957 resultados para Jornais Manchetes


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A chegada de imigrantes japoneses ao Peru, a bordo do navio Sakura Maru, em 1899, para trabalharem nas fazendas da costa peruana, coincide com os anos ureos da explorao da borracha na Amaznia, o que fez essa regio atrativa aos migrantes que no permaneceram nessas fazendas. No mesmo ano da chegada do navio Sakura Maru, 91 desses imigrantes se deslocaram para o atual departamento de Madre de Dios ao sul da Amaznia peruana. Passado o ciclo da explorao da borracha, muitos imigrantes japoneses permaneceram na Amaznia e em Madre de Dios se estabeleceram ao redor de Puerto Maldonado, surgindo uma prspera comunidade japonesa que se mantm at hoje. Na poca da explorao da borracha alguns japoneses migraram para o atual estado do Acre (Brasil), chamados de Peru kudari (os descidos do Peru), mas poucos se fixaram, espalhando-se, aps a queda da economia da borracha, por outros lugares do Brasil e outros pases. Assim, esta tese pretende demonstrar que a migrao de japoneses para o departamento de Madre de Dios, na Amaznia peruana, e o surgimento e consolidao de uma comunidade de japoneses em Puerto Maldonado (capital desse departamento), foram causados por trs fatores principais: 1) Uma poltica contnua em prol da imigrao japonesa para o Peru durante as primeiras dcadas do sculo XX voltada para prover mo-de-obra nas fazendas de cana-de-acar e algodo da costa; 2) Envolvimento dos imigrantes japoneses em atividades econmicas demandadas durante a expanso da explorao da borracha na Amaznia peruana; e 3) Fortalecimento dessas atividades aps a queda da economia da borracha para garantir o fornecimento de produtos necessrios populao remanescente, inclusive, substituindo produtos no mais importados ou fornecidos por grandes empresas. Esses fatores no foram encontrados entre japoneses que avanaram at o Acre (Brasil), no conseguindo, portanto, a fixao de comunidades japonesas que permanecessem at a atualidade. As fontes utilizadas para a realizao do estudo foram compostas de literatura sobre os movimentos migratrios internacionais, dados dos censos peruanos e brasileiros, jornais da poca, documentos diplomticos, e relatrios provinciais, entre outras. A tese um estudo de demografia histrica utilizando dados quantitativos e qualitativos, na busca da compreenso do processo histrico do objeto pesquisado, com intuito de explicar os desdobramentos que ocorreram nas comunidades de imigrantes japoneses tanto em Madre de Dios (Peru) quanto no Acre (Brasil).

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Ao longo do sculo XIX, os governos municipais proibiram determinados usos, tais como a permanncia e circulao de animais em Belm por meio de Cdigos de Posturas. Mesmo aps a Intendncia de Antonio Lemos (1897-1911), perodo de apogeu da economia gomfera e consolidao do regime republicano, as proibies permaneceram, e a elas foram adicionadas medidas e aes prticas como a criao de uma Guarda Municipal. A presente dissertao investiga como o poder pblico queria disciplinar os moradores da capital paraense no uso de animais e resultados prticos disso, focando a anlise em trs tipos de proibies: maltratar os animais de carga, soltar animais de gado de qualquer espcie pelas ruas e praas, e ter ces sem licena municipal. Para tanto, eu investiguei fontes como os Cdigos de Posturas, Relatrios dos Intendentes Municipais, jornais, literatura e imagens. Analisei esta documentao utilizando conceitos como o de natureza e de civilizao, na perspectiva da Histria Ambiental.

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O escritor, poltico, jornalista e diplomata paraense Joo Marques de Carvalho nasceu em Belm, capital do estado do Par, no dia 6 de novembro de 1866, e faleceu em Nice, no sul da Frana, no dia 11 de abril de 1910, aos 43 anos. Alm de parte de sua prosa de fico publicada em livro, alguns de seus textos, entre contos, romances, lendas e ensaios crticos, encontram-se dispersos em pginas de determinadas folhas peridicas que circularam por Belm nas duas ltimas dcadas do sculo XIX (1880-1900), como o Dirio de Belm, A Provncia do Par, A Repblica e A Arena. Considerando, portanto, esse universo de escritos divulgados em jornais locais, objetiva-se, com este trabalho, avaliar no apenas como Marques de Carvalho compreendeu a doutrina naturalista, a funo da crtica e a produo literria no estado do Par, como tambm analisar a representao do espao ficcional lusitano e amaznico em seus contos e romances publicados na imprensa peridica belenense oitocentista.

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Este artigo, inserido nos debates historiogrficos sobre a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), pretende contribuir para o conhecimento da histria poltica do estado do Par antes, durante e aps o golpe de estado de 1964. Examinamos preferencialmente a participao dos militares e o apoio de setores da sociedade civil ao golpe militar, e a represso que sofreram os estudantes e organizaes de esquerda e polticos "populistas". Na perspectiva metodolgica dos estudos de histria local e regional, as principais fontes utilizadas foram os jornais de Belm, livros de memrias, trabalhos acadmicos e fontes orais.

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A circulao da literatura na cidade de Belm do Par no sculo XIX foi uma consequncia das mudanas promovidas na capital pela expanso econmica, manifestada na urbanizao do espao pblico e na ampliao do mercado bibliogrfico, responsvel, ao lado da imprensa peridica, pelo contato da sociedade local com a produo literria estrangeira. A rpida popularizao do folhetim no Brasil, com sua inerente fora democrtica, determinou uma rpida difuso dos nomes de alguns escritores nas capitais do pas, da mesma forma que contribuiu para a criao de um mercado livreiro e permitiu a macia circulao de obras de autores franceses e portugueses, os mais lidos no perodo, dentre os quais Camilo Castelo Branco. A popularidade do romancista luso em solo paraense pode ser identificada pela apresentao diria de seus textos em jornais locais como o Dirio do Gram-Par e pelos frequentes anncios de seus romances para venda. Embora Camilo Castelo Branco seja um escritor conhecido do leitor de hoje, as informaes sobre a obra do autor comumente se baseiam na expresso do romantismo presente em seus escritos, histrias de amor com fortes e por vezes intransponveis obstculos. Mas, a produo camiliana tem um alcance maior. Conhecedor do gnero humano e escritor muito habilidoso, Camilo Castelo Branco deu vida a personagens que ultrapassaram os limites do gnero romntico e desvendaram facetas capazes de provocar sentimentos contraditrios no leitor, cuja reao pode ser filtrada pelo esprito crtico do escritor portugus. E o escritor assim o fez em romances de grande circulao no sculo XIX, como A filha do doutor negro, mas pouco conhecidos pelo leitor de hoje, que merecem tambm ter seus elementos descobertos, como forma de revelar um Camilo Castelo Branco vivo em muitos romances a conhecer.

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O presente trabalho pretende analisar as representaes e significados criados sobre os chamados quinta-colunistas, no Par. Este termo nasce durante a Guerra Civil espanhola, quando, naquele momento, o exrcito de quatro colunas lideradas pelo general Francisco Franco aproximava-se de Madri marchando contra o governo legalista de Azaa. A Quinta-Coluna se referiria a um grupo de espies que passariam informaes acerca de estratgias, organizao e aes do grupo governista para o inimigo. Tal termo se disseminou pelo mundo sendo apropriado no perodo da Segunda Guerra Mundial designando aqueles que serviriam como espies de Alemanha, Itlia e Japo que ficaram conhecidos, naquele momento, como Sditos do Eixo. Estes foram constantemente alvos de hostilidades seja atravs das letras impressas dos jornais, como tambm, dos programas de rdio, dos filmes nos cinemas, da literatura ou ainda, do teatro. As fontes utilizadas para o trabalho foram principalmente os jornais Folha do Norte, Folha Vespertina, O Estado do Par e A Vanguarda. Tambm foi utilizada a Legislao Federal e o Folheto de Cordel O Brasil rompeu com eles, de Z Vicente.

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Esta pesquisa enfoca a implementao de cotas raciais na UFPA, a partir da anlise de inquritos policiais sobre injria racial; da viso de reprteres e leitores do jornal O Liberal; alm do caso do julgamento do mandado de injuno impetrado pelo grupo Mocambo. Tais dilogos se estabelecem para compreender as representaes sociais referentes s relaes raciais no Brasil, j que a concepo dos atores sociais fica mais clarividente com a contextualizao histrica das falas recorrentes, seja as dos inquritos policiais, seja a de alunos no cotistas, seja a de autoridades constitudas. Para isso, a pesquisa bibliogrfica embasou-se em Thompson (2001), Chalhoub (1990; 2001), Dworkin (2005), dentre outros, e no uso de fontes documentais (legislao vigente, boletins de ocorrncia, jornais Beira do Rio e O Liberal). Aps a anlise do contedo, constatou-se que a cor utilizada para demarcar o mapa da desigualdade entre negros e brancos, em situaes potencialmente conflituosas. Alm disso, o debate sobre as cotas no deve ser polarizado, porque isso provoca o acirramento das posies e a minimizao de fatores igualmente importantes no contexto educacional. Apesar de as cotas sozinhas no resolverem o problema racial, tampouco o da permanncia do negro na universidade, elas contribuem para a democratizao do ensino superior.

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O objetivo dessa tese analisar a disseminao do simbolismo marajoara oriundo das peas arqueolgicas encontradas na ilha do Maraj. A base documental dessa pesquisa constituda por fontes do sculo XIX publicadas na revista do Museu Nacional do Rio de Janeiro, alm de jornais do sculo XX. Da cincia, o simbolismo marajoara passou a ser utilizado na arte, na arquitetura, na indumentria, nos espaos pblicos e privados. No artesanato, a ressignificao da cultura material recorrente at os dias atuais. Concluiu-se que, de meros cacos encontrados em stios arqueolgicos, a cermica marajoara foi revestida de valores que a enobreceram, sendo espetacularizada como emblema da identidade nacional brasileira.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Este estudo tem como proposta a descrio do satlite Fonte que especifica a origem/fonte da informao contida na proposio. O universo de investigao constitudo de textos escritos extrados dos principais jornais e revistas de circulao no Brasil. Os resultados mostram que, ao introduzir uma segunda voz no discurso por meio desse constituinte, o falante expressa comprometimento ou descomprometimento com a verdade da proposio, dependendo do seu propsito discursivo.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Os termos estrangeiros empregados em uma lngua podem constituir estrangeirismos e emprstimos. Com base em um corpus extrado de revistas e jornais brasileiros contemporneos, procuramos estudar a fase neolgica do emprstimo e a integrao desse elemento lngua portuguesa.

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Com base em um corpus de vocabulrio poltico constitudo pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, analisados durante o ano de 1986 (amostragem sistemtica de 30%), estudamos os neologismos formados por composio substantiva. Alguns substantivos, com funo determinante, ocupam to freqentemente a segunda posio na composio por justaposio, que tendem a perder parte de seu significado e a adquirir um valor sufixal.

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As duas primeiras sees deste artigo tratam de nomes que ocupam a segunda posio em grupos N1 N2 do portugus do Brasil. Investigamos um corpus de 224 ocorrncias extradas de amostras de literatura romanesca, jornalstica, dramtica, tcnica e oratria. O objetivo era uma proposta de tratamento lexicogrfico para tais nomes num dicionrio de usos do portugus. Tentamos responder a questes sobre a classificao e as funes de N2, com base nas seguintes caractersticas: funo qualificadora; possibilidade de gradao; coordenao com adjetivos; ausncia de funo temtica; concordncia. Utilizando essas propriedades, estabelecemos uma hierarquia para a classificao de N2: os que exibem a maior parte das propriedades acima seriam classificados como adjetivos; os demais mantm o estatuto de substantivo. Na terceira seo discutimos a anlise de 372 nomes do ingls (extrados de jornais e revistas), de acordo com os mesmos critrios, e conclumos que, embora a maioria dos substantivos adnominais do ingls no possa ser classificada como adjetivo, alguns substantivos qualificadores sofrem a converso. Os adjetivos no predicativos, porm, nunca mudam de categoria. A comparao entre o ingls e o portugus, na seo 4, mostra que o comportamento dos nomes no predicativos difere quantitativamente, mas no qualitativamente, nas duas lnguas.

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Este estudo trata da funo pragmtica Tema, no portugus oral e escrito, procurando estabelecer uma clara distino entre esse constituinte e as funes, tambm pragmticas, de Tpico e Foco. Para tanto, adota a perspectiva terica da Gramtica Funcional de Dik (1981, 1989) e utiliza, como corpus oral, os materiais do Projeto NURC e, como corpus escrito, textos de jornais, revistas de reportagens e cartas pessoais. O trabalho est dividido em cinco sees: 1. apresenta a justificativa de tal abordagem; 2. os princpios tericos que embasam o trabalho; 3. fornece a caracterizao do constituinte Tema; 4. estabelece a distino entre as funes pragmticas de Tema e Tpico; e, finalmente, 5. distingue Foco de Tema.