1000 resultados para coloração de casca
Resumo:
Apresenta-se a fórmula de um novo meio para montagem de insetos em lâminas tendo como base colofônia e goma copal dissolvidas numa mistura de álcool, cânfora, essência de terebintina e eucaliptol. Descreve-se também modificação desse dissolvente pela adição de ácido acético glacial para fixação preliminar. O novo meio é destinado a preparações permanente e o seu custo é relativamente baixo. As suas características e vantagens são as seguintes: Tem reação ácida. Não favorece o crescimento de cogumelos, por não ser aquoso. Seca lentamente permitindo que dissecções possam ser feitas. Clarifica espécimes não prèviamente tratados com potassa entre 24 a 48 horas possibilitando assim estudo neste período. Não retrai e seu índice de refração é 1.467 a 26ºC. O material pode ser desmontado sem aquecimento. E finalmente não interfere com a coloração quando os corante empregados são de reação ácida, e pode ser usada em preparações histológicas.
Resumo:
São relatados estudos epidemiológicos feitos em um foco potencial de Tripanosomiase americana no bairro Santa Teresa na Cidade do Rio de Janeiro. Enquanto a pesquisa intensiva de Triatomideos em 40 "cafuas" existentes em áreas silvestres do local foi negativa, 11 exemplares (seis fêmeas e cinco machos) de Panstrongylus mzgistus (Burmeister, 1835) foram capturados em um grande edifício do local, estando nove infectados pelo Trypanosoma (S.) cruzi. Positivamente, tais insetos aí vieram ter atraídos pela grande iluminação dêsse edifício, seus focos de criação encontrando-se na mata. Não foi possível demonstrar de modo indiscutível tais criadouros em cuidadosas pesquisas feitas durante 10 meses. Todavia, em ninho de gambá (Didelphis marsupialis) foi achado uma casca de ovo de Triatomídeo, o qual pode ser atribuído ao P. megistus. Também em ninhos dos mesmos marsupiais e também de ratos silvestres foi descoberto um novo Triatomídeo (Parabelminus carioca Lent, 1943) novo transmissor do Trypanosoma (S.) cruzi, e que foi motivo de uma publicação anterior. De 42 exemplares de gambás (D. marsupialis) submetidos ao exame direto do sangue e ao xenodiagnóstico, 15 (ou seja 35.7 %) mostraram-se naturalmente infectados pelo T. (S.) cruzi. Dêstes quinze, quatro foram negativos ao exame direto de sangue, mas positivos ao xenodiagnóstico. Outro marsupial (Metachirus nudicaudatus Geoffroy), antes ainda não referido como depositário silvestre do Trypanosoma (S.) cruzi, foi verificado com infecção natural pelo xenodiagnóstico. A amostra "gambá de T. (S.) cruzi, mostrou-se patogênica para cao rhesus, gato e cobaio. Foi possível cultivá-la em meios de Nöller e NNN. A amostra "cuica" foi capaz de infectar cão e cobaio e também foi cultivada. A amostra "panstrongylus" também infectou cão e cobaio. Camondongos (Mus musculus, var albina) inoculados com qualquer uma das amostras, não apresentaram infecção sanguínea apreciável ao exame direto, enquanto que exibiam uma infecção peritoneal. Exame clínico sumário de 58 indivíduos residentes no local, permitiram o encontro de duas crianças com sintomas atribuíveis a doença de Chagas, mas o xenodiagnóstico dêstes pacientes foi negativo. Exames de sangue à fresco e xenodiagnóstico de 19 cães (cerca de 50 % dos existentes na zona estudada) foram negativos. Assim também de dois gatos. A possibilidade de infecção humana pelo T. (S.) cruzi no local estudado, é remota, considerados os hábitos silvestres aí observados nos transmissores. Porém, uma vez que aí existem depositários naturais abundantes dêsse tripanosoma, e também transmissores com alto índice de infestação, é possível a ocurrência de casos clínicos da moléstia, tanto mais quando se recorda que P. megistus tem geralmente habitos domiciliares em outras regiões do País, fàcilmente podendo adaptar-se às "cafuas" existentes no local. Por outro lado, a presença aí de famílias oriundas de zonas de endemia (Minas) poderá ainda apressar a existencia de condições domésticas de contágio.
Resumo:
Onze ratos com lepra murina em periodo muito adiantado, foram inoculados várias vezes com litio carmin e azul pirrol. Foi possível evidenciar nestes onze ratos que as células que englobam as partículs do corante, na coloração vital, eram as mesmas que continham os bacilos. Vêem-se mesmo num únoco elemento celular os grãos de corante e os bacilos. Em cortes da pele é possível observar-se a transformação dos histiocitos do tecido cojuntivo frouxo em células leprosas. Em órgãos internos examinados, sempre se verificou que a célula leprosa provinha de um elemento do sistema retículo endotelial e grânulos de corante juntamente com bacilos foram encontrados nas células do retículo-endotélio do baço, medula óssea gânglios linfáticos, células de Kupffer e histiocitos do pulmão.
Resumo:
O autor, depois de analisar as diversas técnicas utilizadas por diversos pesquisadores, com respeito à maior ou menor positividade obtida pela chamada técnica do bloco de parafina e técnica de Papanicoulaou, apresenta 10 casos de comprovado néo brônquico, estudados com a técnica de inclusão em parafina e subseqüente coloração epla hematoxilina-azur-eosina. Conclui afirmando que o exame citológico do escarro do lavado brônquico, deve ser, de preferência, utilizado pelo emprêgo daquela técnica, por permitir maiores detalhes nas técnicas histoquímicas e por conservaram as células as suas inter-relações.
Resumo:
O presente trabalho consta de um estudo sõbre a topografia do sistema traqueal em Triatoma infestans. Com esta finalidade empregaram-se diversas técnicas de coloração por infiltração, além de introduzir-se uma modificação no método de Gäbler. Foram usados vários fixadores e feitas muitas Lâminas histológicas para a comprovação dos resultados. É apresentado, na parte referente a considerações gerais sôbre o sistema, uma citação de alguns autores que mais se dedicaram ao estudo do aparelho respiratório nos insetos. O estudo sôbre a distribuição do sistema traqueal abrange ambos os sexos, porém, é limitado a exemplares adultos. O assunto é abordado em 3 seções: 1) traquéias da região cefálica; 2) traquéias da região torácica; e 3) traquéias da região abdominal. O percurso das traquéias da região cefálica é acompanhado e estudado em todo o trajeto, o mesmo acontecendo com as do tórax e do abdômen. A disposição do sistema em estudo, na região torácica, apresenta-se bem amis complexa e com inúmeras ramificações, que se destinam aos diversos órgãos desta região. É estudada, também, a distribuição dos ramos traqueais nas pernas e nas asas do inseto. É evidenciado um rompimento na continuidade do sistema traqueal, na altura do 1º para o 2º estígmas abdominais. Supõe-se que êste fato esteja ligado ao desaparecimento do 1º esternito e a migração do esclerito contendo o 1º estígma abdominal, para a região dorsal do inseto. Devido a êste fenômeno, o sistema traqueal do Triatoma infestans apresenta-se diferente, funcionando como se fôsse dos sistemas independentes entre si. As diferenças, o número e a disposição das traquéias na região abdominal é abordado amplamente, assim como, realçada a formação e função dos citados sacos traqueais.
Resumo:
No trabalho apresentado os autores fazem um estudo sôbre a estrutura anatômica e histológica do aparelho genital de Bulimulus corumbaensis Pilsbry, 1897, considerando também a descrição da concha, mandíbula, rádula e câmara paleal. Esta espécie, que era conhecida apenas pelos seus caracteres conchiológicos, apresenta como caracteres importantes para a sua diagnose a morfologia e a estrutura das seguintes partes: 1 - Conchas de adultos com comprimento variando entre 19 mm e 29 mm. Muito característico nesta espécie é sua ornamentação com faixas axiais translúcidas e opacas. As primeiras variam de incolores a castanhas com tôdas as tonalidades. Devido a isto, conforme a intensidade da pigmentação e a freqüência das faixas translúcidas, a coloração da concha fica entre o branco e o castanho. Nas conchas totalmente brancas, existem faixas axiais translúcidas (desprovidas de pigmentação castanha) e faixas branco opacas intercaladas. As conchas intensamente castanhas, apresentam esta tonalidade pela proximidade das faixas castanhas translúcidas. 2 - Ovotestis constiuído por numerosos grupos de folículos bem individualizados, variando nos exemplares dissecados de 4 a 6. 3 - "Talon" aproximadamente três vêzes menor que o canal hermafrodita, apresentando-se dividido em dois tubos. O menos, situado no lado oposto à entrada do canal hermafrodita, histològicamente, é constituído por um único tupo de luz ampla. O maior, situado entre o canal hermafrodita e o tubo acima referido, microscòpicamente mostra 7 túbulos, que em alturas diferentes vão desembocar no tubo menor. O canal hermafrodita, por sua vez, desemboca um pouco mais abaixo. 4 - A bainha muscular do pênis, que é bem desenvolvida, é atravessada aproximadamente na metade do seu comprimetno pelo canal deferente. 5 - Porção proximal do falus apresentando 5 glândulas tubulosas ramificadas, distribuídas do seguinte modo: posteriormente são em número de 4, dispostas envolvendo a luz central do pênis e nela desembocando em alturas variáveis. A outra glândula, anteriormente situada, tem numerosos septos e resulta de uma divisão da luz central do pênis, com modificação do epitélio que se tornou glandular. 6 - A inserção do músculo retrator no flagelo é subterminal.
Resumo:
Esferoplastos foram obtidos em Proteus vulgaris, cultivado em meio sintético simples, tendo como agente indutor a penicilina, em diferentes concentrações. Estabelecida a dosagem ótima, de sensibilidade da bactéria ao antibiótico, para obtenção de "grandes corpos" do Ciclo "L", definidos, morfologicamente, como esferoplastos, foi feita a coloração de massas nucleares, em diversas fases do crescimento bacteriano. A colheita do material foi feita por impessão em lamínula, usando-se ácido ósmico como fixador, seguindo-se hidrólise clorídrica, com aquecimento, e coloração pela fucsina. Dos resultados conseguidos ficou evidenciado: 1º - a posssibilidade de obtenção de "grandes corpos" em Proteus vulgaris em um meio sintético simples, a base de sais minerais e glicose; 2º - que houve uma concentração ótima de penicilina para surgir o efeito indutor de esferoplasto, na fase logarítmica de crescimento; 3º - a facilidade de coloração de massas nucleares nos esferoplastos em vários períodos de crescimento; 4º - a reversão ao tipo morfológico normal, depois de 24 horas de crescimento no meio com o antibiótico; 5º - modificação no crescimento do Proteus vulgaris em superfície de agar, com dose mínima de penicilina formando colônias localizadas.
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Examinando o conjunto dos resultados obtidos nesta pesquisa e os dados pela literatura, observamos que o aumento numérico de células plasmáticas na medula óssea é um fenômeno relativamente freqüente. Todo hematologista habituado pode facilmente fazer o diagnóstico do estado da célula plasmocitária pela sua morfologia, seu tamanho e sua coloração. Nos quadros mais proeminentes de predominância de células de linhagem plasmocitária, os exames hematológicos e clínicos aliados ao mielograma, auxiliarão no diagnóstico do plasmocitoma. A nosso ver, os sinais (qualitativos), distintivos, de natureza citológica, que aparecem nos mielogramas no caso de plasmocitoma são: a) Pleomorfismo e dismorfismo na célula plasmática; b) "Rouleaux" de hemácias, já visível no hemograma; c) Aumento das dimensões de alguns metamielócitos e bastonetes, acompanhados geralmente de atipias nucleares. Atipias e plurissegmentação nos segmentados; d) No setor plaquetogenético aparecem plaquetas grandes e certo grau de perturbação nos megacarióticos, traduzido ás vezes pela presença de núcleos nus.
Resumo:
Observações de laboratório sobre o pilideo Pomacea haustrum (Reeve, 1856) competidor-predador de planorbineos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni mostraram que: Machos e fêmeas atingem maturidade sexual após um ano de idade, copulando preferencialmente pela manhã e ovipondo à noite. O tempo gasto nestes atos é variável; no caso da oviposição ele depende do número de ovos a serem postos. Os ovos são arredondados, com diâmetro médio de 3mm e coloração rósea que vai se alterando à medida que os embriões se desenvolvem. Com um período de incubaçãod e 15 a 23 dias, condicionado pela temperatura ambiente, eles resistem até 5 a 6 dias imersos em água sem danos aos embriões; independem de luz para eclodir. Os exemplares recém-eclodido têm, em média, 2,4 por 1,7mm de altura e diâmetro, respectivamente. Criados em isolamento crescem e sobrevivem mais que quando criados em grupo. Resistem pelo menos 90 dias fora d'água, mantendo-se neste período dentro das conchas, com o opérculo hermeticamente fechado, em anidrobiose. Nesta fase, podem morrer por ataque de larvas de dípteros.
Resumo:
A separação, caracterização e ensaio funcional das células inflamatórias presentes no local de lesão têm se tornado imperiosos no estudo de diversas doenças. Através da utilização de métodos histoquímicos para esterase e fosfatase ácida, bem como do Teste de Fagocitose e da coloração pelo Giemsa, realizados nas células esplénicas de dez camundongos, foi possível se caracterizar bem os componentes do Sistema Fagocítico Mononuclear e distinguir os outros tipos de células presentes, além de permitir a quantificação diferencial das mesmas.
Resumo:
Três novas espécies de tripanosomatídeos foram isoladas em Alfenas, MG, Brasil: Herpetomonas anglusteri sp. n., do intestino posterior de Liopygia ruficorins (Diptera: Sarcophagidae); Crithidia roitmani sp. e.e Crithidia de souzai sp. n., do intestino médio e o posterior de Ornidia obesa (Diptera: Syrphidae). O isolamento foi feito em meio complexo de roitmanmas os três isolados cresceram bem no meio definido do mesmo Autor. Os clones foram obtidos em ágar-sangue de carneiro, desfibrinado, em placas de Petri, a 28ºC, por 2-7 dias. Um único clone de cada espécie foi utilizado neste trabalho. Dados morfológicos e morfométricos foram obtidos em câmara clara após coloração dos flagelados. H. anglusteri cresceu em meio complexo tanto a 28 como a 37ºC e, em meio definido, apenas a 28ºC. Não exige treonina e biotina para seu crescimento. C. roitmani apresenta tamanho médio maior que C. desouzai, não cresce em água de coco e seu crescimento é mais lento comparativamente a C. desouzai, apesar de terem sido isoladas critídias exige hemina e adenina para seu crescimento. Alguns ácidos aminados e vitaminas componentes do meio definido utilizado no ensaio, também não são exigidos, o que sugere serem estes tripanosomatídeos portadores de endossimbiontes.
Resumo:
Num período de 12 meses, 201 espécimes fecais de 61 crianças foram examiandos com vista a detecção de Cryptosporidium. Cento e quinze espécimes foram obtidos durante os episódios diarréicos e 86 de crianças sem diarréia (grupo controle). Todos os espécimes fecais foram examinados pelo método de coloração de Ziehl-Neelsen modificado. Cryptosporidum foi identificado em seis (5,2%) das 115 amostras das crianças com diarréia. Em nenhum dos controles foi obtida a presença desse parasito. O presente estudo sugere que o Cryptosporidium é um agente causal de diarréia auto-limitada em crianças imunocompetentes em Belém, Pará.
Resumo:
As well as malaria and yellow fever, schistosomiasis is one of the main endemic diseases associated to environments which suffered some impact related to the development of great economic projects, as for example the construction of hydroelectric power stations. Aiming to investigate the occurrence and distribution of freshwater snails of medical and veterinary importance in the area which suffered impact from the Manso hydroelectric power station a survey was performed during the period of 2002 to 2003 and revealed the occurrence of populations of Biomphalaria amazonica and Biomphalaria occidentalis. Studies on parasite-mollusc compatibility were undertaken using five B. amazonica colonies (Barão de Melgaço, Poconé, Santo Antônio do Leverger, and Chapada dos Guimarães, in the Manso and Casca rivers), and four B. occidentalis colonies (Cuiabá, Santo Antônio do Leverger, and Chapada dos Guimarães, in the Água Fria district and Casca river) were exposed to miracidia of Schistosoma mansoni. Of 257 snails of B. amazonica used, 17 became infected (infection index of 6.61%) and all specimens of B. occidentalis proved unsusceptible. According to the strains used, of the 158 snails exposed to BH miracidia, 6 became infected (3.79%); of the 44 exposed to SJ miracidia, 6 became infected (13.63%); and of the 55 snails of B. amazonica exposed to EC miracidia, 5 became infected (9.09%). These results point out the low possibility of introduction of schistosomiasis in those areas, but we believe it can not be discarded as due the presence of B. amazonica.
Resumo:
Ervas anuais ou perenes, escandentes, trepadoras ou prostradas, com gavinhas, raramente ervas erectas sem gavinhas. Folhas alternas, palminerveas, simples ou pedadamente compostas. Gavinhas distalmente 2-fidas ou proximalmente 2-7-fidas, raras vezes reduzidas a espinhos ou ausentes, em geral urna por nó. Flores unissexuadas, monóicas ou dióicas, axilares, diversamente dispostas, as Q geralmente solitarias. Probrácteas por vezes presentes na base dos pedúnculos. Tubo-receptáculo (hipanto) curto a tubular, em geral -i-lobado, lobos geralmente pequenos. Pétalas em geral 5, livres ou diversamente unidas, corola na maioria dos casos regular. Androceu basicamente com 5 estames, diversamente modificado, em geral com 2 duplos estames e 1 estame simples, livres ou f unidos; tecas das anteras frequentemente convolutas; estaminódios com frequência presentes nas flores Q. Ovário ínfero, 1-locular ou por vezes 34ocular, geralmente formado a partir de 3 carpelos unidos; placentacão parietal, raramente axilar, placentas com frequência intrusivas; óvulos anatrópicos, horizontais, pêndulos ou ascendentes; estilete 1, com 2 ou geralmente 3 lobos estigmáticos. ou 3 estiletes. Fruto seco ou carnudo, cápsula, baga ou pepónio de casca dura, diversamente deiscente ou indeiscente, I -polispérmico, raras vezes tuna sâmara 1-spérmica. Sementes frequentemente achatadas, por vezex aladas: embrião grande; endosperma ausente. Familia pantropical de cerca de 600 espécies, algumas economicamente importantes como plantas alimenticias.
Resumo:
Resfriamento artificial para o controle de Coleoptera em arroz armazenado em silo metálico. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do resfriamento artificial de grãos de arroz para o controle de coleópteros-praga. O ar frio foi insuflado pelo sistema de aeração em um silo metálico com arroz-em-casca. A avaliação do tratamento foi feita quinzenalmente usando armadilhas caladores. As espécies de Coleoptera capturadas foram: Oryzaephilus surinamensis (60%); Cryptolestes ferrugineus (9%); Rhyzopertha dominica (16,5%) e Sitophilus spp. (0,5%). Aos 28 dias, a temperatura média da massa de grãos era de 15ºC, e o número médio de insetos havia diminuído 76,8%. A aplicação de ar frio manteve as populações sob controle por aproximadamente 60 dias. Os resultados do monitoramento dos insetos e da temperatura indicaram que um novo ciclo de ar frio deveria ser aplicado nesse período para manter as populações sob controle. Também o manejo adequado da massa de grãos faz-se necessário para garantir resultados satisfatórios do resfriamento artificial.