990 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres


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OBJETVO: comparar a qualidade de vida (QV) antes e aps tratamento fisioterpico de mulheres com incontinncia urinria de esforo (IUE). MTODOS: ensaio clnico no controlado com 26 mulheres com queixa clnica predominantemente de IUE. Foram excludas mulheres na ps-menopausa, com hiperatividade do detrusor, com cistocele grau II ou maior e tratamento cirrgico/conservador anterior. O tratamento fisioterpico constituiu-se em 12 sesses individuais de cinesioterapia do assoalho plvico associadas ao biofeedback eletromiogrfico, e as mesmas realizavam 200 contraes divididas entre fsicas (rpidas) e tnicas (lentas). Para avaliar a QV, todas responderam ao King's Health Questionnaire (KHQ), antes e aps o tratamento. Os dados foram descritos em freqncias, mdias e desvios-padres, medianas, mnimos e mximos. Os escores do KHQ foram comparados pelo teste de Wilcoxon para amostras pareadas, com nvel de significncia de 0,05. RESULTADOS: houve uma diminuio dos sintomas urinrios, particularmente da freqncia urinria, noctria, urgncia miccional e perdas urinrias aos esforos. Observou-se uma melhora significativa nos escores dos domnios do KHQ: percepo da sade (49,0&plusmn;24,0 versus 26,9&plusmn;15,7; p=0,0015), impacto da incontinncia (78,2&plusmn;28,2 versus 32,1&plusmn;30,5; p=0,001), limitaes das atividades dirias (75,0&plusmn;28,2 versus 13,5&plusmn;22,6; p<0,001), limitaes fsicas (72,4&plusmn;29,4 versus 15,4&plusmn;24,5; p<0,001), limitaes sociais (38,3&plusmn;28,6 versus 6,4&plusmn;14,5; p<0,001), emoes (59,0&plusmn;33,8 versus 14,1&plusmn;24,7; p=0,0001), sono/energia (34,0&plusmn;23,8 versus 6,4&plusmn;16,4; p=0,001) e as medidas de gravidade (66,9&plusmn;19,6 versus 22,3&plusmn;24,2; p<0,001), exceto das relaes pessoais (60,5&plusmn;33,9 versus 41,7&plusmn;16,7; p=0,0679). CONCLUSES: a QV de mulheres com IUE tratadas com fisioterapia pode melhorar em diversos aspectos, quando avaliada com um instrumento especfico, como o KHQ.

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OBJETIVO: analisar os fatores associados ao futuro reprodutivo de mulheres submetidas previamente laqueadura tubria (LT), que desejavam nova gestao, atendidas em servio pblico. MTODOS: realizou-se estudo prospectivo, no qual foram includos 98 pacientes, submetidas previamente a LT, que procuraram o servio de reproduo humana no perodo de janeiro de 1996 a janeiro de 2004 desejando nova gestao. Utilizou-se, como instrumento de pesquisa, o seguimento dessas mulheres desde a primeira consulta, na qual solicitaram a reverso do procedimento, at a aplicao do questionrio estruturado no final do perodo do estudo, abordando aspectos sociodemogrficos das pacientes nos momentos da solicitao da laqueadura e da reverso do procedimento. RESULTADOS: a mdia da idade na poca da ligadura era de 25 anos, sendo que 55,1% tinham menos de 25 anos, 46,9% tinham trs ou mais filhos, e dez tinham apenas um filho. As causas mais comuns para a indicao da LT foram: desejo de contracepo (48%), problemas financeiros (25,5%), e problemas conjugais (15,3%). As principais razes para tentativa de nova gravidez foram: novo matrimnio/novo parceiro (80,6%), ter um novo filho com o mesmo parceiro (8,2%), e morte de um filho (6,1%). O tempo de arrependimento informado pela maioria das mulheres foi entre dois e quatro anos, e a procura pela reverso, no intervalo de seis a dez anos. Para 83,6% da amostra, faltou informao a respeito da laqueadura e dificuldades da reverso. Em 20 pacientes foi realizada recanalizao tubria e, das dez mulheres que ficaram grvidas, seis tiveram filhos a termo. Para oito pacientes foi indicada fertilizao in vitro, e, destas, quatro mulheres ficaram grvidas e duas conceberam recm-nascidos a termo. CONCLUSES: LT em mulheres jovens, vulnerveis e no informadas a respeito do carter definitivo do mtodo pode aumentar a demanda em servios de reproduo assistida e comprometer o futuro reprodutivo, uma vez que apenas uma minoria dessas pacientes alcanam os objetivos.

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OBJETIVO: determinar a prevalncia dos fatores tromboflicos em mulheres infrteis. MTODOS: estudo de corte transversal, no qual foram admitidas mulheres infrteis atendidas em clnica privada e submetidas investigao de trombofilia, conforme protocolo da referida clnica, no perodo de maro de 2003 a maro de 2005, aps aprovao do Comit de tica e Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Foram includas mulheres com histria de infertilidade, definida como um ano de coito desprotegido sem concepo. Foram excludas mulheres com hepatopatia e dados incompletos em pronturio, obtendo-se uma amostra de 144 mulheres. Os fatores tromboflicos avaliados foram: o anticorpo anticardiolipina (ACL), o anticoagulante lpico (ACGL), a deficincia de protena C (DPC), a deficincia de protena S (DPS), a deficincia de antitrombina III (DAT), a presena do fator V de Leiden, uma mutao no gene da protrombina e a mutao do metileno tetrahidrofolato redutase (MTHFR). Resultados: os valores de prevalncia obtidos para ACL e ACGL foram de 2%. A prevalncia dos fatores tromboflicos hereditrios foram: DPC=4%, DPS=6%, DAT=5%, fator V de Leiden=3%, mutao da protrombina=3% e mutao MTHFR=57%. CONCLUSES: das 144 pacientes selecionadas, 105 mulheres, ou seja, 72,9% apresentavam pelo menos um fator tromboflico presente. Isto refora a importncia e justifica a necessidade da investigao destes fatores neste grupo de mulheres.

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OBJETIVO: avaliar a concentrao plasmtica da protena C reativa ultra-sensvel (PCRus) e a sua correlao com variveis clnicas, hormonais e metablicas em pacientes portadoras da sndrome do ovrio policstico (SOP). Mtodos: estudo transversal, que incluiu 46 pacientes portadoras de sndrome do ovrio policstico, diagnosticadas segundo os critrios de Rotterdam (2003), e 44 pacientes controle, que foram submetidas a dosagem da PCRus. O ndice de massa corporal (IMC), a idade, a circunferncia abdominal e os nveis de insulina de jejum, de testosterona, do HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin resistance) e do colesterol total, alm de fraes foram correlacionados aos nveis de PCR, utilizando-se anlise de regresso multivariada. RESULTADOS: as portadoras da SOP apresentavam idade, IMC, circunferncia abdominal, insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total e lipoprotena de baixa densidade (LDL) em concentraes plasmticas superiores s do controle. Houve diferena significante nos nveis da PCRus entre o grupo da SOP (2,72,17 mg/dL) e o controle (1,61,49 mg/dL), p<0,05. Quando os nveis da PCRus foram categorizados em baixo (<1,0 mg/L), mdio (1-3,0 mg/L) e elevado (3,0 mg/L) risco cardiovascular, 28,3% das portadoras da SOP apresentaram nveis da PCRus para baixo risco, 34,8% para mdio e 37% para elevado risco cardiovascular. A prevalncia da sndrome metablica foi mais elevada entre as portadoras da SOP (30,4%), quando comparadas ao grupo controle (6,8%). Aps o ajuste das variveis de confuso, por um modelo de regresso linear multivariada stepwise, a presena da SOP mostrou efeito independente das outras variveis sobre os nveis da PCRus. CONCLUSES: os nveis da PCRus foram mais elevados nas mulheres portadoras da SOP. A SOP tem efeito independente na determinao dos nveis plasmticos da PCR.

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OBJETIVO: descrever as caractersticas das videolaparoscopias ginecolgicas realizadas em pacientes com dificuldade reprodutiva atendidas em um hospital-escola no Recife, Pernambuco. MTODOS: foi realizado um estudo descritivo, de base hospitalar, do tipo srie de casos. As informaes foram obtidas a partir dos relatrios cirrgicos das videolaparoscopias realizadas no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira, em Recife, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004. O critrio de incluso foi infertilidade ou estudo pr-recanalizao como indicao cirrgica. Para anlise, utilizou-se o programa estatstico Epi-Info 3.3.2. Criaram-se tabelas de medidas de tendncia central e de disperso para as variveis quantitativas e distribuio de freqncia para as variveis categricas. RESULTADOS: foram analisados 462 laudos de laparoscopias, dos quais 295 (63,8%) tiveram como indicao a infertilidade ou o estudo para recanalizao tubria. A mdia de idade de ambos os grupos foi de 30 a 34 anos. Nos casos de infertilidade, os achados mais freqentes foram aderncias (60,6%), obstruo tubria (40,9%) e endometriose (36,1%). Nos casos de estudo da condio tubria pr-recanalizao, das 87 pacientes analisadas, 55,2% apresentavam uma ou ambas as trompas inadequadas. Dentre estas, em 52,1% foi diagnosticada amputao tubria. Os procedimentos mais realizados foram adesilise (34,2%), bipsias (21%), tratamento da endometriose (10,8%) e salpingostomia (8,1%). CONCLUSO: a videolaparoscopia apresenta-se como importante instrumento na pesquisa e tratamento dos casos de dificuldade reprodutiva principalmente em servios que no dispem de tcnicas avanadas de reproduo humana.

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OBJETIVO: avaliar o nvel de peroxidao lipdica e vitamina E no fluido folicular e soro de pacientes infrteis, com ou sem endometriose, submetidas induo da ovulao para procedimentos de reproduo assistida. MTODOS: estudo prospectivo envolvendo, consecutivamente, 36 pacientes infrteis com idade entre 20 e 38 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=17) e Controle (n=19, laqueadura tubria prvia ou fator masculino). Amostras sanguneas foram coletadas em: D1 (imediatamente antes do incio do uso de gonadotrofinas), D2 (dia da aplicao da gonadotrofina corinica humana) e D3 (dia da aspirao folicular). Em D3, amostras de fluido folicular livres de contaminao sangunea foram coletadas e armazenadas. O nvel de eroxidao lipdica foi mensurado pela quantificao de malondialdedo (MDA) por espectrofotometria, e o status antioxidante por meio da medida da vitamina E por cromatografia lquida de alta presso. RESULTADOS: em D1, nenhuma diferena significante foi observada entre os Grupos Endometriose (2,4 nmol/mL) e Controle (1,9 nmol/mL) no nvel de MDA. Contudo, os nveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no Grupo Controle (24 mimol/L). Em D2, os nveis de MDA foram significantemente maiores no Grupo Endometriose (2,3 nmol/mL) quando comparados com o Controle (1,4 nmol/mL), enquanto os nveis de vitamina E permaneceram significativamente mais elevados no Controle (23,4 mimol/L). Em D3 no houve diferena significante nos nveis de MDA e de vitamina E do soro e fluido folicular entre os grupos. Contudo, em D3, os nveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no soro do que no fluido folicular em ambos os grupos, e os nveis de MDA foram significativamente menores no fluido folicular do que no soro apenas no Grupo Controle. CONCLUSO: antes do incio da induo da ovulao, uma diminuio significativa nos nveis sricos de vitamina E foi observada em pacientes com endometriose, cujo consumo poderia estar contribuindo para a manuteno de nveis sricos de MDA similares ao Grupo Controle. Depois da induo da ovulao com gonadotrofinas exgenas, o grupo de pacientes com endometriose apresentou no somente aumento nos nveis sricos de MDA, mas tambm manteve status antioxidante inferior ao Grupo Controle. Contudo, no dia da captao oocitria, ambos os nveis sricos de MDA e de vitamina E foram semelhantes nos dois grupos.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do raloxifeno sobre a angiognese do carcinoma de mama em mulheres menopausadas. MTODOS: dezesseis pacientes menopausadas com carcinoma de mama opervel, estdio II (dimetro >3 cm), positivo para receptor de estrgeno, foram includas no estudo. Aps confirmao do diagnstico por bipsia incisional, as pacientes receberam 60 mg de raloxifeno diariamente por 28 dias, previamente cirurgia definitiva. Exame imunohistoqumico foi realizado nas amostras tumorais, obtidas por ocasio da bipsia para diagnstico e avaliao do status do receptor de estrgeno e da cirurgia definitiva. O anticorpo monoclonal anti-CD34 foi usado como marcador das clulas endoteliais. A unidade vascular considerada foi qualquer clula ou grupo de clulas endoteliais coradas, nitidamente separadas de microvasos adjacentes, clulas tumorais ou tecido conjuntivo, formando ou no lmen. A contagem de microvasos antes e aps tratamento com raloxifeno foi realizada em dez campos aleatrios, usando microscpio acoplado a sistema de captura e anlise de imagem (Imagelab) com magnificao de 400X. O teste t de Student para duas amostras pareadas foi usado para anlise estatstica dos dados (p<0,05). RESULTADOS: as mdias da quantidade de microvasos antes e aps o tratamento com raloxifeno foi 44,4&plusmn;3,5 e 22,6&plusmn;1,6, respectivamente. Foi observada reduo significativa da quantidade de microvasos aps tratamento com raloxifeno (p<0,001). CONCLUSES: o tratamento primrio com raloxifeno reduz significantemente a quantidade de microvasos no carcinoma de mama positivo para receptor de estrgeno em mulheres na ps-menopausa.

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OBJETIVO: avaliar a sintomatologia climatrica e fatores relacionados entre mulheres dos meios urbano e rural do Rio Grande do Norte. MTODOS: estudo transversal, descritivo, envolvendo casustica de 261 mulheres climatricas residentes em Natal e Mossor (grupo urbano; n=130) e Uruau, em So Gonalo do Amarante (grupo rural; n=131). A sintomatologia climatrica foi avaliada pelo ndice Menopausal de Blatt-Kupperman (IMBK) e Escala Climatrica de Greene (ECG). A anlise estatstica constou de comparaes das medianas dos escores entre os grupos e regresso logstica. Definiram-se como "muito sintomticas" as pacientes com escores >20, para ambos instrumentos (varivel dependente). As variveis independentes foram: idade, procedncia, alfabetizao, obesidade e prtica de atividade fsica. RESULTADOS: o grupo urbano apresentou escores significativamente superiores ao grupo rural, tanto para o IMBK (medianas de 26,0 e 17,0, respectivamente; p<0,0001), quanto para a ECG (medianas de 27,0 e 16,0, respectivamente; p<0,0001). Na amostra total, evidenciou-se que 56,3% (n=147) das mulheres foram classificadas como "muito sintomticas". Na comparao intergrupos, essa prevalncia foi significativamente mais elevada nas mulheres urbanas em relao s rurais (79,2 e 33,6%, respectivamente; p<0,05). Pela anlise de regresso logstica, evidenciou-se que a chance de pertencer ao grupo definido como "muito sintomticas" foi maior para mulheres do meio urbano [odds ratio ajustado (OR)=7,1; 95% intervalo de confiana a 95% (IC95%)=3,69-13,66] e alfabetizadas (OR=2,19; IC95%=1,16-4,13). A idade superior a 60 anos associou-se com menor chance de ocorrncia de sintomas significativos (OR=0,38; IC95%=0,17-0,87). CONCLUSES: a prevalncia de sintomas climatricos significativos menor em mulheres do meio rural, demonstrando que fatores socioculturais e ambientais esto fortemente relacionados ao surgimento dos sintomas climatricos em nossa populao.

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OBJETIVO: avaliar a densidade mamogrfica (DM) de mulheres na ps-menopausa submetidas ao tratamento com raloxifeno. MTODOS: em estudo aberto prospectivo, no randomizado, avaliaram-se 80 mulheres (mdia de idade=61,1 anos). Quarenta pacientes receberam 60 mg/dia de raloxifeno e 40 mulheres compuseram o grupo no tratado (controle), pareadas pela idade e tempo de menopausa. O grupo tratado foi composto por pacientes com osteoporose da coluna lombar. Foram excludas aquelas com histria de cirurgia mamria e usurias de terapia hormonal (TH) at seis meses prvios. A DM foi avaliada de forma qualitativa (subjetiva) e quantitativa (objetiva) em dois momentos: inicial e aps seis meses de seguimento. As 320 mamografias (crnio-caudal e oblqua) foram interpretadas qualitativamente pela classificao do Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) e quantitativamente pela digitalizao computadorizada da imagem. Para anlise estatstica empregaram-se os testes t, Wilcoxon Mann-Whitney, correlao de Spearman e teste de concordncia de kappa. RESULTADOS: na comparao estatstica inicial, os grupos foram homogneos para todas as variveis analisadas (idade, tempo de menopausa, paridade, amamentao, TH prvia e ndice de massa corprea). Na DM inicial, pelos mtodos qualitativo e quantitativo, houve correlao negativa com a idade, em ambos os grupos (p<0,05). Para as demais variveis analisadas, no houve correlao significativa. Aps seis meses no se encontrou alterao na DM em 38 usurias de raloxifeno e 38 controles pela anlise qualitativa, enquanto que pela anlise quantitativa, a imagem manteve-se inalterada em 30 usurias de raloxifeno e em 27 controles (p>0,05). Observou-se fraco valor de concordncia (kappa=0,25) entre a classificao de BI-RADS e a digitalizao da imagem. CONCLUSES: mulheres na ps-menopausa com osteoporose, submetidas ao tratamento com raloxifeno por seis meses, no apresentaram alteraes no padro de DM.

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OBJETIVO: verificar a associao entre abortamentos, perdas fetais recorrentes e pr-eclmpsia grave e a presena de trombofilias hereditrias e anticorpos antifosfolpides em gestantes. MTODOS: estudo observacional transversal de 48 gestantes com histrico de abortamentos recorrentes, perdas fetais (Grupo AB), alm de pr-eclmpsia grave (Grupo PE), atendidas no Ambulatrio de Gestao de Alto Risco da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no perodo de novembro de 2006 a julho de 2007. Rastreou-se a presena de anticorpos antifosfolpides (anticardiolipina IgM e IgG, anticoagulante lpico e anti-beta2-glicoprotena I) e trombofilias hereditrias (deficincias de protenas C e S, antitrombina, hiper-homocisteinemia e mutao do fator V Leiden) nas gestantes de ambos os grupos. Os exames foram realizados durante o pr-natal. Os dados paramtricos (idade e paridade) foram analisados por meio do teste tau de Student e os no paramtricos (presena/ausncia de trombofilias hereditrias e anticorpos antifosfolpides, presena/ausncia de pr-eclmpsia grave, perdas fetais e abortamentos de repetio) em tabelas 2X2 utilizando o teste exato de Fisher, considerando significativo p<0,05. RESULTADOS: das 48 gestantes, 31 (65%) foram includas no Grupo AB e 17 (35%) no Grupo PE. No houve diferena entre a idade materna e o nmero de gestaes entre os grupos. Houve associao significativa entre abortos e perdas fetais recorrentes e a presena de trombofilias maternas (p<0,05). No se verificou associao significativa do Grupo AB com a presena de anticorpos antifosfolpides. Tambm no houve associao significativa entre presena de trombofilias hereditrias e anticorpos antifosfolpides e a ocorrncia de pr-eclmpsia grave em gestao anterior. CONCLUSES: os dados obtidos sugerem investigao de rotina para trombofilias em pacientes com histria de abortamentos recorrentes e perdas fetais em gestaes anteriores.

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OBJETIVO: avaliar o padro de diferenciao histolgica em leses de peritnio superficial e leses de endometriose plvica profunda (EPP), localizadas em ligamentos teros-sacros, intestino (reto e sigmide) e septo retovaginal. MTODOS: estudo prospectivo no randomizado, que incluiu 139 pacientes. Foram obtidas 234 bipsias (179 com EPP - Grupo Profundas - e 55 com endometriose superficial - Grupo Superficiais). Das 179 leses de EPP (Grupo Profundas), 15 foram obtidas do septo retovaginal, 72 de ndulos do reto e sigmide e 92 de ligamentos tero-sacrais. As bipsias foram classificadas em glandulares bem diferenciadas, glandulares indiferenciadas, glandulares mistas e estromal, com base em uma classificao morfolgica especfica. RESULTADOS: no Grupo Profundas, 33,5% das bipsias apresentaram padro glandular indiferenciado e 46,9%, padro glandular misto. No Grupo Superficiais, houve predominncia do padro glandular diferenciado (41,8%). Comparando especificamente as diferentes localizaes das bipsias de leso de EPP (Grupo Profundas), notou-se que o padro glandular misto foi predominante nos ndulos intestinais (61,1%). CONCLUSES: foi possvel concluir que h predomnio de endometriose glandular bem diferenciada na endometriose superficial, predomnio da doena mista e indiferenciada na EPP e, especificamente estudando a endometriose de reto e sigmide, houve predomnio da endometriose glandular mista.