1000 resultados para Eucalipto - Mudas - Nutrição mineral
Resumo:
O potencial de fungos ectomicorrízicos na promoção do crescimento das plantas e o controle da micorrização podem alavancar a exploração comercial desses fungos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de isolados de fungos ectomicorrízicos na colonização radicular, absorção de P e no crescimento de mudas de Eucalyptus dunnii, sob diferentes doses de fósforo. O inóculo dos isolados fúngicos INRA-Cou (Paxillus involutus), UFSC-Hg93 (Hysterangium gardneri), UFSC-Pt116 (Pisolithus microcarpus) e UFSC-Ch163 (Chondrogaster angustisporus) foi produzido assepticamente numa mistura turfa-vermiculita-meio de cultura. As plantas foram cultivadas num substrato de igual composição, suplementado com macro e micronutrientes, e diferentes doses de fósforo: 0, 0,25, 0,50, 1,00, 2,00, 4,00 e 8,00 mg por planta. Os isolados UFSC-Pt116 e UFSC-Ch163 promoveram maior colonização radicular, absorção de P e crescimento das plantas, medido pela altura e massa de matéria seca. A colonização micorrízica foi inibida pelo aumento das doses de fósforo. As doses de 0,50 e 1,00 mg de P por planta mostraram-se mais adequadas em compatibilizar a colonização radicular com um bom crescimento das mudas. Os isolados UFSC-Ch163 e UFSC-Pt116 são promissores em um programa de micorrização controlada de E. dunnii.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram avaliar a resposta de mudas de cedro (Cedrela fissilis Vell.) a espécies de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e determinar o grau de dependência micorrízica dessas mudas. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos inteiramente casualizados, em esquema fatorial 5 (doses de P) x 5 (4 espécies de FMA e testemunha sem inoculação), com seis repetições. Glomus clarum foi a espécie de FMA mais eficiente em promover o crescimento e a nutrição fosfatada de mudas de cedro, principalmente quando a inoculação foi realizada em substrato com P disponível em torno de 12 mg dm-3. A economia de P aplicado equivale a aproximadamente 63%, em relação à testemunha sem inoculação, quando foram buscados 80% do crescimento máximo. Verificou-se elevado grau de dependência micorrízica das mudas de cedro e, portanto, a inoculação de FMA é um procedimento que deve ser considerado na fase de viveiro, para garantir o sucesso do estabelecimento e crescimento em campo dessas mudas.
Resumo:
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de biochar aplicado com os macronutrientes N e P, para a formação de substratos, no desenvolvimento de mudas de angico (Anadenanthera colubrina) para a restauração florestal. Os experimentos foram realizados em viveiro florestal, em delineamento inteiramente casualizado. Estudaram-se interações entre concentrações crescentes de biochar e de N, na forma de ureia, e de biochar e P, na forma de superfosfato simples, adicionados a Latossolo Amarelo. Determinaram-se os parâmetros de crescimento, qualidade e nutrição das mudas, e os resultados foram submetidos ao estudo de regressão polinomial (superfície de resposta). A interação entre biochar e N beneficiou a qualidade e a concentração foliar de Mg das mudas de angico, apesar de não influenciar o crescimento das plantas. As mudas de angico submetidas à aplicação de biochar e P mostraram maior qualidade e eficiência de uso dos nutrientes Ca e K. A adição de biochar ao substrato, junto com N e P, apresenta potencial de uso para a produção de mudas de qualidade, o que favorece o sucesso de práticas de restauração florestal em regiões com baixa fertilidade do solo e sujeitas a períodos de estresse hídrico.
Resumo:
Os micronutrientes são importantes na nutrição das plantas, especialmente em solos tropicais com baixa concentração devido ao intemperismo. Como fonte alternativa de micronutrientes, tem-se a escória, resíduo da indústria de produção de ferro-gusa e aço. Assim, objetivou-se avaliar a escória como fonte de micronutrientes para mudas de goiabeira. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. As doses de escória foram aplicadas objetivando elevar em meia, uma vez, uma vez e meia, duas vezes e duas vezes e meia a saturação por bases do solo igual a 70%, correspondendo a 1,68; 3,36; 5,04; 6,72 e 8,40 g por vaso, além da testemunha sem aplicação. Após 90 dias de incubação da escória com o Argissolo Vermelho-Amarelo, cultivaram-se mudas de goiabeira (cv. Paluma) por 110 dias em vasos com 2,8 dm-3 de substrato, em viveiro telado, em Taquaritinga-SP, no período de outubro de 2000 a abril de 2001. A escória promoveu um efeito favorável na reação do solo e na disponibilidades de Zn, Cu, Mn e B do solo. Houve efeitos quadráticos nas concentrações de Zn, Cu e Mn do solo, que, por sua vez, estiveram associadas às doses de escória superiores a 5,8; 6,3 e 7,5 g por vaso, respectivamente, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. A saturação por bases do solo, entre 51 e 55%, resultou em maior disponibilidade dos micronutrientes Zn, Cu e Mn no solo, ao passo que, para o B, esse valor foi de 65%. Da mesma forma que ocorreu no solo, a aplicação da escória apresentou efeitos quadráticos nos teores de Zn, Cu e Mn da parte aérea e das raízes das mudas de goiabeira, enquanto, para o B, esse efeito foi linear. Concluiu-se, portanto, que a escória se comportou como material corretivo da acidez e como fonte de micronutrientes.
Resumo:
Objetivando estudar o efeito de doses de fósforo e de zinco no acúmulo de nutrientes na folha e no caule de aceroleira ( Malpighia glabra L.), montou-se um experimento em casa de vegetação, localizada no pomar da Universidade Federal de Lavras-UFLA, utilizando-se de mudas oriundas de sementes. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 3, constituído de 2 plantas por parcela, com 4 repetições. Os fatores consistiram de 4 doses de fósforo (0; 150; 300 e 450 mg dm-3 de P), na forma de superfosfato triplo e o zinco nas doses (0; 5 e 10 mg dm-3 de Zn), na forma de sulfato de zinco. Após 100 dias, as mudas foram colhidas, sendo avaliadas as quantidades acumuladas de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Zn e Mn na matéria seca de folha e caule. A interação entre os nutrientes fósforo e zinco afetou positivamente nos acúmulos de Ca, Cu, Fe e Mn na matéria seca da folha de aceroleira, sendo os acúmulos dos demais nutrientes afetados positivamente pelo fósforo. O Zn só teve efeito positivo no acúmulo de zinco na matéria seca do caule. A dose 450 mg dm-3 de P proporcionou aumento no acúmulo de todos os nutrientes na folha e caule das mudas de aceroleira.
Resposta de mudas de goiabeira à aplicação de escória de siderurgia como corretivo de acidez do solo
Resumo:
A escória de siderurgia pode constituir-se em uma fonte alternativa de Ca e Mg, bem como corretivo de acidez do solo, melhorando o estado nutricional de mudas de goiabeira, podendo contribuir para o sucesso da implantação de um pomar. O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos da escória de siderurgia nas alterações dos atributos químicos do solo, na nutrição das plantas e no crescimento de mudas de goiabeira. Para tanto, instalou-se um experimento em Taquaritinga-SP, em condições de vasos, com doses crescentes de escória de siderurgia: zero; metade; uma vez; uma vez e meia; duas vezes e duas vezes e meia a dose para elevar a saturação por bases para 70%. Após 90 dias da incubação da escória no solo, procedeu-se o plantio das mudas de goiabeira (cv. Paluma), propagadas vegetativamente por estaquia, em substrato de um Argissolo Vermelho-Amarelo ácido (vaso com 2,8 dm³), cultivando-as por 105 dias. A aplicação de escória de siderurgia elevou os valores de pH, SB, V%, e as concentrações de Ca, Mg e P, diminuindo H+Al do solo. Nas mudas de goiabeira, houve aumento significativo na altura, no número de folhas, na área foliar, nas concentrações de Ca, Mg e P da parte aérea e das raízes das plantas e, conseqüentemente, na matéria seca da parte aérea e das raízes. Portanto, a escória de siderurgia mostrou-se viável na produção de mudas de goiabeira como corretivo de acidez do solo e fonte de nutrientes (Ca e Mg ).
Resumo:
Com objetivo de avaliar a interação P x Fe e seus efeitos no crescimento de mudas de macadâmia, foi conduzido um experimento na Universidade Federal de Viçosa, em solução nutritiva. Sete concentrações de P e de Fe foram combinadas de acordo com a matriz experimental Box-Berard aumentada (3), modificada, constituindo 14 tratamentos, em cinco repetições. Concentrações de Fe na solução nutritiva variando entre 0,136 e 0,289 mmol L-1 reduziram em até 33% os teores de P nas folhas inferiores de plantas de macadâmia. Os teores de P nas folhas, nos tratamentos com a menor concentração de P e com concentrações de Fe variando entre 0,015 e 0,289 mmol L-1, mantiveram-se superiores às adequadas. Em solução nutritiva, a concentração de P pode ser menor que 0,03 mmol L-1. Os teores de Fe nas folhas de macadâmia aumentaram com a elevação da concentração de Fe na solução nutritiva e não foram afetados pela concentração de P. No espaço experimental explorado a relação Fe (mg kg)-1 : P (g kg) -1 foi menor que 60, sugerindo que as folhas das plantas estariam com deficiência de Fe.
Resumo:
Na atualidade, a citricultura paulista enfrenta sérios problemas com o surgimento de novas enfermidades limitantes ao processo produtivo. Uma das alternativas para prevenir essas enfermidades é, seguramente, a produção de mudas certificadas, com borbulhas e sementes de assegurada qualidade genética e sanitária, produzidas em containers ou sacos plásticos, sob fiscalização dos órgãos competentes, garantindo-se, assim, a sanidade das mesmas. No entanto, tem-se verificado que grande parte do processo operacional de produção de mudas cítricas foi parcialmente adaptado da produção de essências florestais (eucalipto), onde se insere, principalmente, o emprego de tubetes com comprimento de 12 cm. Tal prática desencadeia uma grave deformidade morfológica no sistema radical das mudas cítricas, reduzindo o seu potencial de crescimento, quando são plantadas a campo, em local definitivo. Como a principal causa desencadeadora do declínio dos citros parece ser o estresse hídrico, plantas oriundas desse sistema de produção de mudas, mostram-se muito mais vulneráveis ao estresse e, conseqüentemente, a esta anomalia. Como atualmente todas as mudas produzidas no Estado de São Paulo provêm desse sistema de produção, seguramente o declínio dos citros tenderá a ser, futuramente, muito mais freqüente e severo nos casos de combinações vulneráveis à sua ocorrência.
Resumo:
O conhecimento da absorção e acumulação de nutrientes nas diferentes fases de desenvolvimento da planta, identificando as épocas em que os nutrientes são exigidos em maiores quantidades, é fundamental no manejo da adubação, visando a máxima eficiência. Com este objetivo desenvolveu-se um experimento no viveiro de produção de mudas frutíferas da Embrapa Agroindústria Tropical, em Pacajus - CE. Mudas de gravioleira, tipo Morada, foram cultivadas em sacola de polietileno, contendo 5 dm³ da mistura solo superficial:solo organo mineral na proporção 3:1 (v/v). Os tratamentos constituíram-se de treze épocas de avaliações: 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135, 150, 165, 180 e 195 dias após a repicagem das mudas. Em cada época e inteiramente ao acaso, foram amostradas cinco plantas para avaliar o crescimento e a absorção de nutrientes. As plantas apresentaram crescimento inicial lento, produzindo apenas 27% da matéria seca total até aos 105 dias, e os 73% restante, foram produzidos até aos 195 dias. A absorção de nutrientes acompanhou a produção de matéria seca e apresentou a seguinte ordem decrescente para os macronutrientes: K>N>Ca>Mg>P e para os micronutrientes Fe>Zn>Mn>Cu.
Resumo:
A escória de siderurgia ferrocromo pode-se constituir em uma fonte alternativa de Ca e Mg, bem como em corretivo da acidez do solo, melhorando a sua fertilidade e o estado nutricional de culturas. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da escória de siderurgia ferrocromo nas alterações dos atributos químicos do solo, na nutrição e no desenvolvimento de mudas de maracujazeiro. Para tanto, instalou-se um experimento em condições de casa de vegetação, empregando-se as seguintes doses crescentes da escória: zero; metade; uma vez; uma vez e meia e duas vezes a dose para elevar a saturação por bases do solo a 80%, correspondendo às doses de: 0; 0,375; 0,750; 1,125 e 1,500 g dm-3, respectivamente. O substrato utilizado foi um Latossolo Vermelho distrófico, ácido (vasos com 2,8 dm³), que foi incubado com a escória de siderurgia, por 30 dias, para posterior semeadura do maracujazeiro, cultivando-as por 85 dias. A aplicação da escória de siderurgia ferrocromo promoveu a neutralização da acidez do solo. Entretanto, mesmo em doses relativamente baixas (360 kg ha-1), houve diminuição no acúmulo de nutrientes e na produção de matéria seca das mudas de maracujazeiro.
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Este trabalho foi realizado na EMBRAPA Transferência de Tecnologia/SNT, localizado em Canoinhas-SC, Planalto Norte Catarinense. O objetivo foi avaliar a tolerância ao frio de oito cultivares de abacate (Choquette, Vitória, Herculano, Quintal, Linda, Tonnage, Fuerte e Ryan) plantadas em maio de 2003, utilizando dois métodos de proteção da muda contra geadas (galhos de eucalipto e galhos de eucalipto + sombrite). Em setembro do mesmo ano, estes materiais que protegiam as mudas, foram retirados e foram atribuídas notas para avaliar o grau de dano nas plantas. Não houve diferença entre as cultivares de abacate em relação à tolerância ao frio, independentemente do tipo de proteção. Entretanto, comparados os dois métodos avaliados, a utilização de galhos de eucalipto associado ao uso de sombrite foi mais eficiente na proteção de plantas jovens de abacate quando comparado ao uso de galhos de eucalipto.
Resumo:
O subsolo, normalmente utilizado para a produção de mudas de espécies frutíferas, apresenta baixa concentração de potássio e, assim, existe grande probabilidade de resposta à aplicação deste nutriente. Desse modo, objetivou-se avaliar a aplicação de potássio ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis) e os seus efeitos no desenvolvimento, na produção de matéria seca e no estado nutricional das plantas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de potássio (cloreto de potássio) foram: 0; 75; 150; 225 e 300 mg de K dm-3. As mudas receberam doses de N, P, B e Zn de 300; 450; 0,5 e 5 mg dm-3, respectivamente. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com 2 dm³ de solo (Latossolo Vermelho distrófico), durante 60 dias. A aplicação de potássio afetou de forma quadrática o desenvolvimento e a nutrição de mudas do maracujazeiro. A maior produção de massa seca das plantas ocorreu na faixa entre 200-220 mg de K dm-3, e concentração de 3 mmol c de K dm-3 no solo.
Resumo:
Sabe-se que os solos das regiões tropicais, devido ao intemperismo, apresentam baixas concentrações de micronutrientes, especialmente zinco. Desse modo, objetivou-se avaliar a aplicação de zinco ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro, acompanhando seus efeitos no desenvolvimento, no estado nutricional e na produção de matéria seca das plantas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. As doses de zinco, na forma de sulfato de zinco, foram: 0; 2; 4; 6 e 8 mg de Zn dm-3 de solo. As mudas receberam doses de N, P, K e B de 300; 450; 150 e 0,5 mg dm-3, respectivamente, sendo o N e o K parcelados em três vezes (15; 30 e 45 dias após a semeadura). O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, em vasos com 2 dm³ de substrato de um Latossolo Vermelho distrófico. Após 70 dias do plantio, avaliaram-se: o diâmetro do caule, a altura, a área foliar e a matéria seca da parte aérea e das raízes, bem como os teores de macro e micronutrientes. As mudas de maracujazeiro responderam positivamente à aplicação de zinco. O maior desenvolvimento das mudas esteve associado à dose de 5 mg de Zn dm-3.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito da omissão de macronutrientes e do micronutriente boro no crescimento, nos sintomas de deficiências nutricionais e na composição mineral em plantas de camucamuzeiro, conduziu-se experimento em casa de vegetação, mediante a técnica do elemento faltante. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e oito tratamentos, sendo completo (N, P, K, Ca, Mg, S e micronutrientes) e omissão individual de N, P, K, Ca, Mg, S e B. Os sintomas visuais de deficiências foram, de modo geral, de fácil caracterização para todos os nutrientes. Com exceção do fósforo, as omissões dos demais nutrientes afetaram a produção de matéria seca, quando comparados ao tratamento completo. Com base nos teores em g kg-1, dos macronutrientes, e em mg kg-1, do micronutriente boro nas folhas, infere-se em uma primeira aproximação dos valores adequados (completo), ou seja: 16,9 a 18,2 de N ; 1,2 a 1,9 de P; 5,2 a 6,0 de K; 9,9 a 11,7 de Ca; 1,4 a 3,6 de Mg; 2,4 a 2,8 de S ; 8,4 a 9,5 de B e do deficiente (omissão) , 6,5 a 7,9 de N ; =0,9 de P; =1,7 de K ; 5,4 a 6,5 de Ca; =0,7 de Mg; 0,7 a 1,2 de S e 1,1 a 1,9 de B
Resumo:
Maçãs 'Catarina', colhidas na maturação comercial em pomar no município de São Joaquim-SC, foram separadas em quatro lotes de 14 frutos, de acordo com a severidade de incidência de "bitter pit": nula (nenhuma lesão/fruto), baixa (1-2 lesões/fruto), moderada (3-5 lesões/fruto) e alta (6-18 lesões/fruto). Foram determinadas as concentrações de Ca, Mg, K e N na casca e na polpa de cada fruto. Foram verificadas relação linear (P < 0,05) negativa entre os valores médios de Ca na casca, e positiva entre as relações Mg/Ca, (K+Mg)/Ca e (K+Mg+N)/Ca também na casca, com o número médio de manchas/fruto nas diferentes categorias de severidade de "bitter pit". Para a polpa, o aumento na severidade de "bitter pit" foi acompanhado de redução apenas nas concentrações de Ca e Mg. A análise multivariada (análise canônica discriminante) mostrou que a relação Mg/Ca na casca foi o atributo mineral que melhor discriminou frutos com diferentes níveis de severidade ao "bitter pit", e que, portanto, elevados valores desta relação são indicativos de frutos com alta suscetibilidade a esse distúrbio na cultivar Catarina.