1000 resultados para Obesidade na adolescência Teses


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Introduo: A adolescência uma fase importante para formao e consolidao de hbitos alimentares adequados promoo da sade. Entretanto, dados estatsticos recentes indicam enorme comprometimento no padro alimentar de indivduos nesse perodo da vida. Objetivo: Avaliar a qualidade da dieta e identificar seus fatores associados em adolescentes de trs regies administrativas do municpio de Vitria. Mtodos: Estudo transversal de base populacional com 396 adolescentes de ambos os sexos, de 8 a 17 anos, de escolas pblicas e privadas de trs regies administrativas de Vitria-ES. Foram coletados dados antropomtricos, socioeconmicos, demogrficos e alimentares. Para a entrevista alimentar utilizou-se o mtodo de Recordatrio de 24h. A qualidade da dieta foi avaliada pelo ndice de Qualidade da Dieta adaptado (IQDa). Anlises de regresso logstica foram utilizadas para verificar a associao das variveis independentes sobre a qualidade da dieta dos adolescentes. Resultados: A mdia do IQDa foi de 35,6 pontos. Os componentes verduras e legumes, leite e derivados e frutas apresentaram os mais baixos valores mdios de pontos; e carnes e ovos apresentaram a pontuao mdia mais alta do IQDa. Na anlise de regresso observou-se que quanto maior a idade, menor a pontuao do IQDa e que os adolescentes do sexo masculino apresentaram IQDa maior que as do sexo feminino. Concluso: A qualidade da dieta est associada ao sexo e a idade e necessita de melhorias. Conhecendo esses fatores associados possvel analisar e identificar as prticas alimentares no saudveis e abord-las em programas de educao nutricional, proporcionando melhores condies de sade a essa populao.

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Introduo - A vitamina D desempenha funes na regulao da homeostase do clcio e fsforo, diferenciao celular, metabolismo de hormnios e regulao do sistema imune. Sua deficincia em crianas pode ocasionar raquitismo, convulses e insuficincia respiratria. Objetivo - Determinar a relao entre adiposidade materna e do recm-nascido com as concentraes de vitamina D materna e do cordo umbilical. Metodologia - Foram envolvidas 101 mes e seus respectivos recm-nascidos selecionados no Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, So Paulo. A concentrao de vitamina D foi determinada por cromatografia lquida. A composio corporal materna foi determinada por bioimpedncia segmentada (InBody, Coria do Sul) e a dos recm-nascidos obtida por pletismografia por deslocamento de ar (PEA POD, USA). Para anlise estatstica, utilizou-se anlise de regresso linear mltipla e coeficiente de correlao de Spearman. Valores de p <0,05 foram considerados significantes. Resultados - As mdias das concentraes de vitamina D da me e do cordo umbilical foram de 30,16 (DP=21,16) ng/mL e 9,56 (DP=7,25) ng/mL, respectivamente. As mdias das porcentagens de massa gorda das mes e dos recm-nascidos foram de 32,32 (DP=7,74) por cento e 8,55 (DP=4,37) por cento , respectivamente. Foi observada relao positiva entre concentrao de vitamina D materna e do cordo umbilical (r=0,210; p<0,04). No foi observada associao entre adiposidade do recm-nascido e concentrao de vitamina D do cordo umbilical, nem entre adiposidade materna e concentraes de vitamina D materna e do cordo umbilical. Concluso Neste estudo, original na literatura internacional, foi utilizado mtodo de referncia, validado, de alta preciso e imparcial na estimativa do percentual de gordura neonatal, nem sempre utilizado em outros estudos. Foi observada relao positiva entre concentrao de vitamina D materna e do cordo umbilical. A ausncia de associao entre as variveis analisadas pode ser devido alta prevalncia de sobrepeso e obesidade entre as gestantes, baixas concentraes de vitamina D nas gestantes e recm-nascidos, alterao do metabolismo da vitamina D e da composio corporal no perodo da gestao e imaturidade do processo de sequestro da vitamina D pelo tecido adiposo 1 neonatal. Torna-se relevante o desenvolvimento de estudos prospectivos do tipo coorte para avaliar desde o incio da gestao a influncia da adiposidaidade materna nas concentraes de vitamina D materna e do cordo umbilical.

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A abertura poltica do Brasil democracia promoveu uma srie de mudanas legislativas e de organizao do Estado. Na rea da infncia e adolescência, aps a promulgao do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), foram criados conselhos de nvel federal, estadual e municipal, com o objetivo de promover e defender os direitos dessa populao especfica. Tambm foram formados os Conselhos Tutelares compostos por membros da sociedade civil, diretamente eleitos pela populao, com a funo de informar e promover esses direitos localmente. Utilizando a metodologia qualitativa-quantitativa do Discurso do Sujeito Coletivo, a pesquisa analisou a percepo e opinio dos conselheiros tutelares a respeito de situaes que envolvem a prtica sexual voluntria heterossexual e homossexual de adolescentes da faixa etria de 12 a 17 anos. Os dados foram colhidos com o uso de questionrios semiestruturados para autopreenchimento, apresentados em visita tcnica aos membros dos 44 Conselhos Tutelares do municpio de So Paulo. Alm do perfil social e familiar, foram coletadas opinies dos conselheiros quanto autonomia dos adolescentes e suas noes de desrespeito legal, alm de sugestes de orientao de condutas frente a trs casos hipotticos de prtica sexual realizada por adolescentes. Responderam pesquisa 80 (36,4 por cento ) conselheiros de um total de 220, de 29 (65,9 por cento ) dos 44 Conselhos Tutelares da cidade. Observou-se que apresentaram tendncia a reproduzir os modelos tradicionais negativos da sociedade brasileira no julgamento da prtica sexual de adolescentes, avaliando sua ocorrncia pela tica moral e de opinio de familiares e outros adultos. Mais da metade no associa tais prticas a impactos especficos sobre a sade e os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes, nem realiza encaminhamentos para sua promoo. Adotam noes desiguais de gnero do senso comum, que remetem preocupao com a imagem e impactos da publicizao da sexualidade de meninas, no fazendo o mesmo para adolescentes meninos e veem as prticas homoafetivas sob a tica da violncia e seduo, associando-as necessidade de orientao psicolgica e problemas de sade mental. Considera-se que conselheiros tutelares esto pouco preparados para lidar com a sexualidade de adolescentes e normalmente treinados para avali-la tal qual a violncia sexual que acomete crianas. Como possuem status local de legitimidade, so procurados e tem poder de averiguao e encaminhamento pblico de ocorrncias, terminando por, muitas vezes, desrespeitar os direitos humanos de adolescentes quanto expresso e vivncia da sexualidade e da prtica sexual saudvel. Considera-se fundamental discutir o papel dos Conselhos Tutelares frente aos direitos de adolescentes, de forma que ao contrrio do proposto na democratizao do pas, no se configurem como mais um instrumentos de exerccio de poder para perpetuar desigualdades sociais. Na rea da sexualidade, a defesa dos direitos de adolescentes passa pelo respeito a sua sexualidade, acesso informao, garantia de servios pblicos que efetivamente os atendam para proporcionar exames, contracepo, preveno de doenas sexualmente transmissveis, etc., com respeito a sua cidadania, especificidades, necessidades, autonomia e dignidade pessoal, promovendo-os e defendendo-os frente a famlias, comunidade, a toda a sociedade e ao prprio poder pblico.

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Introduo: A obesidade um dos grandes problemas de Sade Pblica e atinge nveis epidmicos em grande parte do mundo. A maioria dos indivduos com excesso de peso so mulheres, no Brasil o tamanho desta populao tambm expressivo, as em idade frtil so as que apresentam maior risco para o desenvolvimento da obesidade, o que est associado ao ganho de peso excessivo durante a gestao e a reteno de peso aps o nascimento. O excesso de peso materno est relacionado a desfechos negativos para sade materno-infantil. Objetivo: Analisar o peso gestacional e desfechos perinatais em mulheres da regio sudeste do Brasil. Mtodo: estudo transversal, com a utilizao de dados provenientes de uma coorte nacional, com base hospitalar denominada: Nascer no Brasil: Inqurito Nacional sobre Parto e Nascimento, inqurito realizado no perodo de 2011 e 2012.Partindo da amostra inicial total do Sudeste composta por 10.154 mulheres entrevistadas e considerando os fatores de incluso e excluso para esta pesquisa, chegou-se a uma amostra de 3.405 binmios (me /recm-nascido).As variveis estudadas foram ganho de peso, idade materna, peso pr-gestacional, ndice de Massa Corporal inicial e final, idade gestacional, tipo de parto e peso ao nascer. Anlise foi realizada atravs das medidas de tendncia central. Foi utilizado teste de Mann-Whitney para dados de distribuio normal e coeficiente de Pearson para variveis contnuas. Foram considerados como significante os resultados com um p a 0,05. Resultados: A maioria das participantes apresentou faixa etria entre 21 e 30 anos, os nascimentos ocorreram entre a 38 e 39 semana gestacional, e seus recm-nascidos tiveram peso mediano de 3.219 g. Grande parte das pesquisadas (61,04 por cento ) iniciaram a gestao com um estado nutricional considerado adequado e 31,51 por cento apresentavam excesso de peso anterior gestao. O ganho de peso excessivo ocorreu em todas as categorias de IMC pr-gestacional representando 49,6 por cento da populao total estudada. O peso anterior gestao apresentou elevada correlao com ganho de peso total ao final da gestao. Tambm foi observada influncia do ganho de peso na gestao com a via de parto, idade gestacional e peso do beb ao nascer. Concluso: A maioria da populao iniciou a gestao com estado nutricional adequado, porm, houve ganho de peso excessivo considervel em todas as categorias de IMC, este influenciou na via de parto onde a maioria aconteceu por operao cesariana e no peso ao nascer. O estado nutricional inicial influencia fortemente o estado nutricional ao final da gestao. Por isto, importante que os programas de interveno atuem em todas as etapas deste perodo, inclusive na conscientizao da importncia de um peso adequado anterior a concepo. Alm de promover aes que auxiliem nos cuidados quanto ao ganho de peso na gestao.

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Introduo: A caracterizao dos padres alimentares dos adolescentes permite analisar os efeitos da dieta como um todo sobre a sade. Objetivos: Identificar na literatura cientfica as mltiplas solues adotadas nas tcnicas multivariadas para obteno de padres alimentares; Analisar a relao entre os principais padres alimentares praticados por adolescentes brasileiros com o excesso de peso e obesidade e Analisar a influncia de fatores socioeconmicos sobre os principais padres alimentares praticados por um grupo multitnico de adolescentes. Mtodos: Esta tese foi composta de trs artigos. O primeiro corresponde a uma reviso da literatura sobre padres alimentares estimados por diferentes tcnicas multivariadas. Para os demais artigos duas bases de dados foram utilizadas: a Pesquisa de Oramentos Familiares (POF) de 2008 09 e o estudo Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescence (HELENA) conduzido em 2006-07. A anlise fatorial exploratria foi utilizada para obteno dos padres alimentares. O segundo artigo utilizou modelo de regresso logstica para verificar a associao entre os escores dos padres alimentares e o excesso de peso e obesidade ajustado para variveis socioeconmicas. O terceiro artigo utilizou o modelo de regresso linear para avaliar a associao entre indicadores de renda e escolaridade e os escores dos padres alimentares. Resultados: Na reviso da literatura foi verificado grande heterogeneidade na escolha dos critrios adotados durante as mltiplas etapas das tcnicas multivariadas. No segundo manuscrito, foi verificado que quanto maior a adeso ao Padro Lanches e ao Padro Snacks maior a chance de estar com excesso de peso e obesidade. No terceiro manuscrito, 10 padres alimentares foram identificados entre adolescentes de reas urbanas no Brasil e Europa. Entre os adolescentes brasileiros, maiores nveis socioeconmicos e educacionais da pessoa de referncia do domiclio foram associados positivamente com o padro composto por queijo, cereais matinais, frutas e sucos de fruta, leite e derivados. Entre os adolescentes europeus, maiores nveis socioeconmicos e maior educao das mes foram positivamente associados ao padro composto por bebidas lcteas, cereais matinais; leite e derivados, manteiga e margarina, alm disso, maiores nveis socioeconmicos tambm foram negativamente associados com o padro composto por leos vegetais, nozes, sementes, po, carnes, leguminosas, hortalias e tubrculos, ovos e os maiores nveis de de educao materna foram associados negativamente com o padro composto por po; carne; bebidas acaradas e salgadinhos. Concluso: Os achados mostraram a elevada prtica de padres alimentares baseados em alimentos com altas concentraes de gorduras e acares os quais esto sendo responsveis pelo aumento no excesso de peso e obesidade entre os adolescentes brasileiros. No geral, os adolescentes que possuram maior renda ou bens materiais e maior nvel de escolaridade do adulto responsvel praticaram padres alimentares um pouco mais saudveis. No entanto, no Brasil a maior escolaridade da pessoa de referncia do domiclio por si s no est diretamente associada a melhores prticas alimentares entre os adolescentes, o contrrio do que acontece na Europa. Sendo assim, o maior acesso renda e a maior escolaridade dos responsveis desempenham um papel importante na adoo de padres alimentares mais saudveis entre os adolescentes.

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Introduo: Baixas concentraes sricas de hidroxivitamina D (25[OH]D) e o excesso de peso atingiram nveis epidmicos em todo o mundo. Estudos relatam que concentraes sricas de vitamina D esto associadas s alteraes lipdicas, glicolticas e inflamatrias; e estas alteraes so conhecidamente mediadas pela adiposidade. Dessa forma, a vitamina D pode atuar de forma benfica sobre o perfil metablico em adolescentes, adultos e idosos. Objetivo: Investigar e descrever as associaes entre as concentraes sricas de 25(OH)D e o perfil metablico, mediadas pela adiposidade em adolescentes, adultos e idosos. Metodologia: Inicialmente, foi utilizada subamostra do Inqurito de Sade de So Paulo (ISA-Capital), estudo transversal, de base populacional (n=281), para investigar a associao entre as concentraes sricas de vitamina D e marcadores inflamatrios em adultos brasileiros. Posteriormente, foram utilizados dados do estudo Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescents-(HELENA), estudo multicntrico transversal da populao de adolescentes europia, com o intuito de avaliar as alteraes nos marcadores lipdicos e de homeostase da glicose mediados pela deficincia de vitamina D e obesidade. Finalmente, foi analisada a amostra do estudo PHYSMED, um estudo transversal com idosos no institucionalizados para verificar associaes entre concentraes sricas de vitamina D, perfil lipdico e composio corporal em idosos espanhis aparentemente saudveis. Resultados: Nos adultos, observou-se uma associao negativa entre as concentraes de TNF-alfa e de IL-6 e as concentraes sricas de 25(OH)D em indivduos com peso normal. Nos adolescentes, as concentraes de 25(OH)D foram associadas de forma independente e positiva com o Quantitative Insulin Sensitivity Check Index-QUICKI (p <0.001) e negativamente associada com o IMC (p <0.05). Tambm foi observado que o aumento do IMC esteve associado com um aumento de 1.93 vezes maior chance de deficincia de vitamina D (IC de 95 por cento = 1.03 - 3.62; p = 0.040). Em idosos, verificou-se que as concentraes sricas de 25(OH)D foram associadas com o IMC (p = 0.04), a circunferncia da cintura (p = 0.004), CT/HDL-c (p = 0.026) e o HDL-c (p = 0.001). Adicionalmente, foi observado que idosos com concentraes de HDL-c <40mg/dl possuam 1.7 vezes maior chance de apresentarem deficincia de vitamina D em comparao com aqueles que possuam concentraes de HDL-c >40 mg/dl (95 por cento IC = 1.10 a 2.85; p = 0.017) e o aumento na circunferncia da cintura tambm foi associado com um maior risco de deficincia de vitamina D (95 por cento IC =0.96-1.00; p = 0.04). Concluso: A composio corporal interage com as concentraes de 25(OH)D modulando a resposta inflamatria, homeostase da glicose e tambm o perfil lipdico. Indivduos sem deficincia de vitamina D apresentam melhor perfil metablico e tambm melhor composio, sugerindo que a suficincia de vitamina D pode ter um papel importante nas condies metablicas mediadas pela adiposidade.

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INTRODUO - A obesidade uma preocupao de sade pblica cada vez mais importante, em todo o mundo. A obesidade infantil, por sua vez, vem sendo associada a um alto risco de agravos infantis e de obesidade e doenas crnicas no transmissveis na fase adulta. Admite-se que o incio da vida seja um momento crtico e determinante para o risco do indivduo desenvolver sobrepeso ou obesidade. Entretanto, no est definido se existe algum perodo de maior vulnerabilidade na fase ps-natal e qual seria o melhor marcador do crescimento da criana para indicar uma possvel interveno precoce que possa minimizar o risco de desenvolver excesso de peso ou obesidade. OBJETIVO - Analisar as relaes existentes entre indicadores antropomtricos de crescimento no primeiro ano de vida e o desenvolvimento de excesso de peso no incio da idade escolar. MTODOS - Estudo de uma coorte histrica de uma unidade bsica de sade em So Paulo, Brasil. Os momentos analisados foram aos trs, seis e doze meses e aos sete anos de idade. Avaliou-se a velocidade de crescimento e o crescimento alcanado durante o primeiro ano de vida frente aos desfechos: excesso de peso e obesidade aos sete anos de idade. As variveis foram analisadas estatisticamente atravs do Coeficiente de Correlao de Pearson e das curvas ROC, alm de terem sido estimadas a sensibilidade, a especificidade e o risco relativo. RESULTADOS - Os Coeficientes de Correlao de Pearson do ganho de peso por ganho de comprimento nos perodos de 0 a 3 meses, 0 a 6 meses e 0 a 12 meses foram, respectivamente, 0,23 (IC 95 por cento : 0,13 a 0,33), 0,29 (IC 95 por cento : 0,19 a 0,39) e 0,34 (IC 95 por cento : 0,24 a 0,43), todos significantes estatisticamente. Os Coeficientes de Correlao de Pearson do escore z do ndice de Massa Corprea (IMC) para 3, 6 e 12 meses foram, respectivamente, 0,39 (IC 95 por cento : 0,29 a 0,48), 0,41 (IC 95 por cento : 0,32 a 0,50) e 0,42 (IC 95 por cento : 0,33 a 0,51). Para excesso de peso na idade escolar, a utilizao do marcador escore z do IMC aos 12 meses maior que 0,49 apresentou sensibilidade de 68,29 por cento (IC 95 por cento : 59,3 por cento a 76,4 por cento ), especificidade de 63,51 por cento (IC 95 por cento : 56,6 por cento a 70,0 por cento ) e risco relativo estimado de 2,31 (IC 95 por cento : 1,69 a 3,17). Para obesidade, o mesmo marcador apresentou sensibilidade de 76,47 por cento (IC 95 por cento : 62,5 por cento a 87,2 por cento ), especificidade de 56,89 por cento (IC 95 por cento : 50,9 por cento a 62,7 por cento ) e risco relativo estimado de 3,49 (IC 95 por cento : 1,90 a 6,43). CONCLUSES - O primeiro trimestre de vida se revelou como sendo o perodo mais crtico, entre os estudados, para o desenvolvimento de sobrepeso ou obesidade no incio da idade escolar. No entanto, o escore z do IMC acima de 0,49 aos 12 meses de vida se mostrou como o melhor marcador para esses dois desfechos.

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Trata-se de estudo de interveno tipo antes e depois, no qual o sujeito seu prprio controle, fator que permite identificar os efeitos na adeso ao tratamento e controle dos nveis glicmicos. Teve como objetivo avaliar a contribuio da consulta de enfermagem na adeso ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em uma Unidade Sade da Famlia, de acordo com o \"Protocolo de atendimento as pessoas com diabetes mellitus,\" em Ribeiro Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no perodo de setembro de 2014 a janeiro de 2015. O trabalho foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, SP, sob Parecer n 648.970. Participaram 31 pessoas com diabetes mellitus, por meio de trs consultas de enfermagem, na unidade de sade e no domiclio, com intervalo de um ms entre as trs consultas de todos os participantes. Foi utilizado um roteiro contendo variveis sociodemogrficos e clnicas e o teste de Medida de Adeso ao Tratamento. Para a anlise da adeso, durante e aps a interveno, utilizou-se a estatstica descritiva e o teste de Mann- Whitney; para a comparao do antes e aps a interveno, utilizou-se o teste de Wilcoxon; para anlise de correlao com as variveis numricas, o coeficiente de correlao de Spearman e o teste Q de Cochran, para a comparao dos exames nos momentos anterior, durante e posterior interveno. Os resultados mostraram que os participantes tinham entre 33 e 79 anos, sendo 58,1% do sexo feminino; 71% tinham companheiro; renda familiar de 1 a 3 salrios-mnimos (83,9%); 80,6% referiram ser profissionalmente inativos (aposentados, pensionistas ou do lar); mdia de 5,68 anos de estudo e predomnio de menos de 8 anos de estudo (67,7%). Em relao aos valores da presso arterial sistmica constatou hipertenso arterial sistmica grau I em 25,8% das pessoas com diabetes mellitus, 90,3% com ndice de massa corporal apresentando excesso de peso, quanto circunferncia abdominal, 32,2% dos homens estavam com valores maiores que 102 cm e 45,2% das mulheres com valores acima de 88 cm. A avaliao dos ps, com uso do monofilamento Semmes-Weinstein de 10g, apresentou 9,7% das pessoas com diabetes mellitus com p em risco para ulcerao e diminuio ou ausncia de sensibilidade ttil pressrica protetora dos ps. O tempo de diagnstico do diabetes mellitus tipo 2 variou entre 1 a 39 anos, predominando as comorbidades hipertenso arterial (83,9%), dislipidemia (58,1%) e obesidade (41,8%). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que, em 64,5% da populao estudada, os nveis da glicemia de jejum estavam acima de 100 mg/dL , ocorrendo pequena reduo para 61,3% nos casos de pessoas com diabetes mellitus durante a interveno e se manteve aps. No que se refere glicemia ps-prandial, os casos das pessoas com diabetes mellitus com valores iguais ou acima de 160 mg/dL, antes da interveno era de 45,2% e durante e aps a interveno caiu para 38,7%. Em contrapartida, aumentou o nmero de pessoas com diabetes mellitus durante e aps a interveno, com valores da glicemia ps-prandial abaixo de 160 mg/dL, de 54,8% para 61,3%. E, em relao hemoglobina glicada, foi observado que em 61,3% das pessoas com diabetes mellitus os valores antes da interveno eram iguais ou acima de 7%. Durante a interveno, caiu para 19,3% e aps a interveno o nmero de pessoas com diabetes mellitus, com a hemoglobina glicada igual ou superior a 7%, chegou a 38,7%. Quanto aos valores abaixo de 7%, observou-se aumento de 38,7% antes da interveno para 80,6 e 61,3% respectivamente, durante e aps a interveno, com diferena estatisticamente significante (p< 0,001). As pessoas com diabetes mellitus desse estudo, apresentaram 83,87% de adeso ao tratamento antes da interveno, e esses escores subiram para 96,78% aps a interveno, fato corroborado pelo teste de Wilcoxon que mostrou escores estatisticamente significantes (p<0,001), entre antes e aps a interveno. Esse estudo contribui para ressaltar a importncia do enfermeiro, enquanto integrante da equipe multiprofissional, seguindo as orientaes do \"Protocolo de atendimento ao indivduo com diabetes\", tanto no atendimento individual quanto em grupo, reorganizando o processo de trabalho, contribuindo para maior adeso ao tratamento e controle dos nveis glicmicos, ao minimizar a fragmentao e assegurar a continuidade na assistncia, por meio de abordagem integral ao diabtico

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Este trabalho examina o papel dos alimentos industrializados no acesso s gorduras. Ele analisa os determinantes socioeconmicos da quantidade e do tipo de gordura disponvel para consumo pelas famlias paulistanas, presentes nos alimentos industrializados. Essa anlise envolveu uma amostra de 576 famlias no municpio de So Paulo, cujos dados foram coletados no perodo de 2008 a dezembro de 20 10, selecionada aps alguns critrios excludentes. A fonte dos dados a Pesquisa de Oramentos Familiares da FIPE, que est em andamento desde 2008, atualizada atravs da ponderao do ndice de Custo de Vida da FIPE. Baseado em mtodos analticos de estatstica descritiva (mdia, desvio-padro, mediana), testes t de student, e mtodos economtricos de regresso mltipla, alguns resultados foram encontrados. Os fatores associados aos gastos com alimentos industrializados foram renda, tamanho da famlia, idade e grau de instruo do chefe. Em relao gordura total identificou-se como fatores associados renda, tamanho da famlia, idade do chefe, a presena de crianas na famlia e a proporo do gasto com alimentao com derivados de leite e derivados de carne.

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A doena heptica gordurosa no alcolica (DHGNA) abrange alteraes desde esteatose at esteato-hepatite no alcolica (EHNA), podendo evoluir para fibrose, cirrose e carcinoma hepatocelular. A DHGNA considerada a doena heptica mais comum na atualidade e com prevalncia mundial alarmante. Esta doena caracteriza-se, basicamente, pela deposio de triglicrides nos hepatcitos, podendo evoluir com inflamao e fibrose, e est intimamente associada com resistncia insulina (RI), diabetes mellitus tipo 2 e obesidade. Os hepatcitos representam as principais clulas hepticas e se comunicam atravs de junes do tipo gap, formadas principalmente por conexina 32 (Cx32). Esta protena apresenta importante funo no controle da homeostase tecidual, regulando processos fisiolgicos e tem sido associada como agente protetor na hepatocarcinognese e outros processos patolgicos, porem pouco se sabe sobre sua participao na DHGNA. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a participao da Cx32 na fisiopatognese da DHGNA, utilizando camundongos knockout para Cx32 (Cx32-KO) submetidos a uma dieta hiperlipdica deficiente em colina. Foram analisados dados biomtricos, histopatolgicos, funo heptica, RI, citocinas inflamatrias, adipocinas, estresse oxidativo, peroxidao lipdica e a expresso de genes envolvidos na DHGNA. Os animais Cx32-KO apresentaram maior acumulo de triglicrides hepticos em relao aos animais selvagens e, consequentemente, maior peso absoluto e relativo do fgado. Adicionalmente, apresentaram maior inflamao heptica demonstrado pela exacerbao da citocina TNF-&#945; e supresso da IL-10, maior dano hepatocelular indicado pelo aumento das enzimas AST e ALT, aumento da peroxidao lipdica e alteraes na expresso de genes chaves na fisiopatognese da DHGNA, como SREBP1c. No entanto, no houve diferena nos marcadores histopatolgicos, RI e estresse oxidativo heptico. Por fim, os animais Cx32-KO apresentaram maior produo de leptina e adiponectina no tecido adiposo. Todos esses resultados revelam que a Cx32 pode atuar como um agente protetor ao desenvolvimento da DHGNA, sugerindo seu potencial como novo alvo teraputico

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A centralidade na famlia uma das principais diretrizes adotadas pela Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS) implementada por meio do Sistema nico de Assistncia Social (SUAS). A noo de matricialidade sociofamiliar configura-se como base para a formulao de servios especficos de abordagem familiar nos nveis de proteo social bsica e especial, que visam o acompanhamento longitudinal de famlias em situao de vulnerabilidade social, definida neste contexto pela condio de desvantagem em decorrncia da pobreza, da privao de renda e de acesso aos servios e bens pblicos, da fragilizao de vnculos afetivos, relacionais e de pertencimento. Objetivou-se com esse estudo identificar como as mulheres usurias do SUAS percebiam e definiam as vulnerabilidades do prprio ncleo familiar, assim como verificar se a concepo de vulnerabilidade social proposta pela PNAS condizente com as problemticas apresentadas pelas famlias usurias do SUAS. A pesquisa qualitativa foi executada por meio de entrevistas de longa durao com temas advindos da observao participante realizada ao longo de trs anos de acompanhamento de mulheres usurias do SUAS por meio de abordagem grupal em servio de Assistncia Social do bairro do Butant na cidade de So Paulo. Participaram do estudo oito mulheres, acima de 18 anos, usurias do SUAS e residentes da zona oeste de So Paulo. As depoentes tm entre 35 e 51 anos de idade, estudaram entre a 5 e a 8 srie do Ensino Fundamental II, cinco delas so migrantes, quatro vivem com os companheiros e filhos e quatro residem com os filhos em uma organizao familiar monoparental, trs so beneficirias da Previdncia Social, duas esto inseridas em trabalhos formais, duas em trabalhos informais e uma no trabalha. Todas relataram ter sofrido episdios de violncia e violao de direitos, principalmente observados na dificuldade de acesso a servios sociais bsicos. Os depoimentos marcaram dificuldades experimentadas ao longo da vida das mulheres e a tnica dos relatos destacou as preocupaes atreladas ao papel de me e luta cotidiana que enfrentam para educar, orientar, sustentar e estar junto aos filhos, sobretudo daqueles que se encontram na fase da infncia e da adolescência. luz da noo de enraizamento, proposta por Simone Weil, foi possvel identificar que as depoentes apresentam e enfrentam cotidianamente dificuldades ligadas ao desenraizamento urbano, elucidado especialmente na carncia de participao comunitria e poltica. Nesse cenrio, a condio de vulnerabilidade pela qual as famlias so definidas no mbito da poltica de assistncia social, revela certa ambiguidade, pois ao mesmo tempo em que permite oferecer a essas famlias alguma modalidade de apoio tambm as coloca numa posio estigmatizada de beneficirias das polticas pblicas. Com isso, considerou-se que apesar da concepo de vulnerabilidade proposta pela PNAS ser condizente com as problemticas apresentadas pelas usurias, verifica-se uma lacuna em relao dimenso subjetiva da formao de cada grupo familiar e suas necessidades especficas a fim de apoi-los para a promoo de uma mudana efetiva