0.0001), but a significant negative linear correlation with Tanner stage (r = -0.45, P < 0.0001) and age (r = -0.40, P < 0.0001). The regression equation revealed that %fat mass and BMI are the best parameters to be used to estimate leptin levels in both sexes. Thus, the normal reference ranges for circulating leptin during adolescence should be constructed according to BMI or %fat mass to assure a correct evaluation.

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Fetuses of mothers with gestational diabetes mellitus are at increased risk to develop perinatal complications mainly due to macrosomia. However, in view of the marked heterogeneity of this disease, it seems difficult to set guidelines for diagnosis and treatment. This complicates the choice of assigning patients either to diet or to insulin therapy. Also of concern is how much benefit could be expected from insulin therapy in preventing fetal complications in these patients. In a systematic review of the literature assessing the efficacy of insulin in preventing macrosomia in fetuses of mothers with gestational diabetes, we found six randomized controlled trials comparing diet alone to diet plus insulin. The studies included a total of 1281 patients (644 in the diet plus insulin group and 637 in the diet group), with marked differences among trials concerning diagnostic criteria, randomization process and treatment goals. Meta-analysis of the data resulted in a risk difference of -0.098 (95%CI: -0.168 to -0.028), and a number-necessary-to-treat of 11 (95%CI: 6 to 36), which means that it is necessary to treat 11 patients with insulin to prevent one case of macrosomia. This indicates a potential benefit of insulin, but not significantly enough to set treatment guidelines. Because of the heterogeneous evidence available in the literature about this matter, we conclude that larger trials addressing the efficacy of these two therapeutic modalities in preventing macrosomia are warranted.