854 resultados para Pain, Postoperative


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O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e frequência de cefaléia em escolares brasileiros. Um estudo transversal foi conduzido entre Março e Novembro de 2004 em São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil. Uma amostra de 5.232 crianças das escolas foi selecionada utilizando método de amostragem estratificada proporcional. Para a coleta dos dados, um questionário foi entregue nas escolas aos estudantes para ser respondida pelos pais e/ou responsáveis. do total de respostas recebidas, 84,2% relataram cefaléia durante o último ano. Houve diferenças significativas na frequência da queixa de cefaléia entre meninos e meninas. As meninas relataram cefaléias mais frequentes do que os meninos, com prevalência de cefaléias diárias duas vezes maior em meninas. Uma maior frequência de cefaléia foi também relatada com o aumento da idade. O estudo demonstrou que a prevalência de cefaléia foi alta, com uma maior frequência (mensais, semanais e diárias) em meninas e no grupo etário mais velho.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os efeitos e o potencial sinergismo entre a clonidina, um agonista alfa2-adrenérgico, e a ropivacaína ainda não foram estudados em pacientes sob anestesia peridural. O objetivo da pesquisa foi estudar os efeitos da associação da clonidina com a ropivacaína, nas características do bloqueio peridural. MÉTODO: Participaram do estudo duplamente encoberto, 60 pacientes distribuídos em dois grupos de 30 pacientes. No grupo G controle, foi usada apenas a ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural; no grupo G clonidina, foram utilizadas clonidina (300 µg) e ropivacaína a 0,75% (150 mg) na anestesia peridural. Foram analisados os seguintes atributos: bloqueio analgésico completo (tempo de latência), instalação do bloqueio motor, duração dos bloqueios analgésico e motor, nível máximo do bloqueio analgésico, nível de consciência, necessidade de analgesia e sedação complementar no per-operatório, ocorrência de hipotensão arterial no per e pós-operatórios, intensidade da dor pós-operatória, duração da analgesia e efeitos colaterais. RESULTADOS: A clonidina (300 µg), por via peridural, não influenciou a latência (p > 0,05); porém prolongou a duração dos bloqueios analgésico e motor (p < 0,0001) e a analgesia pós-operatória (p < 0,001). A proporção de hipotensão arterial foi pequena e semelhante entre os grupos, mas houve maior incidência de bradicardia (p < 0,02) e sedação (p < 0,001) no grupo que utilizou a clonidina. A incidência de tremores foi menor no grupo da clonidina (p < 0,001). CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo e nas doses empregadas, pode-se concluir que há sinergismo evidente entre a clonidina e a ropivacaína na anestesia peridural. A clonidina aumenta a duração dos bloqueios analgésico e motor da anestesia peridural com a ropivacaína e prolonga a analgesia pós-operatória. A clonidina apresenta como vantagens adicionais, o aumento da sedação dos pacientes e a redução na incidência de tremores, mas aumenta a ocorrência de bradicardia.

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Compararam-se os eventos clínicos e as variações da pressão intra-ocular (PIO) das técnicas facoemulsificação endocapsular e extração extracapsular com modificações, no intra e no pós-operatório imediato. A facoemulsificação resultou em menor edema corneano, menor desconforto ocular e menos intercorrências no pós-operatório em relação à extração extracapsular modificada. É imperativo que se faça o monitoramento da PIO no pós-operatório, uma vez que ela ocorreu na facoemulsificação, e o uso de hipotensores oculares, quando os valores da PIO ultrapassarem os limites aceitáveis.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pós-operatória continua sendo uma das principais complicações pós-operatórias e motivo de desconforto, principalmente em crianças. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de analgésicos desde o término da cirurgia até a alta da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), como medida terapêutica ou profilática, para crianças com menos de 1 ano de idade. MÉTODO: Utilizando o banco de dados do Departamento de Anestesiologia, foi realizada análise retrospectiva, envolvendo o período de janeiro de 2000 a abril de 2001, das anestesias de crianças menores que 1 ano de idade submetidas a procedimentos cirúrgicos diversos, avaliando aspectos relacionados à analgesia pós-operatória. RESULTADOS: No período do estudo, foram anestesiadas 402 crianças menores que 1 ano, sendo que 194 (48,2%) não receberam analgésicos e 208 (51,8%) receberam. Com relação ao uso ou não de analgésicos, foi observado o que se segue: Sem analgésicos: (1) Idade: até 1 mês, 68/99; entre 1 e 6 meses, 53/126; entre 6 meses e 1 ano, 73/177. (2) Peso: 6,7 ± 3,1 kg (3). Sexo: masculino, 106/240; feminino, 88/162. (4) Estado físico ASA: ASA I, 69/187; ASA II, 56/113; ASA III, 46/79; ASA IV, 23/23. (5) Anestesia peridural sacral: 3/4. (6) Tempo de anestesia: 106 ± 32 minutos. (7) Encaminhamento para unidade de terapia intensiva (UTI): 93/119. Uso de analgésicos: (1) Idade: até 1 mês, 31/99; entre 1 e 6 meses, 73/126; entre 6 meses e 1 ano, 104/177. (2) Peso: 9 ± 2,3 kg. (3) Sexo: masculino, 134/240; feminino, 74/162. (4) Estado físico ASA: ASA I, 118/187; ASA II, 57/113; ASA III, 33/79; ASA IV, 0/23. (5) Anestesia peridural sacral: 1/4. (6) Tempo de anestesia: 130 ± 38 minutos. (7) Encaminhamento para UTI: 26/119. Os fármacos empregados para promover analgesia foram: dipirona (60,6%), dipirona + tramadol (25,5%), dipirona + nalbufina (5,3%), tramadol (3,8%), nalbufina (3,8%), meperidina (0,5%) e fentanil (0,5%). CONCLUSÕES: Utilizar analgésicos em crianças desde o término da cirurgia até a alta da SRPA não foi habitual, principalmente nas crianças menores e mais graves e em procedimentos cirúrgicos mais rápidos. O uso de dipirona, isoladamente, ou a associação dipirona/tramadol, foram as drogas analgésicas mais freqüentemente empregadas.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Eventos considerados menores têm assumido papel fundamental na determinação da qualidade do serviço prestado na área da Anestesiologia. O objetivo do presente estudo foi avaliar as principais preocupações dos pacientes em relação ao período pós-anestésico e testar a hipótese de que os efeitos mais indesejados podem ser influenciados por características demográficas. MÉTODO: Um questionário foi respondido por 440 pacientes imediatamente antes da avaliação pré-anestésica. Foram listados os possíveis efeitos indesejáveis no período pós-operatório imediato, baseados em levantamento a partir de dados disponíveis na literatura e considerando o critério de frequência, mas não o de gravidade. Foram avaliados os dados demográficos e pesquisadas as nove preocupações mais frequentemente citadas. As informações coletadas a partir da análise dos questionários preenchidos pelos entrevistados foram relacionadas com seus dados antropométricos, socioeconômicos e educacionais, com o objetivo de avaliar a influência dessas variáveis no perfil das respostas. RESULTADOS: Entre os efeitos indesejados, o temor de acordar intubado foi o mais frequentemente citado como o mais importante, seguido de dor forte no local da cirurgia e acordar durante a cirurgia. A análise dos três efeitos mais indesejados em relação aos dados demográficos não evidenciou diferença estatística significativa, com exceção do item dor no local da cirurgia (menos citada entre pacientes do sexo masculino). CONCLUSÕES: As principais preocupações dos pacientes em relação ao período pós-anestésico são: acordar com um tubo na garganta, dor forte no local da cirurgia e a lembrança de estar acordado durante a cirurgia. A idade, o grau de escolaridade e a renda familiar não determinaram diferenças nas preocupações dos pacientes.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Cirurgias artroscópicas do ombro cursam com intensa dor pós-operatória. Diversas técnicas analgésicas têm sido preconizadas. O objetivo deste estudo foi comparar o bloqueio dos nervos supraescapular e axilar nas cirurgias artroscópicas de ombro com a abordagem interescalênica do plexo braquial. MÉTODO: Sessenta e oito pacientes foram alocados em dois grupos de 34, de acordo com a técnica utilizada: grupo interescalênico (GI) e grupo seletivo (GS), sendo ambas as abordagens realizadas com neuroestimulador. No GI, após resposta motora adequada foram injetados 30 mL de levopubivacaína em excesso enantiomérico de 50% a 0,33% com adrenalina 1:200.000. No GS, após resposta motora do nervo supraescapular e axilar, foram injetados 15 mL da mesma substância em cada nervo. em seguida, realizada anestesia geral. Variáveis avaliadas: tempo para realização dos bloqueios, analgesia, consumo de opioide, bloqueio motor, estabilidade cardiocirculatória, satisfação e aceitabilidade pelo paciente. RESULTADOS: Tempo para execução do bloqueio interescalênico foi significativamente menor que para realização do bloqueio seletivo. Analgesia foi significativamente maior no pós-operatório imediato no GI e no pós-operatório tardio no GS. Consumo de morfina foi significativamente maior na primeira hora no GS. Bloqueio motor foi significativamente menor no GS. Estabilidade cardiocirculatória, satisfação e aceitabilidade da técnica pelo paciente não diferiram entre os grupos. Ocorreu uma falha no GI e duas no GS. CONCLUSÕES: Ambas as técnicas são seguras, eficazes com mesmo grau de satisfação e aceitabilidade. O bloqueio seletivo de ambos os nervos apresentou analgesia satisfatória, com a vantagem de proporcionar bloqueio motor restrito ao ombro.

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Bezoar é a impactação de material estranho no interior do trato digestivo, originado a partir da ingestão de diversas substâncias, incluindo cabelos ou pêlos, fibras vegetais e outros. No presente estudo relata-se caso de um volumoso tricobezoar gástrico observado em uma adolescente de 16 anos, com queixa de dor e tumoração palpável na região epigástrica, diagnosticado através da endoscopia digestiva alta. Dada às proporções do bezoar, a paciente foi submetida à gastrotomia anterior com retirada de uma massa sólida de cabelos, com 1200 g, a qual moldava todo o estômago, desde o fundo até o piloro. Uma grande úlcera de pressão também foi detectada em região antral, cujas biópsias revelaram- se negativas para neoplasia. Após a alta, sem intercorrências, a paciente foi encaminhada ao Serviço de Neuropsiquiatria para o tratamento da tricofagia e prevenção da recorrência, objetivo final, ao nosso ver, de todo o tratamento.

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Esta pesquisa objetivou compreender como a mulher mastectomizada representa o seu corpo nas relações consigo mesma. O referencial teórico-metodológico foram as representações sociais. Foram entrevistadas, no domicílio, dez mulheres mastectomizadas, no sétimo dia pós-alta e uma vez por mês, durante quatro meses de pós-operatório. Os conteúdos da representação do corpo consigo mesma convergiram para quatro unidades de significação: a) corpos mutilados, cuja percepção foi demonstrada de diferentes formas; b) sensação de impotência em diversos momentos do período pós-operatório; c) dor e limitação, principalmente no início de sua recuperação; d) cuidado com o corpo. Foi possível entender que o princípio do cuidado de si para as mulheres tomou a forma de uma atitude, desenvolvida em práticas que foram refletidas e ensinadas como um processo contínuo após a cirurgia. A percepção da relação de corpo/físico/mente/espírito permearam, todos os momentos, sua vivência. Os resultados oferecem importantes elementos para reflexão quanto à assistência às mulheres mastectomizadas.

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O presente estudo avaliou os benefícios do uso do Hylano GF-20 no pós-operatório de artroscopias do joelho para lavagem e desbridamento por artrose.Foram estudados 20 pacientes submetidos à artroscopia em 20 joelhos que apresentavam artrose até grau 3 da classificação com sintomas de dor e bloqueio no referido joelho e não obtiveram melhora ao tratamento conservador, sendo então realizada lavagem associada a desbridamento leve condral e meniscal de acordo com a necessidade de cada caso.Os pacientes foram divididos em 2 grupos sendo que em um dos grupos foi feita apenas a artroscopia e noutro grupo artroscopia associada ao uso de 3 infiltrações realizadas semanalmente de Hylano GF-20.Os pacientes foram avaliados nas variáveis dor em repouso noturna, dor durante movimento com sobrecarga de 10% do peso corporal, dor durante o movimento mais doloroso do joelho afetado com escala visual e a variável quantidade diária de diclofenaco potássico ingerida para alívio da dor no joelho afetado. Os resultados estatísticos mostraram melhora significativa em todas as variáveis estudadas nos pacientes do grupo submetidos ao uso de infiltrações com o Hylano GF-20 no pós-operatório de artroscopias do joelho por artrose no período de 6 meses.

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A model of nociceptive threshold determination was developed for evaluation of NSAID analgesia in cats. In a crossover study, eight cats received carprofen (4 mg/kg), buprenorphine (0.01 mg/kg) or saline (0.3 ml) subcutaneously before intradermal kaolin injection on the antebrachium to induce mild inflammation. Pressure thresholds were measured at the injected site using blunt-ended pins advanced by manual inflation of a bladder within a bracelet. Bladder pressure was recorded as threshold (PT) at the behavioural end point. Baseline PT were recorded before kaolin injection (time 0). PT was measured at 2-10 h intervals for 52 h. PT below the lower 95% confidence interval (CI) of baseline values indicated hyperalgesia. After saline, hyperalgesia was detected from 2-6 h, 22-26 h, and at 30 and 36 h. After carprofen, PT remained within the 95% CI. After buprenorphine, PT remained within the 95% CI except at 2 h. Carprofen and to some extent buprenorphine, prevented inflammatory hyperalgesia. (C) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Objective To evaluate the pre-emptive analgesic effect of pre-incisional epidural ketamine.Study Design A blinded, randomized experimental study.Animals Sixteen mixed breed mares, 17.6 +/- 2.8 years old, weighing 352 +/- 32 kg.Methods In a pilot study, an incision was made on one lateral thigh using a lidocaine block and no further analgesics, and it was verified that the nociceptive threshold was lower on the incised side than nonincised side (p < 0.05), and that von Frey filaments evoked a pain response. The 16 animals were divided into group A (ketamine, n = 9) and B (saline, n = 7). An epidural catheter was inserted 24 hours before the trials, the thigh was shaved bilaterally, and the right side was blocked (incised side) using lidocaine. Twenty-five minutes later, ketamine (A) or saline (B) was administered epidurally. Five minutes later, a 10-cm. skin incision was made on the right side, and then sutured. Nociceptive threshold was determined with von Frey filaments at 1, 3, and 5 cm. around the incision at 15-minute intervals for 2 hours, then at 4, 6, and 8 hours. Behavioral alterations, heart and respiratory rates were recorded. Nociceptive thresholds from these points were averaged to obtain mean values at each time, converted to a logarithmic scale, and submitted to a nonparametric analysis (Mann-Whitney and one-way repeated measures anova test,p less than or equal to 0.05).Results After 8 hours, the global range score revealed reduced hyperalgesia (p < 0.01) around the incision in 92% (4.65-4.27) of evaluated intervals in group A (ketamine). There were no significant changes in behavior, heart and respiratory rates,Conclusions It was concluded that pre-emptive epidural ketamine reduced post-incisional pain in the horse, and that von Frey filaments were able to quantify cutaneous sensitivity after tissue damage.Clinical relevance Epidural ketamine injection can reduce post-incisional sensitivity in the horse.