1000 resultados para Enfermagem. Relações interpessoais. Saúde do trabalhador. Comunicação
Resumo:
O diabetes mellitus tipo 2 e a hipertensão arterial estão associados à morbidade e à mortalidade e são responsáveis por complicações cardiovasculares, encefálicas, coronarianas, renais e vasculares periféricas. Estudos recentes demonstraram que os benefícios da redução de fatores de risco para doenças cardiovasculares são significativos em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. O controlo intensivo da hipertensão arterial tem-se mostrado eficaz na redução de complicações em pacientes com diabetes tipo 2 e hipertensão. No entanto temos verificado que não obstante os diversos medicamentos tomados quer para a hipertensão quer para o diabetes, os valores têm-se mantido elevados, não se vislumbrando melhoras. Há que modificar este "Status Quo". O nosso trabalho consiste em criar um grupo de hipertensos/diabéticos, levando os seus elementos a adotarem formas de viver saudáveis, não só em termos alimentares como também na eliminação de vícios (álcool, tabaco e outras drogas), acabar com o sedentarismo, elevando-lhes a sua auto-estima e com isso aumentando a sua “Energia Vital”, criando neles a co-responsabilidade do seu tratamento bem como a responsabilidade de motivarem familiares, vizinhos e amigos a assumirem o mesmo compromisso.
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Contextualiza a relação médico-paciente no contexto da atenção primária como um desafio para a implementação de práticas humanizadas em saúde, tal como recomenda a Política Nacional de Saúde da População Negra (PNSIPN). Este recurso busca conscientizar os profissionais da saúde que as relações interpessoais devem ser isentas de vieses étnico-raciais, para que haja um atendimento humanitário e igualitário. Conclui-se que sem o desenvolvimento da consciência crítica sobre as formas como o racismo institucional funciona e se perpetua nos processos da organização, há o risco de piorar as relações com manifestações de racismo aversivo e racismo simbólico.
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Esse projeto de intervenção utilizou-se da fotografia como instrumento de trabalho, possibilitando diversificar os olhares dos profissionais de saúde de uma Unidade Básica de Saúde da Família – UBSF sobre território. As fotos foram retratadas pelos Agentes Comunitários de Saúde – ACS de maneira voluntária, sobre o cotidiano do seu trabalho por alguns dias. Depois, essas fotografias foram discutidas por toda a equipe de saúde, e algumas delas comentadas para este relato. Consideramos as falas, percepções e observações, dos profissionais envolvidos no projeto, sobre o processo de sua construção, para contextualizar as discussões, além do referencial bibliográfico específico sobre fotografia, e saúde pública. Fotografias sobre: moradores e familiares; problemáticas que o bairro enfrenta como o lixo; as “belezas” da região; foram algumas dos retratos apresentados neste trabalho. E por último, uma característica comum foi elencada entre algumas fotografias, associada aos “vários mundos” por onde os ACS caminham diariamente. Acreditamos que essa experiência possibilitou a troca de olhares, modificando assim pontos de vistas dos profissionais de saúde, mediante o território onde atuam.
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Vídeo demonstrativo de esquema fisiopatológico do controle da pressão arterial, débito cardíaco e RVP
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Vídeo demonstrativo de perda de peso para utilização de recurso educacional
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Apresenta quais são as condutas vedadas ao gestor público de saúde no decorrer de seu último ano de mandato. Material produzido para utilização no curso "Responsabilidades gestoras no último ano de mandato" fornecido pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).
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Diarreia Crônica possui sintomas que refletem alteração do hábito intestinal. Para o diagnóstico da causa desses sintomas são fundamentais a anamnese detalhada e o exame físico completo. Informações quanto ao início do sintoma, duração, evolução, comprometimento do estado geral e a presença de outros sintomas, são indispensáveis.
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O conceito qualidade de vida tem suscitado pesquisas e cresce a sua utilização nas práticas desenvolvidas pelos servidores da saúde, por equipes profissionais que atuam junto a usuários acometidos por enfermidades diversas. As condições laborais, bem como as relações diretas entre os trabalhadores, influenciam diretamente a qualidade de vida. O presente trabalho tem como objetivo analisar a qualidade de vida dos servidores da UBSF – Unidade Básica de Saúde da Família – Aero Rancho IV na cidade de Campo Grande (MS), dando suporte para um futuro trabalho junto a estes profissionais. Quanto aos aspectos metodológicos, foi realizada uma pesquisa quantitativa transversal utilizando a Versão Brasileira do Questionário SF 36 como instrumento de medida e de avaliação da Qualidade de Vida, onde 38 servidores voluntários responderam o questionário na UBSF Aero Rancho IV, representando 73,1% do total de servidores da UBSF. Concluiu-se que os servidores voluntários que participaram desta pesquisa possuem uma boa qualidade de vida, porém se faz necessário uma maior atenção a ergonomia e ao stress destes servidores, situações diretamente relacionadas à Dor e a Saúde Mental. Situações que podem agravar se não houver intervenções junto a estes servidores.
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O pré-natal é uma ação que merece ser cuidadosamente tratado pelos profissionais da saúde materno-infantil, visto que a falta de adesão ao mesmo pode ser considerado como um grave problema de saúde pública. O objetivo deste projeto de intervenção (PI) foi aumentar a adesão ao pré-natal na unidade Estratégia Saúde da Família Urbana do município Jaraguari, estado de Mato Grosso do Sul. O PI foi desenvolvido de janeiro a junho de 2014, tendo como público alvo seis gestantes do território adscrito. Foram realizadas atividades de educação em saúde, consulta de enfermagem e visitas domiciliares. Como resultados obtivemos que a adesão ao pré-natal de Jaraguari/MS de forma geral foram alcançados, foi possível implementar o Programa de Pré-natal promovendo interação entre o conhecimento técnico e o popular através da pedagogia em forma de diálogo. Podemos concluir que frente ao papel social da atenção básica de saúde e em especial no atendimento a gestantes, a equipe deve se empenhar ao máximo para prestar uma assistência de qualidade e humanizada.
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A consulta de enfermagem é uma atividade privativa e prestada pelo enfermeiro, na qual são identificados problemas de saúde e prescritas e implementadas medidas de enfermagem com o objetivo de promoção, proteção, recuperação ou reabilitação do paciente. Este estudo teve como objetivo analisar na literatura nacional a produção científica relacionada à consulta de enfermagem na estratégia de saúde da família. A população foi constituída pela literatura indexada nos bancos de dados nacionais (BIREME, SCIELO, BDENF) utilizando as palavras chaves: "consulta de enfermagem" e "saúde da família". A partir desta busca, encontramos 32 trabalhos. A amostra foi definida pela leitura dos mesmos e sua adequação aos critérios de inclusão: artigos publicados em português no período de 2002 a 2008 e que abordavam o tema consulta de enfermagem na estratégia saúde da família, sendo selecionados dez artigos. Os resultados demonstram que os autores são enfermeiros, a maioria atuando na docência com titulação de mestre. O ano com maior publicação de artigos foi 2008, destacando-se as pesquisas de natureza qualitativa. Todos os estudos abordaram a consulta de enfermagem em saúde da família vinculada a programas ministeriais. Entendemos que os estudos onde a consulta de enfermagem está sendo realizada apresentam bons resultados e reforçam ainda mais a importância e significado desta atividade, tanto para o profissional que a executa, como para o cliente que a ela é submetido. Através da revisão de literatura foi possível perceber as diferentes abordagens e contextos da consulta de enfermagem. Cabe destacar o aumento da autonomia profissional e embasamento legal e científico que a mesma tem proporcionado, facilitando a construção de novos saberes e produção de novos conhecimentos.
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Este Trabalho de conclusão de curso tem como objetivo pesquisar o perfil dos trabalhadores que são atendidos no Horário Estratégico do PSF "Saúde Para Todos". Foram observados desde a implantação do projeto "Horário Estratégico de Saúde dos Trabalhadores de Pains no PSF "Saúde Para Todos", que teve início dia dez de setembro de 2008, os aspectos demográficos, ambientais, socioeconômicos, epidemiológicos, indicadores de cobertura, acesso dos trabalhadores a Atenção Primária à Saúde, horário de trabalho dos membros de cada família, entre outros; dados estes coletados em fontes como IBGE, SIAB, DATASUS, FICHA A e informações verbais através dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Informações como porcentagem de chefes de famílias desempregados, trabalho infantil, trabalhadores de mineração, confecção e autônomos também receberam grande atenção. Após análise destes dados foram observados pontos positivos em relação ao Horário Estratégico de Saúde dos Trabalhadores de Pains no PSF "Saúde para todos".
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O estudo teve como objetivo identificar os desafios da prática profissional do enfermeiro inserido no Programa Saúde da Família. Trata-se de uma revisão de literatura que compreende olhares de diversos autores sobre as atribuições do enfermeiro que atua na Atenção Básica no âmbito do Sistema Único de Saúde. A pesquisa ocorreu em manuais do Ministério da Saúde e por meio dos bancos de dados Medline, Lilacs e BDENF. Vários artigos sobre o assunto foram encontrados, e aqueles que não tiveram contribuição com a pesquisa foram descartados. Concluiu-se que o enfermeiro possui diversas atribuições na Equipe de Saúde da Família e torna-se de extrema importância que o profissional tenha conhecimento correto dessas atribuições. Deste modo, o enfermeiro gerencia o processo de trabalho de forma efetiva e promove uma assistência com maior qualidade.
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A Reforma Administrativa, com redução do Estado, na década de 1990, impulsionou a adoção de relações trabalhistas precárias no momento em que ocorria a descentralização do Sistema Único de Saúde (SUS). O enorme incremento do número de postos de trabalho na saúde pública dos municípios, acompanhado das restrições jurídico-legais, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, propulsionaram a adoção de diversas formas de contratação. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) surgiu concomitante a todo este processo e é considerada, atualmente, como estratégia prioritária na reorganização da atenção à saúde no país. Com vínculos não-estáveis, profissionais ficam sujeitos à instabilidade política e disputa predatória entre os municípios, ocasionando rotatividade dos profissionais e descontinuidade da assistência. O rompimento do vínculo entre profissional e população adscrita compromete um dos princípios da ESF. Em 2003, foi criada a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no âmbito do Ministério da Saúde, com o objetivo de formular políticas orientadoras da gestão, formação, qualificação e regulação dos trabalhadores de saúde no Brasil, área considerada crítica para a sustentabilidade da ESF e do SUS. Para a formulação de políticas e diretrizes que busquem soluções para enfrentar a precarização dos vínculos de trabalho nacionalmente, foi criado o Comitê Nacional Interinstitucional de Desprecarização do Trabalho no SUS. Este estudo retrata a revisão narrativa de literatura a respeito dessa precarização dos vínculos de trabalho nas equipes da ESF, no contexto histórico de sua criação e da implantação da Gestão do Trabalho no SUS, e de pesquisas cujos autores analisaram as formas de contratação dos profissionais de saúde das equipes da ESF. Essa revisão permitiu identificar que, apesar dos vínculos de trabalho precários estarem presentes nas equipes da ESF, houve diminuição dos mesmos. Portanto, persiste a necessidade de formular soluções para enfrentar esse desafio.
Resumo:
Trata-se de estudo retrospectivo, por meio de análise de prontuários de crianças nascidas vivas, em 2009, na área de abrangência da equipe de Saúde da Família do Centro de Saúde Jardim Filadélfia, Belo Horizonte, Minas Gerais. De acordo com os objetivos do estudo, foram detectadas 37 crianças nascidas vivas no ano, sendo realizado em todas as primeiras vacinações e o Teste do Pezinho - negativo em todas. Dessas 37 crianças, 21 (56) foram atendidas na ação "5º. Dia Saúde Integral". Das 21 que realizaram a ação, 13 não apresentaram nenhum fator de risco, 3 apresentaram dificuldades na realização do curativo umbilical, 4 apresentaram icterícia e 1 nasceu pequeno para a idade gestacional. Das 16 crianças que não receberam a ação, 11 o foram pela ausência do profissional enfermeiro e/ou por desinteresse dos responsáveis. Quatro recém-nascidos haviam sido retidos na maternidade por intercorrência de problemas no pré-parto, parto e pós-parto. Uma das crianças nascidas vivas não passou pela ação do 5º. dia porque no momento do nascimento e nos primeiros meses de vida não morava na área de abrangência. Na evolução clínica das 16 crianças que não receberam a ação do 5º dia perceberam-se 41 intercorrências: 11 atrasos e dificuldades no agendamento da puericultura, 11 - não-avaliação odontológica, oral adequada, 11 sem orientação de agendamento do "Teste da Orelhinha", 3 problemas respiratórios, 2 desmames precoces e perda de peso, 2 atrasos no cartão vacinal e 1 atraso no desenvolvimento. Entretanto, 13,51 (5) das crianças nascidas vivas no ano de 2009, que também não passaram pela "Ação do 5º. dia", evoluíram sem intercorrências e sem dificuldades no agendamento da puericultura. Oito crianças foram retidas na maternidade devidas a complicações no pré-parto, parto e pós-parto.
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A silicose é uma doença pulmonar fibrosante provocada pela inalação e deposição de partículas de sílica cristalina causando uma reação do pulmão. Apesar de poder ser prevenida é uma doença em que não há tratamento especifico, podendo provocar graves transtornos para a saúde do trabalhador. O objetivo deste trabalho é revisar conceitos e características sobre a silicose, além de apresentar formas de prevenção desta patologia entre os trabalhadores. Em termos clínicos, a importância e a gravidade da silicose advêm do fato de ser doença crônica, e que devido à componente fisiopatogênico auto-imune evolui irreversivelmente podendo levar ao desenvolvimento de doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão, tuberculose, micobacterioses não-tuberculosas, glomerulonefrite, artrite reumatóide, esclerodermia e outras doenças auto-imunes. A silicose pode apresentar-se de três formas distintas: aguda, acelerada ou crônica e o seu diagnostico é baseado na historia clinica e ocupacional, associada a achados radiológicos compatíveis. Até o momento, não existe tratamento específico para a silicose que seja eficaz e fundamentado em ensaios clínicos, cabendo o controle de suas complicações. Uma sugestão para a redução do numero de pacientes com silicose é a prevenção através da educação em saúde.