1000 resultados para Vegetação de cobertura


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O presente experimento teve por objetivo estudar os efeitos da competição inter e intraespecífica envolvendo Glycine max (L.) Merril e Cyperus rotundus L. sobre as características das plantas e acúmulos de N, P, K, Ca e Mg pelas espécies envolvidas. Para tanto, estipulou-se um tratamento em que se desenvolveram três plantas de Glycine max e outro em que se desenvolveram 3 tubérculos de Cyperus rotundus por vaso. Para estudar os efeitos da competição intraespecífica, em dois outros tratamentos dobraram-se as populações por vaso. No estudo da competição interespecífica permitiu-se o desenvolvimento de três plantas de Glycine max e de três tubérculos de Cyperus rotundus num mesmo vaso. De uma maneira geral, pôde-se observar que principalmente devido às diferenças no hábito de crescimento das duas espécies, a expressão da competição inter e intraespecífica, em cada uma delas, assume aspectos distintos. No caso de Cyperus rotundus, o efeito do dobro da densidadede ser compensado, em parte, pela maior produção de manifestações epígeas e de tubérculos, aliados ao maior desenvolvimento dos tubérculos na menor densidade de plantio. No caso da competição interespecífica, os resultados sugerem um efeito decisivo do sombreamento de Leguminosae sobre o comportamento da Cyperaceae. Os padrões de efeitos da competição pelos nutrientes foi determinado também pelas diferenças no recrutamento dos elementos do solo pelas espécies envolvidas.

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Estudou-se os efeitos de herbicidas, isolados ou combinados, na cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) e eficiência no controle das plantas daninhas. O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP em solo Latossolo Vermelho Escuro franco argilo-arenoso, localizada no município de Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Os tratamentos testados com as doses em kg i.a/ha foram: alachlor a 2,15 e 2,58 em pré-emergência (pré), trifluralina a 0,96 em pré-plantio incorporado ao solo (ppi) isolada ou combinada com MSMA a 1,89, ou bentazon a 0,72 ou diuron a 1,20 em pós-emergência (pós) em jato dirigido, MSMA a 2,52 em pós, linuron a 1,0 em pré diuron a 1,6 em pré ou pós e testemunhas com e sem capina. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com doze tratamentos e quatro repetições. As aplicações em ppi e a semeadura foram realizadas dia 11. 12.81 e as em pré dia 18.12.81, com um pulverizador costal de pressão constante (CO2) de 30 1b/pol2, com barra de quatro bicos tipo leque Albuz verde e consumo de calda de 250 l/ha. As aplicações em pós foram realizadas. no dia 27.12.81, com o mesmo pulverizador com um bico tipo defletor, polijet azul, com protetor de jato, com pressão de 40 1b/pol2 e consumo de 500 I/ha. As espécies dominantes foram capim - colchão (Digitaria sangnalis (L.) Scop) e caruru (Amaranthus viridis L.) que foram excelentemente controladas, até 90 dias após a semeadura, por alachlor, diuron em pré, trifluralina + diuron, que reduziram mais de 80% do peso da biomassa seca da parte aérea destas. Os herbicidas não causaram fitotoxicidade à cultura. A presença das plantas daninhas reduziu em 58,9% a produção de algodão em caroço.

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A dessecação da aveia-preta (Avena strigosa schieb) para formação de cobertura do solo foi feita com sulfosate nas doses de 96, 288 e 480 g/ha e paraquat + diuron nas doses de 100+50, 200+100 e 300+150 g/ha em volumes de aplicação de 100, 214 e 325 l/ha de calda. A formulação de paraquat + diuron adicionou-se um surfactante não-iônico a 0,1% v/v. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas, estudaram-se as doses dos herbicidas e nas subparcelas, os volumes de aplicação. O Sulfosate dessecou a aveia-preta nas doses de 288 e 480 g/ha, nos três volumes de aplicação, não se observando qualquer rebrota aos 32 dias após a pulverização. A formulação de paraquat + diuron foi ineficiente na dessecação da aveia-preta.

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A cobertura morta, oriunda da dessecação ou rolagem de plantas utilizadas para esta finalidade, faz parte do sistema de semeadura direta. Ao mesmo tempo que essa cobertura promove redução na densidade populacional das espécies invasoras, intercepta os herbicidas quando aplicados sobre sua superfície. Alguns autores têm sugerido aumentar as doses dos herbicidas, o que tem gerado polêmica sobre o assunto. Com o objetivo de estudar o comportamento do herbicida atrazine sobre cobertura morta, realizaram-se experimento de campo, bioensaios e análises cromatográficas de resíduos com esse herbicida, nas doses 0,0; 1,25; 2,50; 3,75 e 5,00 kg/ha do ingrediente ativo, aplicando-o em solo descoberto e sobre cobertura morta de palha de aveia preta, com 4,5 e 9,0 t/ha. Amostras de solo de 0 a 10 cm de profundidade foram coletadas após a aplicação, antes e depois de uma irrigação de 20 mm para uso em bioensaios e análises cromatográficas de resíduo. A irrigação foi realizada 24 horas após a aplicação do herbicida. Os resultados mostraram que, nas amostras de solo coletadas antes da irrigação, 85% de cada dose foi interceptada nos dois tratamentos com cobertura morta. A irrigação de 20 mm foi suficiente para lixiviar praticamente todo o herbicida da palha para o solo, não havendo diferença significativa com os teores encontrados em solo descoberto. A cobertura morta reduziu a população de Brachiaria plantaginea, única espécie presente no experimento, para 20 e 5 plantas/m2, respectivamente, nas coberturas com 4,5 e 9,0 t/ha de matéria seca, enquanto que em solo descoberto, a população da espécie foi de 700 plantas/m2. Os controles obtidos com as doses de 1,25 kg/ha, nas duas quantidades de palha estudadas, foram superiores ao controle obtido com a dose de 5,00 kg/ha em solo descoberto, indicando que a cobertura morta, por sí só, exerce bom controle de B. plantaginea. A ocorrência de chuva após a aplicação de atrazine na palha, melhora sua eficiência de controle.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento de trifluralin em pré-emergência no sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido na safra 1995/96, na sede do IAPAR Londrina/PR, utilizando-se palha de aveia-preta como cobertura morta. O delineamento foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos da parcela foram as quantidades de palha: zero, seis e 12t/ha de matéria seca e os da subparcela foram as doses de trifluralin: zero, 1200, 2400, 3600 e 4800g/ha i.a. A cultura de verão foi a de milho, cv. AG-510. O herbicida foi aplicado com pulverizador de precisão (CO2) munido com barra de 3m e seis bicos 80.02, vazão de 200 l/ha e pressão de 35 lb/pol2. Vinte e quatro horas após a aplicação do produto, foi feita uma irrigação de 20mm para forçar a lixiviação do produto da palha para o solo. Antes e após a irrigação, foram feitas amostragens de solo e da palha para serem submetidas a análise de resíduos por cromatografia. Parte desse solo amostrado, foi utilizado em bioensaios, utilizando-se sorgo forrageiro como planta-teste. Pelos resultados observados no campo, nos bioensaios (fitotoxicidade no sorgo) e pelos resultados das análises cromatográficas de resíduos na palha e no solo, concluiu-se que trifluralin não atingiu o solo, mesmo com a irrigação efetuada. Apenas traços desse produto foram detectados no solo e na palha, tanto antes como após a irrigação.

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Conduziu-se um experimento na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul, RS, em 1996/97, com o objetivo de caracterizar as etapas do ciclo de vida de papuã (Brachiaria plantaginea), desenvolvendo-se sob solo com níveis de 0 a 10,5 t/ha de resíduos de aveia preta (Avena strigosa). Maior concentração de sementes de papuã foi observada nas camadas superficiais do solo. A cobertura vegetal influenciou a emergência de papuã, constatando-se 4,5 e 0,08% de germinação do banco de sementes para níveis de resíduos 0 e 10,5 t/ha, respectivamente. Verificou-se elevada mortalidade de plântulas em qualquer nível de cobertura sobre o solo. O aumento da cobertura do solo diminuiu o número de plantas adultas, aumentando a matéria seca por indivíduo, mas, mantendo a biomassa por área. Estes resultados indicam que as etapas do ciclo de vida de Brachiaria plantaginea são afetadas pela presença de resíduos vegetais na superfície do solo, sendo a germinação de sementes e emergência de plântulas as fases mais sensível aos tratamentos testados.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada em cobertura após a capina, realizada em diferentes épocas, sobre os componentes de produção de três cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.), no cultivo da "seca". O número de vagens por hectare (NVHA) foi o componente primário de produção mais prejudicado pela competição de plantas daninhas durante todo o ciclo de vida do 'Ouro'e do 'Ouro Negro'. Em todos os experimentos, os atrasos na capina proporcionaram aumento da cobertura real de plantas daninhas, o que causou diminuição da produtividade de grãos (PG) e do NVHA na presença de nitrogênio em cobertura. Nos três cultivares, o nitrogênio aplicado em cobertura promoveu aumentos de PG, NVHA e do peso de 100 grãos (P100G) e promoveu, também, aumento do número grãos por vagem no 'Novo Jalo'. O nitrogênio aplicado em cobertura imediatamente após a capina, realizada com atraso de dez dias, em relação ao período total de prevenção de interferência, que é de 30 dias para a cultura do feijão, não foi capaz de proporcionar recuperação total da capacidade produtiva dos feijoeiros.

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Conduziu-se um experimento na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, no ano agrícola 1996/97, para avaliar a mortalidade de sementes de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) colocadas sob cinco níveis (0 a 10t/ha) de resíduo de aveia-preta (Avena strigosa) sobre o solo, duas profundidades das sementes (2 e 10 cm) e cinco períodos de enterrio (de 40 a 300 dias). Níveis de palha na superfície do solo inferiores a 5,2 t/ha aceleram a mortalidade de sementes. Sementes de capim-marmelada posicionadas a 2 cm da superfície do solo apresentaram maior mortalidade do que aquelas posicionadas a 10 cm, exceto em solo desnudo, onde a mortalidade foi similar para sementes em ambas profundidades. O período de tempo necessário para se obter 50% de mortalidade das sementes de capim-marmelada foi 5 e 72 dias, quando a superfície do solo se encontrava sem palha ou com 10,5 t/ha de palha, respectivamente. Os resultados sugerem que técnicas de manejo da cultura que mantenham as sementes de B. plantaginea próximas à superfície do solo aumentam a mortalidade das sementes tendo maior potencial de reduzir novas infestações do que técnicas que acumulem palha na superfície do solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de sulfentrazone em préemergência no sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido na safra 1996/97, na sede do IAPAR Londrina-PR, utilizando-se palha de aveia-preta como cobertura morta. O delineamento foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos nas parcelas foram as quantidades de palha: zero, seis e 12 t/ha de matéria seca e nas subparcelas as doses de sulfentrazone: zero, 300, 600, 900 e 1200 g/ha i.a. A cultura de verão foi a de soja, cv. BR-4. O herbicida foi aplicado com pulverizador de precisão (CO2) munido com barra de 3 m e seis bicos 80.02, vazão de 200 l/ha e pressão de 35 lb/pol². Vinte e quatro horas após a aplicação do produto, foi feita uma irrigação de 20mm para forçar a lixiviação do herbicida da palha para o solo. Antes e após a irrigação, foram feitas amostragens de solo e da palha para serem submetidas a análise de resíduos por cromatografia. Parte desse solo amostrado, foi utilizado em bioensaios, utilizando-se sorgo forrageiro como planta-teste. Pelos resultados observados no campo, nos bioensaios (toxicidade no sorgo) e pelos resultados das análises cromatográficas de resíduos na palha e no solo, concluiu-se que o sulfentrazone atingiu o solo, sendo lixiviado inclusive para camadas superiores a 10 cm de profundidade .

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Os resíduos das plantas constituem-se na parte mais importante do sistema de plantio direto. Apesar da cobertura reduzir a população de ervas, ela pode interceptar os herbicidas quando aplicados sobre a palha. Experimentos a campo, bioensaios e análises cromatográficas foram realizados, utilizando-se o imazaquin nas doses de zero, 75, 150 e 300 g/ha, aplicado sobre 7000 e 14000 kg/ha de resíduos de aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e também em solo sem cobertura. Amostras de solo e palha foram coletadas imediatamente após a aplicação do imazaquin. Vinte e quatro horas após a aplicação do herbicida, o experimento foi irrigado e novas amostras foram coletadas para bioensaios e análises cromatográficas. A população de ervas era formada por Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa. Antes da irrigação, os resíduos de aveia interceptaram aproximadamente 90% do produto em 7000 e 14000 kg/ha de cobertura. Praticamente todo o imazaquin foi lixiviado para o solo após a irrigação. Esses resultados indicam que o imazaquin tem perspectivas de uso em plantio direto na palha.

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Com o objetivo de avaliar o efeito competitivo de Cyperus esculentus sobre o crescimento inicial da cultura do arroz irrigado, foi instalado um experimento em casa-devegetação, na Estação Experimental da Faculdade de Agronomia - UNITINS, no munícipio de Gurupi-TO. O delineamento estatístico utilizado foi um fatorial 5x4 com três repetições completamente casualizado. Os tratamentos constaram de cinco períodos de convivência do arroz com C. esculentus (15, 25, 35, 45 e 60 dias após a emergência da cultura) e quatro densidades de C. esculentus (0, 2, 4 e 8 tubérculos/vaso), correspondentes a 0; 71; 142 e 286 plantas de C. esculentus por m2, respectivamente. No final de cada período foram avaliados na cultura do arroz os seguintes parâmetros: matéria seca de plantas/vaso; área foliar/planta; matéria seca de perfilhos/vaso; n.º de perfilhos/vaso e altura média de plantas. Os resultados mostraram que o efeito da presença de C. esculentus foi mais marcante nas densidades de quatro e oito tubérculos/vaso a partir dos 35 dias de convivência. O parâmetro mais afetado foi a matéria seca de plantas/vaso, como resultado do decréscimo do número de perfilhos/vaso. A altura das plantas de arroz irrigado não foi afetada pela presença da planta daninha em nenhum período de convivência.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de Euphorbia heterophylla L., e o seu controle sob os efeitos de manejos com calcário e cobertura morta do solo com aveiapreta, em semeadura direta de soja. O ensaio foi instalado em Latossolo Roxo distrófico, na Fazenda Experimental da Embrapa Soja, em Warta (Londrina), PR, em 1997/98. O delineamento experimental usado foi em blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x2x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram: 1. Calcário (com e sem), 2. Aveia (com e sem) e, 3. Controle herbicida (com e sem). Avaliações da evolução do banco de sementes e da flora emergente da espécie foram feitas em pré e pós-semeadura da soja. No período de corte da aveia até a fase de enchimento de vagem da soja (R5), nos manejos de calcário ou de aveia houve um decréscimo médio do banco de sementes no solo de 83,2% e, sem os manejos, um decréscimo de 91,9%. As taxas de emergência em pré-semeadura da soja foram de 4,7%, em média, semelhantes com ou sem calcário, porém maior na ausência de aveia, do que na presença; em póssemeadura, a taxa média foi de 12,6%, não diferindo entre os manejos. Uma maior intensidade de infestação no manejo com aveia, sem controle, reduziu a produtividade da soja. A infestação foi superada no manejo de calcário, produzindo significativamente mais soja.

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Estudos dos efeitos dos resíduos de plantas pela utilização de coberturas mortas no controle das plantas daninhas têm apresentado dificuldade de determinar a diferenciação entre alelopatia e competição. Atualmente, muitas pesquisas têm se referido a critérios que propõem evidência à alelopatia. Este trabalho em casa de vegetação visou determinar os efeitos alelopáticos proporcionados pelas cascas de café e de arroz sobre o caruru-de-mancha, por meio das disposições desses resíduos nas camadas do solo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com os tratamentos em quatro repetições e organizados num esquema fatorial (3x3), sendo cascas de café e de arroz e vermiculita expandida como um fator e suas disposições, com resíduos depositados no topo, incorporados na superfície e incorporados no fundo, como segundo fator. Como testemunha foi usado um tratamento adicional sem cobertura. De modo geral, resíduos de cascas proporcionaram inibição da germinação e estímulo ao crescimento do caruru-de-mancha. A casca de arroz proporcionou menor índice de velocidade de emergência e germinação de sementes do que a casca de café. A casca de café depositada no topo proporcionou maior crescimento e maior peso da matéria seca do caruru-de-mancha, seguido pela mesma casca incorporada na superfície do solo.

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Este trabalho objetivou avaliar o impacto da época de semeadura da soja após a dessecação da cobertura vegetal sobre o controle de papuã (Brachiaria plantaginea) e quantificar a influência da época de controle na produtividade da soja. O delineamento experimental utilizado foi o de parcelas subdivididas, em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de épocas de semeadura da soja (1 e 10 dias após aplicação de dessecante - DAD), dispostas nas parcelas principais, e de épocas de controle de papuã (11, 17, 24, 31, 38 e 45 dias após a emergência da soja - DAE para a semeadura realizada em 1 DAD; e 8, 15, 22, 29, 36 e 42 DAE para a semeadura realizada aos 10 DAD), dispostas nas subparcelas. Para cada época de semeadura da soja foi mantida testemunha com controle químico de papuã durante todo o ciclo. O controle de papuã foi obtido mediante aplicação do herbicida clethodim a 120 g ha-1. Constatou-se que os níveis de controle de papuã, na pré-colheita da soja, variaram entre 90 e 99%, considerando-se todos os tratamentos. Houve reduções da estatura de planta de soja, rendimento biológico aparente e rendimento de grãos com o atraso na aplicação de controle ao papuã, especialmente para semeadura da soja realizada aos 10 DAD. Verificou-se que as perdas de rendimento de grãos, propiciadas pela convivência da planta daninha com a cultura, superaram o custo de controle aproximadamente aos 20 e 5 DAE da soja, quando as semeaduras foram efetuadas aos 1 e 10 DAD, respectivamente. O intervalo entre as aplicações de medidas de controle ao papuã é mais amplo quando a semeadura da soja é realizada mais próximo do momento de aplicação de dessecante do que quando sofre atraso.

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O cupuaçuzeiro Theobroma grandiflorum é uma fruteira típica da Amazônia. O seu fruto, o cupuaçu, é um dos mais populares da região e apresenta crescente aumento de demanda devido às suas características organolépticas e diversidade de uso na agroindústria. O seu cultivo, no entanto, ainda é rústico e a produção é muito afetada pela interferência das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia dos herbicidas alachlor e haloxyfop no controle das plantas daninhas e a seletividade para as leguminosas Mucuna cochinchinensis e Pueraria phaseoloides e para plantas jovens de cupuaçu. O experimento foi instalado no campo, para avaliar o efeito dos herbicidas sobre a produção de matéria seca da parte aérea e o índice de área foliar (IAF) das plantas daninhas e das leguminosas e a toxicidade às plantas de cupuaçu. O alachlor, na dose de 4,0 kg ha-1, reduziu 75,60% da produção de matéria seca e 64,02% do IAF das plantas daninhas, enquanto o haloxyfop, na dose de 0,24 kg ha-1, inibiu 62,51% do acúmulo de matéria seca e 64,23% do IAF. As leguminosas M. cochinchinensis e P. phaseoloides foram tolerantes aos herbicidas. O haloxyfop, na dose de 0,12 kg ha-1, estimulou a produção de matéria seca da parte aérea e o IAF em 180,15% e 146,68%, respectivamente. Os herbicidas não causaram injúrias às plantas de cupuaçu e às leguminosas e apresentaram controle das plantas daninhas acima de 60%.