876 resultados para Persian poetry--17th century
Resumo:
Este estudo parte de preocupações filosóficas, teóricas e analíticas para promover exercícios de leitura e de interpretação do poema A Máquina do Mundo (1951), de Carlos Drummond de Andrade. Estabelecendo pela via ensaística a noção de ontologia da propagação, busca localizar a necessidade da ontologia no fundamento pré-paradigmático da ciência. Incorporando referências da Fenomenologia e da Hermenêutica, tenta assumir seus pressupostos e implicações para a constituição do método em Teoria da Literatura e para a definição dos campos básicos para a analítica da existência lógica, empírica e pragmática: os campos que representam as instâncias ontológicas do real, do simbólico e do imaginário. Da assunção fenomenológica e hermenêutica, passa-se a considerações sobre categorias pertencentes ao jargão literário, escolhidas por sua relação com o artefato literário em questão e correspondendo ao âmbito das três instâncias ontológicas: discute-se a Poesia como sendo um fenômeno constituinte, a Literatura como uma manifestação instituinte e o Poema como uma manifestação restituinte do signo literário A Máquina do Mundo. Em seguida, considera afetações e interferências de algumas correntes sociológicas, formalistas e antropológicas, buscando participar do diálogo sobre a possibilidade de aceitação da prática literária como uma prática de valor cognitivo, e não apenas ideológico e estético. Em seu terceiro momento, o estudo busca aplicar os pressupostos ontológicos e epistêmicos para estabelecer o limite dos espaços comparativos tornados possíveis ao poema A Máquina do Mundo e buscando o pano de fundo histórico e historiográfico do século XX a partir de suas possibilidades de relação com a obra de Drummond e segundo a orientação dos vetores dados no poema: a consolidação do veio crepuscular na tópica canônica do Novecentos brasileiro; a implicação da postura ideológica de Drummond na recepção crítica à sua obra; e, por fim, a localização posterior dos topoi cosmológicos e existenciais. Em seu último ensaio, refere-se à questão cosmológica e sua afetação sobre a postura existencial do Caminhante. Recuperam-se pontos de semelhança e de diferença entre as poéticas encontradas em Os Lusíadas, de Luís de Camões e em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, para por fim remeter à identificação de uma continuidade temática entre o poema de Drummond e aquele que se costuma designar como pensamento originário na tradição da Filosofia ocidental. A seguir, buscam-se referências para alguns dos elementos formais do poema A Máquina do Mundo segundo sua origem no contexto da Literatura Ocidental. Consideram-se alguns traços característicos dos três seres representados (A Máquina, o Mundo, o Caminhante) e, encerrando-se a tese, procede-se a um exercício de leitura centrado especificamente no poema
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A psicanálise e a arte sempre se atraíram. Freud e Lacan se utilizam muito da literatura, das artes plásticas, da música e do teatro para a ilustração de importantes conceitos psicanalíticos. Esta dissertação tem a intenção de mostrar a relação da psicanálise com a literatura, sobretudo, da psicanálise com a poesia. Através da obra do poeta e escritor português Teixeira de Pascoaes (1877-1952), o principal representante do saudosismo e uma das mais proeminentes figuras da cultura portuguesa do século XX, e do poeta brasileiro Manoel de Barros, considerado por muitos, o maior poeta brasileiro vivo, ratificaremos como a literatura foi fundamental para a construção do corpus teórico de Freud e Lacan e de outros grandes autores da psicanálise. Usaremos a poesia de Pascoaes e Barros para exemplificarmos conceitos como a pulsão, o inconsciente e a sublimação, este último, inacabado pelo pai da psicanálise. Mostraremos também, como a obra dos dois poetas, de alguma forma, se encontram
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Este trabajo ha sido realizado dentro del Grupo de Investigación GIU 10-19 “LITTERARVM. Grupo de Investigación en Literatura, Retórica y Tradición Clásica” de la UPV/EHU.
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O tema desta Dissertação de Mestrado é a análise dos conceitos de analogia e assurreição (objetos formais) na obra Soledades (objeto material) de Luis de Góngora, bem como suas implicações filosóficas e formais. Pretendi fazer uma análise do poema, tendo em vista perseguir a seguinte hipótese: a desmesura e a desproporção que as Soledades apresentam não são fruto de um mero capricho estilístico. Elas nascem de uma intervenção do furor poético, entendido como furor divino. Góngora teve acesso a essas concepções mediante o influxo de ideias herméticas e neoplatônicas na Península Ibérica. Tais influxos são responsáveis por uma amplificação especialmente aguda da doutrina da analogia. O desdobramento máximo dessa ênfase no princípio da analogia é propriamente a assurreição, tal como definida por Claude-Gilbert Dubois. A partir desses elementos, esta Dissertação de Mestrado pretendeu proceder a uma análise de alguns motivos, cenas e trechos do poema narrativo Soledades, de Luis de Góngora y Argote, mostrando como ele elabora a doutrina da analogia de proporcionalidade e em que momento essa analogia aguda produz a assurreição, ou seja, o corte transversal na hierarquia dos corpos institucionais, movimento este em geral entendido em termos teológicos e políticos como heresia. Por outro lado, há a importante relação entre hermetismo, neoplatonismo e literatura na Renascença, bem como a maneira pela qual a doutrina do furor poético se infiltrou nas artes e na poesia espanholas por via italiana nos séculos XVI e XVII. Concentrei-me no conceito de assurreição e na análise do deslocamento metafísico-teológico das analogias de proporcionalidade presentes nas Soledades, cotejando-as com a distribuição dos lugares naturais de cada elemento do cosmos, fixada sobretudo por Santo Tomás de Aquino, a maior autoridade da teologia católica na Península Ibérica do século XVII
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[ES] Este trabajo muestra ejemplos de la difusión que, como modelo, ha tenido el "corpus Tibullianum" en la poesía de Occidente. Ponemos de relieve su apreciación en Inglaterra, donde hemos encontrado un interesante grupo tanto de imitaciones expresas y como de composiciones de diverso signo que se aproximan a la elegía latina a través de Tibulo. La mayor parte de estos testimonios se sitúan en los siglos XVlI y XVIII, coincidiendo con las primeras traducciones inglesas, y terminan con los poetas románticos, que como Byron ya adelantan la actitud de nuestro tiempo ante el "corpus Tibullianum", entre un cierto olvido y admiración.
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Em seu ensaio de 1924, Mr Bennet and Mrs. Brown, Virginia Woolf declara que por volta de 1910 o caráter humano mudara. A presente tese, seguindo o apontamento da ensaísta Woolf, pretende entender as mudanças promovidas nas duas primeiras décadas do século XX, na Inglaterra, a partir da vida dos artistas e amigos que ficariam eternizados como o Bloomsbury Group. Em nossa primeira parte, apontaremos em que sentido, ao adotar o método pós-impressionista, o Bloomsbury Group alarga as discussões da teoria do conhecimento que fervilhava em Cambridge. Análogo ao silêncio dos quadros, agora totalmente formalistas, apontaremos que a linguagem de resistência de Bloomsbury parece ter sido antecipada pela vida de duas de suas artistas: elas são a própria Virginia Woolf e sua irmã, Vanessa Bell. A partir dessa suposição, de que haja uma conexão entre a vida das mulheres de Bloomsbury e a natureza refratária do grupo, começaremos uma discussão, já em nossa segunda parte, de como o silêncio que marca o feminino construído historicamente ganha um status de uma nova linguagem na prosa de Virginia Woolf. Nesse momento, tal silêncio da prosa parece comparável à própria linguagem poética, e aqui Virginia Woolf dialoga com o futuro, representado por Jean-Paul Sartre. Após marcarmos o que seria a prosa poética, ou poesia prosaica, de Woolf, apontaremos por fim a relação entre essa escrita do silêncio e o conceito de mente andrógina em Virginia Woolf, relação esta mediada pelo movimento que seria chamado de écriture féminine, representado pela francófona Hélène Cixous, entre outras
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Este trabalho visa à análise das poesias eróticas e satíricas de Manuel Maria Barbosa du Bocage e de sua repercussão na sociedade portuguesa do século XVIII. A ironia, por definição, propõe a inversão de enunciados, negando o contrário daquilo que se afirma ou vice-versa. Mas, tal recurso, largamente empregado pelo Poeta, extrapola a mera função de figura de pensamento, uma vez que, potencializando um poderoso arsenal crítico, propicia a construção de um discurso desestabilizador, cuja intenção é colocar em xeque a ideologia oficial. A lírica bocagiana, em sua vertente erótica e satírica, vale-se do deboche, do escracho ou da sátira desbocada para colocar às claras a distinção entre essência e aparência, em uma sociedade cuja moral se constrói a partir das crenças religiosas nem sempre professadas, quer pelo corpo social como um todo, quer pelo clero, guardião desta moral. Examinaremos, neste trabalho, os modos de representação discursiva inscritos nesta poesia. Bocage ultrapassou as fronteiras de seu tempo em poemas cuja licenciosidade, muitas vezes, não esconde uma ponta de amargura e sofrimento. Dividido entre dois mundos: o árcade, sob o signo da razão, constituído de regras rígidas; e o romântico, regido pela paixão, Elmano não esconde o desconcerto, que procura na clandestinidade a via possível para a expansão de um espírito revoltado
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Shore whaling along North America’s California and Baja California coasts during 1854–99 was ancillary to the offshore and alongshore American whale fishery, which had begun in the North Pacific in the early 1800’s and was flourishing by the 1840’s. From its inception at Monterey, Calif., in the mid 1850’s, the shore fishery, involving open boats deployed from land to catch and tow whales for processing, eventually spread from Monterey south to San Diego and Baja California and north to Crescent City near the California–Oregon border. It had declined to a relict industry by the 1880’s, although sporadic efforts continued into the early 20th century. The main target species were gray whales, Eschrichtius robustus, and humpback whales, Megaptera novaeangliae, with the valuable North Pacific right whale, Eubalaena japonica, also pursued opportunistically. Catch data are grossly incomplete for most stations; no logbooks were kept for these operations as they were for high-seas whaling voyages. Even when good information is available on catch levels, usually as number of whales landed or quantity of oil produced, it is rarely broken down by species. Therefore, we devised methods for extrapolation, interpolation, pro rationing, correction, and informed judgment to produce time series of catches. The resulting estimates of landings from 1854 to 1899 are 3,150 (SE = 112) gray whales and 1,637 (SE = 62) humpback whales. The numbers landed should be multiplied by 1.2 to account for hunting loss (i.e. whales harpooned or shot but not recovered and processed).
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The 19th century commercial ship-based fishery for gray whales, Eschrichtius robustus, in the eastern North Pacific began in 1846 and continued until the mid 1870’s in southern areas and the 1880’s in the north. Henderson identified three periods in the southern part of the fishery: Initial, 1846–1854; Bonanza, 1855–1865; and Declining, 1866–1874. The largest catches were made by “lagoon whaling” in or immediately outside the whale population’s main wintering areas in Mexico—Magdalena Bay, Scammon’s Lagoon, and San Ignacio Lagoon. Large catches were also made by “coastal” or “alongshore” whaling where the whalers attacked animals as they migrated along the coast. Gray whales were also hunted to a limited extent on their feeding grounds in the Bering and Chukchi Seas in summer. Using all available sources, we identified 657 visits by whaling vessels to the Mexican whaling grounds during the gray whale breeding and calving seasons between 1846 and 1874. We then estimated the total number of such visits in which the whalers engaged in gray whaling. We also read logbooks from a sample of known visits to estimate catch per visit and the rate at which struck animals were lost. This resulted in an overall estimate of 5,269 gray whales (SE = 223.4) landed by the ship-based fleet (including both American and foreign vessels) in the Mexican whaling grounds from 1846 to 1874. Our “best” estimate of the number of gray whales removed from the eastern North Pacific (i.e. catch plus hunting loss) lies somewhere between 6,124 and 8,021, depending on assumptions about survival of struck-but-lost whales. Our estimates can be compared to those by Henderson (1984), who estimated that 5,542–5,507 gray whales were secured and processed by ship-based whalers between 1846 and 1874; Scammon (1874), who believed the total kill over the same period (of eastern gray whales by all whalers in all areas) did not exceed 10,800; and Best (1987), who estimated the total landed catch of gray whales (eastern and western) by American ship-based whalers at 2,665 or 3,013 (method-dependent) from 1850 to 1879. Our new estimates are not high enough to resolve apparent inconsistencies between the catch history and estimates of historical abundance based on genetic variability. We suggest several lines of further research that may help resolve these inconsistencies.
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William Francis Thompson (1888–1965) was a preeminent fishery scientist of the early to mid twentieth century. Educated at Stanford University in California (B.A. 1911, Ph.D. 1930), Thompson conducted pioneering research on the Pacific halibut, Hippoglossus stenolepis, from 1914 to 1917 for the British Columbia Provincial Fisheries Department. He then directed marine fisheries research for the State of California from 1917 to 1924, was Director of Investigations for the International Fisheries Commission from 1924 to 1939, and Director of the International Pacific Salmon Fisheries Commission from 1937 to 1942. He was also Director of the School of Fisheries, University of Washing-ton, Seattle, from 1930 to 1947. Thompson was the founding director in 1947 of the Fisheries Research Institute at the University of Washington and served in that capacity until his retirement in 1958. He was a dominant figure in fisheries research of the Pacific Northwest and influenced a succession of fishery scientists with his yield-based analysis of fishery stocks, as opposed to studying the fishes’environment. Will Thompson was also a major figure in education, and many of his former students attained leadership positions in fisheries research and administration.
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The marine invertebrates of North America received little attention before the arrival of Louis Agassiz in 1846. Agassiz and his students, particularly Addison E. Verrill and Richard Rathbun, and Agassiz's colleague Spencer F. Baird, provided the concept and stimulus for expanded investigations. Baird's U.S. Commission of Fish and Fisheries (1871) provided a principal means, especially through the U.S. Fisheries Steamer Albatross (1882). Rathbun participated in the first and third Albatrossscientific cruises in 1883-84 and published the fist accounts of Albatross parasitic copepods. The first report of Albatross planktonic copepods was published in 1895 by Wilhelm Giesbrecht of the Naples Zoological Station. Other collections were sent to the Norwegian Georg Ossian Sars. The American Charles Branch Wilson eventually added planktonic copepods to his extensive published works on the parasitic copepods from the Albatross. The Albatross copepods from San Francisco Bay were reported upon by Calvin Olin Esterly in 1924. Henry Bryant Bigelow accompanied the last scientific cruise of the Albatross in 1920. Bigelow incorporated the 1920 copepods into his definitive study of the plankton of the Gulf of Maine. The late Otohiko Tanaka, in 1969, published two reviews of Albatross copepods. Albatross copepods will long be worked and reworked. This great ship and her shipmates were mutually inspiring, and they inspire us still.
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This is the report from the South & West Cumberland Fisheries Advisory Committee meeting, which was held on the 17th October, 1977. It covers fisheries income and expenditure, licence duties, and information on the River Marron at Lostrigg Beck in connection with opencast coal workings in the area. It also looks at the proposal for the development of the Eskett Quarries and the likely effect on the River Ehen, and the possible development of Rivers Waver and Wampool as a sea trout fishery. The report for that covers the physical descriptions of the catchments, abstractions, discharges, biological aspects, chemical aspects and the present situation regarding fisheries. Also included is the report by the area fisheries officer on fisheries activities which includes information on river improvement works on the River Calder, Branthwaite Weir Fish Pass, a fish kill on the tributary of the River Calder, stock numbers, and an update on Holmwrangle hatchery. The Fisheries Advisory Committee was part of the Regional Water Authorities, in this case the North West Water Authority. This preceded the Environment Agency which came into existence in 1996.
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This is the report from the Lune, Wyre and Furness Fisheries Advisory Committee meeting, which was held on the 17th January, 1977. The report contains sections on angling information on the River Lune, fisheries activities, fish stocking, eel fishing in estuarial waters, and Infectious Pancreatic Necrosis which highlights its prevention on imports of salmonid fish and ova. The section on fisheries activities includes salmon and sea trout propagation in Middleton hatchery; fishing conditions/monitoring; and a proposed fish counter in the River Wyre. The Fisheries Advisory Committee was part of the Regional Water Authorities, in this case the North West Water Authority. This preceded the Environment Agency which came into existence in 1996.