1000 resultados para Sistematização da Prática de Assistência da Enfermagem


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presente trabalho cuja temática é a Enfermagem e a Segurança na Administração Terapêutica debruçou-se sobre a problemática dos erros terapêuticos na prática da enfermagem e sobre a necessidade do desenvolvimento de estratégias que garantam a segurança do utente durante a administração terapêutica. Com o elevado número de utentes que procuram os serviços de saúde e que ficam sob a responsabilidade dos enfermeiros nos hospitais, convém que se realce a importância da prestação de cuidados de enfermagem de qualidade aos utentes. A prestação de cuidados de qualidade engloba a prevenção dos erros terapêuticos e a implementação de estratégias de segurança do utente durante a administração terapêutica. Trata-se de um estudo quantitativo, de carácter descritivo que teve por objectivo identificar os erros terapêuticos que ocorrem com maior frequência nas enfermarias do Hospital Baptista de Sousa. A amostra deste estudo foi constituída por 19 enfermeiros das enfermarias do Hospital Baptista de Sousa. Como instrumento de recolha de informações foi utilizado o inquérito por questionário aplicado aos enfermeiros das enfermarias do Hospital Baptista de Sousa. A par do questionário foi utilizado um guião de observação, que foi aplicado aos enfermeiros da enfermaria X com o intuito de observar os enfermeiros durante a preparação e administração terapêutica. Os resultados da investigação evidenciaram que os erros terapêuticos que ocorrem com maior frequência são os erros relacionados com o horário de administração terapêutica, via de administração errada e dose errada. E com o estudo comprovou-se que a ocorrência desses erros encontra-se relacionada com o não cumprimento das normas de segurança na administração terapêutica.

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Atualmente é de extrema importância a humanização dos cuidados na Enfermagem, e cada vez mais, na nossa sociedade, exige-se e sente-se a necessidade da humanização. Desta forma, considerou-se pertinente desenvolver um estudo no âmbito da “Humanização dos Cuidados de Enfermagem no período pós-anestésico”, tendo como objectivo principal compreender qual a percepção dos Enfermeiros sobre esta temática. No entanto, para dar resposta ao estudo foram considerados outros aspectos não menos importantes, tais como: quais as práticas utlizadas, as dificuldades e as estratégias na prestação de cuidados e as formas de superar as mesmas. Optou-se por um estudo tipo descritivo simples, baseado na metodologia qualitativa, sendo que a população alvo é constituída por dez Enfermeiros, que trabalham diariamente com utentes no bloco cirúrgico. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um guião de entrevista. O tratamento dos dados foi efectuado através da análise de conteúdos, e o Excel 2010 para a caracterização da população alvo. Os dados foram apresentados através de tabelas e alguns gráficos, de onde foram retirados algumas conclusões. Destacou-se essencialmente que para todos os entrevistados é unânime que a humanização tem uma parte fundamental nesta profissão, no entanto, nem todos os enfermeiros conseguiram identificar de forma global o conceito da mesma, o que acaba por interferir na utilização da humanização dos cuidados na prática do dia-a-dia. A humanização dos cuidados de enfermagem segundo os profissionais, passa por várias técnicas, contudo, também foram referidas algumas dificuldades, pelos mesmos, para garantir a sua realização.

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A incidência do Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Cabo Verde acompanha a tendência mundial, sendo uma das primeiras causas de morte; nos anos 2013 e 2014, é a primeira causa de morte entre as doenças do aparelho circulatório, isto justificado pelo aumento da esperança média de vida. Também tendo como influência a adoção de novos estilos e padrões de vida não saudáveis, e com o aumento dos fatores de risco que o avançar da idade acarreta. Sendo que a enfermagem como a base de qualquer organização de saúde, necessita fundamentar a sua prática em bases científicas, levando em consideração o individuo como um ser holístico. Desta forma, considerou-se pertinente desenvolver um estudo no âmbito do atendimento de urgência a um utente com Acidente Vascular Cerebral, tendo como objetivo principal identificar as dificuldades que os enfermeiros enfrentam no atendimento de urgência a um utente com AVC. No entanto para dar resposta ao estudo foram considerados outros pontos não menos importantes, tais como: aspetos utilizado no atendimento do AVC, as dificuldades e as estratégias na prestação do cuidado e as técnicas para superar os mesmos. Optou-se por um estudo do tipo fenomenológico, com base na metodologia qualitativo. Sendo que a população do estudo é constituído por 6 enfermeiros, que trabalham no serviço da urgência do Hospital Doutor Baptista de Sousa (HBS). Para que fosse possível recolher os dados, foi estabelecido como instrumento de recolha de dados um guião de entrevista semiestruturada. O tratamento dos dados foi efetuado através da análise de conteúdo. Os resultados dos dados recolhidos, foram apresentados através de quadros e daí retiradas as conclusões consideradas importantes para dar respostas aos objetivos estabelecidos. Uma das principais conclusões do estudo, realça o fato do serviço da urgência apresentar algumas dificuldades no tratamento dos utentes com AVC, devido a falta de alguns recursos materiais considerados indispensáveis, para o diagnóstico diferencial do AVC e assim a tomada de decisões para um tratamento adequado do mesmo. Sendo que, a enfermagem tem um papel pivô no atendimento dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral, são esses profissionais que estabelecem o contato entre esses utentes e o resto da equipa multidisciplinar.

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Em São Vicente existe um número suficiente de Centros de Saúde, capazes de dar respostas as necessidades de educação para a sexualidade, mesmo assim a IVG é um problema de saúde pública que persiste nesta sociedade. Tendo em conta esta problemática decidiu-se investigar, como tema para o trabalho de conclusão do curso em enfermagem, “As Intervenções de Enfermagem aos casos de Interrupsão Voluntária de Gravidez (IVG) no Hospital Baptista de Sousa (HBS)”. O estudo deste tema objetiva itentificar as intervenções de enfermagem face aos procedimentos pré, durante e pós IVG. A IVG é uma prática que vem sendo feita desde há muito tempo um pouco por todo o mundo, o principal motivo era o de controlar a natalidade. É entendida como a interrupção da gravidez antes das 20 semanas de gestação, por opção da mulher ou quando a vida desta e do futuro nascituro encontram-se em risco. Para se fazer o estudo deste tema, foi abordada uma metodologia qualitativa. Inicialmente fez-se uma análise bibliográfica sobre o assunto em diversas fontes, sejam na internet, nos sitios do google académico ou em livros. Seguidamente para que se pudesse compreender a forma como este assunto é visto e abordado pelos profissionais de saúde do Bloco Operatório (BO) do HBS, que se identifica como o campo empírico do estudo, utilizou-se entrevistas estruturadas, com perguntas fechadas, feitas a cinco enfermeiros com maior tempo de atuação na enfermagem e de BO. Desta pesquisa pôde-se perceber que os profissionais têm conhecimento e consciência que os cuidados prestados às mulheres que praticam a IVG nessa instituição, não são os mais adequados, devido principalmente a problemas de logística do espaço e limitação de pessoal de saúde.

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A realização da presente investigação constituiu um grande desafio visto que o fenómeno abordado trata-se de um tema ainda pouco explorado na área de enfermagem a nível mundial e consequentemente em Cabo Verde. A escolha deste tema deve-se ao fato do pé boto ser uma patologia congénita, de causas ainda indeterminadas e portanto exige certos cuidados por parte da enfermagem, sendo necessário conhecimentos sólidos nessa área, que permitam prestar os cuidados adequados, ajudando desse modo na identificação e diagnóstico precoce da doença, uma vez que, o pé boto quando não tratado ou negligenciado resulta em limitações e incapacidades físicas para a criança doente. Seguindo esses pressupostos elaborou-se o presente trabalho que tem por objetivo, conhecer a perceção das mães sobre os cuidados de Enfermagem prestados às crianças com pé boto, no Serviço de Orto-Traumatologia do Hospital Baptista de Sousa. Para alcançar o objetivo preconizado utilizou-se como abordagem metodológica a metodologia qualitativa de caráter descritivo e fenomenológico e como instrumento de recolha de dados a entrevista estruturada que foi aplicado a seis (6) mães de crianças com pé boto. Desta pesquisa constata-se que o enfermeiro detém uma importante função na assistência e prestação de cuidados às crianças com pé boto e suas famílias, visto ser o profissional de saúde que está mais próximo dos utentes prestando os cuidados adequados as suas necessidades. Os enfermeiros também possuem grande importância na assistência aos familiares das crianças com pé boto, oferecendo-lhes as informações adequadas sobre a patologia e capacitando-os a cuidar da criança durante o longo tratamento. Com a análise dos dados colhidos pode-se concluir que as mães das crianças com pé boto, não estão satisfeitas com as intervenções de enfermagem prestadas aos filhos.

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Este artigo situa a concepção de sistema público de ensino no quadro do pensamento político de Rui Barbosa e do liberalismo republicano de João Köpke. Depois de apresentar as posições com que consideram a questão, o texto investiga os argumentos desenvolvidos na prática parlamentar de Rui Barbosa e na carreira profissional de João Köpke, para compreender as relações que os dois autores mantiveram com os critérios de reforma da instrução pública no século XIX.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a exposição ocupacional de auxiliares de enfermagem encarregados da assistência aos pacientes internados para terapia com 131I, num período de 11 anos. MATERIAIS E MÉTODOS: As situações de exposição foram classificadas de acordo com as respostas de três atendentes a um questionário que relaciona os procedimentos realizados às atividades administradas, às distâncias e aos tempos de permanência na enfermaria. Os registros das doses recebidas em dois tipos de dosímetros, em dois períodos subseqüentes, foram analisados. Em ambos os períodos os atendentes receberam instruções de proteção radiológica. RESULTADOS: Nas situações comuns o tempo de permanência na enfermaria está dentro do tempo de referência utilizado. Nas situações não-comuns, quando o paciente necessita de auxílio na locomoção, o tempo de exposição está acima do tempo de referência, no entanto, essa exposição ocorre somente uma ou duas vezes por ano. No período de 1993 a 1999 (filme dosimétrico) houve dez registros de doses, sendo todas ao nível de registro. No período de 2000 a 2003 (dosímetro termoluminescente) houve dez registros de doses, sendo uma delas situada no nível de investigação. Nesse período a atividade média utilizada duplicou. CONCLUSÃO: Não foi observado aumento significante nas doses dos atendentes.

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O médico moderno precisa aguçar seus atributos humanos, adaptar-se a contextos variados e manter a educação permanente. A formação médica não costuma ocorrer no contexto da prática clínica real, mas no hospital, com ênfase na doença. As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Medicina preconizam a articulação entre a universidade e o sistema de saúde e a habilitação à educação permanente. Logo, os cenários da prática devem ser os ambulatórios próprios dos serviços de saúde, com um aprendizado voltado para as necessidades de saúde da comunidade. Existe hoje um fortalecimento da Medicina Clínica Acadêmica, que combina cuidados de saúde com pesquisa, ensino e administração. O aluno deve assimilar a visão moderna da relação médico-paciente, respeitando as decisões compartilhadas, tarefa que exige trabalhar habilidades em comunicação. As instituições de ensino e de assistência à saúde são coadjuvantes neste processo, bem como os meios de comunicação. A inserção no cenário da prática médica tem que ser integrada a todas as disciplinas do curso, permeando o currículo e permitindo que o estudante volte sua atenção para as necessidades de saúde da comunidade. Estabelecer um currículo inovador exige que os educadores compreendam o esgotamento do modelo tradicional de ensino, fundamentado na doença e na transmissão de conhecimentos, que afasta o aluno da visão prática da Medicina. O enfoque pedagógico moderno enfatiza aspectos formativos. Seus principais domínios são: comportamento do paciente, atitude e papel do médico, interações médico-paciente e fatores socioculturais relativos aos cuidados com a saúde.

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A Faculdade de Medicina de Marília, desde 1997, vem implementando mudanças curriculares nos cursos de Enfermagem e Medicina. Tais mudanças pressupõem articulação entre teoria e prática, processo de ensino baseado na aprendizagem significativa, centrado nos estudantes, em situações de aprendizagem que emergem da prática profissional, abordados de forma interdisciplinar e multiprofissional. Para isto, os estudantes de Enfermagem e Medicina, de forma integrada, desenvolvem atividades em contato com usuários e trabalhadores da saúde, desde o primeiro ano, inseridos em equipes nas Unidades de Saúde da Família, num ciclo de dois anos, denominado Unidade de Prática Profissional. O presente relato apresenta a experiência de três estudantes que tiveram a oportunidade de avaliar o estado de saúde e acompanhar seis famílias. Esta atividade possibilitou identificar diferentes necessidades de saúde e levou os estudantes a buscar informações em diversas fontes a fim de propor estratégias de ação que contribuam para a melhora da qualidade de vida das pessoas. Foi possível intervenção por meio de orientações, encaminhamentos e realização de procedimentos. Os estudantes concluem que esta prática possibilita maior compreensão dos valores dos usuários e a aproximação de uma realidade bastante distante do seu modo de vida, além de uma aprendizagem significativa.

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Este trabalho apresenta e analisa a utilização do portfólio na prática de atendimento domiciliar a idosos no Módulo do Envelhecimento do segundo ano do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina. As informações analisadas foram obtidas dos 40 portfólios apresentados pelos alunos na conclusão do módulo em 2006. O portfólio é estruturado com dados de identificação, anamnese, exame físico, medicamentos, exames complementares e avaliações funcionais, cognitivas e sociais. As seguintes informações foram selecionadas para análise: descrição das visitas domiciliares e avaliação individual dos alunos. As principais vantagens identificadas pelos alunos foram à possibilidade de aplicação do conhecimento adquirido (50,0%), a criação de vínculos (37,2%) e o desenvolvimento da relação médico-paciente (35,9%). Como principais dificuldades, apontaram insegurança (26,9%), dúvida em relação ao consentimento (15,4%) e invasão de privacidade (12,8%). A análise sugere que a prática de atendimento domiciliar a idosos é importante para a formação de profissionais com condições de atender à população idosa. Além disso, o portfólio mostrou ser um recurso pedagógico que proporciona um aprendizado ativo e garante o envolvimento do aluno com o conteúdo proposto para a atividade.

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As exigências sociopolíticas atuais quanto à formação e ao perfil do profissional de saúde se ampliam para além da capacitação técnico-científica, requerendo profissionais capazes de um atendimento integral em equipe interdisciplinar/multiprofissional. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi, através da Educação a Distância, baseada em método fundamentado na teoria construtivista, promover cenários de interação visando à construção de uma prática/pensamento integral em saúde, com a participação de seis graduandos de Medicina e nove profissionais da saúde. Foi utilizado o Teleduc, um ambiente de aprendizagem a distância. O modelo de estudo foi definido como um estudo de caso, e a análise se baseou nas interações dos alunos, na participação nos fóruns de discussão, nas edições dos exercícios individuais e dos portfólios de grupo. O procedimento mostrou-se um valioso promotor de interação em saúde, possibilitando desequilíbrios, reflexões, postura cooperativa e mudanças de conduta, com geração de conhecimento integral em saúde. A análise evidenciou que, para construir relações de cooperação no virtual, são necessários elementos que otimizem as interações, conferindo qualidade pedagógica e proporcionando um contexto favorável, a fim de prolongar o aprendizado rumo a uma prática transformadora

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No atendimento à criança, os profissionais da saúde lidam com situações geradoras de problemas éticos, que requerem competência para a tomada de decisões. Visando fornecer subsídios ao desenvolvimento dessa competência na graduação em Medicina, o objetivo deste estudo foi analisar estratégias sugeridas por médicos que atuam em ensino e assistência pediátrica para melhor abordagem dos problemas éticos vivenciados no cotidiano profissional. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, descritiva, aprovada no CEP-HIJG, com 72 médicos de dois hospitais e 16 da atenção primária, que responderam a um questionário semiestruturado. Realizou-se análise de conteúdo e descritiva com medidas de tendência central. Foram sugeridas como estratégias: abordagem sistemática e reflexão sobre ética e bioética, baseada em problemas cotidianos, na graduação, residência e atuação profissional; maior abordagem do tema em eventos médicos; elaboração de normas e orientações claras sobre problemas éticos; reflexão sobre o tema durante o ensino-aprendizagem e nas relações profissionais; e constituição de grupos especializados para ajudar na tomada de decisões. As estratégias são viáveis e deveriam ser consideradas no planejamento de ações institucionais e educacionais em Pediatria.

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A Universidade de Fortaleza e a Secretaria de Saúde do município se vincularam ao Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde II), fortalecendo a parceria para reorientar a formação profissional por meio dos cursos de graduação do Centro de Ciências da Saúde da universidade. O projeto prioriza o desenvolvimento de ações interdisciplinares de assistência e atenção à saúde, proporcionando reforço aos Sistemas Locais Saúde-Escola nas áreas de abrangência de Centros de Saúde da Família, sensibilizando gestores e profissionais do serviço sobre a atuação interdisciplinar e implantando equipes ampliadas de saúde, buscando a educação permanente dos docentes, discentes e profissionais do serviço. Este artigo relata as ações e estratégias desenvolvidas neste contexto e produz uma reflexão acerca deste processo, mediante relato das mudanças nas estruturas curriculares nos cursos envolvidos e das atividades desenvolvidas nas unidades de saúde. Discute, ainda, aspectos que merecem ser aprofundados na interação ensino-serviço.

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Este trabalho avalia o conhecimento e a opinião de pacientes ambulatoriais de um hospital-escola a respeito da participação de acadêmicos de Medicina nos atendimentos. Aplicaram-se questionários com perguntas objetivas e dissertativas a 131 pacientes enquanto aguardavam primeira consulta médica na unidade. Dos entrevistados, 58,8% sabiam o que significava o termo "hospital-escola" e 57,3% tinham conhecimento de que o hospital analisado se inclui nesse conceito. Apenas 6,9% dos pacientes afirmaram ter recebido explicações sobre o conceito e funcionamento do hospital-escola no momento da marcação da consulta e 36,6% relataram não saber que seriam atendidos por estudantes supervisionados pelo médico professor. Quanto à opinião sobre o atendimento por alunos, 69,5% o consideram bom e importante para o aprendizado deles, que serão os médicos do futuro; 26,7% não se incomodam; e 3,1% preferem atendimento exclusivo pelo médico. Após análise, verificou-se que mais de um terço dos pacientes não sabia que seria atendido por estudantes e que há necessidade de informá-los sobre a dinâmica de atendimento médico no momento do agendamento das consultas.

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Metodologias ativas de ensino-aprendizagem apontam a necessidade de colocar o aluno em contato com o paciente e suas necessidades desde o início do curso médico. A reflexão sobre a realidade por meio da problematização assume papel fundamental, juntamente com uma visão humanística do paciente, conhecendo, entendendo e respeitando a complexidade deste. Assim, este trabalho teve por objetivo investigar como a inserção longitudinal de estudantes de Medicina em cenários comunitários de Atenção Básica à saúde poderia influenciar sua formação. Mediante entrevistas, observou-se que o contato com a comunidade - particularmente em visitas domiciliárias, acompanhando agentes comunitários de saúde - resultou em profundas reflexões sobre a inserção social dos sujeitos como alunos e futuros profissionais.