929 resultados para mean corpuscular hemoglobin
Resumo:
A doença falciforme é um termo genérico usado para determinar um grupo de alterações genéticas caracterizadas pelo predomínio de hemoglobina (Hb) S. Os principais genótipos que compõem o grupo de doença falciforme são os seguintes: SS, SF [S/beta0 talassemia e S/persistência hereditária de Hb fetal (PHHF)], SFA (S/beta+ talassemia), SC, SD e SH (S/alfa talassemia). O presente trabalho analisa os resultados das avaliações de produtos provenientes da oxidação da Hb S, identificados pela concentração da metemoglobina e de eritrócitos com corpos de Heinz em dois genótipos da doença falciforme (SS e S/beta0 talassemia) e no traço falcêmico (AS), em comparação com o genótipo normal (AA). A análise dos produtos da degradação oxidativa da hemoglobina, evidenciados pelo aumento dos valores das médias referentes à concentração de metemoglobina e do número de eritrócitos com corpos de Heinz, está diretamente relacionada com o aumento da concentração da Hb S. Assim, a degradação oxidativa da hemoglobina decresce entre os genótipos estudados da seguinte forma: SS>SF>AS>AA. É importante destacar que as análises indicaram que a simples presença de Hb S no eritrócito, como é o caso do genótipo AS, é capaz de causar elevação da concentração de metemoglobina em 52,62% das amostras analisadas e de induzir a precipitação de corpos de Heinz em 73,68% dos casos estudados. Explicações referentes aos processos oxidativos e redutores das hemoglobinas estudadas são apresentados no texto. Destaca-se, entre os resultados apresentados, a identificação por meio de eletroforese em agarose alcalina da fração de globina alfa-livre em todas as amostras do genótipo SF provenientes de pessoas com Hb S/beta0 talassemia. É proposto um esquema para explicar a origem da globina alfa-livre, especialmente para o genótipo S/beta0 talassemia, e a importância da sua identificação no diagnóstico laboratorial de Hb S/beta0 talassemia.
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Os efeitos da lidocaina e da acupuntura nos pontos bilaterais associados ao pericárdio 6 (Pc6-Neiguan) e ao coração 7 (C7-Shenmen), no tratamento da taquicardia ventricular (TV) induzida por dopamina em equinos anestesiados com halotano, foram avaliados e comparados. Seis equinos, distribuídos em três grupos: grupo-controle (GC), grupo tratado com acupuntura (GA) e grupo tratado com lidocaína (GL), foram anestesiados três vezes cada, com intervalo de uma semana entre cada anestesia. Avaliaram-se os parâmetros cardiovasculares (frequência cardíaca, pressão arterial e eletrocardiografia), os respiratórios (frequência respiratória, capnografía, saturação de hemoglobina e hemogasometria) e o escore de recuperação. A dose arritmogênica da dopamina (DAD) foi determinada a partir da infusão de 70µg/kg/min IV durante 10 minutos, sem interrupção, preenchendo o critério arritmogênico: quatro ou mais complexos ventriculares prematuros seguidos, com duração de pelo menos 15 segundos ou TV sustentada. O tempo médio de aparecimento da DAD ou da TV foi de 6,05±0,45 minutos nos animais não tratados, e a TV se reverteu espontaneamente aos 2,7±0,2 minutos. O grupo tratado com acupuntura reverteu a TV no tempo médio de 1,8±0,2 (P<0,05) em relação ao grupo tratado com lidocaina 1,3±0,2 (P<0,01). Os tratamentos mostraram-se eficientes na reversão TV.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este artigo considera um gráfico np x proposto por Wu et al. (2009) para controle de média de processo como uma alternativa ao uso do gráfico de. O que distingue do gráfico de controle np x é o fato das unidades amostrais serem classificadas como unidades de primeiro ou de segunda classe de acordo com seus limites discriminantes. O gráfico tradicional np é um caso particular do gráfico np x quando os limites discriminantes coincidem com os limites de especificação e unidade de primeira (segunda) classe é um item conforme (não conforme). Estendendo o trabalho de Reynolds Junior, Arnold e Baik (1996), consideramos que a média de processo oscila mesmo na ausência de alguma causa especial. As propriedades de Cadeia de Markov foram adotadas para avaliar o desempenho do gráfico np x no monitoramento de média de processos que oscila. de modo geral, o gráfico np x requer amostras duas vezes maior para superar desempenho do gráfico (enquanto que o gráfico tradicional np necessita tamanho de amostras cinco ou seis vezes maior).
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A hipovolemia é caracterizada por uma perda de fluido corpóreo, cursando com inadequado fluxo circulatório e consequentemente lesão tecidual. Neste trabalho, objetivou-se comparar a expansão volêmica resultante da administração de solução salina hipertônica (NaCl 7,5%), isolada ou em associação com hidroxietilamido 130/0,4 (HES 130/0,4), em gatas com hipovolemia induzida, sob anestesia geral inalatória com isofluorano. Foram utilizadas 12 gatas, sem raça definida, adultas, com massa corporal média de 3,07±0,56kg. Os animais foram anestesiados com isofluorano e, após a preparação cirúrgica, foram mantidos em 1CAM sob ventilação controlada. Após a estabilização do plano anestésico, foram avaliados os parâmetros basais. em ato contínuo, iniciou-se a fase de hipovolemia, por meio da retirada de 30ml kg-1 de sangue da artéria femoral. Após 60 minutos da estabilização do quadro de hipovolemia, foi realizada nova mensuração dos dados, alocando-se os animais aleatoriamente em dois grupos: GSH (grupo solução hipertônica, n=6), que receberam, na fase de expansão volêmica, NaCl 7,5% isolada, na dose de 4ml kg-1, e GSHC (grupo salina hipertônica associado ao coloide, n=6), que receberam NaCl 7,5%, na mesma dose citada, em associação com HES 130/0,4, na dose de 30ml kg-1. Após realização do tratamento, foram avaliados novamente os efeitos cardiovasculares e hemogasométricos por 120 minutos. As pressões arteriais média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram maiores logo após a expansão volêmica (T0) para o GSH. de T45 até T120, as PAM, PAS e PAD foram maiores para o GSHC, em comparação com o GSH. A pressão venosa central foi maior no GSHC até T60. Não foram observadas diferenças entre grupos para frequência cardíaca e respiratória, íons sódio e potássio, déficit de base, bicarbonato, saturação de oxigênio na hemoglobina, glicose, PaCO2, PaO2 e pH. Conclui-se que a administração de NaCl 7,5% isoladamente aumenta rapidamente a PAM, PAS e PAD em gatos com hipovolemia induzida, mantendo esse efeito por apenas 30 minutos, enquanto que a administração de hidroxietilamido 130/0,4 associado à NaCl 7,5% promove reestabelecimento mais tardio (após 30 minutos), porém mais duradouro (até 120 minutos) da PAM, PAS e PAD em gatas com hipovolemia induzida. A administração de HES 130/0,4 associada à NaCl 7,5% promove aumento acentuado da PVC por até 60 minutos após a administração.
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1/N(c) expansion in QCD (with N(c) the number of colors) suggests using a potential from meson sector (e.g., Richardson) for baryons. For light quarks a sigma-field has to be introduced to ensure chiral symmetry breaking (chi-SB). It is found that nuclear matter properties can be used to pin down the chi-SB modeling. All masses, M(N), m-sigma, m-omega, are found to scale with density. The equations are solved self-consistently.
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In order to help elucidate the evolution of alpha-globins, the complete cDNA and amino acid sequences of Geochelone carbonaria and Geochelone denticulata land turtles alpha-D chains have been described. In G. carbonaria, the cDNA is 539 bp with ATG start codon located at position 46, TGA stop codon at position 469 and AATAAA polyadenylation signal at position 520. In G. denticulata, the cDNA is 536 bp with ATG start codon located at position 46, TGA stop codon at position 469 and AATAAA polyadenylation signal at position 517. Both cDNAs codify 141 amino acid residues, differing from each other in only four amino acid residues. When comparing with human Hb alpha-chain, alterations in important regions can be noted: alpha110 Ala-Gly, alpha114 Pro-Gly, alpha117 Phe-Tyr and alpha122 His-Gln. There is a high homology between the amino acids of these turtles when compared with chicken alpha-D chains, progressively decreasing when compared with human, crocodile, snake, frog and fish alpha-chains. Phylogenetic analysis of alpha-D chains shows that those of turtles are closer to those of birds than to snakes and lizards. (C) 2002 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Traditionally, an (X) over bar chart is used to control the process mean and an R chart is used to control the process variance. However, these charts are not sensitive to small changes in the process parameters. The adaptive ($) over bar and R charts might be considered if the aim is to detect small disturbances. Due to the statistical character of the joint (X) over bar and R charts with fixed or adaptive parameters, they are not reliable in identifing the nature of the disturbance, whether it is one that shifts the process mean, increases the process variance, or leads to a combination of both effects. In practice, the speed with which the control charts detect process changes may be more important than their ability in identifying the nature of the change. Under these circumstances, it seems to be advantageous to consider a single chart, based on only one statistic, to simultaneously monitor the process mean and variance. In this paper, we propose the adaptive non-central chi-square statistic chart. This new chart is more effective than the adaptive (X) over bar and R charts in detecting disturbances that shift the process mean, increase the process variance, or lead to a combination of both effects. Copyright (c) 2006 John Wiley & Sons, Ltd.
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To evaluate the effects of acepromazine maleate on the cardiovascular changes induced by dopamine in isoflurane-anesthetized dogs.Prospective, randomized cross-over experimental design.Six healthy adult spayed female dogs weighing 16.4 +/- 3.5 kg (mean +/- SD).Each dog received two treatments, at least 1 week apart. Acepromazine (0.03 mg kg(-1), IV) was administered 15 minutes before anesthesia was induced with propofol (7 mg kg(-1), IV) and maintained with isoflurane (1.8% end-tidal). Acepromazine was not administered in the control treatment. Baseline cardiopulmonary parameters were measured 90 minutes after induction. Thereafter, dopamine was administered intravenously at 5, 10, and 15 mu g kg(-1) minute(-1), with each infusion rate lasting 30 minutes. Cardiopulmonary data were obtained at the end of each infusion rate.Dopamine induced dose-related increases in cardiac index (CI), stroke index, arterial blood pressure, mean pulmonary arterial pressure, oxygen delivery index (DO2I) and oxygen consumption index. In the control treatment, systemic vascular resistance index (SVRI) decreased during administration of 5 and 10 mu g kg(-1) minute(-1) of dopamine and returned to baseline with the highest dose (15 mu g kg (-1) minute(-1)). After acepromazine treatment, SVRI decreased from baseline during dopamine administration, regardless of the infusion rate, and this resulted in a smaller increase in blood pressure at 15 mu g kg (-1) minute(-1). During dopamine infusion hemoglobin concentrations were lower following acepromazine and this contributed to significantly lower arterial O-2 content.Acepromazine prevented the return in SVRI to baseline and reduced the magnitude of the increase in arterial pressure induced by higher doses of dopamine. However, reduced SRVI associated with lower doses of dopamine and the ability of dopamine to increase CI and DO2I were not modified by acepromazine premedication.Previous acepromazine administration reduces the efficacy of dopamine as a vasopressor agent in isoflurane anesthetized dogs. Other beneficial effects of dopamine such as increased CO are not modified by acepromazine.
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In this article, we consider the synthetic control chart with two-stage sampling (SyTS chart) to control the process mean and variance. During the first stage, one item of the sample is inspected; if its value X, is close to the target value of the process mean, then the sampling is interrupted. Otherwise, the sampling goes on to the second stage, where the remaining items are inspected and the statistic T = Sigma [x(i) - mu(0) + xi sigma(0)](2) is computed taking into account all items of the sample. The design parameter is function of X-1. When the statistic T is larger than a specified value, the sample is classified as nonconforming. According to the synthetic procedure, the signal is based on Conforming Run Length (CRL). The CRL is the number of samples taken from the process since the previous nonconforming sample until the occurrence of the next nonconforming sample. If the CRL is sufficiently small, then a signal is generated. A comparative study shows that the SyTS chart and the joint X and S charts with double sampling are very similar in performance. However, from the practical viewpoint, the SyTS chart is more convenient to administer than the joint charts.
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A standard X chart for controlling a process takes regular individual observations, for instance every half hour. This article proposes a modification of the X chart that allows one to take supplementary samples. The supplementary sample is taken (and the (X) over bar and R values computed) when the current value of X falls outside the control limits. With the supplementary sample, the signal of out-of-control is given by an (X) over bar value outside the (X) over bar chart's control limits or an R value outside the R chart's control limit. The proposed chart is designed to hold the supplementary sample frequency, during the in-control period, as low as 5% or less. In this context, the practitioner might prefer to verify an out-of-control condition by simply comparing the (X) over bar and R values with the control limits. In other words, without plotting the (X) over bar and R points. The X chart with supplementary samples has two major advantages when compared with the standard (X) over bar and A charts: (a) the user will be plotting X values instead of (X) over bar and R values; (b) the shifts in the process mean and/or changes in the process variance are detected faster.
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We investigate a dilute mixture of bosons and spin-polarized fermions in one dimension. With an attractive Bose-Fermi scattering length the ground state is a self-bound droplet, i.e., a Bose-Fermi bright soliton where the Bose and Fermi clouds are superimposed. We find that the quantum fluctuations stabilize the Bose-Fermi soliton such that the one-dimensional bright soliton exists for any finite attractive Bose-Fermi scattering length. We study density profile and collective excitations of the atomic bright soliton showing that they depend on the bosonic regime involved: mean-field or Tonks-Girardeau.