989 resultados para Relatos de casos
Resumo:
Fusões e Aquisições, “F&As”, são exemplos de transformações organizacionais que podem afetar significativamente a geração de valor de um negócio. Nesses movimentos, o processo de integração tem destacada importância. Durante esse processo, os aspectos que envolvem a gestão dos recursos disponíveis necessitam ser cuidadosamente observados e tratados, pois podem influenciar diretamente os resultados das transações. No Brasil, especialmente após a segunda metade da década de noventa, pode-se observar uma grande quantidade de fusões entre empresas, especialmente entre bancos. Pessoas com culturas, valores e crenças distintas foram combinadas sob a mesma esfera organizacional e, em alguns casos, integradas, apressada e desordenadamente, resultando em uma destruição de valor. Pesquisas locais e internacionais sugerem que uma parte significativa dos fatores críticos de sucesso em um processo de F&A refere-se à condução cuidadosa da integração e ao tratamento adequado às pessoas envolvidas. Durante o período 1995-2004, o Unibanco adquiriu e integrou diversas empresas, constituindo um histórico importante para o aprendizado neste campo de conhecimento. Neste trabalho são apresentados alguns dos casos que ilustram a forma adotada pelo Unibanco para adquirir e integrar empresas, através de um Estudo Múltiplo de Casos, dividido em 4 (quatro) macro-movimentos: 1 - caso “Banco Nacional”, 2 - caso “Banco Bandeirantes”, 3 - caso “Credibanco” e 4 - caso “Empresas de Varejo”. Nestes casos foram apontados e analisados aspectos estratégicos, operacionais e - de uma forma mais detalhada - os aspectos da gestão de pessoas nos processos de integração pós-aquisição adotados pelo Unibanco no período da pesquisa. De acordo com as análises, percebeu-se que o Unibanco estabeleceu uma evolução na organização de seu processo de integração pós-aquisição baseada nos pontos relevantes da fundamentação teórica aqui apresentada. Esta evolução foi observada em vários aspectos da integração, mas de modo marcante em três fatores: organização da equipe de transição, comunicação e foco dado às pessoas durante o processo.
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As empresas estão cada vez mais conscientes de que a competição se dá entre cadeias de suprimentos e que a integração e o gerenciamento bem sucedidos dos processos de negócio entre os membros da cadeia de suprimentos determinará o sucesso final das empresas (SIMON, 2005). Segundo dados da UNICA (2009) o Brasil lidera o mercado mundial de açúcar com 38% do mesmo na safra 2008/09, exportando 20,8 milhões de toneladas de açúcar. Segundo dados levantados junto às empresas pesquisadas, somente com gastos logísticos de transporte entre usina e porto e com gastos na operação portuária para carregamento dos navios, estima-se valores em torno de US$ 50,00 por tonelada movimentada, equivalente a mais de US$ 1 bilhão na mesma safra com estas operações logísticas. Como toda commodity agrícola, o açúcar possui baixo valor agregado, logo a gestão da cadeia é focada em custo, buscando a eficiência das operações. Este trabalho analisou sob ótica das incertezas nas cadeias de suprimentos proposta por Van der Vorst e Beulens (2002), cadeias de suprimentos para exportação de açúcar lideradas por quatro relevantes empresas deste setor, buscando entender se estas cadeias de fato, comportam-se como eminentemente eficientes. Como resultado da pesquisa, o trabalho obteve uma caracterização destas cadeias que demonstrou alto nível de incertezas na demanda, no suprimento e junto a importantes fornecedores. Apresentou-se a partir daí um conflito e um desafio aos gestores: prover responsividade e flexibilidade exigida pelas incertezas existentes na cadeia, onerando-a e ao mesmo tempo, reduzir custos e buscar a eficiência exigida por uma cadeia de suprimentos de uma commodity agrícola. A conclusão deste trabalho é que existem vários pontos a serem trabalhados na redução e minimização dos efeitos das incertezas existentes, de forma a conseguir a responsividade exigida a um custo suportado pelas cadeias. Outra sugestão do trabalho é para que o conceito de cadeia de suprimentos seja reforçado entre seus membros, e estes enfatizem a busca de resultado global e coletivo, tendo na cooperação uma forma para melhorar o resultado das empresas envolvidas.
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O presente trabalho visa identificar os fatores percebidos como críticos para o sucesso na indústria de consoles domésticos de videogame, e novos fatores importantes que possam surgir para o sucesso desta indústria dinâmica e em constante evolução. Para esta análise, utiliza-se como base o referencial teórico de estratégia emergente, valor da inovação, gerenciamento e dinâmica da cadeia de valor, e economia da informação. Faz-se uma revisão histórica da indústria, a cada geração de consoles, e um descritivo do seu momento atual, seguido de um detalhamento dos participantes da indústria e o mapeamento da cadeia de valor para os consoles domésticos de videogames, baseado na literatura existente e nas entrevistas com especialistas de mercado. Foi feito um estudo de caso com os dois líderes atuais deste mercado, Sony e Microsoft, e suas respectivas gerações de consoles com uma analise comparativa de suas cadeias de valor. A análise dos casos busca mostrar por que estas empresas entraram neste mercado, como tentaram utilizar suas core competences para obter sucesso em um mercado de forte economia de rede, marcado pelo surgimento freqüente de tecnologias de ruptura e novos entrantes, alta velocidade evolutiva do setor provocada pelos movimentos freqüentes de poder entre os elos da cadeia, em geral ao redor do fabricante do console e dos publishers dos jogos. Com base nesta análise, foram determinados os fatores críticos de sucesso da indústria até o momento e identificar os fatores críticos adicionais que estão surgindo para a última geração de consoles iniciada ao final de 2005, cuja competição tornou-se relevante ao final de 2006.
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A leucemia mielóide aguda (LMA) acomete pacientes de todas as faixas etárias com freqüência aumentada em idosos. Nosso estado não apresenta registros sistemáticos da patologia, justificando-se desta forma o levantamento através dos centros de diagnóstico e tratamento, os quais concentram a maioria dos casos. Foram incluídos todos os pacientes com diagnóstico de LMA “de novo” levantados a partir dos registros dos centros de diagnóstico e tratamento da patologia no estado no período entre 1996 e 2000. Foram computados no período 532 pacientes (taxa estimada de 1,04 casos / 100.000 habitantes / ano). A idade média ao diagnóstico foi 41,0 anos e 46,6 % dos casos eram do sexo masculino. Houve distribuição semelhante nas 7 mesorregiões geográficas do estado. Em relação ao número de casos por faixa etária, observou-se uma taxa estimada em 0,5 – 1 caso / 100.000 habitantes até a faixa etária dos 45 anos, atingindo 3,5 casos / 100.000 habitantes na faixa etária igual ou superior a 70 anos. A sobrevida média considerando todos os casos foi de 17%, aumentando para 25% considerando a população abaixo de 60 anos e alcançando 40% na população entre 10 e 20 anos. Tais dados evidenciam uma distribuição semelhante por região, estimativa de incidência na faixa infantil semelhante a países desenvolvidos e bastante menor na população idosa. A mortalidade geral foi semelhante àquela relatada na literatura.
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Em um ambiente de crescente concorrência e acirramento de estratégias de custos, o desenvolvimento de novos produtos surge como uma das alternativas para a diferenciação e crescimento das empresas. A literatura subdivide em três grandes campos o estudo sobre o processo de desenvolvimento de novos produtos: o processo de criação, o processo de desenvolvimento e o processo de lançamento. Estabelecer um processo sistemático de inovação, que possibilite expandir o grau de valor da carteira de produtos e a sua competitividade, seja, talvez, uma das alternativas mais consistentes para o crescimento de longo prazo das empresas. Esta dissertação limitou-se a estudar apenas algumas etapas do processo (geração/seleção de idéias e análise do negócio dos projetos), e procurou identificar as características desse processo através da percepção dos seus gestores. Foram conduzidos quatro estudos de caso, envolvendo grandes empresas, duas nacionais e duas multinacionais do ramo alimentício no Estado de São Paulo, que possuem processos formalizados de desenvolvimento de novos produtos. Algumas das principais contribuições deste estudo incluem: a identificação do processo de geração de idéias, a identificação do processo de seleção de idéias e os indicadores e os processos de avaliação de negócio. Vale lembrar que se procurou, ainda, identificar os fatores dentro do contexto organizacional que dificultam a atividade de desenvolvimento de novos produtos.
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O presente trabalho trata da questão da implantação da responsabilidade social em pequenas empresas, através da análise de casos, considerando as dificuldades, resultados e públicos abordados.
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Trata do papel de fundos de investimento, um dos produtos mais consumidos dentro do portfólio de produtos comercializados pelos bancos, nos dois principais bancos privados do Brasil - Itaú e Bradesco. Na fundamentação teórica, revisa as principais correntes de estratégia e modelo de negócios, e, no tema propriamente dito, analisa os resultados dos bancos de acordo com o seu modelo de negócios e a adequação dos fundos de investimento dentro do seu modelo corporativo.
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O universo das operações urbanas, e em última análise o permanente processo de RE construção das cidades, é o objeto do presente trabalho. Em especial, as ações que envolvem a utilização de museus como catalisadores ou vetores de transformação urbana. Para tanto, são analisados principalmente os casos dos museus Gugenheim, em Bilbao (Espanha), e Iberê Camargo, em Porto Alegre (RS). Utilizando uma experiência como contraponto da outra, observa-se que no caso da cidade espanhola o museu foi inserido como catalizador de uma operação urbana – o Projeto de Revitalização de Bilbao –, oposto do que ocorre em Porto Alegre, onde o museu é inserido na cidade sem maiores preocupações de promover ações de dinamização e transformação urbana. Complementando a análise, também serão descritos os casos de Fortaleza (CE) – Centro Cultural Dragão do Mar –, e do Rio de Janeiro (RJ) – Guggenheim Rio. A abordagem, dentre as diversas possíveis, se apoia em três aspectos principais: em primeiro lugar, procura-se, por meio de revisão bibliográfica, estabelecer conceitos/nomes para os diferentes tipos operações urbanas, que via de regra iniciam-se com o prefixo RE; logo situar os museus, tanto por sua natureza, mas sobretudo, pela importância que assumiram como atratores de público e o impacto que causaram nos usos circundantes e na dinâmica de ocupação do solo urbano; por fim, como a ótica pretendida é o da cidade como bem público levantam-se as estratégias passíveis de utilização pelo Poder Público para promover o desenvolvimento urbano, recuperando os investimentos realizados com a captura de mais valias e rendas fundiárias urbanas.
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O tema das relações entre Estado e movimento operário na Primeira República não é nenhuma novidade na produção historiográfica. No entanto, apesar da fecundidade de estudos sobre o movimento operário no Brasil, eles se concentram em dois extremos: de um lado, as grandes generalizações, que centram suas análises nos grandes centros industriais, especialmente Rio e São Paulo, e freqüentemente desconhecem especificidades e características locais da atuação da classe operária; e no outro extremo, encontram-se os estudos regionais que, procurando valorizar as especificidades, acabam dialogando pouco entre si. Esta dissertação se propôs a analisar os casos de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul que pareceram oferecer, através de sua análise comparada, a possibilidade de perceber especificidades e generalidades nas relações entre o Estado e o movimento operário nas duas primeiras décadas do século XX. Tendo em vista que a temática já foi percorrida extensamente pela historiografia, esta dissertação teve na produção bibliográfica seu material mais importante, pois se tratava de pensar desde a ótica daquilo que a historiografia já havia produzido.
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O estudo busca investigar a atuação das grandes empresas varejista brasileiras com relação à Responsabilidade Social Empresarial (RSE), procurando levantar o estágio em que estas se encontram, e se são aproveitadas as características do varejo de capilaridade geográfica, contato direto com a comunidade, forte vinculo com os clientes, interação entre funcionários e clientes e proximidade física de Organizações Não Governamentais e instituições públicas. Para tanto, foram utilizados conceitos relacionados à gestão, como comprometimento da cúpula, incorporação de valores de RSE na administração e no planejamento estratégico, autonomia e gestão de RSE nas lojas. A gestão foi avaliada pela ótica do contínuo de colaboração de Austin, e as práticas de RSE por meio da teoria dos stakeholders (públicos interessados), utilizando como base as dimensões dos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social. A teoria de Kotler e Lee, para a classificação das iniciativas conforme os conceitos do marketing, também foi empregada. Conduziu-se uma pesquisa exploratória com cinco grandes empresas do setor varejista. Os resultados encontrados apontam que na maioria das empresas a incorporação dessas práticas é recente. Constata-se que as empresas diferem quanto ao estágio de RSE e que as características próprias do varejo não são aproveitadas em sua totalidade. Hipóteses são levantadas para que estas aproveitem a estrutura das lojas para atender às necessidades da comunidade local.
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Esse trabalho se insere no campo de estudos sobre organizações sem fins lucrativos. Nas duas últimas décadas do século XX, essas organizações conheceram grande crescimento em receita, volume de trabalho e exposição na mídia. Tal crescimento foi motivado por fatores sociopolíticos, socioeconômicos e sociodemográficos. Observa-se que o crescimento veio acompanhado por mudanças em seus modelos de gestão, particularmente nas estruturas organizacional e de governança. O objetivo principal desse trabalho é desenvolver relações entre modelos de gestão de organizações sem fins lucrativos e geração de inovação social. O quadro teórico foi construído a partir de revisão bibliográfica nos seguintes conceitos: nonprofit sector, cujo referencial tem origem anglo-saxã, economia social, de origem francesa, inovação organizacional e inovação social. Trata-se de estudo qualitativo, exploratório, cujos meios de investigação são estudos de dois casos de organizações sem fins lucrativos. Os estudos de casos envolveram pesquisa de campo, investigação documental, observação participante e entrevistas com atores-chaves que trabalham nas respectivas organizações. O primeiro caso ocorreu em uma associação localizada em São Paulo, Brasil, que possui uma escola de artes; o outro, deu-se em uma cooperativa de solidariedade localizada em Montreal, Quebec, Canadá. Ao final do trabalho são indicados os resultados das análises sobre as relações entre modelos de gestão e geração de inovação social.
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O objetivo desta pesquisa era identificar se o processo de negociação para a implantação de duas empresas multinacionais no Estado do Paraná influenciou a formação dos relacionamentos das empresas. Foram analisados os processos de negociação tendo como base a literatura sobre Investimento Direto Externo, em especial o Modelo do Poder de Barganha. Duas diferenças essenciais foram encontradas nos dois processos. A globalização e decorrente abertura do mercado brasileiro fez com que o poder de barganha do país e do Estado do Paraná fossem menor na negociação ocorrida na década de 90. A mudança de regime político e a descentralização fiscal que tiveram como conseqüência a guerra fiscal fizeram com que o poder de barganha do estado do Paraná fosse menor na década de 90. O menor poder de barganha da Volvo frente ao país e ao Estado na década de 70 influenciou-a a formar mais relacionamentos com os fornecedores locais. Já na década de 90 a Renault não foi influenciada a formar relacionamentos com os fornecedores locais. Portanto, ao serem analisados os relacionamentos das duas empresas com as organizações locais, os dados demonstraram que existia diferença significativa apenas com relação aos relacionamentos com fornecedores nacionais e multinacionais. A Volvo possui maior proporção de fornecedores nacionais que a Renault, especialmente quando utilizada a variável de controle estar instalado no Paraná. Esses resultados evidenciam mais uma das conseqüências da guerra fiscal que é uma menor integração com as organizações locais. Dentro da perspectiva da imersão social, a menor integração com as organizações locais pode levar a uma menor troca de informação entre empresa e organizações locais, e por conseqüência menor desenvolvimento de competências dessa subsidiária e a uma menor possibilidade de desenvolvimento econômico da região.
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A tese versou sobre o desempenho das operações hospitalares e analisou a proposição que melhor gerenciamento das operações hospitalares e maior satisfação de colaboradores geram satisfação nos clientes e vantagem competitiva para a empresa. O estudo de casos múltiplos com dois hospitais da cidade de São Paulo foi utilizado como estratégia de investigação. Os métodos de coleta de dados utilizados foram: entrevistas em profundidade, observação da pesquisadora, questionários dirigidos para confronto dos relatos fornecidos pelos entrevistados e consultas a documentos das instituições estudadas para melhor compreensão de como se desenvolvem as operações hospitalares nessas organizações. Isso permitiu fazer uso da triangulação para ampliar a validade do estudo. Em cada nível hierárquico da instituição, foram entrevistados: o responsável pelas operações (primeiro ou segundo nível hierárquico da instituição); dez colaboradores, estratificados em três da linha de comando, que possui pelo menos um subordinado, e sete do nível operacional; cinco pacientes; cinco médicos e três fontes pagadoras na priorização conjunta dos dois hospitais. Apesar de reconhecer que os resultados precisam ser tratados com certa precaução, dada a limitação, já que o estudo foi aplicado a um pequeno número de hospitais estudados, os resultados sugeriram que a proposição analisada não pôde ser verificada completamente, quando comparados os dois hospitais participantes do estudo, porque as operadoras dos planos de saúde não definiram os hospitais A e B como concorrentes. O hospital A apresentou diferencial competitivo em relação a B e a todos os demais concorrentes nos critérios competitivos de consistência, comunicação e qualidade dos profissionais. Por sua vez, B apresentou vantagem competitiva em relação a A e a todos os demais concorrentes no critério competitivo de acesso. No cômputo geral de todos os critérios competitivos, A apresentou ligeira vantagem competitiva sobre B. Em relação aos atributos pesquisados com os colaboradores, os resultados sugeriram que o hospital B apresentou ligeira vantagem competitiva sobre A, principalmente nos quesitos ter orgulho e trabalhar em um excelente local. Dessa forma, os resultados indicaram que A apresentou melhor desempenho das operações hospitalares, com conseqüente ligeira vantagem competitiva sobre B em mais critérios competitivos classificados como de máxima importância para os clientes. O mesmo ocorreu em A quanto ao nível de satisfação do grupo de médicosque foi mais elevado que em B; B apresentou melhor nível de satisfação no grupo de pacientes e ligeira vantagem competitiva em relação à satisfação dos colaboradores e em relação ao nível de satisfação dos clientes pacientes.
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Este trabalho versa sobre o processo de desenvolvimento de produtos, que pode ser definido como a transformação de uma idéia (uma oportunidade de negócios) em um produto acabado, pronto para ser vendido. Este processo é desdobrado em uma série de atividades e visa combinar as necessidades do mercado, ou seja, do cliente, com as capacidades e possibilidades tecnológicas da empresa. O desafio na gestão do processo de desenvolvimento de produtos consiste na integração das atividades, requisitos e competência s necessárias para melhorar a eficiência do processo como um todo. Para explicar a operacionalização da gestão integrada, realizou-se um estudo de múltiplos casos onde foram analisadas três empresas fornecedoras first tier da Cadeia Automotiva do Rio Grande do Sul. Para tanto, foram descritos o mix de projetos e as etapas do processo de desenvolvimento de produtos. Foi analisada, em cada empresa, a composição, a operação e a coordenação das equipes de desenvolvimento, os meios de comunicação utilizados e a participação de clientes e fornecedores durante o processo de desenvolvimento de produtos. A principal conclusão é que a gestão integrada é viabilizada pela cultura organizacional e pelos meios de comunicação. Foram exploradas, também, as contribuições externas que podem ser dadas por clientes, fornecedores e outras organizações, sendo constatado o efetivo envolvimento desses parceiros externos. No entanto, a integração entre os agentes internos e externos requer organização para o sucesso do processo de desenvolvimento de produtos.
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Aborda características organizacionais que operam cmo condições críticas para a implantação de sistemas de custo hospitalar. Destaca como determinadas condições internas às organizações afetam o processo de implementação, gestão e utilização dos sitemas de custos como instrumento de tomada de decisão na gestão hospitalar. Com base nos resultados de dois estudos de casos do munícípio de São Paulo, identificou-se que, tanto no setro público quanto no privado , a efetiva gestão de custos no segmento hospitalar parece estar condicionada a características relacionadas ao grau de implementação de sistemas de custo, à dinâmica do fluxo de informação e à utilização de sistemas informatizados