799 resultados para Music -- Social aspects -- South Africa


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Manguezais são ecossistemas marinhos costeiros que ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais do globo. A associação desses ambientes a formações recifais é restrita, particularmente no Brasil, onde se destaca a ilha de Tinharé, na costa sul do estado da Bahia, não só pela ocorrência desse sistema manguezal-recifes, mas também pelo desenvolvimento estrutural da floresta e pela atividade produtiva de mariscagem exercida pela população do povoado de Garapuá. Apesar da proximidade de Morro de São Paulo, atrator turístico internacional, este povoado experimentava certo isolamento socioeconômico até a chegada da indústria do petróleo que, em função de suas potencialidades e riscos, tensionou a vida da comunidade local. Este estudo tem por objetivo analisar a vulnerabilidade socioambiental dos manguezais adjacentes à Garapuá, Cairu-BA, frente a inserção da indústria petrolífera na região, a partir da caracterização estrutural das florestas de mangue e da caracterização social do povoado de Garapuá e, particularmente, das marisqueiras usuárias deste ecossistema. As abordagens metodológicas utilizadas podem ser classificadas como pesquisas quantitativas, empregadas no levantamento fitossociológico, e qualitativas, utilizadas a partir de observações de campo e entrevistas, além de levantamentos bibliográficos, para elaboração das análises sociais. Os resultados indicam florestas de mangue de porte variável, em bom estado de conservação, com altura média das dez árvores mais altas entre 2,40,2 metros (estação 7) e 22,71,1 metros (estação 29), geralmente dominadas por Rhizophora mangle (38 das 52 estações de amostragem). A partir da caracterização estrutural foi realizado teste estatístico de agrupamento que, aliado a aspectos da arquitetura das árvores, permitiu a classificação das florestas em 12 Tipos Estruturais. As análises relativas à vulnerabilidade ambiental fundamentaram-se nos aspectos de sensibilidade e na posição fisiográfica ocupada por cada Tipo de floresta e identificaram níveis distintos de vulnerabilidade a derramamentos de óleo. Com relação aos aspectos sociais, as informações sobre os sistemas socioeconômicos e culturais relacionados à saúde, à educação, às práticas produtivas e à geração de renda, ao transporte, à religião e à organização social, como um todo, evidenciaram vulnerabilidades frente à inserção da indústria do petróleo, apontando as marisqueiras como o segmento mais suscetível a vivenciar os riscos e os impactos desse empreendimento no local. A inserção da indústria do petróleo neste contexto socioambiental representa aumento de riscos e, consequentemente, de vulnerabilidade socioambiental, na medida em que o diálogo estabelecido entre empreendedor e população se apresenta de forma assimétrica, dificultando a participação da população local, sobretudo dos mais excluídos que, nesse caso, são representados pelos usuários dos manguezais.

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O objetivo principal deste trabalho consiste em analisar a construção social do cuidado em um grupo específico de apoio aos portadores do vírus HIV/AIDS. Para tanto, apresentamos uma discussão teórico-conceitual e metodológica desenvolvida em quatro capítulos. Nos dois primeiros refletimos sobre a trajetória, do enfrentamento da epidemia do HIV/Aids no Brasil e o papel das ONGs nessa trajetória, buscando delinear o campo de disputando qual um grupo específico de portadores do vírus HIV/Aids se insere e assume posição contra-hegemônica. Em seguida, no terceiro capítulo, mapeamos o percurso da formação desse grupo, analisando o engendramento das atividades ali desenvolvidas e os reflexos do campo de disputa no interior do grupo. No capítulo seguinte, refletimos sobre a história de vida de uma das participantes do grupo, por meio da qual identificamos quais as possíveis configurações desse sujeito, mediante sua inserção nos espaços sociais. Verificamos que tal inserção amplia sua capacidade de articular saberes no enfrentamento dos seus problemas de saúde. Concluímos que o grupo estabelece modos de fazer que primam pela manutenção do vínculo por onde circulam bens e se efetuam as solidariedades. Além disso, percebemos que as hegemônicas concepções de saúde e doença estão tendo seus poros alargados por este reordenamento social que não somente filtra os valores indesejáveis da visão hegemônica, como também propicia aos sujeitos a redescoberta do seu próprio cuidado. Por fim, constatamos que as representações sobre saúde e doença, decorrentes da que as representações dobre saúde e doença, decorrentes da inserção do sujeito em espaços sociais específicos, como os grupos de apoio, provocam (re)significações importantes: trabalhar, cozinhar, dormir, alimentar-se e também aquelas que estavam somente na ordem do lazer, como passear, ficar em casa com a família, visitar e ser visitado por amigos, dançar e outras, ganham nova dimensão e passam a ser vistas como vetores de saúde. Deste modo, gestos simples e práticas habituais assumem aspectos de táticas que modulam o cuidado dos sujeitos, Estas práticas realizadas no cotidiano, as quais chamamos de cuidado vivo, são também percebidas pelos sujeitos como cuidado.

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South African (Cape) fur seals, Arctocephalus pusillus pusillus, interact with the South African trawl fisheries-offshore demersal, inshore demersal, and midwater fisheries. These interactions take thef ollowing forms: Seals take or damage netted fish, on particular vessels they become caught in the propeller, seals drown in the nets, live seals come aboard and may be killed. Except in specific cases of seals damaging particular trawler propellers, interactions result in little cost to the offshore and midwater trawl fisheries. For the inshore fishery, seals damage fish in the net at an estimated cost in excess of R69, 728 (US$18,827) per year, but this is negligible (0.3%) in terms ofthe value of the fishery. Seal mortality is mainly caused by drowning in trawl nets and ranges from 2,524 to 3,636 seals of both sexes per year. Between 312 and 567 seals are deliberately killed annually, but this most likely takes place only when caught and they enter the area below deck, where they are difficult to remove, and pose a potential threat to crew safety. Overall, seal mortality during trawling operations is negligible (0.4-0.6%) in terms of the feeding population of seals in South Africa.

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Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertação que atuaram na África do Sul ao longo do século XX em oposição ao regime de segregação racial do apartheid. O objetivo central é refletir sobre os processos de construção simbólica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreendê-los como produtores de suas próprias identidades coletivas. Destarte, propõe-se que essa constituição identitária girou em torno de três eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes organizações políticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experiência de luta em conjunto na década de 1950. Em segundo lugar há a volorização da negritude enquanto identidade racial, elemento enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da década de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formação dos primeiros sindicatos negros na década de 1920, mas assumiu um tom mais político trinta anos depois, no momento de ascensão da luta por libertação. Afirma-se também que a dimensão interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineação de suas identidades nessas bases, através de um complexo e relacional processo de intercâmbio simbólico entre si e o Estado.

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Tendo como pressuposto teórico a regionalização das questões de segurança internacional no pós Guerra Fria, esta dissertação objetiva realizar uma análise comparativa da Política de Defesa de três potências regionais, quais sejam, África do Sul, Brasil e Índia, identificando percepção de ameaça no âmbito das suas políticas de defesa. Para fazê-lo, fez-se necessário ter em consideração as capacidades materiais (inspirado no neorrealismo e realismo neoclássico), e os aspectos relativos à percepção de ameaças, numa dimensão ampliada dos estudos de segurança (inspirados pela Escola de Copenhague). Com isso em mente, este trabalho lida com a literatura sobre a segurança regional e as potências regionais, a qual se baseia em vários pressupostos teóricos Neorrealistas, Realistas Neoclássicos e da Escola de Copenhague. A proposição heurística que guia este trabalho é, dado que a percepção de ameaça externa vem de uma leitura, feita pelo Estado, do seu contexto regional, um Estado com baixo nível de ameaças externas tende a vincular de forma mais intensiva de segurança com o desenvolvimento. As fontes utilizadas são dados quantitativos (Composite Index of National Capabilities do projeto Correlates of War), que permitem avaliar a distribuição de capacidades materiais em três regiões (América do Sul, África do Sul, e no Sul da Ásia) e, principalmente, as políticas declaratórias de defesa, os documentos que carregam percepção dos Estados em relação à segurança. Na comparação dos casos, dois aspectos são o foco para a análise do discurso de segurança: as percepções de segurança sobre as suas regiões, o nexo entre segurança e desenvolvimento.

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Women in fishing communities are increasingly moving from traditional, community based occupations to seeking employment in the labour market. While this is an opportunity for women, their employment is also largely in the male dominated fishing industry, where job segregation into ‘less skilled and low paid’ jobs for women define employment opportunities. However, engagement as members in local non-government networks help women to challenge these stereotypes. In South Africa, for instance, the recent legislation promoting opportunity for women in male dominated sectors of employment is an opportunity for women to earn wages equal to those of men.

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Suganami, H., C.A.W.Manning and the Study of International Relations, Review of International Studies (2001), 27 : 091-107 RAE2008

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University of Pretoria / Dissertation / Department of Church History and Church Policy / Advised by Prof J W Hofmeyr

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Background: Until recently, little was known about the costs of the HIV/AIDS epidemic to businesses in Africa and business responses to the epidemic. This paper synthesizes the results of a set of studies conducted between 1999 and 2006 and draws conclusions about the role of the private sector in Africa’s response to AIDS. Methods: Detailed human resource, financial, and medical data were collected from 14 large private and parastatal companies in South Africa, Uganda, Kenya, Zambia, and Ethiopia. Surveys of small and medium-sized enterprises (SMEs) were conducted in South Africa, Kenya, and Zambia. Large companies’ responses or potential responses to the epidemic were investigated in South Africa, Uganda, Kenya, Zambia, and Rwanda. Results: Among the large companies, estimated workforce HIV prevalence ranged from 5%¬37%. The average cost per employee lost to AIDS varied from 0.5-5.6 times the average annual compensation of the employee affected. Labor cost increases as a result of AIDS were estimated at anywhere from 0.6%-10.8% but exceeded 3% at only 2 of 14 companies. Treatment of eligible employees with ART at a cost of $360/patient/year was shown to have positive financial returns for most but not all companies. Uptake of employer-provided testing and treatment services varied widely. Among SMEs, HIV prevalence in the workforce was estimated at 10%-26%. SME managers consistently reported low AIDS-related employee attrition, little concern about the impacts of AIDS on their companies, and relatively little interest in taking action, and fewer than half had ever discussed AIDS with their senior staff. AIDS was estimated to increase the average operating costs of small tourism companies in Zambia by less than 1%; labor cost increases in other sectors were probably smaller. Conclusions: Although there was wide variation among the firms studied, clear patterns emerged that will permit some prediction of impacts and responses in the future.

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Background: Many African countries are rapidly expanding HIV/AIDS treatment programs. Empirical information on the cost of delivering antiretroviral therapy (ART) for HIV/AIDS is needed for program planning and budgeting. Methods: We searched published and gray sources for estimates of the cost of providing ART in service delivery (non-research) settings in sub-Saharan Africa. Estimates were included if they were based on primary local data for input prices. Results: 17 eligible cost estimates were found. Of these, 10 were from South Africa. The cost per patient per year ranged from $396 to $2,761. It averaged approximately $850/patient/year in countries outside South Africa and $1,700/patient/year in South Africa. The most recent estimates for South Africa averaged $1,200/patient/year. Specific cost items included in the average cost per patient per year varied, making comparison across studies problematic. All estimates included the cost of antiretroviral drugs and laboratory tests, but many excluded the cost of inpatient care, treatment of opportunistic infections, and/or clinic infrastructure. Antiretroviral drugs comprised an average of one third of the cost of treatment in South Africa and one half to three quarters of the cost in other countries. Conclusions: There is very little empirical information available about the cost of providing antiretroviral therapy in non-research settings in Africa. Methods for estimating costs are inconsistent, and many estimates combine data drawn from disparate sources. Cost analysis should become a routine part of operational research on the treatment rollout in Africa.

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RATIONALE & OBJECTIVES: The food multimix (FFM)concept states that limited food resources can be combined using scientific knowledge to meet nutrient needs of vulnerable groups at low cost utilizing the ‘nutrient strengths’ of individual or candidate foods in composite recipes within a cultural context. METHODS: The method employed the food-to-food approach for recipe development using traditional food ingredients. Recipes were subjected to proximate and micronutrient analysis and optimized to meet at tleast 40% of recommended daily intakes. End products including breads, porridge and soup were developed. RESULTS: FMM products were employed in a feeding trial among 120 healthy pregnant women in Gauteng, South Africa resulting in improvements in serum iron levels from baseline values of 14.59 (=/-7.67) umol/L and 14.02 (=/-8.13) umol/L for control and intervention groups (p=0.71), to 16.03 (=/-5.67) umol/L and 18.66 (=/-9.41) umol/L (p=0.19). The increases from baseline to post-intervention were however statistically significant within groups. Similarly Mean Cell Volume values improved from baseline as well as serum ferritin and transferritin levels. CONCLUSION: The FMM concept has potential value in feeding programs for vulnerable groups including pregnant and lactating mothers.

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This paper explores the social dimensions of an experimental release of carbon dioxide (CO2) carried out in Ardmucknish Bay, Argyll, United Kingdom. The experiment, which aimed to understand detectability and potential effects on the marine environment should there be any leakage from a CO2 storage site, provided a rare opportunity to study the social aspects of a carbon dioxide capture and storage-related event taking place in a lived-in environment. Qualitative research was carried out in the form of observation at public information events about the release, in-depth interviews with key project staff and local stakeholders/community members, and a review of online media coverage of the experiment. Focusing mainly on the observation and interview data, we discuss three key findings: the role of experience and analogues in learning about unfamiliar concepts like CO2 storage; the challenge of addressing questions of uncertainty in public engagement; and the issue of when to commence engagement and how to frame the discussion. We conclude that whilst there are clearly slippages between a small-scale experiment and full-scale CCS, the social research carried out for this project demonstrates that issues of public and stakeholder perception are as relevant for offshore CO2 storage as they are for onshore.

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Interest in animal personalities has generated a burgeoning literature on repeatability in individual traits such as boldness or exploration through time or across different contexts. Yet, repeatability can be influenced by the interactive social strategies of individuals, for example, consistent inter-individual variation in aggression is well documented. Previous work has largely focused on the social aspects of repeatability in animal behaviour by testing individuals in dyadic pairings. Under natural conditions, individuals interact in a heterogeneous polyadic network. However, the extent to which there is repeatability of social traits at this higher order network level remains unknown. Here, we provide the first empirical evidence of consistent and repeatable animal social networks. Using a model species of shark, a taxonomic group in which repeatability in behaviour has yet to be described, we repeatedly quantified the social networks of ten independent shark groups across different habitats, testing repeatability in individual network position under changing environments. To understand better the mechanisms behind repeatable social behaviour, we also explored the coupling between individual preferences for specific group sizes and social network position. We quantify repeatability in sharks by demonstrating that despite changes in aggregation measured at the group level, the social network position of individuals is consistent across treatments. Group size preferences were found to influence the social network position of individuals in small groups but less so for larger groups suggesting network structure, and thus, repeatability was driven by social preference over aggregation tendency.

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As a continuation of previous research on the naturalization of non-native vascular plants in the Iberian Peninsula new chorological data are presented for 16 xenophytes recorded between 2010 and 2014, mostly in the provinces of Huelva and Barcelona (Spain) and in the Algarve and Estremadura (Portugal). For each taxon details about distribution, habitats occupied, previous records, degree of naturalization, etc. are provided. Lachenalia bulbifera and Cyperus albostriatus are probably reported for the first time in the wild in Europe, as are Gamochaeta filaginea, and Dysphania anthelmintica and Oenothera lindheimeri for Portugal and Spain respectively. Cosmos bipinnatus is cited as a novelty for the Algarve (Portugal). Newly reported or confirmed for the province of Huelva are: Amaranthus hypochondriacus, Epilobium brachycarpum, Nephrolepis cordifolia, Ficus microcarpa, Tamarix parviflora and Tamarix ramosissima, while Atriplex semibaccata, Chloris truncata, and Elymus elongatus subsp. ponticus are new for Barcelona. Finally, Passiflora caerulea is a novelty for both Barcelona and Huelva provinces.