999 resultados para Obesidade Fatores de risco


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OBJETIVO: observar o impacto da obesidade e de outros fatores de risco sobre a taxa de falha das pacientes submetidas cirurgia de Burch para tratamento da incontinncia urinria. MTODOS: estudo de casos de pacientes submetidas cirurgia de Burch no perodo de 1992 a 2003. As pacientes foram avaliadas no momento da segunda consulta ps-operatria (66 dias em mdia) e com um ano de acompanhamento, e classificadas em dois grupos: Continentes e No Continentes. As variveis analisadas foram: idade, paridade, ndice de massa corprea (IMC), tempo de menopausa, tempo de terapia de reposio hormonal, avaliao urodinmica, histria de infeco do trato urinrio, cirurgia prvia para incontinncia urinria, diabetes, cistocele e prolapso uterino, tempo de internao, necessidade de autossondagem, mico espontnea no ps-operatrio e ferida operatria. Os dados foram analisados com o pacote estatstico Statistical Package for Social Sciences 14.0. Foram utilizados o teste &#964; de Student ou Mann-Whitney, para comparao das variveis contnuas, e os testes exato de Fisher e &#967;2, para variveis categricas (p<0,05). RESULTADOS: no momento da segunda avaliao ps-operatria, no houve diferena significativa entre os dois grupos quanto s variveis analisadas. Com um ano de seguimento, de um total de 97 pacientes, 81 apresentavam-se continentes e 16, no continentes, sendo o IMC e a altura diferentes entre os grupos. No Grupo Continente, o IMC mdio foi 27,1 e a altura de 1,57 m e, no No Continente, 30,8 (p=0,02) e 1,52 m (p=0,01). A Odds Ratio para IMC>30 foi 3,7 (IC95%=1,2-11,5). CONCLUSES: a obesidade mostrou-se um importante fator de risco para a falha da cirurgia no primeiro ano de acompanhamento. Os resultados demonstram que pacientes com IMC>30 tm chance 3,7 vezes maior de apresentarem-se no continentes aps um ano da cirurgia de Burch em relao s no obesas.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de hipertenso arterial entre militares jovens e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra de 380 militares do sexo masculino de 19 e 35 anos de idade em uma unidade da Fora Area Brasileira em So Paulo, SP, entre 2000 e 2001. Os pontos de corte para hipertenso foram: >140mmHg para presso sistlica e > 90mmHg para presso diastlica. As variveis estudadas incluram fatores de risco e de proteo para hipertenso, como caractersticas comportamentais e nutricionais. Para anlise das associaes, utilizou-se regresso linear generalizada mltipla, com famlia binomial e ligao logartmica, obtendo-se razes de prevalncias com intervalo de 90% de confiana e seleo hierarquizada das variveis. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso arterial foi de 22% (IC 90%: 21;29). No modelo final da regresso mltipla verificou-se prevalncia de hipertenso 68% maior entre os ex-fumantes em relao aos no fumantes (IC 90%: 1,13;2,50). Entre os indivduos com sobrepeso (ndice de massa corporal - IMC de 25 a 29kg/m2) e com obesidade (IMC>29kg/m2) as prevalncias foram, respectivamente, 75% (IC 90%: 1,23;2,50) e 178% (IC 90%: 1,82;4,25) maiores do que entre os eutrficos. Entre os que praticavam atividade fsica regular, comparado aos que no praticavam, a prevalncia foi 52% menor (IC 90%: 0,30;0,90). CONCLUSES: Ser ex-fumante e ter sobrepeso ou obesidade foram situaes de risco para hipertenso, enquanto que a prtica regular de atividade fsica foi fator de proteo em militares jovens.

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OBJETIVO: Investigar fatores sociodemogrficos, de risco ou de proteo para doenas crnicas no transmissveis (DCNT) que se associem ao aumento do ndice de massa corporal (IMC) aps os 20 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal com 769 mulheres e 572 homens do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para DCNT, 2005, Florianpolis, SC. O aumento do IMC foi definido em percentagem, pela diferena entre o IMC em 2005 e aos 20 anos. RESULTADOS: Desde os 20 anos, o aumento do IMC foi superior a 10% para a maioria dos indivduos. Nas anlises mltiplas, o aumento do IMC foi associado a aumento da idade, baixo nvel educacional (mulheres), ser casado (homens), no trabalhar, baixo nvel de percepo de sade, presso alta, colesterol/triglicerdeos elevados (homens), realizao de dieta, sedentarismo e ex-tabagismo (mulheres). CONCLUSES: Estratgias de sade para prevenir o ganho de peso em nvel populacional devem considerar principalmente os fatores sociodemogrficos.

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FUNDAMENTO: Vrios estudos sugerem que a protena-C reativa (PCR) se correlaciona com doena arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associao ainda pouco explorada em adolescentes. OBJETIVO: Avaliar a associao entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. MTODOS: Oitenta e quatro adolescentes (12,6 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribudos nos grupos Eutrfico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o ndice de massa corprea (IMC). A concentrao de PCR (ELISA ultrassensvel), o perfil lipdico e o contedo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados aps jejum de 12h. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenas significativas entre os grupos Eutrfico e Obeso. No houve variao significativa no contedo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os trs grupos (p < 0,01). PCR apresentou associao significativa com IMC (&#946; = 2,533), CB (&#946; = 2,645) e CC (&#946; = 2,945), CT (&#946; = 0,006), LDL-C (&#946; = 0,006) e anticorpos anti-LDLox (&#946; = 0,383) e negativa entre HDL-C (&#946; = -0,017). CONCLUSO: Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes.

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OBJETIVO: Descrever a relao entre adiposidade na adolescncia e obesidade materna. MTODOS: Foi realizado estudo transversal com 660 indivduos de 8 a 18 anos, de ambos os sexos, matriculados em uma escola pblica e outra privada do municpio de So Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, medidas antropomtricas e inqurito alimentar. A adiposidade na adolescncia foi mensurada a partir do ndice de massa corporal e, por meio de anlise de regresso, verificou-se sua relao com a obesidade materna, ajustada por sexo, idade, estgio de maturao sexual, valor energtico total da dieta, atividade fsica, sedentarismo, peso ao nascer e escolaridade materna. RESULTADOS: Dos adolescentes estudados, 64,7% eram do sexo feminino. A mdia (desvio-padro) de idade foi de 12,4 (1,80), variando de 8 a 17 anos. Verificou-se maior prevalncia de excesso de peso e obesidade entre os indivduos do sexo masculino, no sendo observada associao significativa entre estado nutricional e sexo. Aps ajuste pelas covariveis, detectou-se que filhos de mes obesas tm risco quatro vezes maior de ser obesos, quando comparados aos adolescentes filhos de mes no obesas. CONCLUSO: Conclui-se que a obesidade materna representa fator de risco importante para o desenvolvimento da obesidade na adolescncia.

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Vrios estudos sugerem que a protena-C reativa (PCR) se correlaciona com doena arterial coronariana em adultos. Entretanto, essa associao ainda pouco explorada em adolescentes. Avaliar a associao entre a PCR e os fatores de risco cardiovascular em adolescentes obesos. Oitenta e quatro adolescentes (12,6 1,3 anos), ambos os sexos, foram distribudos nos grupos Eutrfico (n = 28), Sobrepeso (n = 28) e Obeso (n = 28), segundo o ndice de massa corprea (IMC). A concentrao de PCR (ELISA ultrassensvel), o perfil lipdico e o contedo de anticorpos anti-LDLox (ELISA) foram determinados aps jejum de 12h. Os grupos foram semelhantes quanto a idade (p = 0,13) e sexo (p = 0,83). Colesterol total, HDL-C, CT/HDL-C e LDL-C/HDL-C apresentaram diferenas significativas entre os grupos Eutrfico e Obeso. No houve variao significativa no contedo de anticorpos anti-LDLox. Os valores de PCR foram diferentes entre os trs grupos (p < 0,01). PCR apresentou associao significativa com IMC ( = 2,533), CB ( = 2,645) e CC ( = 2,945), CT ( = 0,006), LDL-C ( = 0,006) e anticorpos anti-LDLox ( = 0,383) e negativa entre HDL-C ( = -0,017). Os resultados indicam que a PCR se associa significativamente com marcadores de risco cardiovascular em adolescentes

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.

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Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da hipertenso, segundo sexo e grupo etrio, em grupamentos sociais, estabelecidos de acordo com critrios socioeconmicos e caracterizadar as prevalncias, segundo tipo de ocupao. MATERIAL E MTODO: A amostra utilizada, formada por 1.041 indivduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde soma das amostras representativas de "reas de estudo", estabelecidas por critrios socioeconmicos e geogrficos, levando-se em conta a forma de insero do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de nveis socioeconmicos, a partir do estrato I (alto) at o IV (baixo). Os padres de referncia utilizados para a definio da hipertenso foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organizao Mundial da Sade (OMS), 160/95 mmHg. RESULTADOS: De acordo com os padres do JNC, e da OMS, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalncias foram as seguintes: estrato (I+II), mais ou menos 60 e 47%; estrato III, 50 e 39%; e estrato IV, 55 e 46%. Entre as mulheres os percentuais foram: no estrato (I+II), 40 e 38%; no estrato III, 56 e 48%; e no estrato IV, 55 e 46%. As prevalncias entre os homens pertencentes populao economicamente ativa (PEA), quando classificados segundo tipo de ocupao, tiveram o seguinte comportamento: profissionais autnomos, formados por microempresrio, pequenos comerciantes e profissionais liberais apresentaram uma prevalncia de mais ou menos 60 e 37%; operrios especializados e empregados em indstrias e oficinas, cerca de 47 e 37%; os assalariados do setor de servios, mais ou menos 35 e 14%; os autnomos-diaristas, trabalhadores no especializados e desempregados, cerca de 50 e 40%. Esses diferenciais foram estatiscamente significantes em relao ao conjunto, p<0,05 para o padro JNC, e p<0,005, para o padro OMS. Quando comparados dois a dois os empregados em servios, setor menos atingido pela crise econmica, apresentou prevalncia significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e no pertencentes PEA, as prevalncias, segundo o padro da JNC, foram de 39 e 47%, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padro da OMS os percentuais foram de 27% para as pertencentes PEA e de 45% para as no pertencentes (P<0,005). CONCLUSO: Os resultados contrariam a hiptese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenas notransmissveis. Conclui-se, que, nessa populao a hipertenso grave problema de sade pblica, com importante determinao social. Tem peculiaridades prprias no que se refere aos homens e s mulheres.

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OBJETIVO: Verificar os fatores associados percepo de risco de infeco pelo HIV por purperas internadas em maternidades filantrpicas. MTODOS: A amostra constou de 384 purperas atendidas em duas maternidades filantrpicas do Municpio de So Paulo. Os dados foram coletados de janeiro a maro de 2000. Todas as purperas foram entrevistadas aps 12 horas de ps-parto, quanto aos aspectos relativos a caractersticas sociodemogrficas, conhecimento sobre infeces sexualmente transmissveis/Aids (DST/Aids) e s questes culturais (variveis independentes) e "se ela se sentia em risco de contrair o HIV" (varivel dependente). A anlise estatstica foi feita pelo teste de associao pelo qui-quadrado e anlise de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: Cerca de 29% das purperas se consideraram em risco de contrair o HIV. Verificou-se que a mulher que se percebe com risco aquela que no est em unio conjugal/consensual, que apresentou DST em algum momento de sua vida e que acredita que o homem casado se diverte fora de casa como o homem solteiro. O estudo possibilitou identificar o comportamento dos sujeitos para a preveno e a manuteno de sua sade. CONCLUSES: Identificou-se assimilao das informaes sobre a epidemia, influenciando na percepo de risco da mulher, mas foi considerada necessria a intensificao de atividades que promovam o envolvimento do casal e do adolescente na preveno de infeco pelo vrus da Aids.

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OBJETIVO: Tem sido sugerido que os indicadores da obesidade centralizada, representados pela relao entre as medidas das circunferncias da cintura e do quadril e pela medida da circunferncia da cintura, expressam distrbios metablicos diferentes. Assim, realizou-se estudo para verificar o potencial diagnstico da relao circunferncia cintura/circunferncia do quadril com fatores sociais, comportamentais e biolgicos, determinantes da obesidade centralizada. MTODOS: Em uma amostra da populao do Municpio de So Paulo, SP, composta por 1.042 pessoas, foram utilizados dois modelos de anlise hierrquica de regresso mltipla para se avaliar as relaes entre os indicadores e os fatores determinantes da obesidade centralizada. Foram realizados trs inquritos (clnico, bioqumico e laboratorial e comportamental), utilizando questionrio padronizado. Para avaliao, foram utilizados os instrumentos: presso arterial, medidas antropomtricas, medida de cintura e medida do quadril. RESULTADOS: A medida de circunferncia da cintura e do quadril (RCQ) mostrou associao significativa com a baixa estatura e foi fortemente relacionada ao nvel socioeconmico, no ocorrendo o mesmo com a CC. A RCQ e a medida de circunferncia da cintura (CC) foram fortemente associadas idade, sexo e sedentarismo. As mulheres tm maior risco de apresentaram obesidade centralizada: OR=5,04 e 7,27, para a RCQ e CC, respectivamente. No que se refere aos distrbios metablicos, a RCQ associou-se significativamente com as alteraes indicativas da sndrome metablica: hipertenso e baixos nveis de HDL-colesterol. A CC associou-se significativamente com a hipertenso isolada. Ambos os indicadores associaram-se intensamente com a presena concomitante de duas ou mais alteraes ligadas sndrome metablica. A CC associou-se hipercolesterolemia, o que no ocorreu com a RCQ. CONCLUSES: A RCQ relacionou-se melhor com os fatores socioeconmicos, risco de desnutrio pregressa e com as alteraes indicativas da sndrome metablica do que a CC, mais associada aos fatores de risco para doenas cardiovasculares aterosclerticas.

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OBJETIVO: A mortalidade dos pacientes diabticos maior do que a da populao em geral e decorre especialmente das doenas cardiovasculares. O objetivo do estudo foi identificar a prevalncia dos fatores de risco cardiovasculares em indivduos com diabetes mellitus (DM) ou glicemia de jejum alterada, a fim de direcionar as aes em sade. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com amostragem aleatria por conglomerado, constituda de 1.066 individuos, representativa da populao urbana adulta (>20 anos) do Estado do Rio Grande do Sul, realizado entre 1999 e 2000. Foi aplicado um questionrio estruturado sobre os fatores de risco coronariano e as caractersticas sociodemogrficas a todos os adultos maiores de 20 anos residentes no domiclio selecionado. Aps.os pacientes foram submetidos avaliao clnica e coleta de sangue para determinao de colesterol total e glicemia de jejum. Para a anlise dos dados foi utilizado o pacote estatstico Stata 7. Foi estabelecido nvel prvio de significncia de 5%. As variveis categricas foram comparadas utilizando-se qui-quadrado de Pearson, enquanto que as contnuas mediante teste t de Student ou Anova, alm de anlise multivarivel, todas controladas para efeito de conglomerado. RESULTADOS: De 992 indivduos, 12,4% eram diabticos e 7,4% apresentavam glicemia de jejum alterada. Dos fatores de risco estudados, os indivduos com algum grau de alterao da homeostase glicmica apresentaram maior prevalncia de obesidade (17,8, 29,2 e 35,3% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p<0,001), hipertenso (30,1, 56,3 e 50,5% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p<0,001) e hipercolesterolemia (23,2, 35,1 e 39,5% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p=0,01). CONCLUSES: Indivduos com alterao da homeostase glicmica representam um grupo-alvo para a definio de aes preventivas em nvel individual e populacional devido maior prevalncia de fatores de risco para doena arterial coronariana.

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OBJETIVO: Avaliar a influncia de fatores socioeconmicos, reprodutivos e comportamentais sobre a evoluo do peso durante a gestao. MTODOS: O peso corporal foi mensurado prospectivamente em uma coorte de 215 gestantes saudveis atendidas por um servio pblico de pr-natal do Municpio de So Paulo, no perodo de 1997 a 1998. Os critrios de incluso foram: idade > 18 anos e incio do pr-natal com idade gestacional < 16 semanas. A relao entre as variveis independentes com a evoluo do peso durante a gestao foi avaliada mediante anlise multinvel linear hierarquizada, analisada pelo teste de mxima verossimilhana. RESULTADOS: Na anlise multinvel, os fatores significantemente associados ao ganho de peso gestacional foram IMC inicial, escolaridade, situao marital e paridade. As equaes obtidas permitiram identificar o efeito individualizado de cada uma das caractersticas: IMC inicial eutrfico, escolaridade >4 anos, ausncia de companheiro e primiparidade proporcionam acrscimos de 3,0 kg, 1,9 kg, 2,3 kg e 2,4 kg, respectivamente, no ganho de peso total durante a gestao. CONCLUSES: O IMC inicial, escolaridade e paridade so caractersticas maternas que, com o estado marital, devem ser consideradas no desenvolvimento de estratgias para a promoo de um ganho de peso adequado durante a gestao.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de dor crnica, identificando os fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado em amostra populacional de 2.297 indivduos com idade igual ou superior a 20 anos, em Salvador (BA), em 1999 e 2000. Aplicou-se em domiclio questionrio padronizado para coleta de dados sobre dor e caractersticas sociodemogrficas e a medida da circunferncia abdominal. O critrio para classificao de dor crnica foi durao superior a seis meses. Foram estimadas as prevalncias de dor por razo de prevalncia ajustada com intervalo com 95% de confiana e valor de p<0,05 para as anlises univariadas e regresso logstica. RESULTADOS: A presena de dor crnica foi encontrada em 41,4% da populao. Na anlise bruta, os fatores associados mais freqentes foram: sexo, idade, situao conjugal, fumo, consumo de lcool (p<0,05). Na anlise multivariada, sexo feminino, idade, fumo e obesidade central foram preditores independentes enquanto consumo moderado de lcool e ser solteiro foram protetores. CONCLUSES: A presena de dor crnica predominou em mulheres, idosos, obesos, fumantes e ex-fumantes. Estratgias preventivas de sade pblica so sugeridas, visando divulgao dos riscos do tabagismo e da obesidade para o desenvolvimento de dor crnica, bem como o incentivo ao acompanhamento peridico da sade.