912 resultados para Obesidade Fatores de risco


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H mais de uma dcada, o Value-at-Risk (VaR) utilizado por instituies financeiras e corporaes no financeiras para controlar o risco de mercado de carteiras de investimentos. O fato dos mtodos paramtricos assumirem a hiptese de normalidade da distribuio de retornos dos fatores de risco de mercado, leva alguns gestores de risco a utilizar mtodos por simulao histrica para calcular o VaR das carteiras. A principal crtica simulao histrica tradicional , no entanto, dar o mesmo peso na distribuio todos os retornos encontrados no perodo. Este trabalho testa o modelo de simulao histrica com atualizao de volatilidade proposto por Hull e White (1998) com dados do mercado brasileiro de aes e compara seu desempenho com o modelo tradicional. Os resultados mostraram um desempenho superior do modelo de Hull e White na previso de perdas para as carteiras e na sua velocidade de adaptao perodos de ruptura da volatilidade do mercado.

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Este trabalho enfoca a problemtica da institucionalizao, investigando a rede de apoio de adolescentes institucionalizados e o processo de reinsero familiar. A partir de uma reviso de literatura sobre institucionalizao e da considerao dos abrigos de proteo como contextos de desenvolvimento, so apresentados dois estudos empricos. O primeiro estudo objetivou investigar a percepo de adolescentes institucionalizados quanto rede de apoio social e afetivo. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas e o Mapa dos Cinco Campos em 35 participantes, de ambos sexos, com idade entre 11 e 16 anos. Os resultados do primeiro estudo apontam os adultos como principal fonte de apoio, especialmente os familiares e os monitores dos abrigos, sendo que o principal tipo de apoio foi o instrumental. A segunda pesquisa, um estudo de caso de uma adolescente de 12 anos, que esteve abrigada por suspeita de abuso sexual, objetivou compreender o processo de reinsero familiar, aps um perodo de abrigamento. Foram utilizados os instrumentos Mapa dos Cinco Campos e FAST, entrevistas e levantamento em pronturios, alm da insero ecolgica, possibilitando conhecer a percepo de rede de apoio social e afetivo, coeso e hierarquia da participante e, tambm, identificar os fatores de risco e proteo dos microssistemas famlia e abrigo. Os resultados indicam a presena de caractersticas disfuncionais na famlia da participante, como baixa coeso e desequilbrio de poder, e de fatores de risco mais numerosos e expressivos, sobrepondo-se aos de proteo. Dessa forma, destaca-se a necessidade de trabalhos de capacitao com os profissionais dos abrigos, tendo em vista sua importncia para os adolescentes, e de polticas de planejamento e acompanhamento dos processos de reinsero familiar, para que estas transies ecolgicas possam ocorrer de forma satisfatria.

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Objetivos: A evaso escolar um importante problema social, educacional e de sade nos pases em desenvolvimento. Este estudo tem como objetivos: a) realizar uma reviso sistemtica da literatura mundial sobre evaso escolar, focalizando em fatores de risco e possveis intervenes; b) avaliar a efetividade de uma interveno abrangente planejada para reduzir a evaso de escolas pblicas em uma cidade no Brasil; c) descrever as barreiras encontradas na implementao dessa interveno; e d) comparar os estudantes em risco para evaso escolar que responderam a essa interveno com os que abandonaram a escola. Mtodos: 1) Para a reviso, foram acessadas as bases de dados computadorizadas mais importantes para a psiquiatria, psicologia e pesquisa comunitria. Os estudos relevantes publicados em revistas cientficas so descritos; 2) duas escolas pblicas com taxas similares de evaso nas sries fundamentais foram selecionadas. Em uma delas, um programa de intervenes universais de preveno em diferentes nveis foi implementado durante um ano letivo. Para os alunos que permaneceram ausentes durante dez dias consecutivos sem justificativa, foram oferecidos avaliao de sade mental e encaminhamento para servios de sade mental disponveis na comunidade. Na segunda escola, no foi implementado nenhum tipo de interveno As variveis de desfecho eram as taxas de evaso escolar e de abstenes no ltimo trimestre; e 3) as barreiras implementao da interveno so descritas. Os estudantes que responderam interveno retornando para a escola e aqueles que evadiram so comparados quanto a variveis demogrficas, QI, transtornos mentais, psicopatologia materna e funcionamento familiar. Resultados: Na reviso sistemtica da literatura, 37 estudos realizados em cinco pases so descritos. Aps a interveno, houve diferenas significativas entre as duas escolas nas taxas de evaso escolar (p < 0,001) e de absteno no ltimo trimestre (p < 0,05). De 40 alunos em risco para evaso, 18 (45%) retornaram para a escola aps a interveno. O principal problema na implementao da interveno foi o pequeno comprometimento da equipe escolar. Na regresso logstica multivariada, apenas uma tendncia para diferena entre os grupos nos escores de hierarquia familiar do FAST foi detectada (p = 0,06). ). Concluses: Nossos achados sugerem a eficcia de uma interveno abrangente, que combina aspectos de preveno primria com outros focados em estudantes em risco para evaso escolar, em pases em desenvolvimento. necessria a preparao intensiva da equipe escolar antes da implementao da interveno. Intervenes abordando aspectos do funcionamento familiar devem ser includas no programa. So necessrios mais estudos envolvendo a populao dos pases em desenvolvimento.

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A desnutrio protica provoca efeitos deletrios sobre o metabolismo, principalmente quando imposta em perodos de crescimento e desenvolvimento corporal, em decorrncia de alteraes bioqumicas e hormonais. Muitos estudos, utilizando modelos de desnutrio materna, sugerem uma srie de adaptaes bioqumicas nos filhotes, cujas repercusses na vida adulta podem tornar-se importantes fatores de risco para doenas como Diabetes mellitus tipo ll, hipertenso e doena coronariana. Neste trabalho investigamos os efeitos da desnutrio protica imposta nos perodos pr-gestacional - gestacional - lactacional, bem como nos perodos gestacional e lactacional sobre alguns parmetros do metabolismo heptico, cerebelar e perfil lipdico plasmtico de ratos Wistar de 21 dias de idade. Os animais desnutridos (dieta: 7% de casena) foram divididos em trs grupos: a) pr-gestacional, gestacional e lactacional (grupo denominado PGGL); b) gestacional e lactacional em cuja dieta foi adicionada metionina (denominado GL(+)M); c) gestacional e lactacional sem adio de metionina dieta (denominado GL(-)M) e d) grupo controle (dieta: 25 % casena). Os pesos corporais dos filhotes foram verificados no 1, 7, 14 e 21 dias aps o nascimento e o peso do fgado, crebro e cerebelo apenas no 21 dia de vida ps-natal. Observamos que os ratos desnutridos apresentaram menor peso corporal aps o primeiro dia do nascimento. Aos 21 dias os ratos do grupo PGGL e do grupo GL(+)M no apresentaram diferena de peso entre si, contudo apresentaram peso inferior ao do grupo controle. O grupo GL(-)M apresentou uma diminuio ponderal em todos os parmetros avaliados. Hipoglicemia e hipoalbuminemia foram observadas em todos os grupos de ratos desnutridos. A concentrao de DNA cerebelar de ratos do grupo GL(-)M foi superior observada em todos os outros grupos; no entanto, nestes animais a concentrao cerebelar de protenas foi inferior aos demais grupos experimentais. No fgado, a concentrao de DNA dos grupos PGGL e GL(+)M no diferiu do controle, enquanto o grupo GL(-)M apresentou os menores valores A concentrao de protenas hepticas no grupo controle e no grupo GL(+)M foi semelhante, porm superior observada nos grupos PGGL e GL(-)M. A concentrao heptica de glicognio foi superior nos ratos do grupo PGGL, sendo que nos dois outros grupos de animais desnutridos foi inferior ao controle, porm no se observou diferena entre eles. Todos os grupos desnutridos apresentaram maior concentrao heptica de colesterol, sendo o maior valor encontrado no grupo GL(+)M. Os grupos PGGL e GL(+)M apresentaram os maiores valores de triglicerdeos hepticos e o grupo GL(-)M, o menor valor. No plasma, a maior concentrao de colesterol, HDL-c e LDL-c foi observada no grupo PGGL, enquanto que a concentrao de triglicerdeos do grupo GL(-)M foi superior aos dois outros grupos de animais desnutridos e no diferiu do controle. Os resultados obtidos sugerem que os animais expostos desnutrio protica nos perodos de desenvolvimento podem, na vida adulta, apresentar fatores de risco para vrias doenas crnico-degenerativas relacionadas com a Sndrome Metablica.

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Este trabalho analisa as propriedades de alguns ndices em busca da melhor aproximao (proxy) para a carteira de mercado brasileira. Alm dos usuais Ibovespa, IBrX, FGV-100, so considerados dois ndices construdos segundo as diretrizes da Moderna Teoria de Carteiras, a saber, uma carteira ponderada pelo valor de mercado (PV) e uma carteira igualmente ponderada (PI). Em um primeiro teste analisada a eficincia em mdia e varincia e em um segundo avalia-se o potencial dos ndices como fatores de risco sistemtico. O estudo cobre o perodo de 1996 a 2009 e todas as aes negociadas na BOVESPA. Os resultados evidenciam a semelhana nas qualidades dos ndices, no sendo possvel destacar uma melhor aproximao. Ibovespa, IBrX e FGV-100 so aproximaes razoveis e podem ser utilizadas.

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O objetivo dessa dissertao estabelecer um modelo quantitativo de gesto de riscos estratgicos de um ativo de produo de petrleo, notadamente o valor em risco do seu fluxo de caixa e de sua rentabilidade. Para tanto, foi utilizado um modelo de fluxo de caixa onde a receita operacional foi definida como varivel estocstica. A receita operacional foi estimada a partir de uma funo de perdas que descreve o volume de produo de petrleo, e de uma trajetria de preos definida por um modelo geomtrico browniano sem reverso a mdia e com volatilidade descrita por um processo GARCH. Os resultados obtidos demonstram que o modelo proposto capaz de fornecer informaes importantes para a gesto de riscos de ativos de produo de petrleo ao passo que permite a quantificao de diferentes fatores de risco que afetam a rentabilidade das operaes. Por fim, o modelo aqui proposto pode ser estendido para a avaliao do risco financeiro e operacional de um conjunto de ativos de petrleo, considerando sua estrutura de dependncia e a existncia de restries de recursos financeiros, fsicos e humanos.

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Um dos grandes desafios na gesto de uma carteira de renda fixa passa pela estimao da curva de juros dos ttulos que a compe. Sua correta estimao e a identificao dos fatores de risco associados a estes ttulos so imprescindveis para uma boa gesto de uma carteira de renda fixa, assim como para o correto apreamento dos ativos. O presente trabalho tem por objetivo estimar a curva de juros real da economia brasileira a partir de um conjunto de ttulos negociados no mercado. Os ttulos em questo so as notas do tesouro nacional srie B (NTN-B), que tem sua rentabilidade vinculada variao da inflao (IPCA), acrescida de juros definidos no momento da compra. Por se tratar de ttulos que pagam cupom no se pode observar num primeiro momento sua estrutura a termo, nesse sentido, sero apresentados modelos capazes de extrair a curva zero cupom a partir destes ttulos e estimar a estrutura a termo da taxa de juros real. Atravs da anlise de componentes principais ser possvel identificar os principais fatores responsveis por movimentos na curva estimada e consequentemente no preo do ttulo. Alguns cenrios macroeconmicos sero elaborados de forma a estudar o comportamento dos ttulos frente a choques nesses fatores (anlise de sensibilidade). A elaborao de cenrios e a anlise das provveis trajetrias para o preo deste ttulo auxiliaro na gesto de carteiras de ttulos de renda fixa.

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Esta tese prope uma abordagem sistemtica para gerenciar riscos em projetos de software, por meio da adaptao de processos. O objetivo da abordagem permitir a elaborao de um processo especfico para um dado projeto, visando minimizar a exposio do projeto aos riscos, identificados de acordo com o contexto do projeto. As atividades, possveis de serem executadas em processos de projetos de uma organizao, so estruturadas em um framework de processo (PRiMA-F), que inclui tambm os padres de processo e organizacionais usados para descrever aes preventivas e corretivas aos riscos. A estruturao do framework bsico, construdo pela organizao, poder permitir distintas instanciaes, como por exemplo, processos de acordo com o paradigma gil ou planejado, ou em conformidade com normas de qualidade, como CMM e outras; alm dos padres organizacionais e de processo para gesto de riscos de projeto. PRiMA-F define o escopo maior do processo de software da organizao e este adaptado de acordo com os riscos identificados para o projeto e suas necessidades especficas, dando origem ao processo a ser usado no projeto. adaptao. Os guias descrevem como adaptar elementos de processo de acordo com o tamanho e o formalismo do projeto. Configuraes de processo so modelos prdefinidos, visando atender projetos tpicos ou modelos de qualidade. Prima-F pode ser estendida para novos riscos, padres e processos, de acordo com as necessidades da organizao. Utilizando o paradigma Goal/Question/Metric, no framework de processo (PRiMAF), so definidas mtricas do processo de software, associadas aos riscos, para serem usadas para acompanhar o progresso dos fatores de risco, possibilitando ao gerente de projeto tomar aes corretivas, quando necessrio e no momento adequado. As aes corretivas so descritas usando padres organizacionais e de processo. Uma ferramenta de apoio sistemtica proposta (PRiMA-Tool) foi desenvolvida. Estudos de caso foram elaborados para validar a sistemtica proposta

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Apresento aqui uma abordagem que unifica a literatura sobre os vrios modelos de apreamento de derivativos que consiste em obter por argumentos intuitivos de no arbitragem uma Equao Diferencial Parcial(EDP) e atravs do mtodo de Feynman-Kac uma soluo que representada por uma esperana condicional de um processo markoviano do preo do derivativo descontado pela taxa livre de risco. Por este resultado, temos que a esperana deve ser tomada com relao a processos que crescem taxa livre de risco e por este motivo dizemos que a esperana tomada em um mundo neutro ao risco(ou medida neutra ao risco). Apresento ainda como realizar uma mudana de medida pertinente que conecta o mundo real ao mundo neutro ao risco e que o elemento chave para essa mudana de medida o preo de mercado dos fatores de risco. No caso de mercado completo o preo de mercado do fator de risco nico e no caso de mercados incompletos existe uma variedade de preos aceitveis para os fatores de risco pelo argumento de no arbitragem. Neste ltimo caso, os preos de mercado so geralmente escolhidos de forma a calibrar o modelo com os dados de mercado.

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A Sndrome do lcool Fetal (SAF) se refere a um conjunto de malformaes que podem estar presentes em crianas, filhas de mes que consumiram bebida alcolica durante a gestao. Esta sndrome apresenta um conjunto distinto de anomalias onde as mais freqentes so fissura palpebral estreita, lbio superior fino, filtro liso, restrio de crescimento e anomalias do sistema nervoso central. A exposio pr-natal ao lcool pode trazer srias conseqncias que permanecem a vida toda. Sua incidncia, nos Estados Unidos, chega a 1 em cada 100 nascimentos, mas esta estimativa varia de pas para pas devido a diferenas culturais, genticas e do mtodo de avaliao. O crebro o rgo mais vulnervel do corpo aos efeitos da exposio pr-natal ao lcool. O dano causado ao sistema nervoso central por tal exposio resulta em danos neurolgicos permanentes, incluindo anomalias de comportamento e atraso de desenvolvimento. A reduo no intelecto a manifestao comportamental mais comum observada do dano causado ao sistema nervoso central. Apesar disto, o dficit de comportamento social est se tornando uma seqela frequentemente encontrada em indivduos expostos. Recentemente, vrios estudos tm sugerido que crianas com SAF apresentam dificuldades emocionais e comportamentais que podem levar a uma srie de problemas secundrios. Este estudo tem como objetivo avaliar o consumo de lcool materno durante a gestao e verificar a presena de sinais relacionados SAF em adolescente e jovem adultos, de escolas pblicas, e comparar com uma amostra de indivduos institucionalizados. Tambm, analisar fatores de risco ambiental que possam estar relacionados com o comportamento antisocial observado nestes adolescentes. Cento e quarenta e cinco estudantes (controles) e 262 adolescentes da Fundao de Atendimento Scio-Edudativo - FASE (probandos) foram avaliados em relao a caractersticas maternas, histria familiar, consumo materno de lcool durante a gestao, exame fsico e teste de QI. Quase 40% dos controles e 49% dos probandos tiveram exposio pr-natal ao lcool. Todas as anlises estatsticas foram feitas comparando as variveis previamente citadas com a quantidade de ingesta materna de lcool durante a gestao: nenhuma, espordica e muita. Entre os estudantes, no encontramos diferenas significantes nas caractersticas gestacionais e de ambiente familiar quando comparadas entre os padres de consumo materno de lcool. No que diz respeito aos sinais fsicos da SAF, as seguintes medidas foram estatisticamente diferentes: permetro ceflico e fissura palpebral. Em relao aos adolescentes institucionalizados, diferenas foram encontradas entre as caractersticas de ambiente familiar: no amamentar mais comum entre as mulheres que bebem, bem como ter um membro da famlia condenado ou preso. A violncia domstica, criminalidade familiar, abuso infantil e alcoolismo familiar so as quatro variveis que predizem o uso de lcool durante a gestao. Quando comparamos ambos os grupos juntos como uma nica amostra constatou-se que algumas caractersticas do ambiente familiar eram muito importantes, como criminalidade familiar e abuso infantil; as medidas antropomtricas no foram diferiram entre expostos e no expostos, exceto pelo permetro ceflico. Estas particularidades do ambiente familiar esto influenciando o comportamento anti-social de modo a tornar os efeitos do consumo materno de lcool menos evidente entre os caracteres fsicos. Mesmo assim, todos os indivduos com sinais de SAF mostraram caractersticas similares: crescimento e desenvolvimento pobre, algumas dismorfias faciais e baixo escore no teste de QI.

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Neste trabalho procurou-se testar a eficcia da avaliao relativa por mltiplos no Brasil. Para isso, utilizou-se os quatro mltiplos utilizados no mercado brasileiro: Preo/ Lucro, Preo/ Valor Patrimonial Preo/ Receita e Preo/EBITDA. Para a obteno dos mltiplos utilizou-se trs metodologias de clculo (regresses simples, regresses com intercepto e regresses multifatorial resultantes da combinao entre os quatro mltiplos) e tambm se utilizou outras cinco metodologias para segregao de bases de ativos comparveis, visando distinguir fatores como risco, caractersticas de fluxo de caixa e potencial de crescimento. Considerando todo o perodo estudado (1994 a 2010), o mltiplo que obteve o melhor resultado (de acordo com a metodologia da raiz quadrada mdia do erro) foi o Preo/ EBITDA e Preo/ RECEITA (multifatorial), porm pode ser observadas mudanas em relao ao desempenho relativo ao longo do tempo e por setor.

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Fatores genticos e ambientais so apontados como fatores causais para explicar as diferenas no desenvolvimento de problemas de sade entre grupos tnicos. O conceito de raa/etnia definido, assim como as indicaes de seu uso. Diabetes melito (DM) como um estado de doena com uma marcada variabilidade tnico-racial utilizado como exemplo de anlise. Atravs de estudo transversal avaliou-se a prevalncia das complicaes vasculares em uma amostra de pacientes com DM tipo 2. Um total de 864 pacientes, incluindo 656 brancos, 104 mulatos e 104 pretos, classificados por auto-definio, foram avaliados atravs de protocolo padro para doena arterial coronariana (DAC), doena vascular perifrica (DVP), acidente vascular cerebral (AVC), retinopatia diabtica (RD), nefropatia diabtica (ND) e neuropatia diabtica sensrio-motora distal (NSMD). Pacientes brancos e mulatos eram mais velhos que os pacientes pretos (61,0 9,3 vs. 60,1 10,3 vs. 56,0 10,3 anos; P <0,001), embora o tempo de durao do DM fosse semelhante entre os grupos (14,8 8,2 vs. 14,2 6,7 vs. 13,3 7,0 anos; P = 0,169). Parmetros antropomtricos (ndice de massa corporal e medida da cintura), prevalncia de sndrome metablica, hipertenso arterial sistmica, nveis de hemoglobina glicada, tambm foram similares entre os grupos. Em relao s complicaes crnicas do DM, brancos, mulatos e pretos apresentaram-se com uma prevalncia similar de DVP, AVC e NSMD. Mulatos e pretos, quando comparados com brancos, apresentaram uma maior prevalncia de DAC (45,4% vs. 60,4% vs. 39,2% ; P=0,004). As prevalncias de microalbuminria (22,4%, 21,2 e 22,1%; P= 0,906) e macroalbuminuria (16,2%, 19,2% and 13,5%; P= 0,915) foram similares entre os grupos. Doena renal avanada (dilise) (9% vs. 8,7% vs. 18,3%; P=0,012) e RDP (21,5% vs. 15,4% vs. 34,6%; P=0,005) foram mais freqentes em pretos. Estas diferenas se mantiveram aps ajustes para possveis fatores de confuso. Concluindo, em pacientes com DM tipo 2 com o mesmo tipo de assistncia mdica, controle pressrico e metablico, foi observada uma prevalncia maior de DAC, RDP e doena renal avanada em pacientes pretos. Os mecanismos pelos quais estas diferenas ocorrem no so claros e componentes genticos e/ou ambientais devem ser melhor explorados. Entretanto, at que este melhor entendimento seja disponvel, uma abordagem mais agressiva na avaliao e manejo dos fatores de risco para as complicaes do DM nos indivduos pretos deve ser pensada.

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Base terica: Para pacientes com cncer de colo uterino em estdios iniciais (IA2-IIA) e fatores de risco para recorrncia, a radioterapia ps-operatria diminui a incidncia de recorrncia local, embora sem impacto na sobrevida. Os fatores de risco incluem metstases em linfonodos, invaso do espao linfovascular, invaso com profundidade maior do que 10mm, invaso microscpica de paramtrios, histologia no-escamosa e margens cirrgicas comprometidas. Alm disso, essas pacientes possivelmente estejam sob risco de disseminao subclnica da doena, o que no seria afetado pela radioterapia direcionada pelve. Desta forma, esta reviso sistemtica foi realizada com o objetivo de avaliar as evidncias disponveis para a adio de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterpico de pacientes com cncer de colo uterino em estdios iniciais com fatores de risco de mau prognstico. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a sobrevida livre de progresso e as taxas de recorrncia do cncer de colo uterino em estdios iniciais (estdios IA2-IIA) com fatores de risco para recorrncia, tratado com quimioterapia e radioterapia adjuvantes versus apenas radioterapia adjuvante. Estratgias de busca: Foram realizadas buscas no Cochrane Gynaecological Cancer Group Trials Register (busca realizada em dezembro de 2004), CENTRAL (a partir de 1993), MEDLINE (a partir de 1966), EMBASE (a partir de 1980), LILACS (a partir de 1982), Biological Abstracts (a partir de 1990), CINHAL (a partir de 1984), SciSearch (a partir de 1991) e Cancerlit (a partir de 1963). Tambm foram realizadas buscas em resumos de congressos. Critrios de seleo: Foram includos todos os ensaios clnicos randomizados controlados comparando quimioterapia e radioterapia adjuvantes (grupo interveno) com radioterapia adjuvante apenas (grupo controle) no tratamento do cncer de colo uterino em estdio inicial. Extrao dos dados e anlise: Dois revisores avaliaram de maneira independente os critrios de elegibilidade e de qualidade de cada estudo e extraram os dados. Resultados: Dois estudos randomizados preencheram os critrios de seleo, incluindo um total de 314 pacientes. As pacientes apresentaram diminuio significativa no risco de morte em 48 meses (hazard ratio 0,43, intervalo de confiana IC 95% 0,25 0,76), o que representou uma reduo de 57% no risco de morte e um benefcio absoluto de 17%. Em 48 meses, o risco para sobrevida livre de progresso foi estimado em 0,45 (IC 95% 0,28 - 0,74), o que representa uma reduo de 55% na razo de chances de progresso da doena e um benefcio absoluto de 17%. A recorrncia local em 48 meses foi menor no grupo da interveno (hazard ratio 0,50; IC 95% 0,26 0,98). O risco de recorrncia distncia no foi diferente entre os dois grupos de tratamento (hazard ratio 0,74; IC 95% 0,36 1,52). A recorrncia global favoreceu o grupo de interveno, com razo de chances (RC) de 0,54 (IC 95% 0,33 0,90) em 48 meses. A razo de chances para toxicidade grau 3 foi maior no grupo que recebeu quimioterapia (RC 5,19; IC 95% 2,90 9,29), da mesma forma que a razo de chances para toxicidade grau 4 (RC 4,62; IC 95% 1,96 - 10,86). No foram encontrados dados a respeito de qualidade de vida nos estudos avaliados. Concluso dos revisores: Nesta reviso sistemtica, as evidncias sugerem haver benefcio clnico com a adio de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterpico de pacientes com cncer de colo uterino em estdios iniciais e fatores de risco para recorrncia. No entanto, as evidncias so limitadas devido ao pequeno nmero de pacientes includas nos estudos e ao curto perodo de seguimento. H a necessidade de novos ensaios clnicos randomizados nesta rea, com um maior nmero de pacientes, para que os desfechos possam ser adequadamente avaliados.

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Introduo: A hipertenso fator de risco importante para doenas cardiovasculares, mas o controle da presso arterial insatisfatrio. Um dos motivos para o controle inadequado a fraca adeso entre os pacientes que recebem antihipertensivos, parcialmente explicada pela ocorrncia de eventos adversos. A incidncia de eventos adversos chega a 28% em ensaios clnicos, mas a real magnitude do problema na prtica assistencial pouco conhecida. Mtodos: Realizou-se um estudo de coorte prospectivamente planejado, acompanhada de 1989 a 2000, no ambulatrio de hipertenso arterial do Hospital de Clnicas de Porto Alegre (Diviso de Cardiologia e Farmacologia Clnica do HCPA). Os objetivos foram, determinar a incidncia de eventos adversos (EA) relacionadas terapia anti-hipertensiva, referidos por pacientes hipertensos, descrever os EA mais freqentes e os fatores de risco para ocorrncia de EA. Em cada consulta, os pacientes eram indagados sobre a presena de evento adverso e, no caso de resposta positiva, era aplicada uma lista dirigida a eventos adversos especficos. Resultados: De 1957 pacientes da coorte, 1508 preencheram os critrios de incluso e foram seguidos por 12,3 12,2 meses (mediana, 10 meses), resultando em 18548 pacientes/ms. Entre todos os pacientes includos, 534 (35,4%) apresentaram pelo menos uma queixa de evento adverso durante o acompanhamento, resultando em 28,8 pacientes com EA /1000 pacientes/ms (IC 95% 26,4 a 31,3). Entre os pacientes em tratamento farmacolgico (1366), a incidncia foi de 31,3 pacientes com EA /1000 pacientes/ms (IC 95% 28,6 a 33,9) e, entre aqueles em uso de monoterapia, de 29,6 pacientes com EA /1000 pacientes / ms ( IC 95% 22,3 a 36,9). Os pacientes em uso de mais de um anti-hipertensivo apresentaram risco relativo bruto para eventos adversos de 2,10 (IC 95% 1,67 a 2,63). Houve associao entre a classe do anti-hipertensivo usado em monoterapia e a ocorrncia de eventos adversos em algum momento do seguimento (P < 0,001), os quais foram mais freqentes com bloqueadores dos canais de clcio comparados aos tiazdicos e betabloqueadores. Entre as queixas especficas, tontura (P = 0,007), cefalia (P = 0,003) e problemas sexuais (P= 0,045) foram mais freqentes no primeiro grupo. Concluses: O presente estudo descreveu a incidncia de eventos adversos em uma coorte de pacientes hipertensos de um ambulatrio especializado, confirmando dados de estudos observacionais e ensaios clnicos que indicam que estes so problemas freqentes. O uso de mais de um anti-hipertensivo aumenta significativamente o risco de eventos adversos e, entre as classes de antihipertensivos usados em monoterapia, os tiazdicos mostram-se os mais seguros.

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O presente estudo insere-se no programa interdisciplinar Evoluo e diferenciao da agricultura, transformao do meio natural e desenvolvimento sustentvel em espaos rurais do sul do Brasil. Nele a rea da sade, aborda as interfaces entre a sade pblica e a antropologia sobre as desigualdades sociais no meio rural e prioriza os segmentos mais fragilizados da populao. Tem como objetivo conhecer a situao nutricional e o contexto de vida do universo de crianas menores de cinco anos do meio rural de Arambar/RS, atravs de um estudo epidemiolgico do tipo seccional. Os dados referentes ao contexto de vida, foram coletados por intermdio de um formulrio semi-estruturado e analisados via estatstica descritiva no software Epi-info 6.04. A avaliao antropomtrica foi realizada com base em ndices antropomtricos (Peso/Idade, Peso/Estatura, Estatura/Idade) expressos em escore Z, como populao de referncia a do NCHS e analisados atravs do programa EPINUT. Os resultados mostram que a pobreza rural marcante no contexto estudado e a agricultura de subsistncia pouco expressiva. Constatase a dificuldade de acesso da populao rural aos servios de sade. No que se refere alimentao, identifica-se introduo alimentar precoce e a adoo de padres/modelos alimentares tidos como urbanos; o aleitamento materno exclusivo pouco praticado. Em relao nutrio, os problemas de dficit confirmam uma realidade comum a contextos rurais, e o excesso de peso, pouco explorado nestes locais, tem prevalncia um pouco acima do esperado para populao considerada saudvel. Algumas associaes estatsticas so observadas entre o excesso de peso e a no realizao do aleitamento materno; no caso da desnutrio crnica, esta teria relao com a baixa escolaridade materna e com o peso da criana ao nascer. Evidencia-se que a complexidade que envolve os problemas nutricionais dificulta a construo de modelos causais, baseados em fatores de risco pr-estabelecidos; h diferentes graus de vulnerabilidade ao adoecimento, modulados pelas lgicas internas e pelo protagonismo social, como visto na distribuio dos problemas nutricionais dentro da heterogeneidade social presente no municpio. O estudo desvela a necessidade de se repensar a ateno social, econmica e de sade para a populao rural. Acredita-se que essas e outras informaes produzidas por este estudo, podero influenciar polticas pblicas locais direcionadas s crianas e s suas famlia.