1000 resultados para Poesia moderna Séc. XX
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Egria was a 4th century A.D. nun who undertook a long journey from her homeland, the roman province of Gallaecia, to the Near East. Her itinerary, which described the segment between Mount Sinai and Constantinople, revealed the enthusiasm which graced her original decision to embark on the journey, and the determination with which she faced every stage. She kept a Diary throughout her journey. Probably, it constitutes one of the first known Travel Diaries. Her reports describe her observations and the splendor of the Christian cult sites. Her text is affectionately dedicated to her fellow nuns that remained in the West of the Empire, keeping their uniting bond strong. Our study aims to search all references to visited sites in Egrias text, as the information contained therein serves as a precious descriptor of their locations, spatial organization and environment. Egria visits unique, historical sites, which will influence her writing style. She is, in fact, a pilgrim to a recently created historical site, The Holy Land. Egria lived during a fundamental historical and artistic Framework, that of the architectural forms of expression of the First Christianity. Her words can be translated into images, as a partitions script, a visualization of lights and ambiences, and a testimonial of places that no longer exist. We hope to see, in Egrias written work, the images she observed, for her words are images. We expect a complementary approach among the research methods given by Archeology, composed by Architecture and explained by the sensible text from Egrias journey - a religious and artistic journey written from a powerful feminine point of view.
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A presente dissertao debrua-se sobre o estudo do azulejo arte nova portugus, procurando relaciona-lo com o panorama artstico e cultural em vigor nos anos finais do século XIX e primeiros do século XX. O modo como o fenmeno da Arte Nova foi entendido em Portugal influenciar a interpretao que este ter ao nvel do suporte azulejar, em particular no processo de aportuguesamento de muitos dos motivos e formas empregues, numa soluo de compromisso entre uma necessidade de actualizao esttica e uma vontade de salvaguarda do que se considerava ser a essncia da arte portuguesa, ligada a valores pitorescos e cenrios ruralizantes. A compreenso do azulejo arte nova portugus implica igualmente uma anlise da sua relao com a arquitectura coeva, com a qual este estabeleceu um dilogo de grande proximidade, bem como dos processos e tcnicas utilizadas para o seu fabrico e de quais as principais fbricas responsveis pela sua produo. A distribuio geogrfica das composies artenovizantes pelo territrio nacional outra das vertentes abordadas, devendo ainda salientar-se a questo da autoria, frequentemente dificultada pelo anonimato da maioria dos exemplares azulejares. Entre tradio e modernidade, cidade e campo, terra e mar, o azulejo arte nova portugus assume-se como um dos diversos fenmenos artsticos capazes de materializar as aspiraes, mas tambm as contradies e anseios de um século que, tal como apontado por Jos-Augusto Frana, se definiu como o mais longo da Histria da Arte portuguesa.
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Assuming a concrete dispute that has no legal answer in the Portuguese civil statutes, this article attempts to discover the right solution according to existing doctrinal and legal materials. We begin with a brief analysis of the answer, as it would be provided by the modern theory of law to said dispute. This answer will then be compared with the result that is found in accordance with Article 10(3) of the Portuguese civil code (provision on legal gaps).
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Poetisa, Maria da Cunha Zorro frequentemente conhecida como Maria da Cunha. assim, alis, que assina os textos que editam as suas composies poticas e as tradues. Nasce em Lisboa e com nacionalidade portuguesa, ao contrrio de seus pais, me brasileira e pai espanhol, Francisco Zorro. Considerada muito culta, atendendo sobretudo ao nulo ou baixo nvel educacional da esmagadora maioria das mulheres portuguesas, no incio do século XX, edita o seu primeiro livro de poesia, Trindades, em 1909.
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No decurso de actividades martimas na baa de Lagos, foram descobertas diversas ncoras ao longo dos anos. Um estudo aprofundado desses artefactos foi organizado para este ano, como parte do levantamento do patrimnio cultural subaqutico da baa de Lagos, um projecto de investigao arqueolgica em curso desde 2006, responsvel pela descoberta de vrios achados e estaes arqueolgicas. Sendo as ncoras um dos artefactos dissociveis das embarcaes eo primeiro artefacto a ser enquadrado no equipamento dos navios, estas tornaram-se um dos elementos-chave no estudo da navegao. Em Portugal h muitos exemplares destes objectos datados da Antiguidade, que atestam a presena imemorial de navios e embarcaes no nosso litoral. Para aprofundar o nosso conhecimento da cidade de Lagos e o seu papel nacional e internacional, a nvel martimo torna-se necessrio localizar, registrar e analisar esta tipologia existente na baa, na tentativa de compreender as diacronias espcias e temporais da actividade maritima. Este estudo visa apurar possveis locais de ancoragem, pesca, estruturas de apoio navegao e a localizao de locais de pesca especficos datados da Idade Moderna. A descoberta de ncoras de pedra e ferro perto de Porto de Ms, uma das baas do conselho Lagos e onde se encontram a grande maioria dos objectos em estudo, foi um grande passo para a compreenso da histria local. Este grande grupo de ncoras atesta uma prtica de ancoragem previamente desconhecido nesta rea de natureza diacrnica. As ncoras de pedra indicam um uso desta rea possivelmente at tempos pr-clssicos, enquanto que, as ncoras de ferro, na sua maioria de Idade Moderna, falam da sua continuidade at ao século XIX.
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Esta dissertao pretende dar a conhecer o trabalho de uma poeta, Anne Blonstein (1958-2011), que se move num inbetween space muito prximo ao do tradutor. No primeiro captulo, damos a conhecer a autora e algumas das suas obras, fazendo um apanhado da sua actual recepo enquanto poeta. No segundo captulo, olhamos para Anne Blonstein ao microscpio, apresentando uma leitura radial de um poema seu, so die Bindung ihrer Seele, seguida de uma verso em portugus analisada segundo o modelo hermenutico de Venuti (2013). Depois de tecermos algumas consideraes sobre o modelo desse autor, que tambm adoptamos para defender a escrita de Anne Blonstein como traduo, passamos ao terceiro captulo, em que avanamos com uma reflexo final sobre se e como a poesia de Anne Blonstein poder ser considerada uma forma de traduo. O trabalho termina com o Incio de uma experimentao sobre so die Bindung ihrer Seele numa traduo no letra nem pelo sentido mas letra-a-letra.
A percepo da ordem e a conscincia do tempo em Mari no perodo Paleo-Babilnico (séc. XIX- XVIII a. C.)
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O presente estudo tem como objectivo estudar as questes do tempo e da ordem no reino de Mari. A anlise destas questes evidencia dois aspectos importantes: por um lado, a convergncia de duas culturas distintas uma cultura acdica, tipicamente mesopotmica, e uma cultura amorrita, mais ocidental num mesmo espao e, por outro lado, a importncia do reino de Mari como um estudo de caso que retrata, por vezes com grande pormenor, a influncia da penetrao dos povos nmadas nas terras da Mesopotmia e as suas repercusses nos vrios domnios da vida pblica. Estudar a ordem implica compreender a organizao do mundo e da sociedade, bem como a relao entre as esferas humana e celeste. Estudar o tempo implica, por sua vez, entender como o homem se posiciona no espao, como entende a sua histria e o seu destino. Uma anlise focada nestes dois temas permitir-nos-, pois, compreender qual era o verdadeiro sentido da vida e do mundo para o homem de Mari. Como veremos, para o mariota, a vida assentava numa intensa dinmica na qual a famlia detinha o papel principal: era ela que o enquadrava na sociedade, que lhe permitia participar nos destinos da vida pblica e receber as devidas honras aps a morte. Nesta perspectiva, a famlia e os laos de sangue adquiriam um papel preponderante em vrios domnios da vida humana. Eram os laos consanguneos que imperavam aquando da escolha de aliados e partidrios. Por outro lado, o culto do parentesco impunha uma viso da histria segundo a qual o tempo passado se afirmava como o grande modelo terico das aces desenvolvidas no quotidiano (no presente). Paralelamente famlia, o homem de Mari acreditava que no mundo divino residia a sua verdadeira esperana de levar uma vida feliz. A imagem de uma teocracia, onde homem e deus partilhavam o mesmo destino, transversal a todo o pensamento e aco do homem de Mari. Nesta tese, propomos desenvolver um estudo de conjunto, uma anlise transversal que abranja todos os aspectos da vida social e humana: a religio, a poltica, a cultura e a sociedade
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Este artigo tem por base um estudo enquadrado no uso de materiais/modelos de ensino da Matemtica na dcada de 60, aquando da implementao do Movimento Matemtica Moderna, em Portugal. Para atingir este objectivo definimos trs questes: 1) J havia interesse no uso destes novos mtodos de ensino, e consequentemente no uso de materiais diversos que levassem a uma melhor aprendizagem por parte dos alunos, antes da dcada de 60? 2) De que modo os professores aplicaram e usaram estes mtodos/materiais na sua prtica docente? E que formao tiveram? 3) Quais os mtodos e materiais que os professores utilizavam nas suas aulas? O foco central deste trabalho parte da anlise de dois artigos escritos na revista Labor, o primeiro em 1952 e o segundo em 1960, pelo professor Antnio Augusto Lopes1 sobre o uso de materiais no 1 ciclo e o Laboratrio de Matemtica. Toda a pesquisa deste trabalho focou-se na interpretao de material fornecido pelo professor Lopes (manuscritos, relatrios, livros e fotografias, documentos do Ministrio da Educao Nacional), bem como por reflexes e comentrios do prprio, registadas na forma de entrevista,2 sobre o que foi o Movimento Matemtica Moderna ao nvel da prtica docente, com recurso a novas metodologias e materiais de ensino. O perodo que ir ser analisado em termos cronolgicos ser de 1957 a 1965, isto porque um perodo experimental e de mudana. A reunio de 57 da CIEAEM em Madrid o marco histrico que ir despoletar o interesse da Comisso e de Augusto Lopes para a aplicao dos novos materiais\modelos. Apesar de s em 1965 serem criadas as primeiras turmas piloto para aplicao das metodologias e dos novos materiais\modelos preconizadas pelo MMM.
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Como responsveis pela leccionao da disciplina de Histria da Inglaterra medieval, temos no raro sugerido aos alunos, para fins puramente ldicos, a leitura da obra clssica de Sellar e Yeatman; no entanto, a sua condio de Histria de Inglaterra em disparates faz com que de imediato aconselhemos no sentido de evitar sincronias com os perodos de avaliao escolar. Ora precisamente de Sellar e Yeatman que citamos, em jeito de abertura, o seguinte passo: With Edward the Confessor [1042-1066] perished the last English King [...], since he was succeeded by Waves of Norman Kings (French), Tudors (Welsh), Stuarts (Scottish), and Hanoverians (German) []. The Norman Conquest was a Good Thing, as from this time onwards England stopped being conquered and thus was able to become top nation. Descontada a caricatura, estas palavras e o prprio ttulo espelham, afinal, a centralidade de 1066, parecendo reduzir todos os acontecimentos posteriores a um mero posfcio ou eplogo histrico. Esta perspectiva, manifestamente insustentvel, em nada contradiz ou anula os sortilgios literrio-ficcionais da data, patentes, por exemplo, num romance notvel de Julian Rathbone, vrias vezes reimpresso desde o seu aparecimento e amplamente merecedor de adaptao cinematogrfica.
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Trabalho publicado ao abrigo da Licena This work is licensed under Creative Commons CCBY (http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/pt/legalcode)
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O intuito desta dissertao investigar em que medida a Teoria Moderna do Portflio pode ser aplicada seleco de um portflio de canais ou de tcticas de Marketing Digital, de modo a obter o melhor compromisso entre o retorno esperado do investimento e o respectivo risco. Anteriores aplicaes da teoria do portflio ao Marketing, enquanto meio de racionalizar a seleco do portflio, concentraram-se no uso deste modelo em decises relacionadas com portflios de produtos, de clientes e segmentos de clientes, de formatos de retalho e de promoes de preo. No se encontraram evidncias de que a abordagem proposta neste texto tenha j sido tentada. A evoluo tecnolgica nas ltimas duas dcadas trouxe a adopo generalizada de smartphones e tablets e tambm a revoluo da internet, originando a proliferao do e-mail, dos blogs e dos sites de redes sociais. Devido infinidade de meios para chegar aos consumidores, os marketers enfrentam actualmente grandes desafios no planeamento e na definio das suas estratgias de Marketing. Em resposta, consultoras detm ferramentas para a anlise de portflios de canais de Marketing que permitem s empresas e aos marketers, em particular, melhorar o desempenho da sua actividade e maximizar o rendimento da sua despesa de Marketing. Contudo, alm de dispendiosas e estritamente analticas, estas ferramentas so muito sofisticadas, baseando-se em algoritmos e raciocnios complexos que nem sempre so evidentes para os marketers, o que dificulta a sua compreenso e consequentemente a sua adopo. Sem uma ferramenta de anlise, frequente os marketers fundamentarem as suas decises nos resultados das campanhas online anteriores, registados pelas Web Analytics, e na sua experincia profissional. Assim, cr-se que a Teoria Moderna do Portflio, baseando-se em conceitos estatsticos simples, possa representar para os marketers uma ferramenta til no apoio seleco do conjunto de canais ou de tcticas de Marketing Digital que melhor se adequa aos interesses e aos objectivos estratgicos das organizaes. A Teoria Moderna do Portflio tem como principais vantagens a anlise e seleco de portflios com base na sua combinao de retorno esperado e risco de investimento (retorno ajustado ao risco), por oposio a considerar exclusivamente o retorno esperado, e a simplicidade estatstica do modelo, por oposio aos softwares das consultoras. O presente estudo fundamentou-se na literatura existente acerca da Teoria Moderna do Portflio, concebida em 1952 por Harry Markowitz, bem como no conceito de Sharpe Ratio, por William Sharpe, tendo-se revisto tambm conceitos genricos de Marketing e Marketing Digital. Dado que a medio do retorno financeiro do investimento em Marketing central ao estudo no to linear quanto a medio dos retornos de activos financeiros, revelou-se necessrio introduzir algumas alteraes teoria do portflio original. Estas alteraes tomaram em considerao as principais concluses dos estudos anteriores sobre a aplicao do modelo a outras reas. Para desenvolver o modelo proposto, utilizou-se o Microsoft Excel. Seguidamente, procedeu-se sua prova de conceito atravs de uma abordagem emprica, utilizando dados de uma empresa portuguesa de Marketing Digital. Concluiu-se que possvel aplicar a Teoria Moderna do Portflio seleco de canais ou tcticas de Marketing Digital de uma empresa, com as devidas adaptaes, para determinar as parcelas do oramento de comunicao de uma organizao a alocar a cada tipo de canal ou tctica.
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A presente dissertao tem como objetivo a anlise arqueolgica do forte de So Paulo, edificado na antiga freguesia homnima, em Lisboa, a partir da segunda metade do século XVII. Partindo do estudo dos vestgios arqueolgicos associados estrutura militar exumados no Mercado da Ribeira e na Praa D. Lus I, proceder-se- caracterizao arquitetural e anlise do esplio, visando a compreenso da dinmica estratigrfica, bem como a perceo da implementao geoestratgica inerente sua construo. Paralelamente, pretende-se que os dados obtidos permitam uma melhor perceo da diacronia ocupacional desta rea ribeirinha de Lisboa, fulcral na expanso martima portuguesa.
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A presente dissertao tem como objectivo a elaborao de uma biografia do psiquiatra Lus Cebola, com nfase na sua concepo da prtica clnica e no seu posicionamento ideolgico. Alm disso, pretende-se ampliar a compreenso acerca da conceptualizao da doena mental, bem como dos tratamentos psiquitricos aplicados em Portugal, durante a primeira metade do século XX, tendo por base o seu desempenho enquanto director clnico desde 1911 at 1949 da Casa de Sade do Telhal (CST), pertencente Ordem Hospitaleira de So Joo de Deus (OHSJD). Esta dissertao representa um estudo pioneiro sobre esta personalidade negligenciada pela histria da psiquiatra praticada at agora em Portugal e sobre as suas contribuies para o desenvolvimento da psiquiatria portuguesa, bem como para a disseminao-popularizao de temas mdicos e cientficos. Demonstra-se que os tratamentos aplicados na CST, sob a sua direco clnica, se mantiveram actualizados, tanto em relao aos outros hospitais psiquitricos portugueses como em relao s instituies estrangeiras. As viagens que Cebola realizou a hospitais psiquitricos de diversos pases europeus, muito contriburam para a modernizao do ambiente hospitalar e teraputico da CST, bem como para o seu privilegiar da terapia ocupacional a ergoterapia enquanto mtodo de tratamento. Conclui-se que o esquecimento do mdico por parte dos seus colegas de profisso, bem como pelos estudos histricos da disciplina, se dever principalmente a trs factores: em primeiro lugar, Cebola no desenvolveu projectos de investigao, e, por conseguinte manteve-se afastado das publicaes da especialidade, bem como dos debates cientficos da poca; em segundo lugar, no formou discpulos, no dando, desse modo, continuidade sua viso da prtica clnica; e por ltimo, as suas publicaes de crtica sociopoltica, censurando o regime do Estado Novo, a Igreja Catlica, e a psicocirurgia, criaram plausivelmente uma relao de tenso com os Irmos da OHSJD e com a nova gerao de psiquiatras.
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Fundao para a Cincia e a Tecnologia (FCT), Fundao Calouste Gulbenkian, Fundao Millennium bcp, Direco Geral do Livro e das Bibliotecas/MC