999 resultados para fibrose hepática
Resumo:
O pseudomixoma peritoneal é um tumor incomum, de curso indolente, que se caracteriza pela presença de ascite mucinosa ou implantes na cavidade peritoneal. Origina-se geralmente de lesões no apêndice ou no ovário. O diagnóstico pode ser feito por meio da citologia de aspiração por agulha fina, ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Os autores relatam três casos de pseudomixoma peritoneal cujo sítio primário era o ovário, e que foram submetidos a tomografia computadorizada e a ressonância magnética do abdome. Este trabalho enfatiza a importância destes métodos em função de sua capacidade de resolução espacial, imagens multiplanares e diferentes seqüências (na ressonância magnética), permitindo melhor avaliação das lesões. Os exames tomográficos demonstraram massas lobuladas, hipodensas, com limites bem definidos, determinando "lobulações" nas margens hepática e esplênica por compressão extrínseca secundária a implantes peritoneais, sem invasão dos órgãos. A ressonância magnética revelou lesões expansivas com baixo sinal nas imagens ponderadas em T1 e alto sinal em T2, de localização peritoneal, junto às margens do fígado e baço.
Resumo:
O sarcoma embrionário indiferenciado do fígado é uma entidade rara que acomete, principalmente, crianças acima dos cinco anos de idade. O aspecto macroscópico consiste, caracteristicamente, de grande massa hepática com maior componente sólido, porém apresenta algumas áreas císticas. Curiosamente, a tomografia computadorizada superestima o componente cístico da lesão, sendo a ultra-sonografia um método mais fidedigno na demonstração da consistência do tumor. Os estudos por imagem ajudam a afastar enfermidades não-neoplásicas, como abscessos e hematomas hepáticos, e avaliam a extensão das lesões. O diagnóstico de sarcoma embrionário indiferenciado pode ser corretamente presumido quando se consideram os achados de imagem em conjunto com a idade do paciente e o nível de alfa-fetoproteína. Os autores descrevem um caso de sarcoma embrionário indiferenciado no fígado de uma criança do sexo feminino de dez anos de idade, enfatizando seus aspectos imagenológicos e o diagnóstico diferencial.
Resumo:
Neste trabalho são apresentados os principais aspectos observados na tomografia computadorizada de alta resolução de 15 pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida e pneumocistose, e feita a correlação com os achados da necropsia de cinco destes pacientes. Os padrões tomográficos mais freqüentemente observados foram a atenuação em vidro fosco, as áreas de consolidação, o padrão de pavimentação em mosaico e os cistos. Menos comumente foram identificados nódulos e reticulação intralobular. O padrão em vidro fosco e as áreas de consolidação corresponderam à ocupação alveolar por exsudato inflamatório. O espessamento dos septos interlobulares se deveu à infiltração celular e ao edema. No paciente com reticulação intralobular foi observado espessamento dos septos alveolares por infiltração celular e por fibrose. Os nódulos, observados em um dos pacientes, corresponderam a um acúmulo focal de microorganismos e células inflamatórias, com um padrão "granulomatoso".
Resumo:
Cirrhosis is the final stage of most of chronic liver diseases, and is almost invariably complicated by portal hypertension, which is the most important cause of morbidity and mortality in these patients. This review will focus on the non-invasive methods currently used in clinical practice for diagnosing liver cirrhosis and portal hypertension. The first-line techniques include physical examination, laboratory parameters, transient elastography and Doppler-US. More sophisticated imaging methods which are less commonly employed are CT scan and MRI, and new technologies which are currently under evaluation are MR elastography and acoustic radiation force imaging (ARFI). Even if none of them can replace the invasive measurement of hepatic venous pressure gradient and the endoscopic screening of gastroesophageal varices, they notably facilitate the clinical management of patients with cirrhosis and portal hypertension, and provide valuable prognostic information.
Resumo:
Acute variceal bleeding (AVB) is a life-threatening complication in patients with cirrhosis. Hemostatic therapy of AVB includes early administration of vasoactive drugs that should be combined with endoscopic therapy, preferably banding ligation. However, failure to control bleeding or early rebleed within 5 days still occurs in 15-20% of patients with AVB. In these cases, a second endoscopic therapy may be attempted (mild bleeding in a hemodynamically stable patient) or we can use a balloon tamponade as a bridge to definitive derivative treatment (i.e., a transjugular intrahepatic portosystemic shunt). Esophageal balloon tamponade provides initial control in up to 80% of AVB, but it carries a high risk of major complications, especially in cases of long duration of tamponade (>24 h) and when tubes are inserted by inexperienced staff. Preliminary reports suggest that self-expandable covered esophageal metallic stents effectively control refractory AVB (i.e., ongoing bleeding despite pharmacological and endoscopic therapy or massive bleeding precluding endoscopic therapy) with a low incidence of complications. Thus, covered self-expanding metal stents may represent an alternative to the Sengstaken-Blakemore balloon for the temporary control of bleeding in treatment failures. Further studies are required to determine the role of this new device in AVB.
Resumo:
OBJETIVO: Realizamos estudo prospectivo das vias biliares e pancreáticas através de colangiografia por ressonância magnética, com a utilização de meio de contraste oral negativo. Os nossos objetivos foram verificar se este novo meio de contraste melhora a visualização das vias biliar e pancreática, além de identificar a freqüência de efeitos colaterais ao contraste e sua aceitação pelo paciente. MATERIAL E MÉTODO: Quinze voluntários (oito homens e sete mulheres) com idades variando entre 18 e 54 anos (média de 29 anos), sem queixas ou cirurgias abdominais, foram submetidos a colangiografia por ressonância magnética. Foram realizadas duas seqüências colangiográficas em apnéia, antes e cinco minutos após a ingestão de 300 ml de contraste oral negativo. Os exames foram realizados em equipamento operando a 1,0 T. RESULTADOS: Setenta e três por cento dos voluntários consideraram o gosto ruim ou muito ruim, sugerindo uma aceitação discutível; 27% dos voluntários apresentaram náuseas; 20%, cólicas; 14%, azia ou parestesia labial; e 7%, diarréia. A visualização da via biliar extra-hepática foi considerada melhor após o contraste oral negativo em 9/15 voluntários (60%) e do ducto pancreático principal em todos os cinco em que havia interposição de alças. CONCLUSÃO: O contraste oral negativo melhora a visualização dos ductos hepatocolédoco e pancreático principal em exames de colangiografia por ressonância magnética, apesar da baixa aceitação e dos seus efeitos colaterais.
Resumo:
OBJETIVOS: Descrever o uso do "shunt" intra-hepático portossistêmico (TIPS) e do "stent" venoso supra-hepático no manejo da síndrome de Budd-Chiari, enfocando suas indicações, aspectos técnicos e benefícios do procedimento. MATERIAIS E MÉTODOS: De janeiro de 1999 a março de 2002, nove casos de síndrome de Budd-Chiari foram encaminhados ao Serviço de Hemodinâmica do Hospital São Lucas, Porto Alegre, RS. A obstrução venosa supra-hepática foi constatada em todos os casos por meio de ultra-sonografia com Doppler em cores. A criação de TIPS foi realizada entre o sistema venoso supra-hepático ou a veia cava inferior e a veia porta, posicionando-se a endoprótese entre as duas abordagens. Doppler em cores pós-procedimento foi efetuado em todos os pacientes em períodos seriados. RESULTADOS: Três casos foram tratados inicialmente com inserção de "stent" venoso por apresentarem estenose preponderante em veias supra-hepáticas. Em dois desses casos ocorreu trombose do "stent", sendo necessária colocação de TIPS. Os demais seis casos foram tratados primariamente com TIPS. Dos oito "shunts" criados, trombose da endoprótese foi constatada em três casos, resolvidas com limpeza dos trombos e dilatação com balão em um caso e inserção de novas próteses nos demais. Embolização com molas de colaterais venosas ectasiadas foi efetuada em um paciente. CONCLUSÕES: A colocação de TIPS constitui-se numa estratégia terapêutica segura e efetiva na síndrome de Budd-Chiari, promovendo uma significativa melhora clínica e hemodinâmica dos pacientes, evitando procedimentos mais invasivos e podendo, em casos sem cirrose estabelecida, servir de tratamento definitivo da hipertensão portal.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a contribuição da ultra-sonografia abdominal em um grupo de pacientes em seguimento pós-tratamento de câncer primário da mama. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os resultados dos exames ecográficos abdominais em 100 prontuários de pacientes tratadas de câncer primário da mama, realizados de janeiro a dezembro de 1997, no Setor de Ultra-sonografia da Divisão de Radiologia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Informações como idade, tipo histológico, estadiamento, número e resultados dos exames ultra-sonográficos foram tabelados e analisados. RESULTADOS: Em 70% dos casos os laudos ecográficos abdominais eram normais. O diagnóstico de metástase hepática foi de 3%. CONCLUSÃO: O maior porcentual de alterações encontradas não estava relacionado diretamente como complicação do câncer mamário.
Resumo:
OBJETIVO: Padronizar método ultra-sonográfico de biometria hepática em crianças, visando estabelecer maior precisão nos planos de corte e minimizar o fator operador-dependência; testar a reprodutibilidade intra-observador. CASUÍSTICA E MÉTODO: A hepatometria ultra-sonográfica foi realizada em 32 crianças, entre 0 e 6 anos de idade, sem doença hepática ou das vias biliares. Todas as crianças foram examinadas por um mesmo observador, em duas ocasiões diferentes (exames 1 e 2). Os planos seccionais foram estabelecidos inter-relacionando linhas de orientação externas a reparos anatômicos intra-abdominais, extra e intra-hepáticos. Para análise comparativa das medidas dos exames 1 e 2 foi utilizado o teste t pareado. O coeficiente de Pearson foi empregado para análise de correlação: a) dos parâmetros entre si; b) entre a idade das crianças e a diferença das medidas dos exames 1 e 2. RESULTADOS: À análise estatística não houve: a) diferença significante no estudo da variabilidade intra-observador; b) correlação significante entre a diferença das medidas e as idades dos pacientes. Verificamos que os parâmetros estão, no geral, direta e altamente correlacionados entre si (r > 0,60). CONCLUSÃO: O método é reprodutível por um mesmo observador. As medidas dos diâmetros crânio-caudal na linha médio-esternal e crânio-caudal posterior na linha hemiclavicular, usando referenciais anatômicos intra-hepáticos, mostraram-se precisas e mais práticas que as demais.
Resumo:
A ressonância magnética é uma técnica de grande importância na avaliação do fígado. Assim como na tomografia computadorizada helicoidal, o emprego de aquisições rápidas, em fases diferentes da vascularização hepática, auxilia na detecção e caracterização de tumores. Contudo, algumas armadilhas podem confundir e dificultar a interpretação do exame, simulando lesões parenquimatosas. Estas armadilhas têm forma, localização e características variadas, sendo denominadas de pseudolesões. Podem ser decorrentes de diversos fatores, como alterações perfusionais, esteatose focal, parênquima hepático preservado na esteatose difusa, artefatos, entre outros. É muito importante que sejam reconhecidas, para que não sejam causas de resultados falso-positivos. O objetivo deste ensaio é classificar e ilustrar as diversas pseudolesões hepáticas na ressonância magnética, com breve descrição delas, e alternativas para diferenciá-las das lesões do parênquima.
Resumo:
Opacidade em vidro fosco é achado freqüentemente visto na tomografia computadorizada de alta resolução do tórax e se traduz pelo aumento do coeficiente de atenuação dos pulmões, mas sem apagar as marcas broncovasculares. Por sua inespecificidade, a associação com outros achados radiológicos, clínicos e anatomopatológicos deve ser considerada para uma interpretação diagnóstica mais correta. Neste trabalho foram analisados 62 exames tomográficos de pacientes com doenças pulmonares difusas, de 14 etiologias diferentes, em que opacidades em vidro fosco foram o achado único ou predominante, e feita correlação anatomopatológica por meio de biópsias ou necropsias. Na pneumocistose as opacidades em vidro fosco corresponderam, histologicamente, à ocupação alveolar por material espumoso contendo parasitos; no carcinoma bronquíolo-alveolar, a espessamento dos septos alveolares e ocupação de sua luz por muco e células tumorais; na paracoccidioidomicose, a espessamento dos septos alveolares, áreas de fibrose e alvéolos contendo exsudato broncopneumônico; na sarcoidose, a fibrose ou a acúmulo de granulomas; na fibrose pulmonar idiopática, a espessamento dos septos alveolares por fibrose; na bronquiolite obliterante com pneumonia em organização, a pneumonia intersticial com áreas de organização intra-alveolar. A ocupação alveolar por sangue foi observada nos casos de leptospirose, hemossiderose idiopática, metástases de tumor renal e na aspergilose invasiva; por vacúolos de gordura na pneumonia lipídica; por material protéico e lipoprotéico na silicoproteinose e na proteinose alveolar; e por líquido de edema na insuficiência cardíaca congestiva.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar, no coração, por imuno-histoquímica, a localização das proteínas TGFbeta1 latente e TGFbeta1 ativa, se ocorre ativação radioinduzida da proteína TGFbeta1 latente, e a distribuição das fibras colágenas em diversos períodos de tempo após irradiação. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e dois camundongos isogênicos (C57BL) foram divididos em dois grupos: GI (não irradiado), com 12 animais, e GII (irradiado), com 20 animais. Os animais do GII receberam radiação gama (telecobaltoterapia, 60Co, com rendimento de 0,97 Gy/min., dose única de 7 Gy em corpo inteiro). Os camundongos dos grupos I e II foram sacrificados por estiramento cervical nos períodos de 1, 14, 30 e 90 dias após irradiação. RESULTADOS: Os corações irradiados apresentaram: 1) alterações nucleares e diminuição das estriações das células musculares cardíacas; 2) aumento significante da deposição de fibras colágenas aos 90 dias depois da irradiação; 3) ativação da proteína TGFbeta1 latente em cardiomiócitos e células do conjuntivo depois da irradiação. CONCLUSÃO: Nossos resultados mostram a importância da proteína TGFbeta1 no processo de fibrose cardíaca radioinduzida e sugerem que células do parênquima (cardiomiócitos) e do conjuntivo podem participar deste mecanismo atuando como fontes da proteína TGFbeta1 ativa.
Resumo:
Desde que se realizó en España el primer trasplante hepático en el año 1984 los avances en la técnica quirúrgica y en los fármacos inmunosupresores empleados han producido un aumento en el número de pacientes trasplantados. El objetivo del presente estudio fue valorar el estado bucodental de los pacientes trasplantados hepáticos. Se realizó un estudio descriptivo transversal de una muestra de pacientes que habían sido sometidos a un trasplante hepático en el Hospital Príncipes de España de la Ciudad Sanitaria y Universitaria de Bellvitge (L Hospitalet de Llobregat - Barcelona). Los datos recogidos fueron los de filiación, los de la historia médica general, los de la historia bucodental y los de la exploración intrabucal. En total fueron examinados 53 individuos, 28 hombres y 25 mujeres, con una edad media de 57,6 años. El tiempo medio del trasplante fue de 3 años y 9 meses. La causa más frecuente del trasplante hepático fue la cirrosis hepática por el virus de la hepatitis C (49,1%). Los inmunosupresores más utilizados fueron la ciclosporina y el tacrolimus. El índice CAOD de la muestra fue de 11,2. En cuanto a la patología periodontal, el 22% de los pacientes dentados presentaban agrandamiento gingival, la mitad de los dentados tenían recesiones gingivales y el 34% presentaban algún tipo de movilidad dentaria. A la exploración de la mucosa bucal, la patología más prevalente fue la lengua fisurada (39,6%), la lengua saburral (28,3%) y la xerostomía (18,9%). La patología bucodental de estos pacientes está relacionada con el uso de fármacos inmunosupresores y de otros factores tales como la falta de medidas preventivas. Los datos de este estudio demuestran que sería necesario instaurar tratamientos preventivos en este grupo de población
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os resultados da quimioembolização arterial do hepatocarcinoma em pacientes portadores de fígado cirrótico candidatos ao transplante hepático. MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte e três pacientes cirróticos e portadores de hepatocarcinoma, candidatos para o transplante hepático, foram submetidos a múltiplas sessões de quimioembolização hepática com mitomicina C associadamente com lipiodol, avaliando-se prospectivamente: a) níveis séricos de alfa-fetoproteína; b) tamanho tumoral; c) permanência do paciente dentro dos critérios de viabilidade para o transplante hepático; d) grau de disfunção hepática. RESULTADOS: O nível sérico médio de alfa-fetoproteína sofreu uma redução nos primeiros 13 meses, de 43%. O tamanho médio do tumor no maior eixo, após o seguimento médio de 13,5 meses, foi de 3,2 cm, e de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde, este tamanho médio mostrou-se como doença estável neste período. O tempo médio de sobrevivência foi de 14 meses. CONCLUSÃO: O uso pré-transplante da quimioembolização com um esquema terapêutico adequadamente escolhido demonstrou, através do presente ensaio, apresentar poucas complicações e contra-indicações e considerável eficácia antitumoral. Embora a terapêutica adotada tenha aumentado a sobrevida, em comparação a dados históricos de evolução do hepatocarcinoma, este aumento não teve a mesma dimensão que o tempo médio de espera para a realização do transplante, sendo, dessa forma, necessária a associação de outras estratégias para prolongar o tempo de sobrevida ou a redução no tempo de espera do doente.
Resumo:
OBJETIVO: A cirrose hepática causa alterações acentuadas na circulação esplâncnica. Com o objetivo de investigar as alterações hemodinâmicas na velocidade do fluxo da veia porta, realizamos estudos com eco-Doppler em pacientes com cirrose hepática em estágio final antes, durante e após transplante hepático ortotópico (THO). MATERIAIS E MÉTODOS: Cinqüenta e quatro pacientes submetidos a THO e eco-Doppler intra-operatório foram avaliados prospectivamente, entre janeiro de 2002 e julho de 2003. Dezessete pacientes foram excluídos devido a dados incompletos relacionados a dificuldades técnicas para obter medidas ou morte prematura. Os 37 pacientes incluídos na análise tinham cirrose hepática associada principalmente a infecção pelo vírus da hepatite C e doença alcoólica. Todos os pacientes foram submetidos ao eco-Doppler imediatamente antes do THO, no período intra-operatório após a reperfusão do enxerto e no primeiro e sétimo dias do pós-operatório. A velocidade média do fluxo foi medida no tronco, ramo direito e ramo esquerdo da veia porta. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste t pareado e as diferenças foram consideradas significantes se p < 0,05. RESULTADOS: A velocidade média observada no pré-THO foi de 16.0 cm/s. As medidas intra-operatórias, realizadas minutos após a reperfusão do enxerto, mostraram aumento na velocidade do fluxo da veia porta para 84.09 cm/s. A velocidade do fluxo da veia porta foi de 71,0 cm/s e 58,5 cm/s no primeiro e sétimo dias do pós-operatório, respectivamente. As velocidades obtidas no intra e pós-operatório foram significativamente maiores do que no pré-THO (p < 0,001). No sétimo dia do pós-operatório, a velocidade média diminuiu significativamente em comparação aos valores do intra-operatório (p < 0.05). CONCLUSÃO: Nos transplantes hepáticos ocorre aumento significativo da velocidade média de fluxo da veia porta imediatamente após a reperfusão do enxerto em comparação aos valores pré-THO. De maneira semelhante, após esse pico máximo parece ocorrer redução significativa e progressiva na velocidade média de fluxo, atingindo valores próximos da normalidade no sétimo dia do pós-operatório.