999 resultados para Planejamento em saúde bucal


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Introdução: Uma das mudanças mais importantes na produção do cuidado à saúde é a reorganização do processo de trabalho para a atuação de equipes multiprofissionais com abordagens interdisciplinares. A colaboração interprofissional tem sido apontada como um recurso que pode ser mobilizado para elevar a efetividade dos sistemas de saúde, e como estratégia inovadora, ela pode desempenhar um importante papel para enfrentar problemas do modelo de atenção e da força de trabalho em saúde. Objetivo: Descrever as percepções e atitudes de profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família sobre as relações interprofissionais na atenção ao pré-natal, construir coletivamente e testar um protocolo de atenção à gestante para impulsionar as competências no trabalho colaborativo com vistas ao incremento da qualidade do cuidado. Métodos: Para isso, realizou-se previamente um estudo observacional descritivo para seleção de duas unidades de saúde. Na sequência foi realizado um estudo de intervenção do tipo antes e depois, com um grupo de controle pós-teste, incluindo métodos mistos. A população do estudo compreendeu oito profissionais de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos em saúde bucal) e 60 gestantes cadastradas em duas unidades de saúde da família do município de Uberlândia, sendo 36 incluídas no grupo intervenção e 24 no grupo controle. Dados numéricos, narrativas provenientes de entrevistas e registros de diário de campo foram usados para identificar mudanças na autoavaliação da saúde bucal, na qualidade de vida relacionada à saúde bucal medida pelo OHIP-14, na percepção das gestantes sobre o trabalho em equipe e nas práticas profissionais. Testes estatísticos para detectar diferenças de significância e análise temática de conteúdo foram empregados para interpretar os desfechos. Resultados: Em geral, observou-se percepção/atitude favorável dos profissionais em relação à colaboração interprofissional. Diferenças entre as categorias profissionais podem representar uma barreira subjetiva à implementação de protocolos que demandariam maior grau de trabalho colaborativo. Diferenças entre as unidades de atenção primária mostraram que a interação entre membros das equipes multiprofissionais pode sobrepujar dificuldades decorrentes do modo isolado e distinto no qual cada categoria profissional é formada. Foi produzido um Protocolo de Atenção à Gestante abrangendo o fluxo e a dinâmica dos processos de trabalho dentro de uma perspectiva de colaboração interprofissional. Segundo os profissionais, a intervenção apesar do seu caráter desafiador, estimulou o comprometimento da equipe para reorientar o processo de trabalho resultando em maior interação profissional colaborativa. Em relação às gestantes, a maioria era jovem (menos de 26 anos de idade) e tinha ensino médio incompleto ou completo sem diferenças significativas entre os grupos teste e controle. Gestantes do grupo intervenção perceberam que os profissionais trabalhavam mais em equipe do que as gestantes do grupo controle. De modo geral, as gestantes avaliaram que a saúde bucal e a qualidade de vida decorrente da saúde bucal melhoraram após a intervenção. Conclusões: Concluiu-se que apesar da percepção geral dos profissionais favorável à colaboração interprofissional, recursos formais e organizacionais não estavam sendo empregados. O método ZOPP se mostrou flexível e adequado para o desenvolvimento de competências para o trabalho colaborativo e para a construção de um protocolo de organização de serviços na atenção primária à saúde. O Protocolo de Atenção à Gestante testado provocou tensões e produziu efeitos positivos na colaboração interprofissional e na qualidade de vida relacionada à saúde bucal contribuindo para qualificar a atenção ao pré-natal oferecido.

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A formação dos profissionais de saúde ainda está distante dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). As propostas publicadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de odontologia, em 2002, visam preencher essa lacuna por meio da articulação entre as Instituições de Educação Superior (IES) e o SUS. Trata-se de estudo qualitativo, descritivo e exploratório sobre o sentido das atividades realizadas nos cenários de prática do SUS, sob o ponto de vista dos alunos do curso de odontologia de uma IES privada localizada no interior de São Paulo, à luz das DCN e do projeto político pedagógico (PPP) do referido curso. A pesquisa ocorreu no site da rede social do Facebook, em grupos secretos de discussão com 10 discentes, utilizando questões abertas relacionadas à odontologia, ao SUS e à graduação, entre novembro de 2014 e julho de 2015. Durante o processo, descobriu-se que 8 alunos trabalhavam no SUS como auxiliares e técnicos de saúde bucal e uma auxiliar de enfermagem, fato que influenciou na construção e condução das perguntas. As opiniões dos alunos, o PPP da IES estudada e o documento das DCN foram analisados por meio dos Mapas Conceituais (concebidos por Novak e Cañas), e em seguida, validados, respectivamente, pelos discentes, pelo coordenador do curso de odontologia estudado, e pela representante da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO). Para aprofundar a análise das distintas vivências e pontos de vistas, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo temática de Bardin. A discussão dos resultados evidenciou que além de ser possível ocorrer práticas pedagógicas nos cenários de prática do SUS, também é provável o aprendizado de competências e habilidades descritas pelas DCN. O potencial transformador desses cenários de prática possibilitou, nessa pesquisa, a proposição de estratégias para a realização de atividades no SUS alinhadas às DCN.

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The SBBrasil 2010 Project (SBB10) was designed as a nationwide oral health epidemiological survey within a health surveillance strategy. This article discusses methodological aspects of the SBB10 Project that can potentially help expand and develop knowledge in the health field. This was a nationwide survey with stratified multi-stage cluster sampling. The sample domains were 27 State capitals and 150 rural municipalities (counties) from the country's five major geographic regions. The sampling units were census tracts and households for the State capitals and municipalities, census tracts, and households for the rural areas. Thirty census tracts were selected in the State capitals and 30 municipalities in the countryside. The precision considered the demographic domains grouped by density of the overall population and the internal variability of oral health indices. The study evaluated dental caries, periodontal disease, malocclusion, fluorosis, tooth loss, and dental trauma in five age groups (5, 12, 15-19, 35-44, and 65-74 years).

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The SBBrasil 2010 Project (SBB10) was designed as a nationwide oral health epidemiological survey within a health surveillance strategy. This article discusses methodological aspects of the SBB10 Project that can potentially help expand and develop knowledge in the health field. This was a nationwide survey with stratified multi-stage cluster sampling. The sample domains were 27 State capitals and 150 rural municipalities (counties) from the country's five major geographic regions. The sampling units were census tracts and households for the State capitals and municipalities, census tracts, and households for the rural areas. Thirty census tracts were selected in the State capitals and 30 municipalities in the countryside. The precision considered the demographic domains grouped by density of the overall population and the internal variability of oral health indices. The study evaluated dental caries, periodontal disease, malocclusion, fluorosis, tooth loss, and dental trauma in five age groups (5, 12, 15-19, 35-44, and 65-74 years).

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Este estudo tem como tema a “Importância do conhecimento da Diabetes Mellitus pelo médico dentista”, com o objetivo de através da revisão literária mostrar ao Médico Dentista a importância de uma boa anamnese e exame clínico para a detecção de doenças sistêmicas como a Diabetes Mellitus que interfere na saúde bucal do paciente e consequentemente no tratamento e em seu prognóstico. Devido a todos os transtornos que a diabetes provoca, a responsabilidade do médico dentista se torna cada vez maior tendo a responsabilidade de diminuir os focos de infecção de origem bucal que contribuem na descompensação e evitando condutas que possam comprometer o estado geral de saúde do paciente. Por isso, é de extrema importância que se estabeleça o planejamento dos cuidados especiais para o atendimento odontológico dos pacientes com diabetes, diminuindo o risco de intercorrências durante e após o atendimento.

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Tratar da questão da assistência multidisciplinar à saúde é um desafi o, pois traz à tona a necessidade do trabalho em equipe e do trabalho com uma visão holística, integral do ser humano. Para tanto, há que se envolver o conhecimento de diversas disciplinas, não apenas no campo da saúde, mas também no campo das ciências humanas e das ciências sociais. Pode-se dizer que o trabalho no enfoque do ciclo vital, abrangendo, por exemplo, o bebê, a criança, o adolescente e assim por diante, garante uma visão integral das condições de saúde e daquelas que desencadeiam as doenças nos seres humanos.

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O Planejamento em Saúde, entendido como ação social, é um processo que visa à transformação de uma situação em outra melhor, por isso pode ser um forte aliado da Equipe de Saúde da Família e do Gestor, uma vez que disponibiliza ferramentas e tecnologias importantes para a identifi cação dos problemas e na defi nição de intervenções efi cientes e efi cazes.Para a equipe apropriar-se de conteúdos que facilitem a compreensão do Planejamento como ação social transformadora, o módulo foi organizado em 5 seções: Planejamento em Saúde / Análise Estratégica das condições de saúde / Elaboração do Plano de Ação / Monitoramento e Avaliação das Ações de Saúde / Sistema de Planejamento do SUS. Esperamos oferecer material de leitura, oportunidades de refl exão junto com os companheiros de caminhada e atividades práticas que permitam intervenções críticas que visam à transformação. Sabemos que no dia a dia de trabalho estudar, muitas vezes, exige um enorme esforço.

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Nesta unidade são apresentados os principais conceitos da organização da Estratégia de Saúde da Família como proposta adotada pelo Ministério da Saúde desde o final do século XX para reorganizar a atenção básica no SUS. Assim, são apresentados conceitos como Rede de Atenção à Saúde (RAS) e as diferentes possibilidades de organização da ESF no Brasil. A unidade contempla uma descrição das principais atribuições dos membros das equipes de saúde da família incluindo saúde bucal e encerra apresentando o conceito da atenção complementada pelos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) e as ferramentas que lhes dão suporte como apoio matricial, clínica ampliada e Projeto Terapêutico Singular (PTS).

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Este caso exemplifica os diferentes modelos de atenção básica do SUS: estratégia saúde da família, atenção básica tradicional e pronto-atendimentos. Desta forma, expõe as fragilidades e dificuldades na rotina de trabalho de profissionais quando não há uma coerência na gestão municipal e organização de serviços. Neste sentido, aponta para importância do controle social e papel da cidadania dentro do sistema único de saúde. Ainda sobre a organização de serviços, problematiza sobre o papel da ESF no atendimento das urgências e emergências médicas e a acessibilidade, apresentando os princípios da atenção primária. Mais uma vez permite a reflexão sobre a prática da Saúde da Família em áreas de vulnerabilidade social, só que agora com enfoque em outro problema de grandes proporções na realidade brasileira: o uso de drogas. Através do caso de um usuário dependente de drogas e o impacto que isso gera na família e na equipe de saúde, que se sente incapaz de apoiar, o caso Vila Santo Antônio apresenta uma discussão sobre política de redução de danos e a importância do apoio matricial e composição de redes de saúde. Avança na abordagem do usuário com tosse crônica e a política nacional de combate à tuberculose e vigilância epidemiológica. Também do ponto de vista clínico, o caso possibilita a discussão da abordagem das hepatites e sua relação com a vulnerabilidade social. Finalmente, o caso trás conteúdos mais aprofundados sobre os seguintes temas: - Hepatites virais - Dependência química - Tosse e tuberculose - Pequenos ferimentos e mordedura canina - Lesões orais

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Introdução à Planejamento e Gestão do Trabalho, através do estudo do histórico, conceitos, atributos e modelos nacionais e internacionais.

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Este módulo busca proprocionar o aprofundamento dos conhecimentos acerca da gestão e da avaliação da Atenção Básica e da Estratégia Saúde da Família no sentido de desenvolver competências importantes para o bom desempenho de sua função. Tem por objetivo compreender a gestão do sistema municipal de saúde, a gestão local em saúde, suas operações de funcionamento e de trabalho em equipe, no cotidiano das UBS e ESF, bem como aproximar-se dos conceitos e técnicas de avaliação em saúde.

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O objeto inicia sua abordagem salientando que o planejamento, como parte de um ciclo administrativo, não é um conceito novo. Ele vem sendo utilizado e incrementado em sua essência desde o início do século passado. Logo após, demonstra uma sequência histórica de eventos e da utilização e modernização das ações de planejamento: Planejamento centralizado, depois como ferramenta de prevenção de crises, depois o de recuperação pós-guerra, a teoria da dependência e plano e metas e, por último, o planejamento normativo e o estratégico. Unidade 3 do módulo 4 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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O objeto começa com a ideia de que as atividades coletivas em saúde bucal estão relacionadas diretamente com trabalho em escolas. Mostra que a escola transformou-se em espaço da educação do autocuidado e da saúde, que passou a ser um tema que permeia todo o currículo escolar. Segue mostrando que os alunos são instruídos para práticas favoráveis à saúde e hábitos saudáveis, unificando o trabalho do professor e os profissionais da saúde para atuarem de forma conjunta e articulada e lembrando que o Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS) serve para monitoramento, além da necessidade de clareza dos objetivos a fim de dar um direcionamento às suas atividades. Propõe reflexões sobre saúde bucal na comunidade escolar e aponta os orientadores pedagógicos como importantes no planejamento das ações em conjunto com os professores e a Equipe de Saúde Bucal. Lembra também que, sob a lógica da ESF, a atuação deve estar inserida em um planejamento local de saúde, evitando trabalhos descontinuados que prejudicam e buscando apoio junto à gestão para garantir que o trabalho seja permanente e aos professores no enfrentamento de resistências. Termina listando ações educacionais que podem ser desenvolvidas pelos profissionais de saúde e clamando por entusiasmo e persistência. Unidade 4 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Este objeto começa introduzindo o conceito de que o trabalho integrado entre a equipe de saúde bucal e os agentes comunitários de saúde amplia a possibilidade do acesso das pessoas às ações de saúde bucal, pois tal parceria envolve o núcleo familiar com ações dirigidas aos problemas de saúde. Considera ainda que as ações de saúde bucal da criança feitas pelo ACS podem ocorrer através da visita domiciliar ou da participação nas atividades coletivas e propõe que o trabalho com os ACS seja organizado em três eixos de ações: capacitação técnica; visitas domiciliares; e ações de educação permanente, monitoramento e avaliação. Finaliza lembrando que o trabalho da equipe de saúde bucal com os ACS favorece a longitudinalidade do cuidado, permitindo um melhor acompanhamento das famílias da área de abrangência. Unidade 4 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Este objeto inicia afirmando que é necessário o compartilhamento das informações, no mínimo entre o médico e o enfermeiro, embora outros profissionais da saúde também devam ser considerados, lembrando que estratégias que permitam incluir os cuidados à saúde bucal na rotina de cuidados à criança devam ser sempre desenvolvidas. Segue mostrando as principais orientações seguindo a evolução cronológica da criança e avisa que a higiene bucal deve ser supervisionada pelo cuidador até 8 anos de idade. Termina expondo detalhes da escovação com dentifrício fluoretado feita pelo cuidador e explicações para que se obtenham seus benefícios, além da recomendação do uso de fio dental. Ao final ainda alerta para que os responsáveis cuidem especialmente quando ela estiver doente, porque as medicações normalmente contêm sacarose em grande quantidade. Unidade 5 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.