989 resultados para LISE


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O objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia das glândulas salivares de Glironia venusta. Foi utilizado um exemplar coletado no resgate de fauna da Usina Hidroeletrica Teles Pires. Este foi fixado com solução de formaldeído a 10%. Para a análise macroscópica, as glândulas foram dissecadas e fotografadas in situ e para a microscopia foram retirados fragmentos das glândulas. Estes foram desidratados em concentrações crescentes de álcool, diafanizados em xilol, inclusos em parafina e corados com HE. G. venusta apresentou as glândulas mandibulares, parótidas, sublinguais, labiais e zigomáticas. As mandibulares se mostraram como estruturas alongadas, constituídas por lobos não septados e localizadas na porção anterior da região cervical. De formato triangular, a parótida estava localizada na depressão do masseter, ventral à cartilagem auricular. As sublinguais encontravam-se ventrais ao ramo da mandíbula, caudais ao digástrico. Foi observado na porção dorsoposterior à comissura labial, dorsal ao músculo orbicular da boca, as glândulas labiais, que apresentaram formato de "U". Já as glândulas zigomáticas acompanhavam a forma da porção anterior do arco zigomático, na margem infraorbital. As glândulas mandibulares e sublinguais apresentaram ácinos do tipo mucosos, com alguns ácinos serosos. A parótida era constituída por ácinos puramente serosos. Na glândula labial foi observado ácinos do tipo mistos ou seromucosos. Para a glândula zigomática não foi possível a realização da análise microscópica devido problemas de procedimento histológico. As características das glândulas salivares observadas em G. venusta se assemelham a de outros mamíferos onívoros, entretanto, apresentaram pequenas diferenças no que se refere à sua localização e forma.

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O objetivo do trabalho foi avaliar através de teste in vivo, a eficácia e o período residual de proteção do fipronil 10% "top spot" em cães infestados com diferentes cargas parasitárias de Ctenocephalides felis felis. Foram utilizados 24 cães da raça Beagle, compondo seis animais por grupo. Os cães foram divididos em quatro grupos. Os cães dos grupos controles I e II não receberam tratamento, enquanto que os cães dos grupos tratados I e II receberam tratamento com formulação de fipronil 10% "top spot". Os cães dos grupos controle I e tratado I foram infestados com 100 pulgas adultas não alimentadas, e os cães dos grupos controle II e tratado II foram infestados com 300 pulgas adultas não alimentadas. As infestações foram realizadas nos dias, -2, +5, +12, +19, +26, +33 e +40 e nos dias +2, +7, +14, +21, +28, +35 e +42 foi realizada retirada mecânica e contagem de pulgas para avaliação. As eficácias pulguicidas, para o grupo tratado I, nos dias +2, +7, +14, +21, +28, +35 e +42, foram respectivamente 99,36%; 99,73%; 99,48%; 99,74%; 99,75%; 95,06% e 67,62%. As eficácias pulguicidas, para o grupo tratado II, avaliadas nos mesmos dias, foram respectivamente 100%; 100%; 100%; 100%; 99,91%; 95,60% e 68,55%. O fipronil mostrou-se eficaz na eliminação das pulgas em cães até o dia +35. A análise estatística comparativa entre as médias de pulgas vivas, entre os grupos controle I e tratado I, demonstrou que ocorreu diferença significativa (p≤0,05) para os desafios em todos os dias experimentais, após o tratamento. Os grupos controle II e tratado II também apresentaram diferença significativa (p≤0,05) para os desafios em todos os dias experimentais, após o tratamento. A análise estatística entre os grupos tratados I e II demonstrou que não ocorreu diferença significativa (p≥0,05) para os desafios em todos os dias experimentais. O desafio foi encerrado no dia +42 já que a eficácia do fipronil nos grupos tratados I e II foram inferiores 70%. O produto em teste mostrou-se eficaz na eliminação das pulgas em cães até o dia + 35, não apresentando mais efeito residual de proteção quando os animais foram reinfestados. Não houve diferença significativa nos níveis de eficácia entre os grupos infestados com 100 e 300 exemplares adultos de C. felis felis ao longo do período experimental.

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A comunicação do estado reprodutivo nos primatas da família Callithrichidae, depende principalmente dos comportamentos sócio-sexuais como um sistema de sinalização primário, uma vez que nestas espécies a ovulação não é percebida pelos machos. Neste trabalho, os padrões de comportamentos sócio-sexuais foram analisados em conjunto com as concentrações de metabólitos fecais dos esteróides sexuais progesterona (MFP), estradiol (MFE) e testosterona (MFT) em casais cativos de Sagüi-de-tufos-pretos (Callithrix penicillata), nas diferentes fases do ciclo ovariano. O grupo estudado era composto por quarto casais adultos, mantidos no Centro de Reabilitação de Animais Selvagens da prefeitura de São Paulo. Os padrões comportamentais foram registrados pelo método de amostragem focal por intervalo de tempo a cada 30 segundos, cinco vezes por semana, totalizando 14.400 registros por animal. A mensuração das concentrações de metabólitos fecais dos esteroides sexuais foram realizados pelo método de enzima imunoensaio (EIE). Os resultados obtidos dessas concentrações possibilitaram a determinação endócrina das fases do ciclo ovariano (folicular e luteal) e de suas respectivas durações, assim como a determinação da fase periovulatória. Foram caracterizados 31 ciclos ovarianos completos, com duração de 24,3±4,1 dias (média ±DP), sendo que a fase folicular compreendeu 13,04±4,8dias e a fase lútea 11,2±4,2 dias. Os comportamentos sócio-sexuais (marcação por cheiro, cheirar genitália, catação e apresentação sexual) e a variável "proximidade" mostraram-se significativamente mais prevalentes na fase periovulatória do que nas demais fases do ciclo. Não houve alteração das concentrações de MFT dos machos ao longo de todo o período estudado. A análise conjunta das concentrações de metabólitos fecais de esteróides sexuais e dos comportamentos sócio-sexuais possibilitou um melhor entendimento das relações endócrino-comportamentais e reprodutivas de C. penicillata.

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Resumo: Amaranthus spp. são plantas nefrotóxicas popularmente conhecidas como "caruru". Em casos de intoxicação por estas plantas, a principal alteração histopatológica está presente no rim, sob forma de nefrose tubular tóxica, porém em alguns casos pode haver alterações cardíacas. Alterações no eletrocardiograma, compatíveis com quadros de hipercalemia, foram descritas em suínos intoxicados por Amaranthus retroflexus e lesões como degeneração e necrose de miócitos cardíacos descritas em suínos intoxicados por A. caudatus e ovinos intoxicados por A. spinosus. Há dúvidas com relação às alterações cardíacas, que, na maioria dos casos, são incipientes, o que pode levar a erros de interpretação. Para a realização do trabalho foram utilizados blocos parafinados oriundos de um surto natural de intoxicação por A. spinosus no sudeste do Brasil. Esse estudo teve como objetivo detectar a presença de alterações regressivas incipientes no miocárdio de ovinos intoxicados por A. spinosus, através da utilização imuno-histoquímica do anticorpo anti-troponina C. Foram utilizados fragmentos de coração de 8 ovinos adultos e 2 fetos, intoxicados naturalmente por A. spinosus. Estes fragmentos foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica com a utilização do anticorpo anti-troponina C. Pela avaliação imuno-histoquímica do coração dos oito ovinos adultos observaram-se diversos grupos de miócitos com diminuição significativa ou ausência de imunorreatividade para o anticorpo anti-troponina C; essas áreas correspondiam, em grande parte, aos mesmos grupos de miócitos que apresentavam, pela coloração de Hematoxilina e Eosina (H.E.) alterações que variavam de leve tumefação celular a aumento da eosinofilia, perda de estriação, lise celular e cariólise, ou mais raramente, acompanhadas de infiltrado inflamatório. Em quatro casos foi possível notar que diversos pequenos grupos de miócitos que tinham marcada diminuição de imunorreatividade, correspondiam a células com alterações imperceptíveis ou muito discretas no H.E. Nos corações dos dois fetos não houve áreas com perda ou diminuição de imunorreatividade para o anticorpo anti-troponina C. Os resultados da avaliação imuno-histoquímica confirmaram a presença tanto de alterações regressivas incipientes, quanto ratificaram a ocorrência de lesões necróticas já bem instaladas no miocárdio de ovinos intoxicados por Amaranthus spinosus. Verificou-se correspondência entre as áreas com ausência de imunorreatividade à troponina com as áreas de lesões mais marcadas no H.E.. Adicionalmente, a técnica foi capaz de detectar lesões muito precoces (locais do miocárdio sem sinais morfológicos de agressão), e demonstrou que as áreas agredidas/lesadas eram maiores que o evidenciado no HE. Esse estudo demonstra a necessidade de melhor se investigar a possível participação da hipercalemia e de outras alterações metabólicas presentes na lesão renal aguda, na gênese das lesões cardíacas de rápida instalação, ou seja, aquelas não correlacionadas às lesões vasculares determinadas pela uremia de longa duração.

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Resumo O artigo apresenta uma análise histórica da vida do liberto africano José Pedro Autran, casado, na Bahia, com Iyá Nassô, a fundadora do candomblé da Casa Branca. A primeira parte analisa a heterogênea rede social de Autran entre 1822 e 1837, mostrando como o parentesco, o compadrio, a iniciação espiritual e a posse escrava imbricavam o grupo doméstico com a comunidade de terreiro liderada por sua mulher. A segunda parte examina a viagem do casal de retorno à África em 1837 e o seu estabelecimento no porto de Uidá. Baseado em pesquisa etnográfica realizada nessa cidade, o texto focaliza uma família que reclama descendência de José Pedro Autran e a memória de um templo de Xangô que ele teria fundado.

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O efeito e o modo de ação das bacteriocinas produzidas por L. lactis subsp. lactis ITAL 383 e CNRZ 150 são similares à nisina de L. lactis subsp. lactis ATCC 11454. Estas bacteriocinas apresentaram um modo de ação bactericida, causando a lise de células de L. innocua LIN 11, associada ao decréscimo da absorbância e da viabilidade celular. O efeito letal foi maior para células em fase exponencial comparativamente à fase estacionária de crescimento. A adsorção dessas bacteriocinas às células de L. innocua LIN 11 foi muito rápida e influenciada pelo pH do meio de suspensão; adsorção máxima foi verificada a pH 6,0 e logo após o contato inicial. Perda completa de adsorção ocorreu em pH 2,0.

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A aterosclerose em artérias renais é um importante fator desencadeante de tromboses com subsequente comprometimento da função e da viabilidade renal. A oclusão aguda das artérias renais por trombo ou êmbolo é causa incomum e potencialmente reversível de falência renal. Todavia, a duração e o grau de oclusão arterial compatível com a manutenção da viabilidade do parênquima renal ainda não estão bem estabelecidos, razão pela qual o diagnóstico precoce e a intervenção são importantes. O objetivo deste artigo é descrever um caso de trombose de artéria renal de rim funcional único, com lise espontânea e tardia do trombo seguida de recuperação funcional inesperada.

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INTRODUÃÃO: A peritonite continua sendo a maior complicação para os pacientes em diálise peritoneal (DP). OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo determinar as taxas de peritonite por episódio/ano (ep./ ano), ep./ano por microrganismo causador e pela mediana do número de peritonites nos pacientes em diálise peritoneal do Serviço de Nefrologia do Hospital São Lucas da PUCRS. MÃTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo, no qual a amostra foi composta de pacientes que fizeram diálise peritoneal no Serviço de Nefrologia do HSL no período de 1984 a agosto de 2012; foram considerados somente os que possuíam dados completos. RESULTADOS: Dos 427 pacientes analisados, 53,2% eram do sexo feminino, com idade média de 48,0 ± 19,9 anos, 13% (56) de diabéticos e 71,5% (303) dos pacientes realizavam seu próprio tratamento. Ocorreram 503 episódios de peritonite e 255 pacientes tiveram pelo menos uma peritonite. Staphylococcus coagulase negativo foi o microrganismo mais prevalente. As causas de saída de tratamento foram óbito, transplante renal e peritonite, com 34,4, 25,8 e 19,2%, respectivamente. A taxa de peritonite foi de 0,63 ep./ano e ep./ ano por microrganismo foi de 0,18 ep./ ano para Staphylococcus coagulase negativo, e de 0,12 ep./ano para Staphilococcus aureus e Gram negativos. A mediana da unidade foi de 0,41. CONCLUSÃO: A taxa de peritonite ep./ano, e a mediana dos pacientes estudados encontram-se dentro do mínimo preconizado, mas abaixo das metas sugeridas, assim como a caracterização de ep./ano por microrganismo.

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Introdução: A associação entre refluxo vesicoureteral primário e infecções do trato urinário pode acarretar em dano renal permanente. Há, na literatura, a tendência de cura espontânea deste refluxo em crianças e marcante declínio na indicação do tratamento cirúrgico. Objetivo: Estudar a evolução dos refluxos vesicoureterais primários associados a quadros de infecções urinárias de repetição, em pacientes do serviço de Nefrologia Pediátrica da nossa instituição, avaliando os casos nos quais houve cura mediante tratamento conservador apenas, e aqueles nos quais foi necessária a intervenção cirúrgica. Métodos: Analisamos os prontuários dos pacientes com infecções urinárias de repetição associadas ao diagnóstico de refluxo vesicoureteral primário. Os dados coletados diziam respeito aos parâmetros: sexo, idade do diagnóstico da primeira infecção urinária, idade do diagnóstico de RVU, número de infecções urinárias, grau de refluxo, resultado da urocultura, função renal, cicatrizes renais, outras malformações do trato urinário e intervenção cirúrgica ou conservadora. A Análise estatística foi descritiva e realizada com o programa SPSS. Resultados: Dentro do subgrupo de pacientes com graus IV e V, notou-se 63,6% dos casos evoluindo para intervenção cirúrgica e 36,4%, para resolução por intervenção conservadora. Naqueles com graus I, II e III, 38,5% evoluíram para tratamento cirúrgico, contra 61,5%, para resolução por conduta conservadora. Dentre os pacientes com presença de refluxo vesicoureteral bilateralmente,72,7% tiveram evolução cirúrgica. Não se observou relação entre o grau de refluxo e a presença de cicatrizes renais. Conclusão: Pacientes com refluxo vesicoureteral de baixo grau e infecções urinárias de repetição tendem à resolução espontânea do refluxo, com boa evolução renal a longo prazo, de forma que a indicação cirúrgica fica reservada aos refluxos de alto grau ou com outras complicações clínicas.

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Introdução: A doença renal policística autossômica dominante é a enfermidade renal hereditária mais comum em seres humanos. Objetivo: Analisar a prevalência, características clínicas e laboratoriais de pacientes com rins policísticos e relacionar as manifestações da doença por gênero. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo. Foram revisados todos os prontuários médicos de pacientes com rins policísticos admitidos para hemodiálise entre 1995 e 2012, em quatro centros que atendem a área de abrangência da 15ª regional de saúde do Paraná, Brasil. Resultados: Fizeram parte do estudo 48 pacientes com rins policísticos, causa primária da doença renal crônica (DRC) estágio 5. A prevalência da doença foi de um em 10.912 habitantes. A média de idade de ingresso na hemodiálise (50,7 anos) e o tempo de seguimento em hemodiálise até o transplante (36,5 meses) foi menor nos homens. A hipertensão arterial foi o diagnóstico mais frequente em 73% dos pacientes, com predominância em mulheres (51,4%). O cisto hepático foi a manifestação extrarrenal mais frequente nos homens (60,0%). Foram a óbito 10,4% dos pacientes que faziam uso de hemodiálise, sendo 60% de homens. A classe de droga anti-hipertensiva mais utilizada foi a que atua no sistema renina-angiotensina, com maior frequência de uso nas mulheres (53,3%). A ureia pós-diálise foi significativamente maior em homens. Conclusão: A prevalência da doença é baixa entre pacientes em hemodiálise no sul do Brasil. As diferenças observadas entre os gêneros, com exceção da ureia pós, não foram significantes. Os dados encontrados são diferentes dos reportados na América do Norte e Europa.

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Introdução: Interações medicamentosas (IMs) são frequentes na prática clínica e estão diretamente relacionadas a fatores como polifarmácia, idade avançada e deficiência na metabolização e excreção de fármacos. Indivíduos com doença renal crônica (DRC) comumente utilizam diversas classes de medicamentos, constituindo um importante grupo de risco para IMs. Objetivo: Identificar potenciais interações entre medicamentos prescritos a renais crônicos em tratamento conservador, e fatores associados a sua ocorrência. Métodos: Estudo observacional transversal, com análise de 558 prescrições. O potencial interativo dos medicamentos foi traçado tendo como suporte a base de dados MICROMEDEX®, software que disponibiliza farmacopeias conhecidas internacionalmente. Resultados: Houve predomínio de indivíduos do sexo masculino (54,7%), idosos (69,4%), no estágio 3 da DRC (47,5%), com sobrepeso e obesos (66,7%). As comorbidades mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica (68,5%) e o diabetes mellitus (31,9%). IMs potenciais foram detectadas em 74,9% das prescrições. De um total de 1.364 IMs detectadas, 229 (16,8%) foram de gravidade maior e 5 (0,4%) contraindicadas, com necessidade de intervenção imediata. Interações de gravidade moderada ou menor foram identificadas respectivamente em 1.049 (76,9%) e 81 (5,9%) das prescrições. Observou-se que a probabilidade de ocorrência de uma IM aumentou em 2,5 vezes para cada medicamento adicional (IC = 2,18-3,03). Obesidade, diabetes, hipertensão e estágio avançado da DRC foram fatores de risco fortemente associados para ocorrência de IM. Conclusão: A associação de medicamentos em indivíduos com DRC relacionou-se com alta prevalência de IMs potencialmente graves, especialmente nos estágios mais avançados da doença.

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Introdu&#231;&#227;o: O aumento da espessura m&#233;dia-intimal (EMI) avaliada por ultrassom &#233; um preditor de risco cardiovascular na popula&#231;&#227;o geral. Por&#233;m, em pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica nos est&#225;gios iniciais, essa associa&#231;&#227;o ainda n&#227;o est&#225; bem estabelecida. Objetivo: Avaliar a associa&#231;&#227;o EMI com a ocorr&#234;ncia de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes nos est&#225;gios iniciais da doen&#231;a renal cr&#244;nica. M&#233;todos: A an&#225;lise post hoc de uma coorte de pacientes nos est&#225;gios 2-4 da DRC. Foram avaliados dados laboratoriais, ultrassom da art&#233;ria car&#243;tida e tomografia coronariana no in&#237;cio do estudo e a ocorr&#234;ncia de &#243;bito, em seguimento por 24 meses. Resultados: Um total de 117 pacientes (57 &#177; 11 anos, 61% sexo masculino) foram avaliados. A taxa de filtra&#231;&#227;o glomerular foi 36 &#177; 17 mL/min, 96% dos pacientes eram hipertensos, 23% diab&#233;ticos e 27% obesos. Calcifica&#231;&#227;o arterial coronariana esteve presente em 48% dos pacientes, sendo mais prevalente em pacientes nos est&#225;gios mais avan&#231;ados da DRC (p = 0,02). EMI foi 0,6 mm (0,4-0,7 mm). Comparado aos pacientes com EMI < 0,6mm, aqueles com EMI &#8805; 0,6 mm eram mais velhos (p = 0,001), apresentavam maior preval&#234;ncia do sexo masculino (p = 0,001), menor taxa de filtra&#231;&#227;o glomerular (p = 0,01) e maior propor&#231;&#227;o de pacientes com calcifica&#231;&#227;o (p = 0,001). N&#227;o foi observada rela&#231;&#227;o entre a espessura m&#233;dia-intimal e a ocorr&#234;ncia de evento cardiovascular e &#243;bito. Conclus&#227;o: A espessura m&#233;dio-intimal em pacientes DRC se associou &#224; calcifica&#231;&#227;o coronariana, mas n&#227;o &#224; ocorr&#234;ncia de eventos cardiovasculares e &#243;bito, em um seguimento de 24 meses.

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Objetivo: As desordens cut&#226;neas e das mucosas s&#227;o comuns em pacientes em hemodi&#225;lise a longo prazo. A di&#225;lise prolonga a expectativa de vida, dando tempo para a manifesta&#231;&#227;o destas anormalidades. Os objetivos deste estudo foram avaliar a preval&#234;ncia de problemas dermatol&#243;gicos em pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) em hemodi&#225;lise. M&#233;todos: Cento e quarenta e cinco pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica em hemodi&#225;lise foram estudados. Todos os pacientes foram completamente analisados para as altera&#231;&#245;es cut&#226;neas, de cabelos, mucosas e unhas por um &#250;nico examinador e foram coletados dados de exames laboratoriais. Os dados foram armazenados em um banco de dados do Microsolft Excel e analisados por estat&#237;stica descritiva. As vari&#225;veis cont&#237;nuas foram comparadas pelo teste t de Student e as vari&#225;veis categ&#243;ricas utilizando o teste do qui-quadrado ou o teste Exato de Fischer, conforme adequado. Resultados: O estudo incluiu 145 pacientes, com idade m&#233;dia de 53,6 &#177; 14,7 anos, predominantemente do sexo masculino (64,1%) e caucasianos (90,0%). O tempo m&#233;dio de di&#225;lise foi de 43,3 &#177; 42,3 meses. As principais doen&#231;as subjacentes foram: hipertens&#227;o arterial em 33,8%, diabetes mellitus em 29,6% e glomerulonefrite cr&#244;nica em 13,1%. As principais manifesta&#231;&#245;es dermatol&#243;gicas observadas foram: xerose em 109 (75,2%), equimose em 87 (60,0%), prurido em 78 (53,8%) e lentigo em 33 (22,8%) pacientes. Conclus&#227;o: O nosso estudo mostrou a presen&#231;a de mais do que uma dermatose por paciente. As altera&#231;&#245;es cut&#226;neas s&#227;o frequentes em pacientes em di&#225;lise. Mais estudos s&#227;o necess&#225;rios para melhor caracteriza&#231;&#227;o e manejo destas dermatoses.

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Introdu&#231;&#227;o: Dados nacionais sobre di&#225;lise cr&#244;nica s&#227;o fundamentais para o conhecimento e planejamento do tratamento. Objetivo: Apresentar dados do censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia sobre os pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica em di&#225;lise em julho de 2012. M&#233;todos: Levantamento de dados de unidades de di&#225;lise de todo o pa&#237;s. A coleta de dados foi feita utilizando question&#225;rio preenchido on-line pelas unidades de di&#225;lise do Brasil. Resultados: 255 (39,1%) unidades responderam ao censo. Em julho de 2012, o n&#250;mero total estimado de pacientes em di&#225;lise no pa&#237;s foi de 97.586. As estimativas nacionais das taxas de preval&#234;ncia e de incid&#234;ncia de doen&#231;a renal cr&#244;nica em tratamento dial&#237;tico foram de 503 e 177 pacientes por milh&#227;o da popula&#231;&#227;o, respectivamente. O n&#250;mero de pacientes que iniciaram tratamento em 2012 foi 34.366. A taxa anual de mortalidade bruta foi de 18,8%. Dos pacientes prevalentes, 31,9% tinham idade &#8805; 65 anos, 91,6% estavam em hemodi&#225;lise e 8,4% em di&#225;lise peritoneal, 30.447 (31,2%) estavam em fila de espera para transplante, 28,5% tinham diabetes, 36,6% tinham f&#243;sforo s&#233;rico > 5,5 mg/dl e 34,4% hemoglobina < 11 g/dl. Cateter venoso era usado como acesso em 14,5% dos pacientes em hemodi&#225;lise. Conclus&#227;o: As taxas de preval&#234;ncia e incid&#234;ncia de pacientes em di&#225;lise aumentaram, e a taxa de mortalidade tendeu a diminuir em rela&#231;&#227;o a 2011. Os dados de indicadores da qualidade da di&#225;lise de manuten&#231;&#227;o encontram-se est&#225;veis com tend&#234;ncia &#224; queda nos n&#237;veis de anemia; e mostram a relev&#226;ncia do censo anual para o planejamento da assist&#234;ncia dial&#237;tica.

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Objetivo: Analisar as caracter&#237;sticas do doador de m&#250;ltiplos &#243;rg&#227;os, incid&#234;ncia e dura&#231;&#227;o da fun&#231;&#227;o retardada do enxerto (FRE), e seu impacto na fun&#231;&#227;o renal no primeiro ano ap&#243;s o transplante. M&#233;todos: Foi realizado um estudo retrospectivo, unic&#234;ntrico, observacional, analisando os transplantes renais com doador falecido realizados em 2010 no nosso servi&#231;o. Resultados: A taxa de FRE foi de 68%, com mediana de dura&#231;&#227;o de 12 dias (varia&#231;&#227;o, 1-61 dias). Quarenta e quatro (38%) pacientes apresentaram FRE com 12 ou mais dias de dura&#231;&#227;o (FRE prolongada). A idade m&#233;dia dos doadores foi de 43 &#177; 13 anos e 37% deles eram hipertensos. Em 59% dos doadores, a causa da morte foi acidente cerebrovascular, e o tempo de isquemia fria (TIF) m&#233;dio foi de 23 &#177; 5 horas. Os receptores tinham idade m&#233;dia de 51 &#177; 15 anos, tempo em di&#225;lise de 43 meses (varia&#231;&#227;o, 1-269) e 25% eram sensibilizados (PRA > 0%). No modelo de regress&#227;o log&#237;stica multivariada, a presen&#231;a de vasculopatia na bi&#243;psia de capta&#231;&#227;o foi o &#250;nico fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada [OR 3,6 IC 95% (1,2-10,2), p = 0,02]. Os pacientes com FRE prolongada apresentaram pior fun&#231;&#227;o renal 1 ano ap&#243;s o transplante em compara&#231;&#227;o com os pacientes sem FRE (SCr 1,7 vs. 1,3 mg/dL, respectivamente, p = 0,03). Conclus&#227;o: A presen&#231;a de vasculopatia na bi&#243;psia de capta&#231;&#227;o foi identificada como fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada. A FRE prolongada foi associada com pior fun&#231;&#227;o renal no 1&#186; ano ap&#243;s o transplante.