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Resumo:
Problematizar a relação infância-criança-corpo e brincadeira é uma necessidade inadiável para os que assumem o compromisso com a emergência da voz e com a afirmação da cidadania de uma a categoria social estrutural (QVORTRUP, 2001), que permanece como “rebanho” no imaginário de uma cultura entrópica. Reter em zona periférica uma das estruturas vitais à própria composição social faz-se um fator de auto-limitação civilizacional. O brincar, um direito da infância, sem nunca ter sido, no contexto da educação formal, é alvo autorizado de uma ação invasiva e, orientada por decisões de uma geração que não mais o protagoniza, entretanto sobre ele insiste em legislar. Tolerado, enquanto um mal necessário, pela benevolência educativa – e até certo ponto -, encolhe no currículo da escola de educação da infância. Reiterado, através de práticas educativas da geração profissionalizada nas funções de ensinar, como manifestação anômala ao contexto das aprendizagens formais, é rapidamente percebido, pela categoria social geracional mais nova, como espaço-tempo transgressor. O desafio de interrogar as políticas públicas para a educação ou o modelo de escola que representa a vigência de um Estado de bem estar social, deflagra a percepção de uma crise que penetra, com força avassaladora, o campo da educação da infância. Essa consciência deve suscitar o desejo de ousar pensar para além de um modelo de escola que veicula de forma homogênea a cultura hegemônica e, desconsidera as culturas “não legítimas”. (LAHIRE, 2006). A apropriação da autonomia de uma categoria social em nome da sua redenção naturaliza a lógica do “rebanho” dependente de um “agente emancipador” ou de um “pastor” a preceituar sobre sua soberania. Desta legitimação não precisa a infância.
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Aparentemente os primeiros dados documentados sobre a história dos muiraquitãs, ainda que inferidos, surgem com Orellana, tido como o primeiro explorador a navegar o rio Amazonas rio baixo, ainda em 1542, quando teria combatido com índias guerreiras valentes, sem maridos, as quais denominou de Amazonas. Posteriormente De la Condamine em sua viagem ao longo deste rio, em 1735, descreve amuletos batraquianos em pedras verdes semelhantes a jade. Spix e Martius escrevem sobre pierres divines como pingente batraquiano em madrepérola e com nome de muraquêitã. Antigos escritos de Maurício Heriarte de 1662 descrevem amuleto com termos similares: baraquitãs, buraquitãs, puúraquitan, uuraquitan e mueraquitan. Finalmente Barboza Rodrigues em 1875 emprega o termo muyrakytã modificado por Barata em 1954 para muiraquitã, que entende como artefatos em forma de sapo confeccionados em pedra verde, com dois furos laterais. Teriam sido usados pelos povos Tapajó/Santarem e Conduri, que habitavam o Baixo Amazonas até a chegada do colonizador europeu, que os dizimou. Para elaborar os muiraquitãs acredita-se que esses povos utilizavam instrumentos engenhosos, mas principalmente muita paciência e habilidade. Os estudos mais recentes mostram que o maior centro produtor estava na região, da mesma forma como a fonte da matéria-prima e não na Asia como suposto pelos historiadores. Eram utilizados como amuletos, símbolos de poder, e ainda como material para compra e troca de objetos valiosos. Sobre eles há muitas lendas e mitos sempre envolvidos com as índias Amazonas, extintas ou lendárias.
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Análises comparativas vêm sendo cada vez mais utilizadas para definir e relacionar os tipos de vegetação existentes no Brasil. Para tanto, cada pesquisador vem montando seu próprio banco de dados, usualmente elaborando um sistema com uma finalidade imediata e descartado ao término do projeto ou pesquisa. Essa prática leva ao desperdício de tempo, esforço, dinheiro e, principalmente, informação. Então, um sistema de banco de dados específico para armazenar e gerenciar informações advindas de levantamentos florísticos e, ou, fitossociológicos poderia padronizar, estruturar logicamente, evitar ou eliminar sobreposição de esforços, reduzir os custos e também promover oportunidade para que cientistas de diversas áreas compartilhem informações. Com esses objetivos e para suprir uma necessidade imediata de organizar uma base de dados, foi desenvolvido o FITOGEO. O sistema foi elaborado com a finalidade de gerenciar informações oriundas de listas florísticas ou de levantamentos fitossociológicos, variáveis ambientais associadas a estas listas e taxonômicas. O FITOGEO mantém a integridade dos dados, é centrado na ‘espécie’ e tem a capacidade de integrar dados e metadados de várias fontes. Apresenta duas interfaces: uma de características florísticas ou fitossociológicas, com todas as informações oriundas do levantamento em si, tanto das espécies quanto da metodologia adotada, e das variáveis ambientais associadas, como coordenadas geográficas, altitude, temperatura e precipitação. E outra taxonômica, resgatando informações como nome corrigido e o nome válido das espécies cadastradas e níveis hierárquicos supra-específicos.
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O descarte de parte da captura é pratica comum em pescarias de todo o mundo. A avaliação do impacto da pesca requer conhecer as características deste descarte e é útil para a identificação de itens utilizáveis comercialmente. Foram realizadas nove excursões de acompanhamento na região do baixo rio Solimões, em barcos de pesca comercial com redinha, durante o primeiro semestre de 1997, totalizando 18 barcos acompanhados, obtendo-se dados de 84 lances. A bordo foi preenchido um questionário com: data, hora do lance, clima, nome da embarcação e do encarregado, local de pesca, tipo de utensílio usado na captura, tamanho e malha da rede, captura por espécie em kg. Há variação no percentual descartado ao longo dos meses, havendo menor rejeição nos meses de março e abril. Descartes superiores a 20% ocorrem até fevereiro, voltando a repetir o padrão em maio. Itens não descartados, ocasionalmente descartados e sempre descartados foram determinados. Os tamanhos médios (comprimento furcal) das capturas descartadas foram inferiores aos da capturas conservadas para o apapá, aracu, mapará, pacu e peixe-cachorro. Porém, não apresentaram diferenças significativas para o aracu, a branquinha, o cubiu e a sardinha. Os pescadores utilizam uma rede para seleção do pescado grande, a "escolhedeira", permitindo aos peixes pequenos escaparem ainda com vida. Curimatã, matrinchã, pescada, cará e tucunaré grandes ou pequenos não são descartados devido à ampla aceitação destes produtos nos mercados locais. Algumas espécies rejeitadas, como apapá, cubiu, branquinha foram comuns nas capturas, apresentando potencial para uso alternativo.
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O aumento da quantidade de dados gerados que se tem verificado nos últimos anos e a que se tem vindo a dar o nome de Big Data levou a que a tecnologia relacional começasse a demonstrar algumas fragilidades no seu armazenamento e manuseamento o que levou ao aparecimento das bases de dados NoSQL. Estas estão divididas por quatro tipos distintos nomeadamente chave/valor, documentos, grafos e famílias de colunas. Este artigo é focado nas bases de dados do tipo column-based e nele serão analisados os dois sistemas deste tipo considerados mais relevantes: Cassandra e HBase.
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Tese de Doutoramento em Ciências da Educação - Especialidade em Política Educativa
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Tese de Doutoramento em Ciências da Literatura - Especialidade em Teoria da Literatura
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Dissertação de mestrado em Direito Administrativo
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O nome vulgar adotado nos inventários florestais tem agrupado espécies distintas. Para exemplificar este problema, foram avaliadas as identificações de indivíduos comercialmente determinados como "tauari" em inventários de duas áreas manejadas de 100 ha nos pólos madeireiro central e leste do Estado do Pará. Características dendrológicas de cada espécie foram anotadas para diferenciá-las. Dados sobre a distribuição geográfica dessas espécies, as propriedades tecnológicas de sua madeira e a legislação atual para o manejo florestal são discutidos. O inventário feito no pólo madeireiro central registrou 112 indivíduos de "tauari" nominados como Couratari guianensis, e seis indivíduos de "tauari-cachimbo" determinados como Couratari sp. Depois de uma revisão botânica com material coletado de cada árvore, foi constatado que os indivíduos determinados como Couratari guianensis agrupavam três espécies: Couratari guianensis, C. oblongifolia e C. stellata, esta última com maior densidade relativa. O que antes constava como Couratari sp. agrupava as espécies Cariniana micrantha e Cariniana decandra. No pólo leste, o inventário contava 33 indivíduos, listados como "tauari" ou Couratari guianensis. Para estes, a identificação botânica mostrou o agrupamento de duas espécies: C. guianensis com maior densidade relativa e C. oblongifolia. Fora da área de estudo, foi registrada a ocorrência de C. tauari. Este estudo mostra que é possível separar as espécies utilizando aspectos dendrológicos (folhas, ramos e tronco). O inventário botânico é demonstrado como base para o conhecimento da diversidade e indispensável para assegurar o sucesso dos planos de manejo. No contexto jurídico, o agrupamento inviabiliza o cumprimento das leis brasileiras referentes ao manejo.
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Dissertação de mestrado em Direito Judiciário: Direitos Processuais e Organização Judiciária
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O objetivo deste trabalho foi designar o nome correto do afídeo que ataca palmáceas nativas amazônicas e descrever sua infestação. O monitoramento de insetos-praga em mudas e em plantas adultas permitiu a identificação de Cerataphis brasiliensis (Hempel, 1901) (Hemiptera: Aphididae: Hormaphidinae: Cerataphidini). Relatos anteriores identificaram erroneamente a espécie como Cerataphis lataniae (Boisduval, 1867). Recomenda-se o monitoramento dessa espécie em palmáceas.
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores
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[Excerto] Desenvolvendo alguns dos pressupostos de McLuhan (1994), criou-se, não há muito tempo, uma disciplina a que se deu o nome de Mediologia (Debray, 2000). Nessa perspectiva, os media são as maneiras pelas quais sabemos, pelas quais pensamos, pelas quais criamos ummundo, namedida em que pensamos e vivemos cada vez mais com os media. É a implicação entre comunicação e complexidade que tece esta infra-estruturamediática: a comunicação está permanentemente a gerar comunicação. O trabalho sobre a comunicação, quer nos seus aspectos imediatamente tecnológicos (como as tecnologias do ecrã), quer nos domínios sociais e íntimos que a comunicação atinge, vem complexificar ainda mais as sociedades — vem exigir ainda mais comunicação.
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Dissertação de mestrado integrado em Mechanical Engineering
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Dissertação de mestrado em Design e Comunicação de Moda